Anvisa inclui Cannabis sativa em relação de plantas medicinais

16/05/2017 17h51 Heloisa Cristaldo – Repórter da da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (16) a inclusão da Cannabis sativa L., nome científico da maconha, em sua relação de plantas medicinais. A medida faz parte da atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que incluiu 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica

Segundo a agência reguladora, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol (CBD) ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento do cultivo da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

A lista é um catálogo que define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

No Brasil, o medicamento com Cannabis em sua fórmula é o Mevatyl, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. No início deste ano, a Anvisa concedeu o registro para o medicamento no país. O produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.

Extratos da Cannabis

Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do tetrahidrocanabinol (THC) ser autorizado. Em novembro do mesmo ano, a agência reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com importação excepcional por pessoa física.

Importação

Para a compra de outros medicamentos à base de maconha, a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do produto. O documento passará por avaliação, e se o pedido for aprovado, a importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do licenciamento de importação.

Edição: Davi Oliveira

Pfizer lança mapa global da resistência microbiana

Plataforma possibilita acesso a dados críticos sobre bactérias multirresistentes em mais de 60 países, incluindo o Brasil

Compreender padrões de resistência bacteriana é fundamental para as medidas de controle das taxas de infecção hospitalar. Por isso, para facilitar esse processo, a Pfizer criou uma plataforma interativa que permite fácil acesso, via computador ou celular, a dados críticos sobre a eficácia dos tratamentos com antibióticos em mais de 60 países, entre eles o Brasil.

Com a participação de mais de 200 hospitais, o Antimicrobial Testing Leadership and Surveillance (ATLAS) reúne análises de mais de 350 mil patógenos. Assim, a plataforma permite que os médicos selecionem as opções de tratamento mais adequadas para seus pacientes, estimulando o uso racional dos antimicrobianos, com forte impacto sobre as taxas de infecção hospitalar.

Por meio da ferramenta, não só os médicos, mas todos os profissionais de saúde podem avaliar dados, realizar análises e exportar tabelas e figuras que incluem parâmetros como tipo de patógeno, região e fonte de amostra. Globalmente, o ATLAS também pode contribuir para que as autoridades de saúde desenvolvam estratégias de combate ao problema baseadas em dados de resistência microbiana.
A plataforma é atualizada a cada seis meses, com dados das instituições de saúde dos mais de 60 países envolvidos, e pode ser acessada por meio do site: www.atlas-surveillance.com.

Sobre a resistência bacteriana

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a resistência bacteriana representa uma das principais ameaças à saúde global. Trata-se de um problema que pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade ou país, ameaçando a capacidade médica de tratar infecções graves. Atualmente, cerca de 700 mil mortes por ano são atribuídas à resistência bacteriana globalmente, segundo a OMS, com um aumento para 10 milhões previsto até 2050.

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável

A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Miriane Lage
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3643-2783

Lista oficial de fármacos inclui Cannabis 

Cannabis entrou para a lista das Denominações Comuns Brasileiras. Regras para importação de canabidiol e registro de medicamento com maconha não mudam.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 00:47
Última Modificação: 16/05/2017 17:38

A Anvisa atualizou a lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica.

A atualização da lista é uma rotina da Agência, mas a alteração chamou a atenção desta vez pela inclusão da Cannabis Sativa L., a maconha.

A inclusão, no entanto, não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

Como funciona a lista?

A lista (DCB) define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

Mas já não existe medicamento com Cannabis registrado no país?

O medicamento registrado no Brasil é o Mevatyl ® , que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda.

Com a publicação, significa que a Cannabis foi reconhecida como planta medicinal?

Não. Para que isso aconteça seria necessário que um empresa apresentasse um pedido para registro de um medicamento feito com a planta em si e isso ainda não aconteceu. O registro do medicamento não analisa apenas as substâncias utilizadas, mas todo o processo de extração, síntese e produção do produto. É isso que vai garantir que o produto gere os efeitos desejados de tratamento.

DCB é diferente de Farmacopeia?

Sim. A DCB é apenas a lista de nomes oficiais. A Farmacopeia é um compêndio de monografias que detalham a forma de fabricação de um medicamento e seus padrões de qualidade para que possam ser registrados no Brasil.

A DCB foi atualizada pela resolução RDC 156/2015. Confira a norma.

“DR” traz mais soluções a pleitos do setor regulado

Novas respostas para reivindicações feitas em reuniões anteriores.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 17:08
Última Modificação: 16/05/2017 17:21

O auditório da Anvisa, em Brasília, foi novamente cenário de um bate-papo entre a Agência e o setor regulado. Num formato que ganhou o apelido de “DR”, ou seja, discussão de relação, esta reunião teve o mesmo objetivo das duas anteriores: buscar, conjuntamente, maneiras de harmonizar o relacionamento da Anvisa com as empresas que se utilizam de seus serviços. Afinal, quais são as dificuldades de acesso, de protocolo, de acompanhamento de processos, de informações? E o mais importante: quais as soluções que podem ser oferecidas?

Esta nova reunião – a próxima já está agendada para o dia 26 de julho próximo – apresentou mais respostas às reivindicações apresentadas anteriormente pelo setor regulado. Coube ao diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, elencar, em sua apresentação, as providências tomadas para mitigar problemas das mais diversas áreas: um consolidado em torno das reivindicações das outras reuniões.

“A ideia de nossas ‘DRs’ não é tratar de um setor específico, de alimentos, medicamentos, nada disso. Vamos tratar os problemas horizontalmente e verificar como podemos aperfeiçoar nosso relacionamento com todas as empresas que, de alguma maneira, demandam uma ação da Anvisa”, observa Barbosa.
Melhorias

Entre elogios por conta dos avanços alcançados desde a primeira “DR”, em setembro do ano passado, e desejos de melhorias no atendimento, o setor regulado teve a oportunidade de indicar novos pontos em que a ação da Anvisa pode melhorar. “O elogio é conjunto e mútuo. Graças aos erros que vocês estão apontando, fomos em busca de alternativas para corrigí-los. Por isso que essa é uma DR produtiva: estamos trabalhando em conjunto para melhorar”.

Foram feitas, pelos representantes das empresas, sugestões como a realização de treinamentos diretos junto ao corpo técnico das empresas, que seriam capacitados a acessar objetivamente os serviços oferecidos pela Agência online. Isso ajudaria a reduzir gastos, equalizar tempo e satisfazer a expectativa do setor regulado.

Outras sugestões apresentadas, dentre várias:

Agendar de reuniões com o setor regulado com mais antecedência na comunicação prévia;

Estabelecer prazos menores para a liberação de cargas nos portos e aeroportos;

Estender a automatização de registros, via internet, a setores como produtos de limpeza e higiene, que ainda seguem processos mais lentos;

Garantir o cumprimento da priorização de assuntos da agenda regulatória. (Nesse caso, a Anvisa está em um processo de construção da nova agenda regulatória, com uma nova metodologia, e que, nesta fase de consolidação, conta com participação efetiva do setor regulado, via consulta pública);

Padronização de processos regulatórios; e

Extensão do processo de teletrabalho para outras áreas, além da GGMED.

As “DRs” fazem parte da estratégia da Anvisa em conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com o setor regulado. O objetivo da Anvisa é manter um diálogo franco e aberto com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Publicação no DOU será retomada nesta quarta

Publicações da Anvisa no Diário Oficial da União serão retomadas. Ação havia sido suspensa para adoção de providências contra ataque cibernético.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 15:22
Última Modificação: 16/05/2017 18:26

As publicações da Anvisa no Diário Oficial da União (DOU) serão retomadas nesta quarta-feira (17/5). A publicações oficiais da Agência não aconteceram nesta segunda e terça-feira por conta das medidas de precaução necessárias depois do ciberataque mundial ocorrido nos últimos dias.

As medidas que tiveram sua publicação atrasadas serão todas publicadas, incluindo o suplemento da Anvisa no DOU que traz as decisões referentes aos processos de produtos e empresas reguladas pela Anvisa.

Campanha da Propeg destaca a diferença entre remédio e veneno

maio 16, 2017

A automedicação mata 50 mil pessoas por ano no Brasil. Usar antibiótico ao primeiro sinal de dor de garganta, associar remédios ao anticoncepcional, tomar analgésicos indiscriminadamente, utilizar anti-inflamatórios junto com descongestionantes nasais, são alguns exemplos da famosa automedicação.

Pensando nisso, a Associação Baiana de Medicina – ABM solicitou à Propeg uma campanha para alertar sobre os perigos das substâncias usadas de forma indiscriminada, sem a indicação médica. Assim nasceu a ação “Fórmulas” com anúncios que revelam uma verdade que poucos conhecem: certas substâncias são ao mesmo tempo usadas em medicamentos e em produtos industriais tóxicos.  A peça leva a assinatura: “Pode curar ou matar. Só um médico sabe a dose”.

Ficha técnica:
Agência: Propeg
Cliente: ABM – Associação Baiana de Medicina
Título: “Fórmulas”
CCO: Emerson Braga
Direção de Criação: Fabiano Ribeiro, Amoedo, Bertone Balduino
Head of Art: Luiz Celestino
Redação: Emerson Braga, André Amoedo
Direção de Arte: James Willians, Bertone Balduino
Ilustração: Gabriel Bueno
Pós-produção: Magneto Fotografia
Produção gráfica: Ariana Guerra / André Coni
VP atendimento e gestão: Vitor Barros
Atendimento: Poliana Costa
Mídia: Patricia Seabra e Jessica Iatarelli
Aprovação: Dr. Robson Moura

Anvisa aprova o uso do medicamento Entresto® no Brasil

Novo tratamento é inovador para pacientes com insuficiência cardíaca. Estudo clínico mostra uma redução de 20% nas mortes cardiovasculares desses pacientes e 21% nas internações. A doença atinge três milhões de pessoas no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dai 8 de maio(segunda-feira), o Entresto® (sacubitril/valsartana), medicamento inovador para insuficiência cardíaca (IC). Com a aprovação, os brasileiros terão acesso a uma nova classe de medicamento, inibidor de neprilisina e bloqueador do receptor de angiotensina (INRA), que demonstrou redução de 20% nas mortes cardiovasculares de pacientes com insuficiência cardíaca e diminuição de 21% nas internações1.

Esses resultados foram obtidos após a avaliação clínica do Entresto no estudo PARADIGM-HF. O maior estudo de Insuficiência cardíaca já realizado, com mais de 8 mil pacientes, o estudo também evidenciou que o medicamento foi capaz de beneficiar tanto pacientes que apresentam poucos ou muitos sintomas, como também aqueles que sofreram hospitalizações recentes.1 Entresto® mostrou também reduzir em 20% o risco de morte de súbita, uma das principais causas de morte por IC.1 Além da diminuição do risco de mortalidade e hospitalização, o medicamento realizou uma melhora na qualidade de vida dos pacientes com insuficiência cardíaca.

Entresto® já é endossado por diretrizes internacionais europeias e americanas, com alto nível de recomendação para terapia alternativa aos pacientes sintomáticos.

A Insuficiência cardíaca — A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não se contrai com força suficiente para bombear a quantidade necessária de sangue para o corpo e atinge cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil6,2. Dados do governo, DataSUS 2015, registraram 219 mil internações por insuficiência cardíaca. O custo global da insuficiência cardíaca para a economia do mundo é de US$ 108 bilhões por ano. Para o Brasil, o impacto na economia chega a ser de R$ 22 bilhões.2

A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização em pessoas acima de 65 anos, e a taxa de mortalidade é maior que vários tipos de câncer.8 Uma pesquisa do Departamento de Insuficiência Cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) traçou o perfil dos brasileiros com insuficiência cardíaca. Entre os principais fatores de risco no país estão: pressão alta (70%), diabetes (34%), histórico de infarto (27%) e insuficiência renal crônica (24%). Essa doença é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e acima do peso. Apesar dos homens apresentarem mundialmente maior prevalência da doença, no Brasil, segundo o DEIC, 60% dos pacientes diagnosticados são mulheres acima dos 60 anos.9

Alguns sintomas da insuficiência cardíaca: Falta de ar e cansaço para atividades físicas | Depressão ou ansiedade | Sapatos que não cabem mais: inchaços nos tornozelos e pés são sinais comuns | Utilizar mais travesseiros para dormir: para compensar a dificuldade de respirar deitado causada pelo acúmulo de fluído nos pulmões| Dificuldade para dormir: muitas pessoas com insuficiência cardíaca têm apneia do sono, o que pode interromper a respiração normal | Frios constantes nas mãos e pés: os corpos dos pacientes com insuficiência cardíaca acabam direcionando o sangue quente disponível para o cérebro e outros órgãos vitais | Tosse incontrolável: tosse ou chiado persistente pode ser causado pela insuficiência cardíaca como resultado de acúmulo de fluídos nos pulmões.

O Entresto® (sacubitril/valsartana) é o primeiro medicamento da classe terapêutica dos inibidores da neprilisina e dos receptores de angiotensina (INRA) que atua de diferentes formas sobre os sistemas neuro-hormonais do coração. Um comprimido administrado duas vezes ao dia que otimiza as defesas naturais do organismo contra a insuficiência cardíaca.

Resultados do estudo PAradigm-HF, com 8.442 pacientes, mostrou redução comparado ao e nos seguintes critérios: . Redução de risco de morte cardiovascular em 20% |. Redução de internação por insuficiência cardíaca em 21% |. Redução de risco de morte por todas as causas em 16% . Redução do risco de morte súbita em 20%

A Novartis oferece soluções inovadoras em saúde que atendam as necessidades dos pacientes e da população. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis conta com um diversificado portfólio de produtos para atender estas demandas: medicamentos inovadores, genéricos e biossimilares e cuidados com os olhos. A Novartis é a única empresa global com liderança nessas áreas. Em 2016, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 48,5 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 118.000 colaboradores. Os produtos Novartis estão presentes em aproximadamente 155 países ao redor do mundo. | www.novartis.com

Maconha é reconhecida como planta medicinal pela Anvisa

Tiago Jokura

Cannabis é reconhecida como planta medicinal pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou neste mês uma medida que torna a Cannabis sativa oficialmente uma planta medicinal. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) No 156, publicada no Diário Oficial da União do dia 8 de maio, incluiu a erva na Farmacopeia Brasileira, código oficial farmacêutico do Brasil.

A Anvisa já tinha admitido, em janeiro de 2015, as propriedades terapêuticas do canabidiol (CBD). O produto, que ganhou notoriedade nacional no início de 2014, por seu poder de controlar convulsões em epilepsias de difícil controle. Em novembro de 2015, foi a vez de o THC ter sua prescrição permitida, desta vez por via judicial, graças a uma ação do Ministério Público do Distrito Federal. Essa é, no entanto, a primeira vez que a Anvisa reconhece que a planta – o vegetal in natura, como se fuma, e não apenas seus componentes – tem potencial terapêutico.

Curiosamente, o reconhecimento da maconha como planta medicinal não é nenhuma novidade. Porque a primeira edição da Farmacopeia, que lista os vegetais com propriedades terapêuticas conhecidas, foi publicada em 1929 e a maconha já estava lá. Em 1938, a erva foi proibida pela primeira vez no Brasil, e logo depois a espécie foi removida da lista.

Júlio Américo presidente da Liga Canábica, associação de pacientes que usam maconha com fins medicinais, ainda estuda quais as implicações práticas da medida. “Não sabemos como isso vai afetar a questão dos pacientes, seja em autorizações para cultivo ou para importação. Precisamos saber se tem impacto ou é inocuo. Mas é uma coisa boa porque colocar a Cannabis numa lista de plantas medicinais é importante simbolicamente”, diz.

“Isso não muda o fato de ela ser proibida, a princípio. A proibição e a criminalizacão do cultivo persistem, mas com certeza é um grande avanço na perspectiva do acesso à saúde, porque abre caminho para a produção, distribuição e consumo para fins terapêuticos”, diz Emílio Figueiredo, advogado da Reforma (Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas).

Anvisa e Sindusfarma realizam em Brasília workshop sobre Medicamentos Antroposóficos

A Anvisa e o Sindusfarma realizam na próxima quinta e sexta-feira (18 e 19) um workshop internacional sobre a regulamentação internacional dos medicamentos antroposóficos. O encontro acontece no auditório da Agência e se destina a técnicos do órgão.

Entre outros temas, o workshop vai abordar “Processos farmacotécnicos aplicados aos Medicamentos Antroposóficos” e “Uso dos Medicamentos Antroposóficos no tratamento intensivo especializado em hospitais e ambulatórios”.

Os palestrantes sãoDr. Thomaz Breitkreuz, presidente da Federação Internacional das Associações de Medicina AntroposóficaDr. Ricardo Ghelman, médico da família e coordenador do Programa de Pediatria Integrativa do Instituto da Criança-FMUSP, com foco em oncologia pediátrica e enfermagem antroposóficaMonica Mennet, farmacêutica chefe de produção da Weleda e presidente da Associação Suíça de Farmácia AntroposóficaDrª Iracema Benevides, Presidente da Associação Brasileira de Medicina AntroposóficaDaniel Magano, farmacêutico e membro fundador da Associação Brasileira de Farmácia Antroposófica

Merck lança o primeiro meio de cultura celular pronto para uso para processos de perfusão do setor

DARMSTADT, Alemanha, 15 de maio de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, empresa líder de ciência e tecnologia, deu hoje um passo significativo em direção ao aumento da flexibilidade na fabricação e da produtividade, com o lançamento do meio de perfusão de alta densidade EX-CELL(® )Advanced(TM). Este meio de cultura celular de alta densidade, pronto para uso, suporta processos de perfusão em baixas taxas de perfusão, aumentando o rendimento e a velocidade de perfusão.

Merck | 15/05/2017 09:24

DARMSTADT, Alemanha, 15 de maio de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, empresa líder de ciência e tecnologia, deu hoje um passo significativo em direção ao aumento da flexibilidade na fabricação e da produtividade, com o lançamento do meio de perfusão de alta densidade EX-CELL® Advancedâ„¢. Este meio de cultura celular de alta densidade, pronto para uso, suporta processos de perfusão em baixas taxas de perfusão, aumentando o rendimento e a velocidade de perfusão.

Os fabricantes de produtos biofarmacêuticos estão adotando os processos de perfusão, a nova geração em fabricação, pois buscam cortar custos ao mesmo tempo em que desejam aumentar a qualidade e a eficiência. No entanto, os processos de perfusão precisam de um novo tipo de meio. O meio de perfusão de alta densidade EX-CELL® Advancedâ„¢ da Merck atende aos requisitos de fabricação de "nova geração" e permite que os clientes alcancem um resultado melhor do que utilizando processos convencionais descontínuos ou semidescontínuos alimentados.

"Esse lançamento representa um grande marco no caminho para permitir o processamento de nova geração, afirmou Udit Batra, membro do conselho executivo e diretor geral da Merck, Life Science. "Os benefícios da tecnologia de perfusão incluem maior custo-benefício, menor risco e mais flexibilidade na fabricação, aprimorando a capacidade de produção dos nossos clientes e aumentando o acesso ao tratamento para pessoas do mundo todo."

Um dos benefícios do processo de perfusão é a maior produção de proteínas, comparado com processos semidescontínuos alimentados, que foi o principal modo de cultivo celular de mamíferos no setor de fabricação biofarmacêutica nas últimas décadas. A tecnologia de perfusão é compatível com pequenas instalações portáteis e pode ser usada com vários tipos de medicamentos, em várias escalas de produção.

O meio de perfusão de alta densidade EX-CELL® Advancedâ„¢ da Merck é a aquisição mais recente da linha de produtos EX-CELL® Advancedâ„¢ da empresa, que oferece melhor desempenho, simplifica a conformidade regulamentar e oferece à cadeia de abastecimento a segurança necessária no crescente ambiente biofarmacêutico da atualidade.

Todos os comunicados de imprensa da Merck são distribuídos por e-mail logo que são disponibilizados no site da Merck. Acesse www.merckgroup.com/subscribe para se registrar on-line, alterar sua seleção ou interromper este serviço.

Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder de ciência e tecnologia na área de cuidados com a saúde, ciências da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e aprimoram a vida – de tratamentos biofarmacêuticos para tratar o câncer ou a esclerose múltipla, sistemas de ponta para a pesquisa e produção científica, até cristais líquidos para smartphones e TVs LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora continua sendo detentora da maioria do capital do grupo empresarial de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e marca Merck. As únicas exceções são os Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera com os nomes de EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

Info – http://mma.prnewswire.com/media/511598/Merck_Next_Gen_Stats_Infographic.jpg  
Foto – http://mma.prnewswire.com/media/511513/Perfusion.jpg

FONTE Merck