Produtos vendidos como ‘saudáveis’ podem ser enganação

Felipe Laurence* – O Estado de S.Paulo
30/04/2017, 07:00

Produtos vendidos como saudáveis na verdade podem ser tão prejudiciais à saúde quanto outros alimentos industrializados.

A "onda" fitness que passa pela sociedade implica em um aumento considerável na demanda e na oferta de produtos destinados àquelas pessoas que querem seguir uma dieta mais balanceada. Um dos problemas é que a desinformação ainda é a maior inimiga quando o assunto é alimentação realmente saudável. Propagandas enganosas ou até tendenciosas acabam levando o consumidor a acreditar erroneamente sobre a qualidade nutricional de determinados produtos.

"Não é raro encontrar as cozinhas e despensas de casas recheadas com guloseimas e lanches tidos como saudáveis, mas que na verdade podem ser verdadeiros vilões em dietas balanceadas", explica Theo Webert, médico que atua na área de nutrologia e qualidade de vida. Segundo ele, muitos pacientes que mantêm uma alimentação equilibrada rigorosa acabam sendo pegos de surpresa ao descobrirem a real composição de produtos vendidos como "fitness".

O médico fala que cereais e frutas secas, dois dos alimentos saudáveis mais comprados por quem segue uma dieta fitness, podem conter alto índice de açúcares, o que diminui consideravelmente sua função em uma dieta. "Cerais como granolas, que são misturadas com uvas-passas, possuem um índice glicêmico muito alto e podem potencializar o nível de açúcar no sangue, o que não é bom para o equilíbrio corporal. Se for para ingerir cereais, escolha um rico em fibras e com nozes. A gordura e a fibra retardarão o impacto da insulina no sangue. A solução é sempre conferir a composição de cada marca", orienta.

Sobre os produtos sem glúten, que ampliam sua presença nos supermercados e são vedetes da alimentação fitness, Webert avisa que ninguém olha nos ingredientes que as indústrias vêm usando na substituição da proteína: "a solução de muitas indústrias para colocar mais sabor a esses produtos é colocar um monte de açúcar, subprodutos da soja, produtos químicos e ainda conservantes".

Outro alerta que Webert dá é sobre as barras de proteína, utilizadas por quem faz atividades físicas como musculação ou corrida. "Devemos investigar a composição de cada uma delas, pois várias possuem edulcorantes diferentes e soja na lista de ingredientes. Arrisco a dizer que muitas delas são brownies com embalagens disfarçadas. O melhor é sempre seguir a prescrição de seu profissional", finaliza.

*Estagiário sob a supervisão de Charlise Morais

Cachaça da boa

Terceiro destilado mais consumido no mundo, bebida gera mais de 400 mil empregos no país, com produção nacional de cerca de 1,3 bilhão de litros anuais

Augusto Pio

Publicação: 30/04/2017 04:00

Desidério Castro Filho comemora medalha de ouro conquistada no Mundial de Bruxelas este ano

O Brasil continua sendo o maior produtor de cachaça do mundo. O produto é o terceiro destilado mais consumido, ficando atrás somente da vodca e do soju, bebida coreana feita de arroz e batata-doce, sendo consumida em toda a Ásia. A produção nacional é de mais de 1,3 bilhão de litros anuais, sendo 90% industrial e 10% artesanal, gerando uma receita de mais de US$ 500 milhões e empregando mais de 400 mil pessoas. O país conta com mais de 30 mil fabricantes, sendo São Paulo o estado que mais produz.

Desidério Castro Filho comemora medalha de ouro conquistada no Mundial de Bruxelas este ano

Apostando nesse nicho, Desidério Castro Filho resolveu se tornar um dos fabricantes. Ao lado dos filhos, ele comanda a Indústria e Comércio de Cachaça Rio Manso Exportação e Importação Ltda., localizada na Fazenda dos Dutras, na zona rural do município mineiro de Rio Manso, a 63 quilômetros de BH. “Desde 2004, somos fabricantes da cachaça Vira Copos, que, recentemente, ganhou a Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2017. Ainda não estamos exportando o produto, mas regularizamos todo o processo para isso”, comemora o empresário.

“A Cachaça Vira Copos Prata tem graduação alcoólica de 43% e é armazenada em tonéis de jequitibá durante um ano. O volume é de 670ml e ela tem aroma fino, intenso, com notas frutadas. O sabor é leve e a acidez é equilibrada e persistente”, esclarece Desidério. “Já a Ouro fica armazenada por dois anos e tem uma cor dourada. Seu sabor tem característica macia e fina, com notas de baunilha e café torrado. Há também outra Ouro, cujo blend de cachaças armazenadas em barris de carvalho e jequitibá por dois anos. Também tem uma cor dourada, porém, o volume é de 700ml. O aroma é fino, intenso e persistente, com notas de caramelo e um sabor leve, com notas adocicadas de canela.

Desidério conta que, antes de fabricar cachaças, trabalhava com leite e gado de corte na fazenda. “Atualmente, estamos com seis funcionários, de julho a novembro. Quando estamos produzindo, aumentamos mais oito pessoas no canavial para a colheita e dois na produção. Temos as seguintes certificações: Selo Ampaq, IMA e Inmetro. Procuramos produzir sempre a melhor cachaça”, garante o empresário. Ele comenta que o faturamento é satisfatório. “Devido aos altos impostos e, principalmente, ao aumento de IPI, a venda fica um pouco prejudicada.”

EXPORTAÇÃO “Neste ramo precisamos ter perseverança e determinação, pois com um produto de excelente qualidade e um bom trabalho de venda e pós-vendas atingiremos os clientes exigentes. Estamos fazendo contatos com algumas importadoras nos Estados Unidos, Alemanha e França, com o intuito de exportar nossos produtos. As negociações já estão bastante adiantadas”, ressalta Desidério.

O empresário só se queixa da “alta carga tributária. Estamos esperando que, em 2018, haja uma redução de impostos para podermos incrementar ainda mais nossas vendas. Para este ano, estamos esperando um crescimento na ordem de 15% a 20%. Trabalhamos com alguns pontos de venda terceirizados, como o Mercado Central e grandes supermercados. E pretendemos investir mais nas redes sociais e no marketing digital”, revela Desidério.

SERVIÇO
Cachaça Vira Copos
(31) 99981-2490
www.cachacaviracopos.com.br

Uni Alimentos participa da APAS com lançamento da Tapioca de Espinafre

Maior feira supermercadista do mundo acontece entre os dias 02 e 05 de maio

Há dois anos a Uni Alimentos surgiu no mercado de varejo com o lançamento pioneiro, único e exclusivo da Tapioca na Porção Certa, kit com 5 porções individuais de tapioca, ideais para o consumo diário. Além do desenvolvimento de outros produtos sem glúten voltados à praticidade, qualidade de vida, sabor e bem estar. Durante os dias 02 e 05 de maio, a empresa de alimentos de Caieiras, participará da APAS SHOW, localizada no estande 236 C, no Expo Center Norte em São Paulo.

A ideia inovadora com o lançamento exclusivo da tapioca em porções individuais, 85g, surgiu da necessidade de oferecer ao mercado uma opção saudável, com qualidade, sem desperdício e necessidade de armazenamento. Especialista no segmento de alimentação há 17 anos e CEO da empresa, Vagner Gomes, explica o surgimento do projeto. “Lançamos a Tapioca na Porção Certa, pois havia muito desperdício nos pacotes de 500g. Com uma equipe especializada composta por nutricionistas e engenheiros de alimentos, desenvolvemos a versão individual com uma massa leve, solta, sem a necessidade de peneirar e indicada para manter uma rotina saudável com consumo diário de tapioca”, destaca Gomes.

Tapioca de Espinafre na Porção Certa

Para a maior feira supermercadista no mundo, os visitantes poderão conhecer as novas tendências da Uni Alimentos, com destaque para o lançamento da Tapioca de Espinafre, disponível em porções individuais. Rico em nutrientes, ferro, fósforo, cálcio e vitaminas A e Complexo B, o espinafre é um ótimo aliado à tapioca, pois além do sabor, ambos possuem baixa caloria e alto valor nutricional. A tapioca é uma fonte de carboidrato com fácil digestão, que garante energia e sem glúten e sódio, ideal para hipertensos e renais crônicos, Quando comparado os benefícios da tapioca ao pão francês, verifica-se que o pão é composto por farinha refinada, pobre em vitaminas e minerais, contém glúten e mais calórico que a tapioca. Um pão francês de 50 gramas contém 135 kcal, enquanto que 100 gramas de tapioca possuem 187 kcal, com fácil digestão e rica em minerais.

Outros Produtos sem Glúten

Ideal para aqueles que procuram praticidade, soluções saudáveis e sabores de dar água na boca. A Uni Alimentos com a marca UniSnacks conta com opções de biscoitos sem glúten, conservantes e gordura trans, como:
Aerolitos de Coco: biscoito amanteigado com sabor e aroma de coco. Ideal para matar aquela vontade de comer doce com gosto de docinhos da vó. Parmegiano & Linhaça Dourada – snack salgado com delicioso e requintado sabor de parmesão com a leveza e saúde da linhaça dourada. Um snack saudável, nutritivo, gostoso e sem glúten. Balões de Queijo – biscoito de polvilho com toque de queijo parmesão. Ideal para consumir, quando bate aquela fome.
Onde encontrar: Em constante expansão no mercado de varejo, os produtos podem ser adquiridos em alguns supermercados do estado de São Paulo, Curitiba, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul com abrangência em outros estados, além do parceiro de e-commerce Vida & grãos.

FONTE: DM Comunicação

Anchieta entra na disputa por fábrica de cerveja que pode gerar mil vagas de emprego

Um vereador teria pedido para que a fábrica, se chegasse ao Estado, fosse instalada no município. Ele afirma que a cidade tem condições de receber o empreendimento
Folha Vitória
Redação Folha Vitória

Com a especulação de que a Ambev instalaria uma fábrica de cervejas no Espírito Santo, o município de Anchieta sinalizou o desejo de ter o empreendimento na cidade. De acordo com o vereador Beto Caliman (DEM), ele entrou em contato com o subsecretário de Desenvolvimento Econômico do Estado Neucimar Fraga (PSD) para pedir que a fábrica vá para o município.

Segundo o vereador, a fábrica deve gerar mil empregos diretos, com um investimento de R$ 650 milhões, aquecendo o comercio de Anchieta. Ele explicou que a cidade tem as condições perfeitas para a implantação da fábrica de cervejas. “Temos rodovias, vem ai a Ferrovia Sul Litorânea e poderemos em parceria com a Samarco utilizar o Porto de Ubu, que está paralisado”, destacou.

Ele ainda acrescentou a possibilidade da utilização das aguas do Rio Beneventes e outros na produção das cervejas, “Nossos mananciais tem água de boa qualidade para suprir as necessidades da produção da fábrica da Ambev”, afirmou.

O vereador disse também que será um alivio para os desempregados do município. “Será uns alentos para as famílias terem um local para trabalhar. Nosso gabinete detectou que de cada dez anchietenses hoje nove estão sem emprego formal”, disse.

Por meio de nota, a cervejaria Ambev informou que a incerteza em relação ao processo de aprovação de seu investimento em uma fábrica de alumínio no Rio de Janeiro, inclusive em função da manutenção da decisão judicial que impede a concessão de novos benefícios no Estado, torna imprevisível a implantação da referida fábrica. Sobre a possibilidade de uma fábrica ser aberta no Espírito Santo, a assessoria da empresa disse que ainda é muito cedo para confirmar ou negar a possibilidade.

Frescatto Company lança produtos das linhas Frescatto e Buona Pesca na APAS

Jornal do Brasil

A Frescatto Company – empresa referência no setor de pescados do Brasil – participará pelo 12º consecutivo da APAS Show 2017. Reconhecido mundialmente como a maior Encontro de Negócios em Supermercados da atualidade, a APAS Show vai reunir, entre os dias 2 e 5 de maio, no Expo Center Norte (SP) toda a cadeia supermercadista do Brasil e do exterior em um evento totalmente segmentado, com expositores de diversos países.

"Sabemos o potencial que o pescado possui no Brasil, ainda por conta de um consumo muito abaixo da média mundial, cerca de 8%. No restante do mundo, aproximadamente 33% da proteína consumida é de pescado. Por esse motivo, a nossa estratégia é ampliar o nosso mix de produtos, queremos oferecer mais opções de pescados de qualidade para os brasileiros, mostrando que consumir pescado é prático, fácil, saboroso e, sobretudo, muito saudável", explica Thiago De Luca, CEO da Frescatto Company. Este ano, o empresário também assumiu a vice-presidência da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), para o triênio 2017-2019.

Sempre atenta ao mercado e as novas oportunidades, a Frescatto Company escolheu a APAS 2017 como cenário para o lançamento dos novos produtos das marcas Frescatto (Tradicional e Premium) e Buona Pesca. Os visitantes e supermercadistas poderão conferir as novidades através de degustações de deliciosas receitas feitas no estande durante a feira. Os novos pescados que serão apresentados são:
Os visitantes e supermercadistas poderão conferir as novidades através de degustações de deliciosas receitas feitas no estande durante a feira

Frescatto – Linha Tradicional

§ Lombo de Namorado ?embalagem de 500g (Lançamento)

§ Camarão Pitu ?embalagem de 400g (Lançamento)

§ Tentáculos de Polvo cozido ?embalagem de 400g (Lançamento)

Frescatto – Linha Premium

§ Lombo de Namorado (com 2 unidades) ?embalagem 450g (Lançamento)

§ Medalhão de Salmão, com SEIS unidades ?embalagem de 500g (Lançamento)

§ Carpaccio de Atum?porção de 100g (Lançamento)

§ Carpaccio de Salmão ?porção de 100g (Lançamento)

Buona Pesca

§ Porção de Salmão ?embalagem de 250g (Lançamento)

§ Kit Paella (lula, mexilhão, camarão e cação) – sache de tempero natural ?embalagem de 400g (Lançamento)

"Estamos com uma expectativa muito boa para a edição 2017 da APAS, acreditamos que teremos um aumento de 12% no número de visitantes ao nosso estande. A Frescatto tem conseguido ampliar sua atuação fora do Estado do Rio, principalmente em São Paulo. Somente nos primeiros meses de 2017, a empresa teve um crescimento de 13% no número de clientes, puxado por São Paulo, que obteve um aumento de 56”, destaca Thiago De Luca.

Frescatto: http://frescatto.com.br/

Maggi defende mais agregação de valor ao café brasileiro

Ministro diz, em evento da entidade, que o setor precisa ampliar a participação no mercado global de grãos especiais

Publicado em 27/04/2017 às 22:18h.
Por Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

A cafeicultura brasileira pode aproveitar melhor as oportunidades para agregar valor ao produto e ganhar mais espaço no mercado internacional, disse o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta quinta-feira (27), durante a cerimônia da 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). “Se queremos uma agricultura forte, temos que ter uma cadeia forte. Assim deve ser com a cadeia da cafeicultura. Defendo o produtor dentro de um conjunto de uma cadeia produtiva.”

De acordo com Maggi, o Brasil tem condições de se tornar ainda mais competitivo no mercado global, porque tem café de qualidade e sustentável. “Somos o maior produtor mundial e maior exportador mundial em volumes. Mas quando vemos o capital que é gerado pela cafeicultura, notamos que ficamos muito atrás de países que não têm café. Que compram o café brasileiro, estocam, fazem blend com outros cafés e que vendem a preços muito superiores e qualidade de café diferenciado”.

Para o ministro, o setor deve dialogar mais e buscar convergências. “Precisamos conversar mais. Devemos mostrar ao produtor de café que, eventualmente, a vinda do grão diferente do brasileiro pode ser uma saída para a renda do produtor. O Brasil precisa se abrir, não pode ser um país fechado. Nós queremos vender carnes, automóveis, geladeiras, vender tudo, mas não queremos comprar nada. Este pensamento não está correto. O Brasil precisa se abrir um pouco mais”, ressaltou Maggi.

A postura mais arrojada do setor, avalia o ministro, também contribuirá para gerar mais renda e empregos para o país.

O ministro foi homenageado pela Abic com a Medalha Mérito Industrial do Café, em reconhecimento ao trabalho e à dedicação ao agronegócio brasileiro, com a modernização da estrutura do Ministério da Agricultura, possibilitando o melhor desempenho do setor nos mercados internos e externos.

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, também recebeu a Medalha Mérito Industrial do Café. “Passou da hora de o Brasil investir pesado na agregação de valor do café e competir, por exemplo, com a Alemanha, que não cultiva o grão, mas é a maior exportadora dos processados”, destacou Pereira.

Campeões

A 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil contou a participação de 12 marcas: Barisly Café (SP), Bomblend Cafés (SC), Café do Guri (Algaborro/Chile), Café do Moço (PR), Café Rancheiro (GO), Duetto Café (PR), Grão Café (SP), Grupo 2 Irmãos (PR), Il Barista Cafés Especiais (SP), Jardins Café (PR), Mazzi Café/Café Baronesa (PR), San Babila Café (SP) e Villa Café (MG). Esses cafés estarão à disposição dos consumidores em supermercados e lojas gourmet e também em portais de e-commerce e nos próprios sites das empresas.

O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, disputados por lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, teve como produtor campeão o cafeicultor José Alexandre Abreu de Lacerda. O seu microlote, produzido no Sítio Pedra Menina, no município capixaba de Dores do Rio Preto, obteve a nota final de 8,60 pontos (em uma escala de 0 a 10), resultado da soma da pontuação obtida nos júris técnico e popular e no quesito sustentabilidade.

“Receber um prêmio como esse é muito importante para nós, que somos produtores focados em fazer cafés especiais. É um reconhecimento e a coroação de um trabalho que você faz dentro da propriedade. Você ter o resultado de um café eleito pela Abic mostra que está no caminho certo e que deve continuar nesse rumo”, comemorou José Alexandre.

Já no leilão dos lotes finalistas, o Grupo Café do Moço, do Paraná, foi campeão nas três categorias: Diamante (maior investimento em qualidade), Ouro (maior valor pago por saca e compra mínima de 4 sacas) e Especial (maior lance por saca na categoria Microlote).

Para Leo Moço, do Grupo Leo Moço, é muito importante estar presente em um evento de qualidade de café. “Mostra que estamos investindo em qualidade e sinalizando ao mercado que o caminho é esse: podemos pagar e vender com valor agregado.”

Os cafés especiais representam 4 milhões de sacas, cerca de 8% da produção nacional, estimada em 50 milhões de sacas do grão nesta temporada.

Setor de embalagens é destaque na Fispal Tecnologia

27/04/2017 – Quinta-Feira

A maior feira da indústria de Alimentos e Bebidas da América Latina, que acontece em junho, em São Paulo, terá o exclusivo ‘Lounge ABRE da Embalagem’

A Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, realizada pela Informa Exhibitions, entre os dias 27 e 30 de junho de 2017, das 13h às 20h, no São Paulo Expo, reconhecerá a importância das embalagens com um espaço exclusivo aos profissionais do setor. Batizado de “Lounge ABRE da Embalagem”, a iniciativa é uma parceria com a Associação Brasileira da Embalagem (ABRE).

“Buscamos a parceria com a ABRE para somar esforços e potencializar a presença de empresas da área de embalagens. Nada mais justo do que disponibilizar esta facilidade para os visitantes da Fispal Tecnologia, tendo em vista que a embalagem é o cartão de visita dos produtos, é a vitrine da indústria de A&B”, declara Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge é destinado aos especialistas que atuam nessa importante área que movimentou R$ 64 bilhões na economia brasileira em 2016. Seu principal objetivo é reunir os profissionais que atuam em agências responsáveis pela criação de peças até pequenos e médios fabricantes, potencializando a troca de informações, apresentação de tendências e soluções para o segmento.

“O desenvolvimento do setor visa atender cada vez melhor a sociedade, e entendemos que momentos como feiras de negócios propiciam a integração da cadeia produtiva com vistas a desenvolver melhores soluções. Esperamos que o Espaço ABRE da Embalagem contribua para a participação de mais empresas na feira Fispal Tecnologia 2017 e que ao mesmo tempo acolha aqueles que buscam soluções e parcerias”, comenta Luciana Pellegrino, diretora executiva da ABRE.

Prêmio consagrará melhores embalagens do país

Junto à 33ª Fispal Tecnologia, ocorrerá a 17ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, eleição que consagra as melhores embalagens do Brasil. Uma comissão julgadora formada por grandes profissionais do setor analisará características como qualidade, inovação e criatividade, design gráfico e estrutural, tecnologia e marketing para selecionar os vencedores em seis módulos diferentes. Os visitantes e expositores da feira também poderão participar elegendo a melhor embalagem na categoria “Voto Popular”.

“Esse prêmio já é uma referência para o setor e a participação do público contribui ainda mais para isso. A opinião dos participantes da Fispal Tecnologia é muito importante e qualificada para consagrar as embalagens que realmente se destacaram no mercado”, explica Clélia Iwaki, diretora da feira.

O Lounge da Embalagem receberá também o Circuito ABRE de Palestras, que contará com aproximadamente 25 apresentações de até 20 minutos de associados da Entidade. A participação é aberta aos visitantes durante todos os dias da feira, não sendo necessária a realização de inscrição prévia.

Mais informações sobre a Fispal Tecnologia…

Fonte: SD&Press Consultoria

STJ mantém multa à Sadia por publicidade infantil

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do CDC

Em março de 2016, corte já havia dado decisão histórica sobre campanha dirigida a crianças envolvendo a Bauducco. Para comemorar um ano do julgamento, Idec lança publicação sobre o tema.

Pela segunda vez em um ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a abusividade de campanhas publicitárias dirigidas a crianças. Na tarde de ontem (25), a Segunda Turma da corte manteve a multa de quase R$ 500 mil aplicada pelo Procon-SP à Sadia, devido a campanha "Mascotes", de 2007.

Veiculada durante os Jogos Pan Americanos do Rio, a campanha incentivava os consumidores a juntarem cinco selos de cores diferentes obtidos nas embalagens de seus produtos, e a pagarem mais R$ 3 para obterem uma das cinco versões do mascote da Sadia em pelúcia.

Além de abusiva, o STJ considerou ilegal a comercialização e venda casada de produtos e brindes, de acordo com o artigo 39, I, do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A decisão de ontem reverteu o entendimento anterior do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que havia suspendido a multa aplicada à Sadia por entender que a campanha observava os limites da livre concorrência. A ação judicial teve a atuação do Procon-SP e representação do Instituto Alana, por meio de seu projeto Criança e Consumo.

"O STJ já havia nos brindado com o primeiro precedente que considera abusiva a publicidade de alimentos destinada ao público infantil. Um ano depois, reforça esse entendimento. São decisões alinhadas com a tendência mundial de promoção de políticas de combate à crescente taxa de obesidade infantil no Brasil e no mundo", destaca o advogado do Idec Flavio Siqueira.

Publicação celebra decisão do STJ

Hoje (26), o Idec lança a publicação Direitos sem ruído: A histórica decisão do STJ sobre publicidade de alimentos dirigida à criança, para celebrar um ano da primeira decisão da corte que proibiu a publicidade de alimentos ultraprocessados direcionada à criança, contra a Bauducco.

Em março de 2016, o STJ julgou como ilegal a publicidade da campanha É hora de Shrek, de 2007, que estimulava as crianças a juntar embalagens de biscoitos da marca e pagar mais R$ 5 para ganhar um relógio exclusivo.

O evento de lançamento acontece no Espaço Cultural do STJ, em Brasília (DF), às 18h30, com um breve debate sobre publicidade infantil com os ministros Humberto Martins, Assusete Magalhães, Campbell Marques e Herman Benjamin da Segunda Turma do STJ que decidiram o caso. A apresentadora e chef de cozinha Bela Gil também é uma das participantes.

A publicação, realizada pelo Idec com o apoio da Bloomberg Philanthropies, apresenta a decisão do STJ sobre o caso Bauducco e traz comentários dos ministros que julgaram a ação. Com texto em português, inglês e espanhol, o Idec pretende que a decisão influencie inclusive outros países no combate à publicidade infantil.

"A obesidade infantil é um problema global e temos muito trabalho pela frente. Todos nós – organizações da sociedade civil, empresas, governo, Poder Judiciário – temos a responsabilidade de proteger nossas crianças e buscarmos uma sociedade que observe as leis de proteção aos consumidores contra práticas abusivas das empresas", conclui Siqueira.

ESPCA em Engenharia Reversa de Alimentos Processados tem 100 vagas

28 de abril de 2017

Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP – Estão abertas, até 15 de maio de 2017, as inscrições para a Escola São Paulo de Ciência Avançada em Engenharia Reversa de Alimentos Processados. O curso será realizado entre 25 de setembro e 4 de outubro na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas.

O evento, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), oferece 100 vagas para alunos de pós-graduação e jovens pesquisadores das áreas de Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos, Nutrição e Bioquímica da Nutrição, sendo 50 delas para brasileiros e 50 para estrangeiros.

Para manutenção dos estudantes selecionados que venham de outras cidades, estados e países, os benefícios oferecidos são passagens aéreas e diárias na cidade que sediará a escola.

O curso tem por objetivo abordar considerações epidemiológicas e os prós e contras de alimentos processados, além de dar fundamentos para a concepção e o desenvolvimento de alimentos processados tendo como principal função a promoção da saúde no longo prazo.

“É um assunto muito em voga hoje em dia. Tem-se falado mal de alimentos processados. Nossa ideia é mostrar como processar o alimento conhecendo aspectos epidemiológicos e de processos, de maneira que ele possa inclusive ser usado para tratar doenças crônicas”, disse Miriam Dupas Hubinger, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e organizadora do evento.

Hubinger explica que, para isso, o curso começa abordando bioquímica nutricional, microbioma e depois foca em processos. “Vamos tratar sobre como o uso de processos da indústria de alimentos contribui para formular alimentos que sejam mais saudáveis para a população em geral”, disse.

Além de palestras com pesquisadores renomados do Brasil, Dinamarca, Portugal, Estados Unidos e Nova Zelândia, haverá demonstração dos sistemas TIM/SHIME (simuladores gastrointestinais) para a metabolômica e geração de dados para a caracterização da microbiota.

Com isso, engenheiros de alimentos e jovens pesquisadores poderão conhecer novos métodos biomoleculares e sistemas que simulam o intestino humano para resolver mais efetivamente problemas clássicos na busca por ingredientes, aditivos e protocolos de processos mais seguros e duradouros.

Serão discutidas também estratégias de processamento para minimizar inconvenientes e aumentar os benefícios de alimentos processados, bem como novas estratégias para aumentar a saciedade e melhorar a biodisponibilidade nutricional.

Haverá ainda palestra sobre neurociência e a análise sobre os motivos que levam as pessoas a gostar tanto de alimentos doces.

Inscrições e mais informações: www.espca.extensao.fea.unicamp.br.

Comissão proíbe uso de gordura hidrogenada em alimentos

26/04/17 – 11:54

Por: Redação

Projeto de lei que proíbe o uso de gorduras vegetais hidrogenadas na fabricação de alimentos foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (26). De autoria da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), o Projeto de Lei do Senado 478/2015 deve seguir direto para análise da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação em Plenário.

As gorduras vegetais hidrogenadas são produzidas artificialmente através da hidrogenação industrial de óleos vegetais e marinhos. Esse processo estende a vida útil dos alimentos, mas produz ácidos graxos que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Entre os produtos que possuem quantidades variadas dessas substâncias estão a margarina, o macarrão instantâneo, os biscoitos e os pratos congelados.

O PLS 478/2015 também determina que seja editada pelo Executivo uma regulamentação específica dispondo sobre as gorduras que poderão ser utilizadas na produção alimentícia em substituição à modalidade vetada.

De acordo com o projeto, o poder público deverá incentivar e financiar estudos e pesquisas que tenham por objetivo a substituição gradual dessas gorduras na produção de alimentos. O Estado deverá, ainda, promover campanhas e ações educativas voltadas para o consumo consciente de alimentos.

Apesar da proibição, o texto libera o uso de gorduras vegetais hidrogenadas pelas autoridades sanitárias em casos específicos, desde que haja uma demanda embasada em justificativa técnica.

O projeto teve como relator o senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), que alterou o texto para que ele passasse a se referir a gorduras vegetais hidrogenadas, que são produzidas artificialmente, em vez do termo mais genérico “gorduras trans”. Segundo o senador, alguns alimentos contêm gorduras trans naturalmente, como o leite e a carne de bovinos, e não faria sentido torná-los ilegais.

Outra modificação promovida pelo relator foi adiar a data de vigência da nova lei, dando à indústria alimentícia nacional três anos para se adaptar à proibição. Essa decisão é inspirada na experiência dos Estados Unidos, cuja agência de fiscalização sanitária estabeleceu o mesmo prazo para aplicar lá as suas restrições. Originalmente, o PLS 478/2015 possuía vigência imediata.

A autora da proposta afirmou que as mudanças feitas por Amorim melhoraram o projeto. As emendas também foram elogiadas pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que destacou a oportunidade da matéria com o crescimento de casos de cardiopatias, aumento de taxas de colesterol e obesidade na população brasileira.

— Nós priorizamos a vida, para que a vida tenha mais validade do que os produtos. Porque o argumento da indústria é que, com a proibição, os produtos teriam validade menor — defendeu Amorim.