Novo teste internacional indica 40% de contaminação em medicamento para leucemia importado pelo governo

Hospital já havia pedido um exame no produto. Ministério da Saúde passou a importar produto fabricado por um laboratório chinês e especialistas criticam eficácia.

Por Jornal Hoje

04/05/2017 13h33

O teste encomendado pelo Centro Boldrini, referência na América Latina no combate ao câncer infantil, para verificar a eficácia da Leuginase – medicamento chinês importado pelo Ministério da Saúde desde o início do ano para tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (LLA) – apresentou resultados preocupantes para os pacientes. O laudo obtido com exclusividade pelo Jornal Hoje, da TV Globo, apontou que 40% do produto está contaminado por proteínas, o que, segundo especialistas, não garante a eficiência do remédio.

O exame foi realizado por um laboratório americano e é o segundo teste no medicamento encomendado pelo hospital.

De acordo com a oncologista e presidente do Boldrini, Silvia Brandalise, a quantidade de proteína presente na Asparaginase, que era o remédio importado pelo Ministério da Saúde antes da troca para o produto chinês, é de 0,5%, o que comprova a tese do hospital de que a Leuginase não possui eficácia suficiente para ser aplicada em crianças. O primeiro teste encomendado pelo centro, feito pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), já havia apontado que o produto apresenta 398 impurezas.

O medicamento é essencial para o combate da LLA, que atinge principalmente crianças e jovens. Por conta da falta de comprovação de eficácia, o Boldrini optou por não usar o medicamento chinês e decidiu importar a Asparaginase por conta própria, já que o estoque fornecido pelo governo federal acabou na última semana. No entanto, os 18 frascos que foram comprados ainda não chegaram e pelo menos 40 crianças que vão iniciar o processo podem ter o tratamento prejudicado.

De acordo com especialistas, cerca de 4 mil crianças precisam de um componente chamado asparagina, que tira o alimento das células malignas da LLA. Até o início deste ano, o Ministério da Saúde importava a Asparaginase de laboratórios alemães e americanos, cuja eficiência é de 90% e possui apenas três impurezas, segundo testes. No entanto, o impasse começou quando, no início do ano, a pasta decidiu comprar o remédio do fabricante chinês.

"O que esse medicamento vai causar no ser humano é preocupante. Pode ser toxidade, pode ser reações ao efeito do medicamento. É muito complicado, então nós não podemos usar um medicamento que o que ele vai causar na criança ainda é muito obscuro", disse o médico do Boldrini José Yanes.

Importação por conta

O Boldrini, que se mantém através de doações, vai tentar conseguir recursos para a compra de 100 frascos por mês do remédio, o que daria uma despesa de R$ 500 mil mensais para obter os produtos. A previsão é que os primeiros frascos cheguem nesta semana.

“A possibilidade de usar a Leuginase está descartada. Vamos importar o remédio que nós temos certeza da eficácia por conta própria. Já importamos 18 frascos, que ainda não chegaram por conta da burocracia brasileira para a importação de medicamentos. Mas vamos aguardar chegar e buscar ajuda para importar mais frascos. A criança brasileira não pode ser usada para testar um medicamento que não existe estudos sobre os efeitos que ele tem”, disse Silvia.

Ministério da Saúde, Anvisa, Laboratório

O Ministério da Saúde informou que um novo teste no medicamento também será feito pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e que a asparaginase chinesa já é usada em 11 estados brasileiros (Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Pará, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e São Paulo). De acordo com a pasta, até agora, não houve nenhum efeito diferente do esperado.

Além disso, o Ministério da Saúde afirmou, em nota enviada ao G1, que "a compra deste ano seguiu os mesmos critérios técnicos e embasamentos científicos dos anos anteriores". Já o LNBio também emitiu um comunicado onde explica que os testes realizados no remédio são "preliminares e não conclusivos".

A empresa uruguaia Xetley S.A, representante do laboratório Beijing SL Pharmaceutical – fabricante da Leuginase – disse que vai aguardar o resultado da análise da Fiocruz. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação do medicamento pelo Ministério da Saúde, mas informou que a responsabilidade da qualidade do produto é do importador.

Roche anuncia resultados positivos do estudo de fase III

Com novo tratamento para pacientes pediátricos com hemofilia A. Estudo HAVEN 2 mostrou que a profilaxia com emicizumabe reduziu o número de episódios de sangramento em crianças com hemofilia A e inibidores contra o Fator VIII.

São Paulo — A Roche, líder mundial em biotecnologia, anuncia os resultados parciais para o estudo de fase III HAVEN 2, que analisa a profilaxia com emicizumabe em crianças com menos de 12 anos de idade com hemofilia A e inibidores contra o Fator VIII – proteína necessária para ativar o processo natural da coagulação sanguínea. O emicizumabe é um anticorpo monoclonal que age como substituto do fator deficiente e é administrado de forma subcutânea uma vez por semana.

Após cerca de 12 semanas de tratamento, a profilaxia com emicizumabe demonstrou redução clinicamente significativa no número de episódios de sangramento no decorrer do estudo. Esses resultados são consistentes com o estudo de fase III, HAVEN 1, em adultos e adolescentes maiores de 12 anos de idade com a mesma patologia, no qual a terapia com o fármaco também revelou uma considerável diminuição na quantidade de episódios de sangramento, quando comparado à ausência de profilaxia ou à profilaxia prévia com agentes de “bypass”, fatores de coagulação usados no tratamento de pacientes com hemofilia A que desenvolvem inibidores contra o Fator VIII.

“O tratamento da hemofilia A com inibidores contra o Fator VIII é especialmente desafiador para crianças e seus cuidadores, uma vez que é difícil controlar o sangramento e os tratamentos atuais exigem infusões intravenosas frequentes”, disse a Dra. Sandra Horning, diretora médica e chefe de desenvolvimento global de produtos da Roche. “Estamos animados que a profilaxia subcutânea com emicizumabe, administrado semanalmente, demonstrou uma importante redução no número de sangramentos em crianças e estamos satisfeitos em compartilhar esses resultados com a comunidade”. O HAVEN 2 é o segundo estudo de fase III a mostrar resultados no programa de desenvolvimento clínico de emicizumabe, o que reflete o compromisso da Roche em abordar necessidades clínicas não atendidas no tratamento da doença. Os dados desse estudo e do, HAVEN 1, serão apresentados no próximo encontro anual da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), principal congresso médico dessa especialidade, e às autoridades regulatórias, para aprovação. Outros dois estudos de fase III de emicizumabe estão em andamento, são eles: . HAVEN 3, avalia a profilaxia com emicizumabe administrado uma vez por semana ou uma vez a cada 15 dias em pessoas com 12 anos de idade ou mais com hemofilia A sem inibidores;

.HAVEN 4, analisa a profilaxia com emicizumabe administrado a cada quatro semanas em pessoas com 12 anos de idade ou mais com hemofilia A com ou sem inibidores contra o Fator VIII.

Como parte desse compromisso, a Roche tem orgulho de apoiar a Federação Mundial de Hemofilia (World Federation of Hemophilia) e a comunidade global de distúrbios hemorrágicos, na qualidade de patrocinadoras do Dia Mundial da Hemofilia. Para saber mais sobre o assunto, visite http://www.wfh.org/en/whd.

HAVEN 2 (NCT02795767) — O HAVEN 2 é um estudo de fase III, multicêntrico e aberto que visa avaliar a eficácia, a segurança e a farmacocinética da administração subcutânea de emicizumabe uma vez por semana. A análise interina, após uma mediana de 12 semanas de tratamento, incluiu 19 crianças com menos de 12 anos de idade com hemofilia A e inibidores contra o Fator VIII de coagulação, que necessitam de tratamento com agentes de “bypass”. Os objetivos do estudo foram avaliar: o número de episódios de sangramento ao longo do tempo com profilaxia com emicizumabe, a segurança, a farmacocinética, a qualidade de vida relacionada à saúde (HRQoL) e a HRQoL avaliada por um representante do paciente, com cargo de cuidador. O estudo incluirá, no total, pelo menos 60 crianças para sua análise final planejada após 52 semanas de tratamento com emicizumabe.

HAVEN 1 (NCT02622321) — O HAVEN 1 é um estudo de fase III, multicêntrico, aberto e randomizado que avalia a eficácia, a segurança e a farmacocinética da profilaxia com emicizumabe versus tratamento sob demanda com agentes “bypass” em pessoas com hemofilia A e inibidores contra o Fator VIII. O estudo incluiu 109 pacientes de 12 anos de idade ou mais, que haviam sido previamente tratados com agentes de “bypass” de modo profilático ou nos episódios de sangramento (tratamento sob demanda). Os pacientes previamente tratados com agentes “bypass” sob demanda foram randomizados na proporção de 2:1 para receberem profilaxia com emicizumabe (grupo A) ou terapia com agentes “bypass” sob demanda (grupo B). Os pacientes previamente tratados profilaticamente com agentes “bypass” receberam profilaxia com emicizumabe (grupo C). O protocolo permitia o uso de agentes “bypass” para tratamento de novos episódios de sangramento. O desfecho primário do estudo foi o número de episódios de sangramento ao longo do tempo, comparando-se a profilaxia com emicizumabe (grupo A) a terapia com agentes “bypass” sob demanda (grupo B). Os parâmetros secundários incluíram a frequência de todos os sangramentos, a frequência de sangramentos articulares, de sangramentos espontâneos, de sangramentos em articulações alvo, a qualidade de vida relativa à saúde (HRQoL) / o estado de saúde, a comparação intrapaciente na frequência de sangramento durante o esquema profilático prévio com agentes “bypass” (grupo C) e a segurança.

Sobre emicizumabe (ACE910)— O emicizumabe está sendo avaliado em estudos pivotais de fase III em pessoas de 12 anos de idade ou mais, com e sem inibidores contra o Fator VIII, e em crianças abaixo dos 12 anos de idade com inibidores contra o Fator VIII. Os futuros estudos avaliarão esquemas posológicos de menor frequência. O programa de desenvolvimento do emicizumabe avalia o potencial do medicamento para vencer os atuais desafios clínicos, como a alta frequência das infusões, via de administração e o desenvolvimento de inibidores contra o Fator VIII. O emicizumabe foi criado pela Chugai Pharmaceutical Co., Ltd. e está sendo co-desenvolvido por Chugai, Roche e Genentech.

A hemofilia A é um transtorno grave, na maioria das vezes, hereditário, no qual o sangue não coagula adequadamente, o que leva a sangramentos de difícil controle e, frequentemente, espontâneo. A hemofilia A afeta cerca de 320 mil pessoas em todo o mundo, das quais aproximadamente 50% a 60% têm uma forma grave da doença. Pessoas que sofrem de hemofilia A têm falta total ou quantidade insuficiente de uma proteína da coagulação chamada Fator VIII. Na pessoa saudável, quando ocorre um sangramento, o Fator VIII liga os fatores de coagulação IXa e X, uma etapa crítica para a formação do coágulo sanguíneo que ajuda a interromper o sangramento. Uma complicação grave do tratamento é o desenvolvimento de inibidores contra o Fator VIII usado na terapia de reposição. Os inibidores são anticorpos que o sistema imunológico do organismo desenvolve e que se ligam ao Fator VIII reposto, bloqueando sua eficácia e dificultando ou mesmo impossibilitando a obtenção de um nível de Fator VIII suficiente para controlar o sangramento.

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e nove medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. | www.roche.com.br.

Aché lança nova apresentação de Leucogen

Quinta, 04 Maio 2017 14:54 Escrito por Renata Lopes

Presente há mais de 30 anos no mercado brasileiro, Leucogen é um medicamento usado para estimular o sistema imunológico e aumentar a defesa do organismo contra infecções. Única timomodulina do mercado brasileiro, Leucogen está disponível em xarope para as crianças e cápsulas para adultos.

Para promover a adesão ao tratamento por meio da ampliação do acesso aos pacientes, o Aché cumpre sua missão de levar mais vida às pessoas e lança a apresentação com 30 cápsulas pelo mesmo preço da apresentação com 20, que deixará de ser comercializada. A mudança representa uma redução de 33% no preço do tratamento mensal.

Indicado principalmente por pediatras para crianças que apresentam infecções recorrentes, Leucogen é líder de mercado em unidades desde 2011, líder em prescrição desde 2012 e é o 18º produto de maior receita do Aché em 2016.

O produto disputa um mercado que movimentou 86 milhões de reais em 2016 com 1,12 milhão de unidades vendidas. Líder de mercado, o medicamento foi responsável por 63,46% deste movimento e vendeu 650 mil unidades.

Leucogen – nova apresentação com 30 unidades
Princípio ativo: timomodulina
Apresentação: Leucogen é destinado ao tratamento e prevenção de infecções das vias respiratórias, como auxiliar na doença infecciosa, viral e bacteriana, para deficiência da formação de anticorpos.
Registro MS: 1.0573.0062
PMC (ICMS 18% SP): 80mg com 30 cápsulas: R$ 140,53
CAC Aché: 0800-701-6900

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farma e Life Science do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Também em 2016, foi reconhecido como o 1º do setor farmacêutico nas dimensões Desempenho Financeiro e Responsabilidade Socioambiental, no anuário Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil, e conquistou o 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2015 e 2016, conquistou a 1ª colocação do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

O propósito da companhia é gerar e compartilhar valor com seus diferentes públicos, levando mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, para que possam viver mais e melhor.

Biostartup Lab chega a São Paulo com parceria da Interfarma

Portal SIMI

Mal chegou ao fim a terceira edição do Biostartup Lab, que teve como foco ciências da vida, e uma nova rodada de pré-aceleração já está com inscrições abertas. Desta vez, o programa será realizado em São Paulo, em parceria com a Associação das Empresas Farmacêuticas de Pesquisa no Brasil (Interfarma).

A rodada Interfarma do Biostartup Lab busca equipes com ideias, projetos, pesquisas, tecnologias e startups em áreas do setor de saúde humana e digital health. O programa pretende promover, ainda, a interação entre cientistas e empreendedores com empresas de pesquisa no segmento farmacêutico.

Em um período de 10 semanas, os participantes vão participar de workshops, treinamentos, mentorias, validações práticas e bancas de avaliação. Empreendedores e cientistas vão poder estruturar seus projetos de pesquisa com a visão de mercado necessária para se conectar a empresas e investidores.

Nesta rodada exclusiva para a Interfarma, as empresas associadas terão acesso aos projetos participantes, poderão participar das atividades e interagir desde o início do programa. Ao final, espera-se que muitas startups já estabeleçam acordos com as empresas.

As inscrições podem ser feitas até às 23h59 de 7 de maio.

AbbVie anuncia resultados financeiros do 1º. trimestre de 2017

Fonte: AbbVie

No primeiro trimestre de 2017, encerrado em 31 de março, a AbbVie apresentou crescimento de 10.1 por cento em lucro operacional. Outro destaque foram as vendas globais do anticorpo adalimumabe, que cresceram 15.1 por cento, enquanto no mercado dos Estados Unidos, aumentaram em 22.8 por cento.

“A AbbVie apresentou um primeiro trimestre de bons resultados, com crescimento de dois dígitos, ultrapassando nossas expectativas iniciais para o período”, afirmou Richard A. Gonzalez, CEO da AbbVie. “Para o restante do ano, esperamos resultados comerciais significativos, além de avançarmos com nosso portfólio de terapias em fase de pesquisa, incluindo uma dezena de estudos clínicos principais e várias submissões para aprovação regulatória. O ano de 2017 é bastante importante para a AbbVie e o iniciamos de uma forma excelente”, afirmou.

Outros Destaques do Trimestre:O lucro líquido mundial foi de US$ 6.538 bilhões, representando um aumento de 10.1 por centoAs vendas globais de adalimumabe aumentaram 15.1 por cento. Nos Estados Unidos, suas vendas cresceram 22,8 por cento e fora dos Estados, cresceram 4.6 por cento.Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento foram equivalentes a 17.4 por cento das receitas líquidas do período.

Esclarecimento

A área Empresas em Foco publica notícias elaboradas e enviadas pelas empresas filiadas ao Sindusfarma; seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade das empresas e não reflete anuência nem posições ou opiniões da entidade.

Atrofia AME: requerido registro de medicamento novo

O pedido de avaliação do Spinraza (nusinersena) foi protocolizado na Anvisa nesta terça-feira (2/5). A Agência já avalia dossiê apresentado para registro do produto.

Publicado: 03/05/2017 13:01
Última Modificação: 03/05/2017 14:31

A empresa Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda protocolizou, nesta terça-feira (2/5), o pedido para avaliação do Spinraza (nusinersena). O medicamento sintético novo é indicado para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME).

A Anvisa está tratando o tema com celeridade e já avalia o dossiê de tecnologia farmacêutica, um dos documentos necessários para o registro do produto.

A análise de registro de um medicamento novo é uma ato complexo e baseia-se na avaliação crítica de informações legais e técnicas, como estudos pré-clínicos, estudos clínicos (fase I,II,II), dados de tecnologia farmacêutica (produção, controle de qualidade, validações analíticas, informações do fármaco e dos excipientes, estudos de estabilidades, dentre outros). Essa avaliação é necessária para garantir a qualidade, eficácia e segurança do medicamento a ser disponibilizado à população brasileira.

Cancelada apresentação do parecer da MP sobre política de preço dos remédios

A comissão mista que analisa a Medida Provisória 754/16, que permite a alteração dos preços dos remédios em qualquer época do ano, cancelou a reunião que faria nesta tarde para apreciar o parecer do deputado Wellington Roberto (PR-PB).

A MP não é consenso entre autoridades, empresas da indústria farmacêutica e parlamentares. Entre as preocupações a respeito da medida estão a alta dos preços e a perda de equilíbrio do mercado.

Até a edição da medida provisória, em dezembro de 2016, os preços dos remédios só podiam ser reajustados uma vez por ano. A decisão sobre aumentar ou reduzir o valor e definir o percentual de reajuste ainda cabe ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Só que, pelo novo marco legal, mudanças nos preços agora podem ser definidas a qualquer tempo.

A comissão ainda não marcou nova data para votar o parecer.

Saiba mais sobre a tramitação de medidas provisórias

Íntegra da proposta:
MPV-754/2016
Da Redação – ND

Boletim da Unaids traz especial sobre medicamentos para HIV/Aids

Alexandre Matos (Farmanguinhos/Fiocruz)

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) lançou novo boletim sobre as Metas de tratamento 90-90-90 para todos. O objetivo é de que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas; que destas, 90% estejam em tratamento; e que 90% das pessoas neste grupo tenham carga viral indetectável. Esta edição traz como tema O poder dos medicamentos antirretrovirais.

O Brasil é hoje uma referência mundial de assistência ao paciente que vive com HIV/Aids. O país tem uma política sólida de distribuição de antirretrovirais, com o objetivo de dar acesso universal aos pacientes. Neste sentido, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) é um parceiro estratégico do Ministério da Saúde, produzindo sete dos 23 medicamentos que compõem o coquetel antiAids: atazanavir, efavirenz, lamivudina, nevirapina, zidovudina, lamivudina+zidovudina e tenofovir+lamivudina.

Para ampliar sua lista desta categoria de medicamentos, a unidade participa ainda de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Uma delas é o triplivir, que reúne três fármacos em um único comprimido (tenofovir, lamivudina e efavirenz). Os acordos envolvem a produção do medicamento e a do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), principal substância, responsável pelo efeito terapêutico.

Além de ofertar produtos de primeira linha no Sistema Único de Saúde (SUS), outro objetivo da PDP é nacionalizar novas tecnologias e, com isso, fortalecer também a indústria farmoquímica nacional. No momento, a unidade aguarda o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fabricação.

Na AFN

Cremes calmantes sem corticoides serão apresentados no 9º Simpósio Nacional de Psoríase da SBD

Quarta, 03 Maio 2017 14:42 Escrito por Agência Comunicado
Cremes calmantes de uso tópico EctoPURE® auxiliam na redução de processos inflamatórios da pele, sem o uso de corticoides. Evento promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) será realizado em 4 de maio, em São Paulo.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, no dia 4 de maio, em São Paulo, o 9º Simpósio Nacional de Psoríase, um evento que trará pesquisadores e profissionais renomados para tratar deste importante tema de saúde. O encontro tem entre os patrocinadores EctoPURE® , linha de cremes de uso tópico sem corticoides que apresentam uma excelente resposta calmante, de acordo com estudos clínicos, para casos de psoríase e dermatites, e lançados no Brasil pela Biobalance Natural Immune Support. O simpósio será realizado das 8h às 18h30 no hotel Tivoli Mofarrej São Paulo Hotel, junto do 1ª Simpósio Nacional de Imunobiológicos.

“A psoríase é uma doença cutânea não contagiosa e cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é ainda desconhecida, mas é sabido que pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética. Os sintomas mais comuns são manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, pequenas manchas escalonadas, pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento, coceira, queimação e dor”, afirma a Dra. Maria Inês Harris, Consultora Científica da Biobalance e Diretora do Instituto Harris.

O 9º Simpósio Nacional de Psoríase abordará os novos tratamentos e alternativas ao corticoide para combater a doença. Dentre essas propostas de tratamento, a Biobalance traz EctoPURE, creme que contém Ectoin® , ingrediente altamente hidrofílico produzido por micro-organismos que vivem em ambientes com altas doses de radiação UV, quentes e extremamente salinos, como os gêiseres. Para sobreviver a essas condições, eles se especializaram na produção de moléculas protetoras de estresse, como o Ectoin® .

“A substância Ectoin® , um dos componentes do creme EctoPURE® , consegue estabilizar determinadas moléculas da pele, protegendo-a contra inflamações, e ainda recupera o manto hidrolipídico, promovendo a hidratação de áreas ressecadas, acalmando e atenuando vermelhidões”, explica Dra. Maria Inês Harris. Pesquisas clínicas conduzidas pela Derma Consult GmbH, da Alemanha, demonstraram a eficácia de Ectoin® na redução do eritema da pele irritada e na melhora da barreira cutânea, aumentando a hidratação e diminuindo a perda de água.

As duas versões de EctoPURE® são encontrados exclusivamente nas principais farmácias de manipulação. É possível conferir as farmácias mais próximas pelo telefone 0800-771-8438. O EctoPURE® (Ectoin creme 3,5%), na versão Creme Suave, tem ação calmante e preventiva e pode ser usado por longos períodos. Já EctoPURE® (Ectoin creme 7%), versão Creme Intensivo, tem ação calmante e regenerativa e seu uso é indicado apenas em fases agudas da doença.

Sobre a Biobalance Natural Immune Support – A linha Biobalance visa promover saúde e bem-estar, através de produtos inovadores, naturais e de alta qualidade, que tenham por finalidade estimular as defesas naturais e o equilíbrio fisiológico do corpo humano. Suas linhas abarcam OmegaPURE® , que tem a maior concentração de ômega-3 na menor cápsula do mercado, e EctoPURE® , cremes calmantes de uso tópico que auxiliam na redução de processos inflamatórios da pele, sem o uso de corticoides. Para saber mais acesse o site, FB e Instagram. SAC: ou 0800-771-8438.

Anvisa tem registro recorde de medicamentos

Agência concedeu 882 registros de medicamentos em 2016, enquanto em 2014 foram 366 registros.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 03/05/2017 16:31
Última Modificação: 03/05/2017 17:39

Em três anos, a Anvisa mais que dobrou o número de registros de medicamentos e produtos biológicos e insumos farmacêuticos ativos (IFAs). No ano passado, 2016, a Agência concedeu 882 registros, contra 366 no ano de 2014. A agilização da análise desses produtos manteve um ritmo constante, com 773 novos produtos registrados em 2015.

Os dados sobre registros de medicamentos e de produtos biológicos e de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) estão publicados no Relatório de Atividades da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa.

A Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) é a área da Anvisa responsável por insumos farmacêuticos ativos, medicamentos, produtos biológicos, sangue, tecidos, células e órgãos, pela anuência prévia nos pedidos de patentes de produtos e processos farmacêuticos e pela coordenação das atividades da Comissão da Farmacopeia Brasileira.
Tecnologia

Do ponto de vista da inovação e da tecnologia aplicada à saúde, entre os registros concedidos pela Anvisa nas categorias medicamentos novos, produtos biológicos novos e radiofármacos destacam-se 15 (quinze) produtos destinados ao tratamento de pacientes com câncer. Ou seja, para esta doença tão desafiadora foram desenvolvidos 40% dos novos medicamentos autorizados pela Anvisa em 2016.

Ainda no campo da inovação, na categoria dos medicamentos genéricos, 28 deles foram produzidos com substâncias ativas inéditas.
Fila de registro

Outro dado positivo foi a atuação da Anvisa na avaliação de solicitações de priorização de análise.

A priorização de análise é um instrumento regulatório que possibilita a redução drástica do tempo de fila e reduz o prazo necessário para a avaliação de petições de interesse público. No ano de 2016 foram avaliadas 428 solicitações de priorização de análise, das quais 266, ou seja, 62% foram deferidas pela Anvisa.

A revisão dos critérios de priorização, realizada em 2014, aumentou o escopo das petições priorizadas e tem impactado a capacidade da área de Medicamentos da Anvisa em atender petições não priorizadas.
Painel

Junto com o Relatório de Atividades da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, a área publicou um painel contendo outros dados e comparações com anos anteriores. O painel destaca o crescente número de ensaios clínicos autorizados no Brasil, de usos compassivos autorizados e de anuência em patentes.
Atendimento

De acordo com os números apresentados no Relatório também houve uma melhoria sensível nos atendimentos realizados pela Gerência-Geral de Medicamentos por meio dos canais de comunicação da Anvisa com a sociedade, Anvisa Atende e Ouvidoria, com 97% dos atendimentos dentro do prazo legal.

A área de Medicamentos respondeu a 21.094 demandas do Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC), em 2016. O Sistema e-SIC recebe questionamentos da população sobre órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.

Quanto ao atendimento presencial ao setor regulado, a Gerência-Geral de Medicamentos (GGMED) realizou 814 agendamentos no parlatório da Anvisa em 2016.

O Relatório traz, ainda, a apresentação dos principais desafios e perspectivas para o ano de 2017.