Aprovação da Troponina T de alta sensibilidade da Roche pela FDA

A Troponina cardíaca é o biomarcador preferido para o diagnóstico de ataque cardíaco na prática clínica

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos EUA, aprovou o novo teste de Troponina T, da Roche, que leva apenas nove minutos para ser realizado e oferece maior sensibilidade no diagnóstico de infarto do miocárdio.

O teste Elecsys® Troponin T Gen 5 STAT de alta sensibilidade da Roche detecta a Troponina cardíaca, que é o biomarcador preferido para o diagnóstico de ataque cardíaco na prática clínica. A combinação de um eletrocardiograma (ECG) e sinais de isquemia tornou a Troponina referência como um auxílio no diagnóstico de ataque cardíaco.

Nos Estados Unidos, pacientes com dor torácica e outros sintomas sugestivos de infarto representam aproximadamente oito milhões de consultas em salas de emergência, enquanto apenas uma fração deles (5% a 20%) está realmente tendo um infarto.

Estudo realizado no país informa que a cada 43 segundos alguém tem um ataque cardíaco, ou infarto agudo do miocárdio, que ocorre quando o suprimento de sangue para uma área do coração é interrompido. Assim, o diagnóstico rápido e preciso de infarto requer testes diagnósticos sensíveis que detectem a liberação precoce de Troponina, permitindo que os profissionais de saúde tomem decisões clínicas confiáveis para seus pacientes e gerenciem adequadamente os recursos hospitalares.

“Como um médico de emergência cujo trabalho é tomar decisões sobre pacientes com dor no peito, minha capacidade de fazer isso com segurança e precisão é impulsionada pelo teste de Troponina de alta sensibilidade. A aprovação da FDA desse novo ensaio da Roche TnT é certamente a melhor notícia na última década para os pacientes de emergência médica apresentando dor no peito”, explica o cardiologista Dr. Frank Peacock, do Baylor Medical Center Houston, no Texas (EUA). Em um ataque cardíaco, diagnóstico precoce e início do tratamento podem reduzir a quantidade de morte de células cardíacas e, assim, salvar e melhorar a qualidade de vida.

Troponina Ths – Registro na ANVIS A nº 10287410818

Bristol-Myers Squibb é eleita a 3ª melhor empresa para as mulheres trabalharem no Brasil

A Bristol-Myers Squibb acaba de conquistar a terceira posição entre as melhores empresas para as mulheres trabalharem no Brasil, de acordo com o ranking Melhores Empresas para a Mulher Trabalhar, promovido pelo Great Place to Work (GPTW).

Este é o segundo ano seguido que a Bristol-Myers Squibb é escolhida pelo GPTW. Em 2016, a farmacêutica ficou entre as 20 melhores empresas nessa premiação, que compreendia apenas uma categoria. Neste ano, visando ampliar a pesquisa e acompanhar a atuação de mais companhias, a seleção desdobrou a lista em grandes e médias empresas e gerou a primeira edição do ranking do instituto Great Place to Work (GPTW) Melhores Empresas para a Mulher. A iniciativa reconhece não só as empresas que contratam mulheres, mas as que oferecem a elas a possibilidade de ascender na carreira.

Em 2017 participaram da iniciativa 144 empresas com, no mínimo, 100 funcionários. A avaliação foi feita com base em pesquisas respondidas pelos próprios colaboradores das organizações participantes e entrevista com o RH para conhecer as práticas adotadas.

A Bristol-Myers Squibb é uma biofarmacêutica norte americana global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. | www.bristol.com.br

Novartis lança aplicativo que auxilia pacientes e médicos no controle de doenças crônicas de pele

Tecnologia / Com o objetivo de auxiliar pacientes e médicos no controle de doenças de pele, como a psoríase e a urticária crônica espontânea, a Novartis lança o aplicativo Bem Estar, uma tecnologia que auxilia no diagnóstico, permite o acompanhamento assertivo do desenvolvimento da doença e evolução do tratamento.

Funcionando como um diário de sintomas, o app permite a criação de um histórico compartilhado entre paciente e médico, que inclui registros de fotos de lesões e crises, listagem de medicamentos e testes periódicos para avaliação de quadro clínico.

Para psoríase são disponibilizados os testes de Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI), que aponta o impacto da doença no dia a dia, e o Índice de Área e Gravidade da Psoríase (PASI), que avalia a área comprometida e a intensidade dos sintomas da psoríase. Já para pacientes com urticária crônica, além do DLQI, o aplicativo conta com duas calculadoras para avaliação dos sinais e sintomas da urticária (UAS7) e também do angioedema, que são inchaços nas camadas mais profundas da pele.

Com base em todas as informações adicionadas no app, é possível gerar um relatório e enviar diretamente para o médico, que terá acesso detalhado à evolução da doença, com base em análise gráfica e de dados, fundamentais para a avaliação da efetividade do tratamento. O aplicativo está disponível para Android e IOS.

Sobre a Psoríase
Aproximadamente três milhões2 de brasileiros sofrem com os sintomas da psoríase, doença de pele crônica e inflamatória que tem origem quando o próprio organismo faz com que células da pele comecem a se renovar mais rápido que o normal, causando lesões avermelhadas, coceira, descamação e dor1,2. O efeito da psoríase na qualidade de vida tem se mostrado semelhante ao de patologias como o câncer, doenças cardíacas, artrite, diabetes tipo 2 e depressão.3

Sobre a Urticária Crônica
Ao menos 20% da população terá pelo menos 1 episódio de urticária em algum momento da vida. Existem diversos tipos de urticária.4 Na maior parte dos casos, as crises são agudas e desaparecem em menos de 6 semanas, sem deixar marcas ou cicatrizes.4 No entanto, na urticária crônica, elas chegam a durar seis semanas ou mais e podem prolongar-se por anos.5-8 Outro agravante é que de 66-93% das urticárias crônicas surgem de forma espontânea, ou seja, acontecem sem que se encontre qualquer fator externo desencadeante, dificultando o diagnóstico e tratamento, principalmente nos casos onde os pacientes não respondem aos anti-histamínicos.8

Sobre a Novartis
A Novartis oferece soluções inovadoras em saúde que atendam às necessidades dos pacientes e da população. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis conta com um diversificado portfólio de produtos para atender estas demandas: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares e cuidados com os olhos. A Novartis é a única empresa global com liderança nessas áreas. Em 2016, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118.000 colaboradores. Os produtos Novartis estão presentes em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. Para mais informações por favor veja o site www.novartis.com.br

Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

Referências
1.Sociedade Brasileira de Dermatologia. Psoríase: Doença afeta 3 milhões de brasileiros. Disponível em http://www.sbd.org.br/psoriase-doenca-afeta-3-milhoes-de-brasileiros/. Último acesso em outubro de 2014.
2.International Federation of Psoriasis Associations (IFPA). Profile of Psoriasis. Disponível em http://www.worldpsoriasisday.com/web/page.aspx?refid=114. Último acesso em agosto de 2013.
3.Rapp SR et al. Psoriasis causes as much disability as other major medical diseases. J Am Acad Dermatol 1999; 41(3 Pt 1):401-7.
4.GUIA – Grupo de Urticária Informação e Apoio. O que é urticária? Disponível em: http://urticaria.org.br/sobre-urticaria/o-que-e-urticaria/. Último acesso em agosto de 2016.
5.GUIA – Grupo de Urticária Informação e Apoio. O que é angioedema? Disponível em: http://urticaria.org.br/sobre-angioedema/o-que-e-angioedema/. Último acesso em agosto de 2016.
6.Zuberbier T et al. The EAACI/GA(2) LEN/EDF/WAO Guideline for the definition, classification, diagnosis, and management of urticaria: the 2013 revision and update.. Allergy. 2014 Jul;69(7):868-87.
7.Maurer M, et al. Unmet clinical needs in chronic spontaneous urticaria. A GA²LEN task force report. Allergy. 2011 Mar;66(3):317-30.
Website: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.novartis.pharma.br.bemestar.ext&hl=pt-br

Teste para diagnóstico precoce da hanseníase deve ficar pronto em 2 anos

30/05/2017 17h43 Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Dentro de dois anos, o Brasil pode ter disponível, na rede pública de saúde, o teste molecular para diagnóstico precoce da hanseníase, doença infecciosa causada pela bactéria  Mycobacterium leprae. O protótipo, desenvolvido pelo laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com apoio do laboratório Carlos Chagas, da Fiocruz no Paraná, já está em fase de validação e registro.

Segundo o chefe do laboratório, Milton Moraes, a ideia é colocar o produto disponível em laboratórios de referência em todo o país. “Nos últimos 10 anos, o Laboratório de Hanseníase da Fiocruz tem investido em um exame para diagnóstico baseado na detecção da micobactéria que causa a doença. Estes projetos hoje estão desenvolvidos em um ponto que já podemos oferecer ao paciente – em um centro de referência como o nosso – o diagnóstico preciso para que ele possa ser tratado adequadamente”.

O objetivo é fazer o diagnóstico precoce e interromper a transmissão da doença, que ainda afeta 25 mil pacientes por ano no Brasil. Moraes afirmou que o teste atual, sorológico, é menos sensível para detectar a doença quando o paciente tem poucos bacilos. “O teste molecular é feito com a biópsia de pele ou o raspado dérmico do lóbulo auricular. Coloca-se em um tubo, recupera-se o DNA do material e ele é testado para o DNA da micobactéria. Pode ser uma lesão precoce, ainda sem a deformidade, que é um dos problemas maiores da doença quando ocorre o diagnóstico tardio”.

Seminário

Milton Moraes foi um dos participantes do seminário Estratégias para Detectar e Interromper a Transmissão Global da Hanseníase, promovido pela Fundação Novartis, que ocorre hoje (30) e amanhã na Fiocruz. O evento debate com especialistas internacionais as inovações e os casos de sucesso na área.

A diretora da Fundação Novartis, Ann Arts, mostrou a estratégia de levar o serviço para fora da rede de saúde. No Brasil, o trabalho é feito com a Carreta da Saúde, que percorre o país desde 2011fazendo diagnósticos da hanseníase nos municípios e já atendeu mais de 20 mil pessoas, encontrando 2 mil pacientes com a doença.

“Temos que levar os serviços para fora da rede de saúde, as pessoas não podem esperar horas para medir a pressão ou conseguir uma prescrição. O Brasil tem um dos melhores sistemas de informações em saúde do mundo, com o mapeamento das doenças, então podemos dirigir os cuidados específicos para cada área. O diagnóstico móvel funciona no seu país!”

Ann destacou que, apesar do número de novos casos ter diminuído muito, desde o ano 2000, ainda são registrados mais de 200 mil novos casos por ano no mundo.

A coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde, Carmelita Filha, afirmou que o Brasil ainda precisa avançar muito para combater a doença, sendo atualmente o segundo país em número de casos, atrás apenas da Índia. Ela disse que a estratégia do governo segue as metas e metodologia de trabalho da Organização Mundial de Saúde (OMS), de reduzir a zero o número de crianças e menores de 15 anos diagnosticadas já com alguma incapacidade física.

“Hoje temos [uma média anual de] 52 crianças que, quando recebem o diagnóstico de hanseníase têm incapacidade física, que é carro-chefe para o preconceito, mesmo sabendo que a hanseníase tem cura, tem tratamento. Então, nosso foco são as crianças, mas temos a meta também de reduzir a incapacidade física na população em geral. Por ano, de 25 mil casos em 2016, 7,5% são pessoas que tem uma incapacidade física. Se não tratar, vai ser uma limitação para essas pessoas para o resto da vida”.

Diagnóstico e tratamento

O tratamento da hanseníase é feito na rede de atenção primária de saúde e está disponível em todos os municípios do Brasil, segundo o Ministério da Saúde. A recomendação é que os familiares e pessoas que tiveram contato frequente com o paciente nos últimos cinco anos façam o exame de contato, pois são as que têm mais possibilidade de contrair a doença. No Brasil, a concentração de casos está na Região Norte, parte do Nordeste e do Centro Oeste, nas áreas centrais do país.

De acordo com o coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Mohan), Artur Custódio, o Brasil está muito atrasado na eliminação da doença.

“O Brasil é o primeiro lugar em índice de hanseníase, a Índia é o primeiro em número absoluto, mas tem a população muito maior [cerca de 1,2 bilhão de habitantes]. Somos o único país que não atingiu a meta da OMS, que é de um caso para cada 2 mil habitantes. O mundo todo está propondo a erradicação, que é chegar a zero, o Brasil ainda está lutando pela eliminação, que é chegar num índice aceitável de 1 a cada 10 mil. Esse é o desafio.”

Os principais sintomas iniciais da hanseníase são dormência, manchas esbranquiçadas com perda de sensibilidade e nódulos avermelhados. O Mohan oferece um serviço telefônico para tirar dúvidas sobre a doença, o Tele-Hansen, pelo número 0800 026 2001.
Edição: Maria Claudia

Pesquisadores turbinam antibiótico, que fica mil vezes mais forte

Cientistas americanos mexeram na estrutura molecular da vancomicina.
Com o uso inadequado dos antibióticos, bactérias se tornam resistentes.

Cientistas americanos conseguiram criar em laboratório uma versão mil vezes mais forte de um antibiótico comum.

O antibiótico foi uma das maiores descobertas da medicina, mas o mundo não precisava exagerar assim.

Tem gente que toma antibiótico sem necessidade, ou para o tratamento antes da hora. A produção de alimentos usa antibióticos para evitar doenças em plantas e animais. O resultado é que as bactérias, que os antibióticos deveriam matar, estão se adaptando a eles.

Existem situações em que as pessoas ficam mais vulneráveis a uma infecção. Por exemplo: numa cirurgia ou durante um tratamento de quimioterapia. E vários antibióticos já não estão funcionando bem nessas situações, como mostram as pesquisas. Para salvar os pacientes, a medicina precisa salvar o antibiótico.

Nos Estados Unidos, pesquisadores do Instituto Scripps mexeram na estrutura molecular de um velho antibiótico: a vancomicina, usada há 60 anos. Eles criaram uma espécie de supervancomicina, mil vezes mais forte.

A vancomicina é como uma arma que destrói a parede da bactéria. Os cientistas acrescentaram mais duas armas ao antibiótico, ou seja, agora, é uma arma tripla.

Os pesquisadores testaram o superantibiótico contra uma das bactérias resistentes mais perigosas. O remédio matou esse micro-organismo e continuou fazendo efeito mesmo depois de exposto 50 vezes à bactéria.

Dale Boger, chefe da pesquisa, explica que o mesmo tipo de alteração molecular pode ser usado para fortalecer outros antibióticos. Ele acredita que, em cinco anos, o novo remédio já terá passado por todos os testes e poderá ser usado.

Onde está meu processo na Anvisa? Saiba como verificar

Nova funcionalidade do Portal da Agência permite que usuário cadastre e-mail para acompanhar movimentação de registros e autorização.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/05/2017 14:46
Última Modificação: 29/05/2017 14:58

Um novo serviço já está disponível no Portal da Anvisa e permite às empresas e demais usuários acompanhar o andamento dos processos de registro e autorização. A principal novidade é a possibilidade de receber e-mail sempre que o processo passar por alguma tramitação na Agência.

Esta funcionalidade é simples: basta utilizar a busca específica de “Consulte a situação de documentos”, que direciona ao “Sistema de Consulta a situação de documentos”, selecionar o processo do seu interesse, seguir as etapas até clicar no botão “Monitorar” e cadastrar um e-mail para receber as informações de movimentação. O usuário pode escolher entre recebê-las semanalmente ou mensalmente.

“Sempre que acontecer alguma alteração no status deste documento, ou qualquer tipo de tramitação, o usuário receberá, no e-mail cadastrado, uma informação que conterá um link para acesso ao Portal indicando onde está o seu processo”, explica Rodrigo Franco, gerente-geral de Tecnologia da Anvisa.

A nova consulta é resultado dos diálogos que a Anvisa tem promovido com o setor produtivo para aperfeiçoar os processos de trabalho e a transparência da Agência.

O trabalho vai permitir que as empresas tenham mais transparência sobre o andamento das análises da Agência sem precisar ficar monitorando o site diariamente. A nova ferramenta foi desenvolvida pela área de Tecnologia da Informação da Anvisa.

Portaria autoriza uso de antirretroviral para prevenção ao HIV

29/05/2017 10h27 Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a profilaxia pré-exposição como política de saúde públicaLeo Rodrigues/EBC

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (29) no Diário Oficial da União torna pública a decisão de incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS) o antirretroviral Truvada como profilaxia pré-exposição (PrEP) para populações sob maior risco de infecção por HIV.

A estratégia consiste no consumo diário do medicamento por pessoas que não têm o vírus, mas que estão mais expostas à infecção, como profissionais do sexo, homossexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e casais sorodiscordantes (apenas um dos parceiros é soropositivo).

Com a publicação, a PrEP deve passar a ser distribuída em até 180 dias na rede pública de saúde.

De acordo com o ministério, o Brasil é o primeiro país da América Latina a adotar a estratégia como política de saúde pública. A PrEP já é utilizada em nações como Estados Unidos, Bélgica, Escócia, Peru e Canadá, onde é comercializada na rede privada, além de França e África do Sul.

O investimento inicial do governo brasileiro será de US$ 1,9 milhão para a aquisição de 2,5 milhões de comprimidos. A quantia deve atender a demanda pelo período de um ano.

Prevenção combinada

A estimativa do ministério é que a estratégia no Brasil seja utilizada por cerca de 7 mil pessoas que integram as chamadas populações-chave, no primeiro ano de implantação.

A PrEP, segundo a pasta, se insere como uma estratégia adicional dentro de um conjunto de ações preventivas que inclui a testagem regular, a profilaxia pós-exposição, a testagem durante o pré-natal e o uso de preservativo, entre outros.

Fazer parte de um dos grupos, portanto, não é o único critério para indicação da PrEP. Profissionais de saúde farão também uma espécie de análise de vulnerabilidade do paciente, levando em consideração o comportamento sexual e outros contextos.

A previsão é que, de imediato, a estratégia seja adotada em 12 capitais onde já há experiência nesse tipo de tratamento e, até o fim do primeiro ano de implantação, em todas as capitais brasileiras.

Estudos

Evidências científicas disponíveis demonstram que o uso de antirretrovirais pode reduzir o risco de infecção por HIV em mais de 90%, desde que o medicamento seja tomado corretamente, já que a eficácia está diretamente relacionada à adesão. A PrEP, entretanto, não substitui o uso da camisinha.

HIV no Brasil

Dados do último boletim epidemiológico do ministério revelam que 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil atualmente. Desse total, 372 mil ainda não estão em tratamento, sendo que 260 mil já sabem que estão infectadas e 112 mil não sabem que têm o vírus.

A Aids, no país, é considerada uma doença estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa cerca de 40 mil novos casos ao ano.
Edição: Denise Griesinger

Anvisa alerta para falha no PEI

Peticionamento pode ser feito manualmente a partir de hoje (29/5) pelo portal da Anvisa

Publicado: 29/05/2017 11:35
Última Modificação: 29/05/2017 14:10

Após a identificação de uma falha na comunicação entre o Sistema de Peticionamento Eletrônico de Importação da Anvisa e o sistema Visão Integrada do Comércio Exterior (Vicomex), parte integrante do Portal Siscomex, a Agência informa que o peticionamento manual já está em funcionamento pelo portal da Agência.

A falha detectada impossibilita momentaneamente a integração entre os sistemas, em particular para a emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU). As áreas técnicas da Anvisa estão trabalhando em busca de uma rápida solução.

Alertamos adicionalmente que, no momento em que for restabelecida a comunicação entre os sistemas, as empresas poderão receber mensagem de erro em sua caixa postal para os processos que foram peticionados manualmente. Tal mensagem deverá ser desconsiderada.

Anvisa aprova indicação inédita para tratamento de tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos, cânceres raros no intestino ou pâncreas

Segunda, 29 Maio 2017 19:36 Escrito por Redação
Medicamento que já era utilizado no tratamento dos sintomas de tumores neuroendócrinos foi aprovado para tratar diretamente a doença

São Paulo, maio de 2017 – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a autorização para uma nova indicação do Somatuline® Autogel® (acetato de lanreotida), da companhia francesa Ipsen (Euronext: IPN; ADR: IPSEY). O medicamento já é comercializado no Brasil para o tratamento de tumores neuroendócrinos, tipo de câncer raro, que atinge, anualmente, cerca de 5 pessoas a cada grupo de 100 mil¹. O acetato de lanreotida faz parte de uma classe de medicamentos chamada de análogos da somatostatina. Com a nova aprovação para a indicação antitumoral, Somatuline® Autogel® pode ser utilizado para combater diretamente o tumor.

Os tumores neuroendócrinos são uma família de cânceres que se originam a partir das células produtoras de hormônios por todo o corpo. Na maioria dos casos, esses tumores encontram-se no intestino, pâncreas e pulmão², e a nova indicação tem como objetivo de tratar os dois primeiros casos, intestino e pâncreas, os chamados tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos. No momento não existem outros medicamentos desta classe aprovados para o tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos.

A liberação teve como base o estudo clínico de fase III CLARINET, um estudo randomizado, duplo-cego, controlado com placebo. Realizado com 204 pacientes de 44 centros em 14 países, o estudo demonstrou que após dois anos de tratamento com Somatuline® Autogel® , os riscos de progressão da doença ou morte foram reduzidos em 53%. O medicamento atua diretamente no tumor, inibindo o crescimento das células tumorais.

Doença de difícil diagnóstico e desenvolvimento silencioso, o tumor neuroendócrino pode acompanhar o paciente por grande parte da vida. Uma pesquisa conduzida pela International Neuroendocrine Cancer Alliance aponta que, devido ao crescimento lento e os sintomas facilmente confundidos com outras enfermidades, 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença e, para os casos de tumores neuroendócrinos no pâncreas, estima-se que um terço dos pacientes demorem mais de 5 anos para chegar ao diagnóstico correto1.

Referências:

¹ International Neuroendocrine Cancer Alliance – Presented at the European Neuroendocrine Tumor Society (ENETS) 12th Annual Conference; 11-13 March 2015; Barcelona, Spain – Time to Diagnosis of Neuroendocrine Cancer Tumors: Results From the First Global NET Patient Survey – Marianne Pavel, Grace Goldstein, Maia Sissons, Teodora Kolarova, John Leyden

² NHS CHoices patient information website http://www.nhs.uk/conditions/Neuroendocrine-tumors/pages/introduction.aspx Acessado em 18 de Fevereiro de 2016.

Sobre Somatuline®

Somatuline® (acetato de lanreotida) é um análogo de somatostatina (SSA), hormônio natural presente no organismo humano, que inibe a liberação de diversos outros hormônios, incluindo o hormônio do crescimento GH. No Brasil, é aprovado e registrado pela Anvisa desde 2009 e é oferecido pelo SUS para o tratamento de acromegalia. Somatuline® é comercializado em mais de 55 países, incluindo 27 na Europa, para o tratamento de acromegalia e tumores neuroendócrinos.

Sandoz participa do Cobrapem 2017

Por Catarina Bretas-Conteúdo Net29 de maio de 2017

O 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia – Cobrapem – trará o que há de mais  inovador na área da endocrinopediatria. O evento, que será realizado no Rio de Janeiro de 31 de maio a 3 de junho de 2017, contará com a participação de especialistas de renome, atualização através de estudos científicos recentes e casos clínicos selecionados.

A Sandoz, divisão de genéricos e biossilimares do Grupo Novartis, será uma das principais patrocinadoras do Cobrapem 2017. Entre as novidades propostas pela empresa, estará a apresentação de uma prévia do novo portal Cuidamos da Saúde, a mais nova plataforma de educação médica continuada do grupo. “Em breve, os médicos terão acesso à coletânea mundial de casos clínicos em endocrinologia pediátrica no mundo, dividida em oito fascículos. Além disso, no portal Cuidamos da Saúde haverá uma sessão exclusiva de cobertura dos principais congressos internacionais, gerando uma oportunidade única de difusão de conhecimento aos que não puderam comparecer aos eventos”, conta Karina Amaral, responsável pela área de Biopharma da Sandoz.

Este tipo de ação está em conexão com a estratégia da Sandoz com foco em acesso e que tem como base três pilares: medicamentos de alta qualidade, informação qualificada e educação continuada para profissionais de saúde.

“O Cobrapem é um evento de grande relevância para a área da endocrinologia pediátrica e, consequentemente, para a Sandoz. Uma de nossas missões é sempre levar conhecimento e informação aos médicos brasileiros e o Cobrapem proporcionará essa oportunidade”, finaliza Karina Amaral.