Conselho nega falta de medicamentos e paralisação de serviços no PS de Cuiabá

Da Redação

Nesta quinta-feira (08), o Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá veio a público, por meio de nota, esclarecer que a notícia veiculada no ‘Jornal A Gazeta’ no dia 05 de março, intitulada “Vistoria Confirma risco de vida aos pacientes do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá – HPSMC” não condiz com a deliberação conjunta que foi apreciada na tarde da quarta-feira (07) no Pleno sobre vistoria in loco na unidade. De acordo com a comissão que foi composta pelos Conselhos do Estado e do Município não foi constatada falta de medicamentos, nem paralisação nos serviços pela suposta falta deles [medicamentos], tão pouco risco de ‘morte’ aos pacientes internados como cita a reportagem.

“No dia 05/03/2018, os representantes do Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá e Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso realizaram visita ‘in loco’ no HPSMC, a fim de verificar a informação veiculada no site RDNEWS, acerca da ‘suposta suspensão de atendimento’ no HPSMC para novos pacientes por falta de insumos e medicamentos. Na visita foi constatado que o atendimento estava acontecendo normalmente e que o Pronto Socorro foi abastecido com medicamentos e insumos durante o fim de semana”, diz trecho da nota.

A nota explica ainda: “Para as devidas constatações, após os Conselheiros (as) serem prontamente recebidos no auditório por toda a Equipe de Gestão do Pronto Socorro, onde todos os presentes puderam questionar sobre os fatos ocorridos, eles percorreram os diversos setores do HPSMC na UTI, Sala Vermelha, corredores e Farmácia Central do PS para as devidas averiguações”.

Embora não tenham encontrando as irregularidades citadas pelos veículos, em caráter de apuração e posterior contribuição para que incidentes não venham a ocorrer, após a referida vistoria a Comissão Ampliada elaborou um Relatório de Visita “in loco”, tendo como encaminhamentos e solicitação aos Gestores da pasta a entrega da relação dos medicamentos e insumos que poderiam estar em falta no momento que veio a público a notícia de ‘suspensão dos atendimentos no HPSMC para novos pacientes’. Também foi pedida a relação dos medicamentos e insumos que reabasteceram o HPSMC na sexta-feira e no sábado (final de semana) e se estes atenderiam à necessidade.

A nota de esclarecimento finaliza dizendo que outro encaminhamento solicitado pela comissão foi se haveria algum tipo de impedimento para a aquisição de medicamentos e insumos e que o único posicionamento que representa a comissão foi este deliberado no Pleno, durante reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde.

“Os questionamentos, bem como a íntegra do Relatório de Visita “in loco” ao HPSMC foi encaminhada à Gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, requerendo retorno das informações em 48 horas, para posteriores encaminhamentos em plenário dos respectivos Conselhos de Saúde, sendo esta a única informação que reflete a verdadeira proposição dos direcionamentos tomados pela referida Comissão Ampliada”, finaliza.

Servidores de hospital flagram descarte indevido de medicamentos

Enquanto postos de saúde do município estão desabastecidos, Prefeitura teria descartado dezenas de caixas de remédios que não foram enviadas às unidades

Por Luan Guilherme Correia Em 08/03/2018 às 00:51

Enquanto a população sofre com a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde de Rorainópolis, região sul de Roraima, servidores de um hospital do município flagraram o desperdício e descaso com a saúde pública com o descarte irregular de ao menos 50 caixas de remédios que deveriam atender a demanda daquela localidade.

Conforme denúncia recebida pela reportagem da Folha, os lotes de remédios que estariam em falta nos postos de saúde do município foram jogados no lixo pela Prefeitura de Rorainópolis. Os medicamentos descartados eram antibióticos, como amoxicilina, além de outros utilizados por diabéticos e hipertensos. Alguns estariam com validade vencida, mas outros só venceriam em maio.

A denúncia aponta que, apesar de os medicamentos serem de responsabilidade da Prefeitura, o descarte teria sido feito no Hospital Regional Sul Ottomar de Souza Pinto, localizado na sede do município e gerido pelo Governo do Estado. Segundo uma servidora do hospital, que preferiu não ser identificada, muitos medicamentos que foram jogados no lixo estão em falta aos pacientes que necessitam.

“Se uma pessoa for a qualquer posto de saúde daqui não tem um paracetamol. A minha mãe é hipertensa e tenho que pegar receitas com colegas para poder comprar, porque não tem nos postos. São medicações necessárias, que sempre têm pacientes que necessitam. É difícil vermos uma situação dessa e ficarmos calados”, disse.

Conforme ela, os servidores da unidade se surpreenderam ao verem a quantidade de medicamentos sendo desperdiçada. “O próprio carro da prefeitura que veio até o hospital deixar as caixas para serem jogadas no lixo.

Ficamos abismados com aquilo. Queremos que o Ministério Público verifique o motivo desses remédios não terem sido entregues à população, pois enquanto necessitamos de medicamentos a Prefeitura joga fora”, relatou.

OUTRO LADO – Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Rorainópolis informou que os materiais se tratam não apenas de medicamentos com datas de validades vencidas, mas também de lixo hospitalar (perfurocortantes) e que, após serem catalogados, foram recolhidos para descarte, uma vez que não poderiam mais permanecer disponíveis nas unidades de saúde do município.

“Informamos ainda que os medicamentos são oriundos de doações e que vieram com prazos de validade muito curto, o que levou à ação de descarte por parte da Secretaria de Saúde, que é o setor responsável para tal”, afirmou.

Já a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) esclareceu que possui contrato com empresa para realização de descarte de material hospitalar de todas as unidades de gestão estadual do interior e da capital, conforme parâmetros sanitários e ambientais exigidos. Informou, porém, que o descarte dos medicamentos feito na unidade foi realizado sem a autorização da secretaria ou da administração do Hospital Regional Sul e, após denúncia feita diretamente à Sesau, a Prefeitura recolheu as caixas de medicamentos. (L.G.C)

Ministério Público vai investigar desvio de medicamentos

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Um procedimento foi aberto e o promotor pediu que a polícia ouvisse o depoimento do secretário municipal de saúde.

Por Folha Web Em 08/03/2018 às 12:02

O promotor do Ministério Público do município de Rorainópolis, Paulo André Trindade, abriu procedimento investigatório para averiguar as circunstâncias dos fatos que motivaram o desvio dos medicamentos dentro do prazo de validade e descartados que foram apreendidos em Rorainópolis, região sul de Roraima, na noite desta quarta-feira (7).

Também já foi confirmado o depoimento do secretário de saúde, Elson Alves, que prestará esclarecimentos, a pedido do Ministério Público, na sexta-feira (9), na delegacia da polícia civil.

O servidor público chegou a ser levado para a delegacia por ter medicamentos públicos em sua residência, mas não foi preso em flagrante por colaborar com a promotoria informando onde os remédios estavam localizados.

Os remédios apreendidos foram encaminhados na noite desta quarta-feira (7) para a delegacia de polícia civil que vai investigar o caso.

A situação foi descoberta quando foi feita a denúncia no Ministério Público de que o município estaria descartando medicamentos dentro do prazo de validade. Alguns dos remédios e materiais chegaram a ser queimados.

Conforme denúncia recebida pela reportagem da Folha, os lotes de remédios que estariam em falta nos postos de saúde do município foram jogados no lixo pela Prefeitura de Rorainópolis.

Os medicamentos descartados eram antibióticos, como amoxicilina, além de outros utilizados por diabéticos e hipertensos. Alguns estariam com validade vencida, mas outros só venceriam em maio.

OUTRO LADO – Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Rorainópolis informou que os materiais se tratam não apenas de medicamentos com datas de validades vencidas, mas também de lixo hospitalar (perfurocortantes) e que, após serem catalogados, foram recolhidos para descarte, uma vez que não poderiam mais permanecer disponíveis nas unidades de saúde do município.

SUS inclui novos medicamentos para doenças reumáticas

Última atualização 8 Março, 2018

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia nesta quarta-feira (7/3), às 15h, ações para ampliar o acesso das mulheres à assistência em saúde, prevenção de doenças, planejamento familiar e parto adequado.

Na ocasião, também serão apresentadas medidas para garantir oferta de medicamentos para doenças raras e voltadas às demandas dos pacientes que fazem hemodiálise.

A coletiva será transmitida, ao vivo, pelo Portal Saúde, Twitter pela Web Rádio Saúde.

Fonte: Blog do Wagner Gil

Liberado Creme Risotex

O creme havia sido proibido, mas a fabricante já regularizou sua linha de produção.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 16:52
Última Modificação: 07/03/2018 16:58

A Agência determinou nesta terça-feira (6/3) a liberação do Creme Risotex, fabricado pela empresa Labocortex Fabricação de Cosméticos e Produtos de Higiene Ltda. Conforme laudo da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, a empresa fabricante regularizou seus procedimentos seguindo as exigências Termo de Interdição Cautelar Nº 92/2017 de 21/8/2017.

Com a decisão, ficou estabelecida a liberação, a partir de 14/12/2017, para fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Creme Risotex.

Anti-hipertensivo lidera entre remédios distribuídos pela Assistência Farmacêutica em Feira

Os anti-hipertensivos são os medicamentos da Rede de Atenção Básica mais solicitados pela população carente de Feira de Santana, junto a Assistência Farmacêutica da Prefeitura, serviço vinculado a Secretaria Municipal de Saúde. A conclusão tem como parâmetro as estatísticas do órgão referentes ao ano 2017. Aparecem na frente da relação com uma média mensal de 817 mil unidades de comprimidos distribuídos.

O relatório indica que os medicamentos para tratamento da diabetes, com 485 mil unidades de comprimidos entregues à população, aparece no segundo lugar do “ranking”. Foram distribuídos ainda no período de 12 meses o total de 2.800 frascos de insulina e 800 outros de insulina regular. Já para a saúde mental foram 410 mil unidades de comprimidos de vários remédios.

Assegurando uma assistência completa aos usuários, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Assistência Farmacêutica, realizou apenas no mês de janeiro um investimento de mais de 941 mil reais na distribuição de medicamentos na Rede de Atenção Básica.

Ao todo são distribuídos pela Prefeitura Municipal 162 tipos de medicamentos que incluem: antibióticos, antitérmicos, analgésicos, antialérgicos, anti-hipertensivos, remédios de diabetes, fitoterápicos, entre outros.

Relação tem medicamentos não obrigatórios, diz secretária

“Dentro dessa relação constam medicamentos cujo fornecimento pelo Município não é obrigatório. Mas para atender demandas existentes na nossa população, a Secretaria os adquire, com recursos próprios, fornecendo assim um melhor controle e tratamento de agravos”, informa a secretária de saúde, Denise Lima Mascarenhas (foto).

Cidadão que busca o remédio deve ter receituário médico e cartão do SUS

Para adquirir algum medicamento, o cidadão após passar por atendimento numa unidade de saúde, precisa ter em mãos o receituário médico, o cartão SUS e documento de identidade com foto, informa Juraci Leite, coordenador da Assistência Farmacêutica do Município. Ele observa que, em determinado período, pode acontecer de um certo medicamento acabar. Quando isso ocorre remessas extras são enviadas, para evitar o desabastecimento. Os estoques das unidades de saúde, diz ele, são sempre reabastecidos conforme cronograma de distribuição. A medida visa manter um controle da dispensação e evitar desperdícios.

Produtos clandestinos são proibidos

Entre os itens estão saneantes, medicamentos e cosméticos sem autorização

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 17:25
Última Modificação: 07/03/2018 17:36

A Anvisa publicou nesta terça-feira (6/3), a proibição de diversos produtos clandestinos. Entre os produtos estão saneantes, medicamentos e cosméticos que eram fabricados sem autorização.

Saneantes

Os produtos saneantes Polidor Alumínio, fabricado pela empresa YSO Da Vitória Indústria e Comércio LTDA; Fortzyme Plus, fabricado pela empresa Fortsan Do Brasil Indústria Química e Farmacêutica LTDA; e Hipoclorito de Sódio fabricado pela empresa LW Comércio de Produtos Químicos LTDA, eram fabricados sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa.

Medicamentos e cosméticos

A empresa A.F.N Pessoa Cosméticos-ME, que atuava sem autorização de funcionamento, fabricava medicamentos fitoterápicos e cosméticos sem registro/notificação na Anvisa. Com isso, todos os medicamentos e cosméticos fabricados pela empresa estão proibidos.

Já a empresa Centro de Referência em Dependência Química Sol vendia produtos sem nenhum tipo de aprovação e sem autorização. Com a comprovação, ficou determinada a proibição dos produtos Cortotexetina, Renovy, Becalm, Quelanol E Spartequim divulgados pela empresa.

Fica determinada a proibição da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e do uso dos produtos clandestinos citados.

Ministério da Saúde adota medidas para garantir oferta de medicamentos para doenças raras

Escrito por André | Publicado: Quarta, 07 de Março de 2018, 18h58 | Última atualização em Quarta, 07 de Março de 2018, 20h05

Ministro Ricardo Barros reforçou que resolução da Anvisa, ao dar exclusividade ao detentor do registro, contraria Lei de Licitações. Liminar aponta “afronta a concorrência”

O Ministério da Saúde busca solução para impasse jurídico na compra de medicamentos para doenças raras. Em sua fase final, o processo para compra dos medicamentos Soliris, Fabrazyme, Myosyme e Aldurazyme foi paralisado porque a distribuidora vencedora teve a licença de importação negada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para entregar produtos registrados pela própria agência. Uma liminar concedida nesta semana aponta que a medida contraria a lei de licitações. Durante audiência no Senado Federal nesta quarta-feira (07/03), o ministro Ricardo Barros ressaltou que a definição de um único distribuidor configura monopólio e contraria a lei.

“O que a Anvisa está fazendo é defender um monopólio para que só um representante possa vender determinado produto com o preço que quer e com a margem que quer. Não podemos ficar submetidos a único fornecedor que escolhe um representante exclusivo. Isso não corresponde a lei de licitações 8.666. Os próprios fornecedores levaram esse debate à justiça e já temos decisão que demonstram claramente que esse procedimento contraria a Lei”, afirmou Ricardo Barros.
Liminar aponta "afronta à concorrência" em compra para doenças raras

Uma resolução da diretoria da agência reguladora proíbe distribuidoras que não tenham aval do laboratório produtor de comercializar seus medicamentos Brasil. O laboratório, por sua vez, apenas autoriza a entrega por um único distribuidor indicado por ela. Uma das distribuidoras que venceu um dos quatro processos de concorrência do Ministério da Saúde, a Global Gestão em Saúde, conseguiu nesta semana uma liminar do desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Federal da Primeira Região. O texto aponta que “o condicionamento da importação em referência à apresentação da referida declaração, que, no caso, somente poderia ser emitida por empresa concorrente, caracteriza, num exame superficial, afronta ao princípio de ampla concorrência de que deve ser revestir todo e qualquer procedimento licitatório”.

O Ministério da Saúde baseia a aquisição na lei de licitações (8.666/1993), dentro do sistema de compras emergenciais, que obriga a fazer uma tomada de preços e adquirir o medicamento da empresa que oferta o menor valor. Assim, a definição de um único distribuidor configura-se monopólio, gerando a falta de concorrência e, consequentemente, maior custo para o poder público. Ressalta-se que a discussão é sobre os mesmos produtos, com registro na Anvisa, comercializados por distribuidoras diferentes.

Na semana passada, em audiência na Câmara Federal, o ministro explicou que o mesmo laboratório pode praticar preços diferentes em diversos países. Uma distribuidora pode adquirir o produto em locais onde os valores são menores e oferecê-lo a um custo melhor para o Ministério da Saúde. “Este impasse jurídico impede que o Ministério da Saúde cumpra as decisões judiciais para o fornecimento de medicamentos para os pacientes com doenças raras. No dia 19 de fevereiro, foi feita uma reunião na semana passada com os órgãos de controle, magistrados e associações mostrando com clareza a questão e pedindo ajuda para resolver. Recebemos, hoje, novamente os pacientes para buscar uma solução. O Ministério da Saúde não consegue concluir as compras apenas com uma decisão administrativa. A judicialização dos contratos de aquisição está atrapalhando a judicialização da saúde”, explicou.

No caso da aquisição dos medicamentos Fabrazyme, Myosyme, Aldurazyme a vencedora do processo de compra, a empresa Global Gestão em Saúde, apresentou um preço menor do que a distribuidora Sanofi Genzyme, detentora do registro do país. A economia estimada, em um ano, chega a R$ 400 mil para atender 303 pacientes. Já na aquisição do medicamento Soliris a empresa Tuttopharma apresentou valor inferiores ao da Multicare, detentora do registro no Brasil, totalizando uma diferença de R$ 4,6 milhões para atendimento de 296 pacientes. As distribuidoras, agora, entraram na Justiça para garantir o direito de entregar os medicamentos ao Ministério da Saúde.
NÚCLEO DE JUDICIALIZAÇÃO

É importante destacar que não houve interrupção na oferta de medicamentos via ação judicial. Em 2017, o Ministério da Saúde destinou R$ 1 bilhão para a compra de produtos judicializados. Instituído em outubro de 2017, o Núcleo de Judicialização do Ministério da Saúde faz a análise técnica dos processos para garantir a efetividade do tratamento e dos medicamentos entregues aos pacientes, bem como verificar se o pedido poderá ser suprido no SUS.

Até o momento já foi possível identificar divergências entre o laudo médico e o relatório médico, duplicidade do cumprimento da decisão judicial e as medidas judiciais de prestação continuada em aproximadamente sete mil processos. Entre as principais ações do Núcleo está o fortalecimento do atendimento às demandas judiciais e garantir que a medicação solicitada é mesmo indicada ao paciente e trará benefícios ao seu tratamento, com, por exemplo, a inclusão de laudo médico.

Já em processo de avaliação técnica e contato direto com os pacientes, o Núcleo de Judicialização já identificou 108 desistências após solicitação de laudo médico. Atuam no Núcleo 15 advogados, 6 farmacêuticos, 3 médicos, e 5 servidores administrativos.
FISCALIZAÇÃO

No ano passado, o Ministério da Saúde realizou auditoria no processo de compra do medicamento Eculizumabe (soliris). A ação apontou que das 414 pessoas que possuem decisões judiciais para receber o medicamento em 2017, 28 não foram localizadas; 5 não residem no endereço informado; 6 recusaram a prestar informações e 13 já faleceram. Deve ser observado que cerca da metade não apresentou diagnóstico da doença para a obtenção do medicamento.

Além disso, a pasta fechou parceria com o Conselho Nacional de Justiça, para qualificar as decisões judiciais. O Projeto de Apoio Judiciário visa auxiliar juízes na tomada de decisões com base em evidências científicas nas ações relacionadas a saúde. Outra ação é a oferta a estados e municípios da plataforma web S-Codes, sistema que vai permitir traçar o panorama real da judicialização em todo o país.

No passado, a União destinou R$ 1,02 bilhão para aquisição de medicamentos e tratamentos exigidos por demandas judiciais. Nos últimos anos, o Ministério da Saúde adquiriu aproximadamente 700 itens entre medicamentos e outros insumos para atendimento a demandas judiciais. No total, há cerca de 11 mil demandas judiciais em tramitação no Ministério da Saúde.

Do total gasto, 11 medicamentos correspondem a 92% do valor (R$ 965,2 milhões). Entre eles estão Soliris (eculizumabe), Vimizim (elosulfase), Translarna (Atalureno) 1000mg e 250 mg, Juxtapid (lomitapida), Replagal (alfagalsidase), Cinryze (Inibidor de C1 esterase), Myalept (Metreleptina).

Somando estados e municípios, o valor chega a R$ 7 bi/ano. Apenas entre 2010 e 2017, houve um aumento de 1.010% nos gastos da Pasta com este tipo de aquisição. É importante lembrar que não há valor orçamentário destinado a este tipo de aquisição. A cada nova demanda judicial é preciso reajustar o orçamento para o cumprimento.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
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Erro de embalagem leva à suspensão de medicamentos

Os medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida tiveram lotes suspensos por problemas na embalagem que poderiam levar a erro no tratamento.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 16:06
Última Modificação: 07/03/2018 17:04

A Anvisa publicou ontem (06/03), a suspensão de alguns lotes dos medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida. Os medicamentos são autorizados, entretanto alguns lotes apresentaram problemas.
Ípsilon

Fabricado pela empresa Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda, o medicamento Ípsilon solução injetável teve o lote 6112323, com validade até 11/2018, suspenso por erro na embalagem. Frascos do medicamento Ipsilon 4g foram embalados em cartuchos do medicamento Ipsilon 1g.

A decisão foi publicada na RE Nº 536, de 2 de março de 2018

Sinot

Também foi suspenso o lote 514165 dos medicamentos Sinot e Sinot Clav, fabricados em 07/2017, com vencimento em 07/2019. Algumas unidades do medicamento Sinot Clav (amoxicilina tri-hidratada + clavulanato de potássio) 70 mL podem ter sido embaladas como Sinot (amoxicilina tri-hidratada). A empresa fabricante Eurofarma Laboratórios S.A comunicou o recolhimento voluntário.

A decisão foi publicada na RE Nº 540, de 2 de março de 2018
Furosemida

Já o lote 20200417 do medicamento Furosemida foi suspenso por apresentar resultado insatisfatório na análise de rótulo. O medicamento é fabricado pela empresa Santisa Laboratório Farmacêutico S.A.

A decisão foi publicada na RE Nº 538, de 2 de março de 2018

Anvisa suspende 32 lotes de Diprivan

Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos. Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 15:21
Última Modificação: 07/03/2018 17:02

A Anvisa suspendeu ontem (06/03) 32 lotes do medicamento Diprivan® , propofol, emulsão injetável. Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos Ltda. A decisão também considerou o comunicado da empresa fabricante, Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., de realizar o recolhimento voluntário.

A decisão se aplica somente aos lotes citados que foram distribuídos pela atacadista Majela Medicamentos Ltda., localizada na cidade de João Pessoa/PB. A medida suspende a distribuição, comercialização e o uso dos lotes mencionados.

O medicamento é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.

Confira a lista dos lotes suspensos, conforme a RE 537, de 2 de março de 2018:

Produto

Lote

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16037A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16036A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16011A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ946

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ426

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ644

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16012B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16011A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16010B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT744

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT681

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MV905

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16012A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16011A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066B

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW427

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW185

Diprivan 20 mg/ml contendo 1frasco de 50 ml

T16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW187

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16059B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW773

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16015B

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW186

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17014A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17015A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW774

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MY636