HIROTA, MARCA GARANTIDA, NÉ?

Publicado em 30/05/2017 5:04 pm30/05/2017 5:13 pm

Grupo que nasceu com supermercados, consolida e projeta rápido crescimento de rede de lojas Express

Lançada em março do ano passado na avenida Paulista, a rede Hirota Food Express é o marco de um novo e próspero negócio da família japonesa que iniciou sua trajetória no comércio há 45 anos no bairro do Ipiranga, em São Paulo, através de uma pequena mercearia.

Inspirada no modelo de lojas de conveniência do Japão, a rede é a menina dos olhos de Francisco Hirota, filho dos fundadores Katsumi e Dália e líder de um time de seis irmãos. Hoje em seis endereços, a meta é dobrar esse número até julho e em cinco anos chegar a 80 lojas, explica o gerente geral da operação Express, Hélio Freddi Filho.

Ainda o principal negócio da família, o Hirota Food Supermercados atualmente conta com 15 lojas na capital paulista e ABC, com meta de chegar a 20 até 2022.

O objetivo da rede Express foi atender à uma nova demanda do mercado por um comércio de menores proporções e oferecendo serviços, conveniência e alimentação.

Nas lojas Hirota Express, o consumidor encontra comidas típicas japonesa, árabe, italiana, lanches, produtos importados e utilidades domésticas em parceria com a Daiso, maior rede mundial de produtos populares.
Freddi: sucesso no Japão e Europa

“Esse modelo é um sucesso no Japão e na Europa. Nosso objetivo foi trazer para o Brasil algo diferente, que caísse no gosto do consumidor, uma loja onde ele resolva os vários momentos do seu dia”, explica Freddi.

Com previsão de faturamento em 2017 de R$ 400 milhões o grupo, que registrou crescimento de 11% no ano passado, investe cerca de R$ 800 mil na abertura de cada loja Express.

As próximas lojas serão abertas na Vila Mariana, Praça do Patriarca e inaugurando sua atuação em shopping center, no Plaza Sul, todas na cidade de São Paulo.

A marca Hirota, que já vem atraindo o interesse de agências de publicidade, se comunica com o público através de ações promocionais, criadas por uma house agency. Projetos de imprensa e Relações Públicas são realizados pela Target Assessoria, e na área digital pela Web Town.

Mas conforme Hélio Freddi, com o crescimento dos negócios é possível que a empresa comece a pensar em entregar sua conta para uma agência de publicidade em 2018.

Preços dos produtos sofrem variação de até 209% nos supermercados de Fortaleza

Maior variação foi registrada no preço do molho de tomate. Além do molho de tomate. Laranja, cenoura e cebola são os alimentos que também sofreram variação de preços.

Por G1 CE

29/05/2017 16h27

Os preços do mesmo produto nos supermercados de Fortaleza apresentaram variação de até 209% neste mês de maio, segundo dados de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (29) pelo Procon Fortaleza. A maior variação observada nos comércios foi a do molho de tomate, que foi encontrado por valores que vão de R$ 1,29 a R$ 3,99.

Além do molho de tomate, a laranja, a cenoura, cebola e alho são os alimentos que mais sofreram variação de preços em Fortaleza. O Procon realiza pesquisa de preços mensalmente em 10 supermercados da capital cearense.

Entre produtos de alimentação, higiene pessoal, limpeza doméstica e produtos infantis, os alimentos são os itens que apresentam as maiores variações de preços. De acordo com a pesquisa, o preço do quilo da laranja, varia de R$ 1,59 a R$ 4,79 (201,26%), enquanto que o tomate tem preço variando entre R$ 2,44 a R$ 6,98, o que representa diferença de 186,07%.

Já a cenoura pode ser encontrada com preço variando entre R$ 1,44 e R$ 3,98, difença de 176,39% entre o mais barato e o mais caro. Confira a pesquisa completa.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, é possível economizar optando por marcas mais em conta, além de exigir o cumprimento da oferta anunciada. Além disso, é preciso estar atento ao prazo de validade dos produtos industrializados. "O consumidor também precisa ficar atento a produtos promocionais, pois geralmente, esses produtos estão próximos da data de vencimento", alertou.

Supermercados têm recorde de produtos em falta em abril

Medidas do varejo e da indústria para driblar a crise ocasionaram falta de itens nas lojas

Os primeiros meses do ano não foram animadores para o varejo supermercadista. Além da queda nas vendas em fevereiro e março, registrada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a ruptura, indicador que mede a falta de produtos nas gôndolas, teve aumento recorde em 2017 e chegou a 13,93% em abril. O índice é o maior registrado desde que o indicador de ruptura começou a ser divulgado pela NeoGrid/Nielsen, em 2015.

O aumento do indicador está relacionado a ações tomadas pelas empresas do setor para driblar o período de instabilidade econômica do País. Entre elas, a redução da oferta de itens pelos supermercados. "Como alguns produtos e marcas têm a mesma função para o consumidor, os supermercadistas decidiram realizar uma redução do mix e suspenderam as compras de certos itens", explica Robson Munhoz, diretor de relacionamento com o varejo da NeoGrid.

Outra medida destacada pelo diretor para a variação da ruptura é a diminuição de estoques no varejo. Segundo ele, os varejistas não aceitaram os ajustes de preços colocados pelos fornecedores e compraram menos – inclusive itens de alto giro. "Isso faz parte do jogo, é um processo normal de negociações entre varejo e indústria. E como havia a necessidade de capital em mãos, seguraram as compras", diz.

Munhoz aponta que também houve mudança na estratégia da indústria e do próprio consumidor. "As empresas de manufatura reduziram a produção de alguns produtos, o que afetou o prazo de entrega ao varejo e resultou na falta de determinados itens. Já o consumidor, diante da crise e do desemprego, procurou mais produtos em oferta, dificultando as previsões para manter os produtos na gôndola, e trocou os produtos normalmente consumidos por itens mais baratos, que não tinham demanda prevista pelo varejo e acabaram faltando."

Apesar do intuito positivo para reagir ao momento econômico, Munhoz faz um alerta. "Se existe demanda e o produto não está na gôndola, varejo e indústria perdem vendas. O ideal é que haja colaboração entre as empresas para evitar faltas e excessos de estoque."

Alibaba compra parte de rede de supermercados para atuar on e off-line

Postado em: 29/05/2017, às 19:59 por Redação

O Alibaba tornou-se o segundo maior acionista de uma das maiores cadeias de supermercados chinesa através da aquisição de partes das ações do Yiguo.com, para obter 18% das ações do Lianhua Supermarket, segundo o maior acionista do supermercado Bailian Group, com sede em Shanghai.  A iniciativa faz parte da iniciativa do Alibaba para combinar vendas online e off-line.

A rede opera 3.600 hipermercados, supermercados e lojas de conveniência em 19 regiões geográficas da China.

Jack Ma, CEO do Alibaba Group, disse que "a parceria integrará negócios online e offline para combinar tradição e inovação".

O Alibaba tem participação em dezenas de empresas em vendas atacadistas off-line, incluindo seu negócio de troca de ações com Suning Commerce Group e aquisição da cadeia de shopping Intime por US$ 2,65 em janeiro passado.

A ASSERJ realiza o I Fórum de Prevenção de Perdas

Evento é fruto de parceria entre a associação e a Comissão de Prevenção de Perdas, Auditorias e Gerenciamento de Riscos.

Rio de Janeiro — A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) promove o I Fórum de Prevenção de Perdas, que traz o debate sobre assuntos como os principais tipos de perda no varejo, onde elas acontecem e como evitá-las, quais as áreas mais vulneráveis, pontos de controle e principalmente o roubo de cargas. O assunto vem ganhando cada vez mais importância para as empresas do varejo brasileiro, pois é por meio desta redução que elas têm conseguido aumentar sua margem de lucro.

A reunião do Conselho de Prevenção de Perdas acontece bimestralmente e tem como principal objetivo alinhar e compartilhar as boas práticas de prevenção de perdas focando em melhores resultados e no aumento da rentabilidade das empresas participantes. O público-alvo abrange presidentes, diretores e gerentes de prevenção de perdas.

A Comissão de Prevenção de Perdas, Auditorias e Gerenciamento de Riscos (CPAR) funciona nacionalmente com a missão de desenvolver a cultura de prevenção de perdas através de um fórum permanente de discussão de boas práticas de gestão. Por meio do novo conselho, a ASSERJ busca o aumento da rentabilidade do setor e integrar as empresas atuantes na área de prevenção.

O presidente da Associação, Fabio Queiroz, fará a abertura do evento que terá a presença de profissionais que fazem parte do Comitê de Prevenção de Perdas da ABRAS (Associação Brasileira dos Supermercados), além de diretores de outras redes de supermercados e gerentes de Estudos de Infraestrutura da Firjan.

. I Fórum de Prevenção de Perdas do Rio de Janeiro, dia 30 de maio(terça-feira), a partir das 8h30, no Windsor Oceânico Hotel – Salão Oceania IX, Rua Martinho De Mesquita 129 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro(RJ), telefone (21) 2584-6339.

Intenção da rede Super Nosso é chegar a marca de 50 lojas nos próximos anos

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br

29/05/2017 – 06h00 – Atualizado 10h13

Flávio Tavares
FABRICAÇÃO – Toneladas de alimentos são produzidos pelo grupo na indústria de 10 mil metros quadrados em Contagem

O período de crise econômica não assusta os diretores do grupo Super Nosso, que possui 36 unidades em Belo Horizonte e Região Metropolitana, e vai crescer ainda mais no futuro próximo.

Uma loja foi aberta recentemente no bairro Eldorado, em Contagem, e outras duas devem ser inauguradas até o fim do ano. Há ainda planos de ter mais cinco lojas em 2018, das três bandeiras do grupo: Super Nosso, Momento Super Nosso e Apoio Mineiro.

A intenção é a de que, em médio prazo, a rede tenha 50 unidades. Atualmente, o Super Nosso é a 15ª maior empresa supermercadista do país, de acordo com ranking da Associação Brasileira de Supermercados. Mas a empresa mineira possui um grande trunfo em relação aos grupos maiores, pois foi pioneira na centralização da produção de itens que costumam ser manipulados dentro das lojas: padaria, rotisseria e açougue.

Hoje a 15ª maior rede supermercadista do país, o Super Nosso foi pioneiro na centralização da produção de itens que costumam ser manipulados dentro das lojas: padaria, rotisseria e açougue

Cerca de 600 toneladas de produtos perecíveis são produzidos por mês em uma indústria de 10 mil metros quadrados localizada em Contagem. De lá, os alimentos são transportados para as lojas do grupo. No local, são produzidos cerca de 500 tipos de produtos, entre perecíveis e panificáveis.

Para a construção da indústria, que inaugurada em agosto de 2015, foram investidos R$ 30 milhões. A iniciativa, inédita no país, foi tão bem-sucedida que passou a ser visitada por outras redes supermercadistas do país. Até mesmo o poderoso grupo Pão de Açúcar enviou representantes à indústria do Super Nosso para conhecer de perto o case de sucesso.

De acordo com Rafaela Nejm, diretora de Marketing, Planejamento, Desenvolvimento e Pesquisa do grupo, a indústria foi criada para oferecer o mesmo padrão de produtos em todas as lojas. A partir da iniciativa, a empresa pôde ampliar a qualidade do que é ofertado ao consumidor. “Se antes eu precisava de três açougueiros por loja, hoje tenho cerca de 10 na indústria. E são os melhores profissionais”, afirma Rafaela.

Wesley Rodrigues

SABOR – Rafaela Nejm, diretora de Marketing, diz que a planta industrial possibilitou ampliar a qualidade do que é ofertado ao consumidor

“Além de qualificar a mão de obra, a indústria também permite a qualificação da estrutura. Em vez de ter uma máquina inferior em cada loja, eu tenho a melhor máquina possível para cada processo. Pudemos investir em um maquinário de primeiríssima qualidade tecnológica”, ressalta.

A indústria também trouxe aumento nas vendas, diz Bruno Cruz, gerente Industrial da rede Super Nosso. “Houve um aumento de vendas em todos os itens a partir do momento em que centralizamos os processos. Passou a ter maior disponibilidade de produtos nas lojas e, além disso, o que é ofertado ganhou em qualidade”, afirma.

Koch inaugura terceiro atacarejo do grupo em São João Batista

Eunice Ferreira 29 de maio de 2017 – 7:10 PM 29 de maio de 2017

Nesta quinta-feira, 1, o Grupo Koch inaugura a terceira unidade do Komprão Koch Atacadista no estado, desta vez em São João Batista. A conversão de supermercado para atacarejo na cidade vai ao encontro do novo direcionamento da empresa, que está investindo na expansão de novos formatos, com foco no segmento cash & carry (atacarejo) e express, este último com a unidade recém inaugurada em Balneário Camboriú. A unidade em São João Batista continua na Rua Getúlio Vargas, com a metragem de 3.200 m² de vendas e área construída de 9.800 mts, com mix superior a 10 mil itens e preços super competitivos, que é uma pratica do segmento atacarejo.

Ainda para este ano estão previstas as inaugurações de mais duas unidades Komprão, nas cidades de Itapema e Navegantes. Com esta mudança no formato, pautada pelo comportamento do mercado, o presidente do Grupo, José Koch, projeta um crescimento de 25% no faturamento deste ano. “Reduzimos o nosso custo operacional nos antecipando as previsões da economia, ajustamos o nosso direcionamento estratégico de expansão e reforçamos o relacionamento comercial. Pesquisa da Super Hiper (Abras 2017) mostra que estamos no caminho certo. A receita dos atacarejos teve um crescimento de 11,3% em 2016”, aponta.

Hoje a rede está entre as três maiores em faturamento do Estado e na 48ª posição entre as maiores do país, conforme ranking da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS 2017. O grupo Koch conta atualmente com 16 unidades no estado, nas cidades de Tijucas (2), Itapema (4), Porto Belo (2), Camboriú (2), Itajaí, Navegantes, São João Batista, Biguaçu e Balneário Camboriú.

– Rede Russi supermercados é 100% vendida e mudará de nome

Uma das mais tradicionais marcas de supermercado da região, a rede Russi, está definitivamente vendida ao grupo Ricoy, que desde novembro de 2012 já comanda as operações das 16 lojas do empresa familiar jundiaiense. A bandeira “Russi” será substituída gradativamente para “Vencedor Atacadista”. A transição será feita em dois anos. A Ricoy – detentora também de outras bandeiras – é de propriedade de Rodolfo Jungi Nagai, fundador da rede atacadista Assaí, que hoje pertence ao Grupo Pão de Açúcar. Fonte: Tribuna de Jundiaí

Rede de supermercados Hirota expande negócios

Com administração familiar, o negócio abriu doze unidades expressas em pouco mais de um ano
Por Saulo Yassuda
26 maio 2017, 19h39

“No Hirota, é olho no olhooo, trazendo qualidade a vocêêê!”, cantarola Francisco Hirota, presidente da rede de supermercados que leva seu sobrenome. “Hirota! Uma família a serviço das famíliaaas!” Entoar todas as manhãs esse hino, ou “grito de guerra”, faz parte da rotina dos 1 600 funcionários da cadeia fundada no Ipiranga em 1972, hoje com quinze unidades na Grande São Paulo — conhecidas por ter como “plus” uma caprichada seleção de produtos orientais, além da cesta básica.

No ano passado, a empresa criou uma extensão de negócios, Hirota Express, inspirada nas redes de conveniência do Japão. Desde então, surgiram seis estabelecimentos desse tipo. Até o fim de julho, a quantidade deve chegar a doze, ou seja, dobrará. “Vamos alcançar a marca de oitenta casas em quatro anos”, anuncia Hélio Freddi Filho, gerente- geral do novo segmento.

Sempre em pontos com grande circulação de pessoas, a Hirota Express ganhou a primeira unidade na Avenida Paulista em março de 2016, no endereço onde funcionava uma videolocadora, a 2001. Nas gôndolas, encontra-se um pouco de tudo: chocolates, biscoitos, pó de café, iogurte…

Entre os diferenciais está a profusão de guloseimas e pratos prontos orientais, muitos deles de fabricação própria, com direito a micro-ondas para quem quiser aquecê-los, e de quinquilharias da japonesa Daiso, parceira do grupo. “A ideia é ajudar o cliente a fazer uma refeição rápida e saudável”, explica Francisco Hirota.

O casal Dália e Katsumi: no Paraná, com os filhos Mario, Francisco e Maria (Arquivo Pessoal/Veja SP)

O negócio é concebido de forma a não engordar os custos de operação. Não mais que quinze funcionários trabalham na loja, e cada ponto demanda um investimento entre 800 000 e 1 milhão de reais. As próximas filiais estão prometidas para a Praça do Patriarca, a Vila Mariana e o Shopping Plaza Sul. A aposta nesse formato é uma

maneira de a rede se reinventar em um momento de mudanças no setor. “Com a crise, teve início um movimento de diminuição do número de hipermercados e houve crescimento da procura por lojas menores e de vizinhança”, diz Álvaro Furtado, do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga).

Por enquanto, a receita do Hirota está dando certo. Somando os dois braços de negócios, a projeção da companhia é que o faturamento chegue a 400 milhões de reais em 2017, ou 11% a mais que em 2016. A empresa começou mirrada, como uma mercearia de 150 metros quadrados na Rua Labatut.

O casal de japoneses Katsumi Hirota e Dália Shumiko deixou a vida apertada na roça no interior do Paraná e arrastou os seis filhos, nos anos 70, até o Ipiranga para tocar uma venda modesta. Pouco a pouco, o negócio foi vingando — e cresceu. De olho no sucesso do clã, o dono do imóvel locado pela família chegou a aumentar o valor do aluguel “em mais de cinco vezes”, lembra Francisco.

– (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Impossibilitados de saldar a conta, os Hirota compraram um terreno não muito longe do ponto original, bem maior, e transferiram para lá a mercearia, que ganhou status de mercado. Para conseguirem pagar as contas durante a implantação, eles utilizaram materiais de segunda mão, e até equipamentos descartados do Pão de Açúcar foram reaproveitados.

Engenheiro formado pela Unicamp, Francisco, o filho número 3 de Katsumi, tomou as rédeas do negócio. “Eu gostava de fazer contas e fui organizando o processo. Como as coisas iam bem, não houve contestação dos meus irmãos”, diz. Mesmo com a expansão, o controle acionário permanece nas mãos dos seis filhos do patriarca, morto em 2010.

Uma espécie de rosa dos ventos, em que se lê “Fé, Família, Escola e Trabalho” e que traduz os valores de Katsumi, precisa estar na ponta da língua dos funcionários. Não à toa, a figura fica pendurada na sala de reuniões e em outros espaços da sede.

Para garantir que nada se desgrude da mente dos colaboradores, palestras são ministradas com frequência, muitas delas pelo padre Antônio de Lima Brito, amigo da família desde a chegada ao Ipiranga.

O religioso fala sobre temas que mesclam autoajuda e espiritualidade. Não, não há divisão entre Igreja e Estado no Hirota. Logo após o hino, aquele que Francisco fez questão de cantar, os gerentes e seus subordinados rezam um Pai Nosso. E a família garante que, além de devota, se mantém unida. Todo ano, seus 21 integrantes fazem questão de viajar juntos. Já decidiram o próximo destino: a Disney World, na Flórida.

Tempo máximo de espera em filas de supermercados no Rio poderá ser de 20 minutos

Projeto de Lei prevê ainda que estabelecimento ofereça bebedouro e banheiro para clientes

por O Globo
26/05/2017 14:30 / Atualizado 26/05/2017 14:45

RIO – O tempo máximo de espera em filas de supermercados poderá ser de 20 minutos. É o que pretende o Projeto de Lei nº 1144/2015, de autoria do vereador do Rio de Janeiro, João Mendes de Jesus (PRB). A proposta determina que o prazo para o atendimento deve ser de 10 minutos em dias úteis e de 20 minutos em dias precedentes a feriados prolongados ou em finais de semana.

Para entra em vigor, o texto ainda precisa ser aprovado em votações na Casa e depois sancionado pelo Prefeito Marcelo Crivella. Em 2009, uma proposta com objetivo similar foi apresentada na Câmara e arquivada em março de 2012. Na época, o vereador Bencardino (PTC) elaborou projeto que fixava o tempo de espera em 20 minutos nos dias úteis e de meia hora em vésperas de feriados e fins de semana.

O projeto mais recente determina ainda que os supermercados serão obrigados a fornecer senhas numéricas, com identificação da loja e do local do atendimento, além de registrar o dia e a hora em que o cliente pegou a senha. Os estabelecimentos também deverão disponibilizar, em todas as suas lojas, pelo menos um bebedouro e um banheiro para uso dos clientes. A multa, na primeira autuação, será de R$ 1 mil, com o valor dobrado em caso de reincidência.

Segundo João Mendes de Jesus, o objetivo do Projeto de Lei é de garantir ao consumidor o direito a ser atendido nos estabelecimentos comerciais dos supermercados em tempo razoável.

– Isso hoje não ocorre. O consumidor perde horas e horas do seu tempo sem nenhuma reparação ao seu tempo perdido – ressaltou.