Vendas reais dos supermercados crescem 6,27% em abril, diz Abras

No resultado acumulado do ano o crescimento nominal é de 5,25%

SÃO PAULO – As vendas dos supermercados brasileiros cresceram 6,27% em termos reais em abril deste ano na comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o setor acumula crescimento real de 0,5% nas vendas.

Na comparação com março, as vendas de abril subiram 4,06%. Todos os valores foram deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em termos nominais, a alta nas vendas em abril foi de 10,65% na comparação com o mesmo mês de 2016. Já o resultado acumulado do ano é de crescimento nominal de 5,25% ante 2016.

Em nota, a Abras considerou que o crescimento nas vendas era esperado no mês devido a um efeito de calendário. As vendas de Páscoa este ano se concentraram em abril enquanto, em 2016, o evento ocorreu em março.

O presidente da entidade, João Sanzovo Neto, avaliou ainda que os dados do acumulado do ano indicam "leve sinal de crescimento". Ele considerou que o recuo da inflação favorece o setor, em razão do aumento do poder de compra das famílias, mas ponderou que a instabilidade política e o desemprego ainda pesam negativamente.

Cesta

O preço da cesta de itens básicos nos supermercados brasileiros subiu 0,99% em abril na comparação com março deste ano, de acordo com a Abrasmercado, cesta composta por 35 produtos de largo consumo pesquisada pela GfK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras.

O preço total da cesta saiu de R$ 465,55 em março para R$ 470,16 em abril. Já na comparação com março de 2016 o preço subiu 1,05%.

Entre as maiores altas do mês passado estão itens como tomate, cujo preço aumentou 40,66% ante o mês anterior; batata, aumento de 31,74%; e farinha de mandioca, com alta de 8,12%. Já as maiores quedas foram encabeçadas por óleo de soja, cujo preço recuou 6,99%; desinfetante, queda de 3,20%; e feijão, retração de 3,18%.

Estadão Conteúdo

GPA e Braskem vão produzir embalagens de plástico reciclado a partir de materiais coletados em supermercados

Por meio da parceria entre as duas empresas, serão recicladas 60 toneladas de plástico por ano para produção das novas embalagens do tira-manchas Qualitá

A Braskem e o Grupo GPA, maior empresa varejista do Brasil, vão reciclar 60 toneladas de plástico por ano para produzir as novas embalagens do tira-manchas Qualitá, marca exclusiva comercializada nas redes Extra e Pão de Açúcar de todo o país. A parceria faz parte da plataforma Wecycle, criada pela petroquímica, para valorização de resíduos plásticos na cadeia produtiva e integra o programa de logística reversa do GPA, o Novo de Novo.

A iniciativa vai utilizar os materiais descartados nas Estações instaladas em hiper e supermercados do GPA (redes Extra e Pão de Açúcar), que são doados para cooperativas parceiras do Programa. Depois de separado, o plástico é enviado a uma recicladora que fabrica a resina composta de 70% de material reciclado e 30% de polietileno virgem. A resina é então vendida para o transformador de plástico, que irá produzir a embalagem do produto e realizar o envase.

Todo o volume de tira-manchas Qualitá vendido no Brasil – cerca de 10 mil potes por mês – terá embalagens fabricadas com a resina reciclada. “A parceria é a concretização de nosso objetivo de desenvolver, em parceria com a cadeia, soluções customizadas para reciclagem e novas aplicações do plástico pós-consumo”, diz Américo Bartilotti, diretor de Polietileno da Braskem.

Para assegurar o respeito às legislações vigentes e às exigências de sustentabilidade, cooperativas e recicladoras passaram por processos de auditoria do Wecycle. As cooperativas agora também fazem parte do ser+realizador, programa da Braskem que tem como objetivo aumentar a reciclagem de resíduos pós-consumo no Brasil de maneira colaborativa, bem como desenvolver o trabalho de catadores e a profissionalização das cooperativas, criando oportunidades para transformações na indústria a favor do meio ambiente.

A parceria também representa um novo passo do programa “Novo de Novo” do GPA, que consegue reinserir no ciclo produtivo papéis e embalagens longa vida coletados nas Estações de Reciclagem das lojas Extra e Pão de Açúcar. As cooperativas responsáveis pela separação desses materiais contam com uma parceria promovida pelo GPA de venda do material a uma fábrica responsável por fazer embalagens de produtos Qualitá e Taeq. De todo o material recolhido, 75% da composição é celulose, que é transformada novamente em papel na indústria. Atualmente, a companhia conta com 184 pontos de coleta, que recebem aproximadamente 2 milhões de quilos de materiais recicláveis por ano. A coleta é feita por mais de 40 cooperativas em todo o país.

“O GPA sempre foi pioneiro em iniciativas relacionadas à sustentabilidade no varejo. Com essa parceria com a Braskem, estamos dando um passo ainda maior nesse campo, unindo todas as pontas da cadeia de produção ao ciclo de vida do consumo. E, claro, engajando nossos consumidores a assumir essa responsabilidade conosco e também gerando oportunidade de renda e trabalho para a comunidade local”, explica Laura Pires, diretora de sustentabilidade do GPA.

Para Eugênio Júnior, Gerente de Desenvolvimento Técnico de Marcas Exclusivas do GPA, a parceria reforça o compromisso da área de Marcas Exclusivas da companhia de expandir suas iniciativas sustentáveis. “O Novo de Novo é um projeto de logística reversa pioneiro no grande varejo e temos excelentes resultados na cadeia de papel. A parceria com o Wecycle nos proporcionou expandir a iniciativa para o segmento de plásticos, garantindo sua reinserção na cadeia produtiva e promovendo mais uma destinação correta a este tipo de material”.

A plataforma Wecycle foi criada com o objetivo de fomentar negócios e iniciativas para a valorização de resíduos plásticos, reforçando o compromisso da Braskem com a cadeia do plástico no Brasil. Entre os pilares de atuação estão o desenvolvimento de produtos com conteúdo reciclado pós-consumo, certificação ou qualificação de processos e produtos e ações de responsabilidade social voltadas à reciclagem.

Fonte: Braskem

Pinheiro comercializará 4 mil itens em loja virtual

A rede deve ingressar no e-commerce na segunda metade deste mês. Lojas físicas estão sendo reformadas

00:00 · 01.06.2017

Em meio à instabilidade econômica, o comércio tem se renovado continuamente com a intenção de atrair o consumidor, incorporando inovações. A rede de supermercados Pinheiro, que já conta com 11 lojas no Ceará, tem representado o setor nesse sentido, apostando em ampliação de lojas e no mercado e-commerce, refletindo na expectativa de crescimento no faturamento deste ano, que ficou na ordem de 10% em relação a 2016.

Na segunda metade deste mês, a rede deve lançar a própria loja online, em que as pessoas terão mais de 4 mil itens disponíveis para comprar pela internet. "A pessoa escolhe os produtos que quer e nós teremos uma equipe no próprio estabelecimento para separar essa lista de compras e entregar na casa do cliente", esclarece Alexandre Pinheiro, diretor de marketing da rede.

Além disso, os consumidores contarão também com o serviço de delivery, que podem comprar pela internet e retirar na loja. "Inicialmente, essa opção valerá apenas para a unidade localizada na Av. Washington Soares", destaca Pinheiro.

Além da loja virtual, a rede também está reformando algumas de suas lojas físicas. Algumas obras, inclusive, já estão acontecendo, como na unidade de Itapipoca e da Maraponga, além da parceria com a Prefeitura de Fortaleza e a Acal para revitalizar o entorno do estabelecimento localizado na Av. Washington Soares.

"O projeto, das arquitetas Lígia Felismino e Nicolle do Valle, irá oferecer um espaço para ciclistas, prática de atividades físicas, playground para crianças e equipamentos em geral de praça", explica Alexandre Pinheiro, diretor de marketing da rede.

Incremento

Com mais de 25 anos de atuação, a Pinheiro Supermercado apresentou crescimento em torno de 7% em 2016, o equivalente a R$ 331 milhões em faturamento. Para este ano, a expectativa é de alta de 10% em relação ao ano passado. "Estamos também sempre de olho no mercado para avaliar possíveis aberturas de novas lojas", afirma Alexandre. "Apesar de uma boa visão para o mercado daqui pra frente, estamos agindo com muito cuidado e cautela", acrescenta.

Estratégias

Ontem, a rede lançou sua campanha de São João. Segundo Alexandre, a venda de produtos sazonais chega a dobrar em relação a um período normal. "Em relação ao ano passado, o crescimento deve girar em torno de 12% a 15%", complementa. A aposta é nos produtos típicos, como o baião de dois, vatapá, bolo de milho, pamonha, canjica, entre outros.

Outra estratégia é oferecer aulas de culinária gratuitas com a chef Naara Barros. "Nós não somos um restaurante, somos um supermercado. Então as pessoas compram os produtos da gente e nós ensinamos elas a cozinhar", pontua Pinheiro. Será uma aula presencial em cada uma das onze lojas da rede no Ceará e uma websérie com receitas juninas também será disponibilizada. As inscrições poderão ser feitas a partir de hoje (1º).

Hirota promove festival de queijos e vinhos com descontos de até 15%

Com mais de 40 tipos do produto e de 60 rótulos da bebida em promoção, a expectativa é de um aumento de 20% nas vendas

Às vésperas do Dia dos Namorados e da chegada do inverno, a expectativa é de aquecimento nas vendas. A rede de supermercados Hirota lançou o festival de queijos e vinhos, com mais de 40 produtos e de 60 rótulos em promoção com descontos de até 15%. Além disso, o cliente poderá degustar as bebidas e fazer a harmonização com queijos e outros pratos, nos eventos Sommelier Day, em várias unidades da rede.

“Esperamos que o frio venha e esquente as vendas de queijos e vinhos. A nossa meta é crescer 20%” diz Hélio Freddi Filho, diretor da rede. Os vinhos chilenos lideram a preferência dos clientes, como o Casillero Del Diablo, de R$ 39,98, e Viña Maipo, de R$ 21,98. Para o Dia dos Namorados, o sommelier do Hirota, Leandro Benjamin, fez uma seleção com 12 rótulos de várias nacionalidades, para todos os paladares e com preços de R$ 20,98 a R$ 62,98. Veja a lista a seguir:

12 sugestões de vinho para o Dia dos Namorados
Chileno
R$ 39,98 – Casillero Del Diablo, Cabernet Sauvignon, mais estruturado e encorpado
R$ 89,98 – Marques Casa Concha, Cabernet Sauvignon, para ocasiões especiais, presença marcante
R$ 29,48 E R$ 27,98 (*) – Cosecha Tarapacá, Cabernet Sauvignon
Australiano
R$ 49,98 – Yellow Tail, Cabernet Sauvignon, mais encorpado
Italiano
R$ 62,98 E R$ 59,98 (*) – Luccarelli, Primitivo Puglia, bem gastronômico, harmoniza bem com pratos com mais estrutura
R$ 34,98 e R$ 32,98 (*) – Ponte Pinot Grigio, agradável, leve e com aromas frutados
R$ 20,98 e R$ 19,98 (*) – Lambrusco Linda Donna, ideal para comemorações
Português
R$ 34,98 E R$ 32,98 (*) – Quinta de Bons Ventos – médio corpo, bem equilibrado.
R$ 49,98 e R$ 46,98 (*) – Vinho do Porto Croft, ideal para o Dia dos Namorados, vinho licoroso
Francês
R$ 48,98 E R$ 45,98 (*) – J.P. Chenet, Cabernet Syrah, fácil de beber e elegante
Espanhol
R$ 42,98 E R$ 39,98 (*) – Pata Negra linha Oro, uva Tempranillo, médio corpo e harmoniza bem com massas e pizzas
Argentino
R$ 49,98 e R$ 46,98 (*) – Norton, Malbec, presença marcante, elegante e harmoniza com carnes
(*) valor para cliente clube de vantagens

Calendário do Sommelier Day (*)
08/06 – Tatuapé – Rua Azevedo Soares, 733, Tatuapé – Tel: (11) 2093-3498
21/06 – São Bernardo – Rua Américo Brasiliense, 526 – Tel: (11) 4335-9747
28/06 – Nazaré – Avenida Nazaré, 1.299, Ipiranga – Tel: (11) 2272-7518
13/7 – Aclimação – Avenida Aclimação, 488, Aclimação – Tel: (11) 3277-0140
20/07 – Mooca – Rua Teresina, 319, Mooca – Tel: (11) 2268-3773
(*) A partir das 18h30

Sobre o Hirota
Fundado por uma família de origem japonesa que dá nome à rede, o supermercado Hirota possui 15 lojas em São Paulo (Ipiranga, Aclimação, Campo Belo, Mooca, Paraíso, Santa Cecília, Saúde, Vila Madalena, Vila Gumercindo, Tatuapé, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo). Seu novo modelo de negócio, as lojas Hirota Food Express inspiradas nas konbinis japonesas, já conta com 6 endereços: Av. Paulista, Shopping Eldorado, Edifício Itália, Teodoro Sampaio, Vila Olímpia e Centro Empresarial.

Com mais de quatro décadas de trajetória, é um supermercado completo que conta com serviços especiais e exclusivos, como o setor hortifrúti, com produtos sempre frescos e opções de orgânicos e as gôndolas com mais de mil itens de origem oriental – o maior mix de produtos orientais disponíveis em supermercados de São Paulo. Além disso, tem o atendimento Grab and Go, praça de alimentação onde é possível encontrar o restaurante por quilo e pratos prontos com o selo Hirota – conceito de alimentação de qualidade e saudável, elaborado por uma equipe de nutricionistas e chefs. Ainda vende uma linha exclusiva de produtos japoneses de utilidade doméstica (Daiso by Hirota).

Informações para Imprensa

Target Estratégia em Comunicação
Assessoria de Imprensa do Hirota
Ana Vinhas – anavinhas@targetsp.com.br
Italo Genovesi – italo@targetsp.com.br
Tel. (11) 3063-0477 / (11) 99425-0917

Fort Atacadista inaugura quinta loja em Campo Grande

A bandeira de atacarejo do Grupo Pereira está localizada no bairro Guanandi e oferece oito mil itens em 4 mil m² de área de vendas

Nesta quarta-feira (31/5 o Grupo Pereira inaugurou a sua quinta unidade do Fort Atacadista no bairro Guanandi, na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul. Em 4 mil m² de área de vendas são comercializados cerca de oito mil itens.

De acordo com Gilberto Oliveira, diretor nacional da bandeira de atacarejo Fort Atacadista, a nova loja foi projetada com modernos equipamentos para ajudar a oferecer uma boa experiência para os consumidores no ato da compra. A expectativa da direção é que passem 100 mil clientes por mês na unidade.

O Fort Atacadista está presente também nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso e Distrito Federal. Com essa nova loja em Campo Grande a rede totaliza 25 unidades. Uma outra loja Fort está sendo construída na cidade e será inaugurada em breve, O Grupo Pereira também detém as bandeiras dos Supermercados Comper e Atacado Bate Forte em cinco estados e no Distrito Federal.

Supermercado Porecatu inaugura amanhã mais três lojas em Rio Preto

Uma unidade fica na rua Silva Jardim, outra na Curva da Galinha e a terceira na avenida Nossa Senhora da Paz
publicado em 31/05/2017

Daniel Castro

daniel@acidadevotuporanga.com.br

Amanhã será um dia especial para o empresário José Francisco dos Santos, proprietário do Porecatu, porque a rede de supermercados inaugura, às 9h, três lojas em São José do Rio Preto. Uma unidade fica na rua Silva Jardim, outra na Curva da Galinha e a terceira na avenida Nossa Senhora da Paz.

José Francisco esteve ontem na Rádio Cidade, onde falou sobre sua vida e a rede Porecatu. O empresário está há 21 anos em Votuporanga. “Era um dia de sábado, 1º de junho de 1996. Nós chegamos e assumimos o mercado lá do alto da Amazonas”, contou. Ele lembra que se mudou para a cidade com o intuito de fugir da violência de São Paulo.

O empresário destaca que a população local aceitou muito rapidamente ele e todos do Porecatu, e a loja, mesmo pequena, estava de bom tamanho para ele. “Mas eu vi que se a gente se dedicar e trabalhar, nós crescemos, e o povo queria que a gente crescesse. Eu não sabia que cresceríamos tanto”, revelou.

Sobre o nome do supermercado, ele explicou que, em São Paulo, quando começou, há cerca de 40 anos, tinha o Empório Porecatu. O nome do empreendimento vem da cidade Porecatu, localizada nas proximidades de Londrina. “Dos 5 anos até os 17 e meio, eu morei nas fazendas vizinhas de Porecatu. No último um ano e meio lá, eu morei em Porecatu mesmo”, disse.

José Francisco começou a trabalhar muito novo, cortando cana. Seus pais tiveram 13 filhos, 11 ainda estão vivos, muitos deles moram em Votuporanga.

Com a aquisição das lojas em Rio Preto, o Porecatu passará a ter cerca de 1.400 funcionários. Um ponto positivo relatado pelo empresário é que com mais essa inauguração, ele já sentiu diferença no poder de negociação com as empresas, o que é, conforme ele, muito bom par ao consumidor.

Loja campeã

José revelou que a loja da rede Porecatu que mais vende é a localizada na avenida Brasil, em Votuporanga. Segundo ele, somente a área de venda tem cerca de 4 mil m².

Ao falar da unidade localizada na rua Amazonas, o empresário demonstrou bastante felicidade: “essa loja ficou muito linda e já foi até para revista de empresas”.

Supermercados, padarias e hospitais vão ter que coletar o próprio lixo em Vitória

Grandes geradores de resíduos terão que assumir responsabilidade pelos seus resíduos. Seja contratando serviço próprio ou pagando a mais para a prefeitura.

Por Viviane Machado, G1 ES

30/05/2017 08h50

Grandes geradores de lixo terão que assumir responsabilidade por resíduos em Vitória

Grande geradores de resíduos, como padarias, supermercados e hospitais particulares vão ter que coletar o próprio lixo ou pagar a mais para a prefeitura, em Vitória. A medida, assinada em maio, passa a valer a partir do dia 1º de novembro.

A partir de novembro, os grandes geradores de lixo que não cumprirem com a medida vão ter que pagar uma multa aos cofres municipais e corre o risco até de fechar as portas.

“Essa faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma lei federal de 2010. Todos os municípios vão ter que fazer. A partir de novembro, nós regulamentamos essa lei e vai passar a valer. Os grandes geradores vão ter que fazer a coleta e destinação desse lixo. A prática de hoje se tornou insustentável economicamente e ambientalmente”, disse o secretário de Gestão, Planejamento e Comunicação, Fabrício Gandini.

Recolhimento de lixo em Vitória

Estabelecimentos públicos, de prestação de serviços, comerciais e industriais que produzem volume igual ou superior a 200 litros diários de lixo deverão contratar empresa especializada para a prestação do serviço.

“A empresa pode fazer a destinação por conta própria ou contratar a prefeitura pelo preço público, que é pago hoje as empresas que recolhem o lixo. Vai dar condição de fazer a separação para que eles ganhem com esse ativo, que é o lixo”, explicou Gandini.

Redução da produção de lixo

Para Gandini, a nova medida é uma adaptação à política nacional de resíduos sólidos, que foi instituída através de legislação federal.

"Nós estamos apenas nos adaptando e construindo uma saída para o lixo, que hoje é um problema e vai passar a ser utilizado como fonte de arrecadação. Possivelmente, teremos a redução da produção do lixo e, posteriormente, o tratamento adequado, que é a coleta seletiva, que muitas vezes não é feita e tem os resíduos destinados simplesmente ao aterro. a partir do momento que a empresa passa a pagar por isso, o tratamento é diferenciado. a experiência já mostra isso", afirmou.

Recolhimento de lixo em Vitória

Fiscalização

O controle e a fiscalização serão feitos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semmam). Caso haja o descumprimento das novas normas, o grande gerador fica sujeito a sanções previstas no código de limpeza urbana municipal, que preveem multa, interdição e até a cassação da licença para funcionamento.

Reuniões

Algumas reuniões com representantes dos grandes geradores da área hospitalar e com sindicatos das padarias, bares e supermercado já aconteceram, e a maioria está em processo de adequação. Segundo a prefeitura, algumas até estão comercializando os resíduos recicláveis.

Falta de produtos em supermercados bate recorde e é o maior desde 2015

Índice da Nielsen e Neogrid mostra que a falta de produtos nas prateleiras do setor apresentou crescimento de 13,93% em abril

A falta de produtos em supermercados cresceu 13,93% em abril – o maior nível desde 2015, quando a Nielsen e a Neogrid iniciaram as medições.

“Como alguns produtos e marcas têm a mesma função para o consumidor, os supermercadistas decidiram realizar uma redução do mix e suspenderam as compras de certos itens”, explicou em nota Robson Munhoz, diretor de relacionamento com o varejo da NeoGrid.

Segundo ele, o aumento tem relação direta com a decisão do setor de reduzir a oferta dos itens. A medida reflete a tentativa de diminuir os estoques no varejo – que seguem altos. Pesquisa da FecomercioSP mostra que quase metade dos varejistas segue com os estoques inadequados.
Estratégia

De acordo com Munhoz, outro motivo para a falta de produtos nas prateleiras é a recusa dos varejistas em comprar produtos que eles consideraram caros, mesmo os itens de alto giro. “Isso faz parte do jogo, é um processo normal de negociações entre varejo e indústria. E como havia a necessidade de capital em mãos, seguraram as compras”, disse.

Mas nem só o varejo mudou. O comportamento da indústria e do consumidor também mudou. “As empresas de manufatura reduziram a produção de alguns produtos, o que afetou o prazo de entrega ao varejo e resultou na falta de determinados itens”, disse Munhoz.

“Já o consumidor, diante da crise e do desemprego, procurou mais produtos em oferta, dificultando as previsões para manter os produtos na gôndola, e trocou os produtos normalmente consumidos por itens mais baratos, que não tinham demanda prevista pelo varejo e acabaram faltando”, explicou.

Apesar do intuito positivo para reagir ao momento econômico, Munhoz faz um alerta. “Se existe demanda e o produto não está na gôndola, varejo e indústria perdem vendas. O ideal é que haja colaboração entre as empresas para evitar faltas e excessos de estoque”.

Supermercados são autuados por irregularidades na exposição de preços

Data de publicação: 30 de maio de 2017 – 17:33

A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor autuou dois supermercados na manhã desta terça-feira, dia 30, em Goiânia. Os agentes constataram que os estabelecimentos estavam expondo os preços dos produtos em formatos não uniformizados, dificultando ao consumidor a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização do consumidor, conforme determina o artigo 9º do Decreto Federal n° 5903/06.

A fiscalização realizada pelo Procon Goiás, desde o início deste mês, já visitou 57 estabelecimentos comerciais no Estado de Goiás. Para todos os estabelecimentos foram expedidos Autos de Infração por irregularidades envolvendo infrações relacionadas à: exposição e divergência de preço, falta de informações claras quanto à precificação e informação de preço em desconformidade ao que preconiza a lei (valor das parcelas).

O consumidor deve ficar atento:

– O preço dos produtos ou serviços deve ser informado discriminando-se o total à vista;
– Nas hipóteses de financiamento ou parcelamento, deverão ser também discriminados o valor total a ser pago com financiamento, o número, periodicidade e valor das prestações, os juros e os eventuais acréscimos e encargos que incidirem sobre o valor do financiamento ou parcelamento;
– Em vitrines e no comércio em geral a afixação de preços de bens e serviços para o consumidor, por meio de etiquetas ou similares afixados diretamente nos bens expostos à venda, a etiqueta ou similar afixada diretamente no produto exposto à venda deverá ter sua face principal voltada ao consumidor, a fim de garantir a pronta visualização do preço, independentemente de solicitação do consumidor ou intervenção do comerciante.
– Os preços dos produtos e serviços expostos à venda devem ficar sempre visíveis aos consumidores enquanto o estabelecimento estiver aberto ao público (caso a montagem, rearranjo ou limpeza for feita em horário de funcionamento, deve ser feito sem prejuízo das informações relativas aos preços de produtos ou serviços expostos à venda).
– As informações relativas ao preço à vista, características e código do produto deverão estar a ele visualmente unidas, garantindo a pronta identificação pelo consumidor;
– As reclamações e denúncias ao Procon Goiás podem ser feitas através do Disque Denúncia (151 para Goiânia e (62) 3201-7100 para consumidores que moram no interior do Estado), nos guichês de atendimento do PROCON Goiás (nas unidades dos Vapt-Vupts e na sede do órgão, na Rua 8, nº 242, Centro de Goiânia) e também no atendimento pela internet no ProconWeb, através do link proconweb.ssp.gov.br .

Assessoria de Imprensa – Procon Goiás

Procon notifica Carrefour por cartaz de preços; multa pode chegar a R$ 9 mi

30/05/201718h40

Demétrio Vecchioli
Colaboração para o UOL

A Fundação Procon já notificou a loja de São Vicente (SP) do Carrefour por conta da forma como passou a expor o preço dos seus produtos. Fotos tiradas por uma consumidora e que repercutiram bastante nas redes sociais mostram em destaque o preço "por quilo" do produto, não da embalagem. Se comprovada a infração, a loja pode ser multada em até R$ 9 milhões.

De acordo com o Procon, um processo de averiguação preliminar foi aberto, a loja foi notificada na segunda-feira e tem 10 dias para responder os questionamentos feitos pelo órgão de defesa do consumidor. A partir desses esclarecimentos, o Procon pode abrir um processo administrativo que vai decidir pela eventual multa. O valor pode variar de R$ 614 a R$ 9 milhões, de acordo com o tamanho do estabelecimento e o dano causado ao consumidor.

A própria rede de supermercados admitiu que as fotos são verdadeiras. Em comunicado, o Carrefour disse que "o episódio configura fato pontual" e que "prontamente corrigiu a sinalização das ofertas, além de reforçar seus procedimentos nesta loja".

Nas imagens compartilhadas, é possível ver o anúncio de "amaciante 5 litros" e o preço em destaque de R$ 3,98. Mas esse era o preço por litro. Só em letra pequena é que o Carrefour informava o preço da embalagem completa: R$ 19,90.

A economista Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, chamou esse tipo de anúncio de "oportunista" e "abusivo". Acontece que, por lei, os supermercados agora são obrigados a mostrar o preço por unidade de medida, até para ajudar a identificar a maquiagem de produtos nas embalagens ditas "econômicas", mas que muitas vezes enganam na quantidade.

Só que o foi feito para ajudar o consumidor acabou virando uma brecha para confundi-lo ainda mais. "O consumidor que se sinta lesado tem que denunciar para que isso não continue ocorrendo", concluiu.

"Essa conduta é uma infração", confirmou o diretor de fiscalização do Procon-SP, Osmário Vasconcelos. Ele lembrou que existe uma Lei da Precificação, segundo a qual os anúncios devem apresentar informações claras e precisas, de modo que o consumidor entenda imediatamente, sem precisar de óculos ou calculadora.