SUS inclui novos medicamentos para doenças reumáticas

Última atualização 8 Março, 2018

Em alusão ao Dia Internacional das Mulheres, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia nesta quarta-feira (7/3), às 15h, ações para ampliar o acesso das mulheres à assistência em saúde, prevenção de doenças, planejamento familiar e parto adequado.

Na ocasião, também serão apresentadas medidas para garantir oferta de medicamentos para doenças raras e voltadas às demandas dos pacientes que fazem hemodiálise.

A coletiva será transmitida, ao vivo, pelo Portal Saúde, Twitter pela Web Rádio Saúde.

Fonte: Blog do Wagner Gil

Medicamento para doença rara deve ser custeado pelo município a paciente de Araraquara, defende PGR

Em manifestação ao STF, Raquel Dodge pede manutenção de liminar que determina à prefeitura fornecer remédio a menor de idade do interior paulista

Quando a falta de um medicamento de alto custo para doença rara puser em risco a vida de uma pessoa menor de idade, o custeio do tratamento deve ser mantido. Assim entendeu a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que negue o pedido de suspensão do fornecimento de um remédio para tratar uma paciente de Araraquara (SP) afetada por atrofia muscular espinhal (AME).

Em parecer encaminhado ao STF na última terça-feira (6), a PGR explica que mesmo havendo “potencial impacto nas finanças do requerente [município de Araraquara], ficou demonstrada a imprescindibilidade do medicamento para o tratamento da criança, em razão da ausência de efeito das outras medicações administradas”. De acordo com o texto, “resta configurado o perigo de dano inverso, de modo a justificar a manutenção dos efeitos da decisão que se pretende suspender”.

Também no documento, Raquel Dodge demonstra que o medicamento já fora registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que, em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde (MS) começou a comprar o remédio Spinraza (nusinersen) para o cumprimento de decisões judiciais. A peça traz exemplos de decisões nas quais, mesmo antes do registro na Anvisa e do início de compras pelo MS, o Supremo tem atendido aos pedidos de compra do medicamento para pacientes menores de idade, por conta do risco de morte sem o uso do medicamento.

Íntegra da Suspensão de Segurança 5.222/SP

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Pacientes com doença crônica esperam por mais de uma hora por remédio

Usuários disseram que o sistema informático estaria fora do ar

Pacientes portadores de doenças crônicas, além de muitos idosos tiveram que esperar por horas para levar para casa o seu remédio de uso contínuo fornecido pela Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex) – localizada na rua Oldemburgo Paranhos da Silva, no Farol, na manhã desta quinta-feira, em Maceió.

Usuários disseram que o sistema informático estaria fora do ar e sem outra alternativa, isto é, a manual, não foi possível efetuar o atendimento.

Muitos pessoas que aguardavam na recepção da Farmex seriam oriundas do interior do Estado e ficaram revoltadas com tamanho descaso.

Em nota de esclarecimento a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informou que: “O componente especializado da assistência farmacêutica (Ceaf) esclarece que a dispensação de medicamentos é realizada por meio do sistema nacional de gestão da assistência farmacêutica, conhecido como Hórus, desenvolvido e administrado pelo Ministério da Saúde (MS). Nesta quinta-feira (8), no entanto, uma pane deixou o sistema fora do ar em todo o Brasil, inviabilizando a liberação dos medicamentos. o problema já foi comunicado ao departamento de informática do SUS (Datasus), que está adotando todas as medidas necessárias para sanar o problema e, desse modo, restabelecer a liberação dos medicamentos“.

Fonte: Tribuna Hoje

Conselho nega falta de medicamentos e paralisação de serviços no PS de Cuiabá

Da Redação

Nesta quinta-feira (08), o Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá veio a público, por meio de nota, esclarecer que a notícia veiculada no ‘Jornal A Gazeta’ no dia 05 de março, intitulada “Vistoria Confirma risco de vida aos pacientes do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá – HPSMC” não condiz com a deliberação conjunta que foi apreciada na tarde da quarta-feira (07) no Pleno sobre vistoria in loco na unidade. De acordo com a comissão que foi composta pelos Conselhos do Estado e do Município não foi constatada falta de medicamentos, nem paralisação nos serviços pela suposta falta deles [medicamentos], tão pouco risco de ‘morte’ aos pacientes internados como cita a reportagem.

“No dia 05/03/2018, os representantes do Conselho Municipal de Saúde de Cuiabá e Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso realizaram visita ‘in loco’ no HPSMC, a fim de verificar a informação veiculada no site RDNEWS, acerca da ‘suposta suspensão de atendimento’ no HPSMC para novos pacientes por falta de insumos e medicamentos. Na visita foi constatado que o atendimento estava acontecendo normalmente e que o Pronto Socorro foi abastecido com medicamentos e insumos durante o fim de semana”, diz trecho da nota.

A nota explica ainda: “Para as devidas constatações, após os Conselheiros (as) serem prontamente recebidos no auditório por toda a Equipe de Gestão do Pronto Socorro, onde todos os presentes puderam questionar sobre os fatos ocorridos, eles percorreram os diversos setores do HPSMC na UTI, Sala Vermelha, corredores e Farmácia Central do PS para as devidas averiguações”.

Embora não tenham encontrando as irregularidades citadas pelos veículos, em caráter de apuração e posterior contribuição para que incidentes não venham a ocorrer, após a referida vistoria a Comissão Ampliada elaborou um Relatório de Visita “in loco”, tendo como encaminhamentos e solicitação aos Gestores da pasta a entrega da relação dos medicamentos e insumos que poderiam estar em falta no momento que veio a público a notícia de ‘suspensão dos atendimentos no HPSMC para novos pacientes’. Também foi pedida a relação dos medicamentos e insumos que reabasteceram o HPSMC na sexta-feira e no sábado (final de semana) e se estes atenderiam à necessidade.

A nota de esclarecimento finaliza dizendo que outro encaminhamento solicitado pela comissão foi se haveria algum tipo de impedimento para a aquisição de medicamentos e insumos e que o único posicionamento que representa a comissão foi este deliberado no Pleno, durante reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde.

“Os questionamentos, bem como a íntegra do Relatório de Visita “in loco” ao HPSMC foi encaminhada à Gestão da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, requerendo retorno das informações em 48 horas, para posteriores encaminhamentos em plenário dos respectivos Conselhos de Saúde, sendo esta a única informação que reflete a verdadeira proposição dos direcionamentos tomados pela referida Comissão Ampliada”, finaliza.

Liberado Creme Risotex

O creme havia sido proibido, mas a fabricante já regularizou sua linha de produção.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 16:52
Última Modificação: 07/03/2018 16:58

A Agência determinou nesta terça-feira (6/3) a liberação do Creme Risotex, fabricado pela empresa Labocortex Fabricação de Cosméticos e Produtos de Higiene Ltda. Conforme laudo da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, a empresa fabricante regularizou seus procedimentos seguindo as exigências Termo de Interdição Cautelar Nº 92/2017 de 21/8/2017.

Com a decisão, ficou estabelecida a liberação, a partir de 14/12/2017, para fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Creme Risotex.

Anti-hipertensivo lidera entre remédios distribuídos pela Assistência Farmacêutica em Feira

Os anti-hipertensivos são os medicamentos da Rede de Atenção Básica mais solicitados pela população carente de Feira de Santana, junto a Assistência Farmacêutica da Prefeitura, serviço vinculado a Secretaria Municipal de Saúde. A conclusão tem como parâmetro as estatísticas do órgão referentes ao ano 2017. Aparecem na frente da relação com uma média mensal de 817 mil unidades de comprimidos distribuídos.

O relatório indica que os medicamentos para tratamento da diabetes, com 485 mil unidades de comprimidos entregues à população, aparece no segundo lugar do “ranking”. Foram distribuídos ainda no período de 12 meses o total de 2.800 frascos de insulina e 800 outros de insulina regular. Já para a saúde mental foram 410 mil unidades de comprimidos de vários remédios.

Assegurando uma assistência completa aos usuários, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Assistência Farmacêutica, realizou apenas no mês de janeiro um investimento de mais de 941 mil reais na distribuição de medicamentos na Rede de Atenção Básica.

Ao todo são distribuídos pela Prefeitura Municipal 162 tipos de medicamentos que incluem: antibióticos, antitérmicos, analgésicos, antialérgicos, anti-hipertensivos, remédios de diabetes, fitoterápicos, entre outros.

Relação tem medicamentos não obrigatórios, diz secretária

“Dentro dessa relação constam medicamentos cujo fornecimento pelo Município não é obrigatório. Mas para atender demandas existentes na nossa população, a Secretaria os adquire, com recursos próprios, fornecendo assim um melhor controle e tratamento de agravos”, informa a secretária de saúde, Denise Lima Mascarenhas (foto).

Cidadão que busca o remédio deve ter receituário médico e cartão do SUS

Para adquirir algum medicamento, o cidadão após passar por atendimento numa unidade de saúde, precisa ter em mãos o receituário médico, o cartão SUS e documento de identidade com foto, informa Juraci Leite, coordenador da Assistência Farmacêutica do Município. Ele observa que, em determinado período, pode acontecer de um certo medicamento acabar. Quando isso ocorre remessas extras são enviadas, para evitar o desabastecimento. Os estoques das unidades de saúde, diz ele, são sempre reabastecidos conforme cronograma de distribuição. A medida visa manter um controle da dispensação e evitar desperdícios.

Erro de embalagem leva à suspensão de medicamentos

Os medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida tiveram lotes suspensos por problemas na embalagem que poderiam levar a erro no tratamento.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 16:06
Última Modificação: 07/03/2018 17:04

A Anvisa publicou ontem (06/03), a suspensão de alguns lotes dos medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida. Os medicamentos são autorizados, entretanto alguns lotes apresentaram problemas.
Ípsilon

Fabricado pela empresa Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda, o medicamento Ípsilon solução injetável teve o lote 6112323, com validade até 11/2018, suspenso por erro na embalagem. Frascos do medicamento Ipsilon 4g foram embalados em cartuchos do medicamento Ipsilon 1g.

A decisão foi publicada na RE Nº 536, de 2 de março de 2018

Sinot

Também foi suspenso o lote 514165 dos medicamentos Sinot e Sinot Clav, fabricados em 07/2017, com vencimento em 07/2019. Algumas unidades do medicamento Sinot Clav (amoxicilina tri-hidratada + clavulanato de potássio) 70 mL podem ter sido embaladas como Sinot (amoxicilina tri-hidratada). A empresa fabricante Eurofarma Laboratórios S.A comunicou o recolhimento voluntário.

A decisão foi publicada na RE Nº 540, de 2 de março de 2018
Furosemida

Já o lote 20200417 do medicamento Furosemida foi suspenso por apresentar resultado insatisfatório na análise de rótulo. O medicamento é fabricado pela empresa Santisa Laboratório Farmacêutico S.A.

A decisão foi publicada na RE Nº 538, de 2 de março de 2018

Anvisa suspende 32 lotes de Diprivan

Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos. Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 07/03/2018 15:21
Última Modificação: 07/03/2018 17:02

A Anvisa suspendeu ontem (06/03) 32 lotes do medicamento Diprivan® , propofol, emulsão injetável. Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos Ltda. A decisão também considerou o comunicado da empresa fabricante, Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., de realizar o recolhimento voluntário.

A decisão se aplica somente aos lotes citados que foram distribuídos pela atacadista Majela Medicamentos Ltda., localizada na cidade de João Pessoa/PB. A medida suspende a distribuição, comercialização e o uso dos lotes mencionados.

O medicamento é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.

Confira a lista dos lotes suspensos, conforme a RE 537, de 2 de março de 2018:

Produto

Lote

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16037A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16036A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16011A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ946

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ426

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MJ644

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16012B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16011A

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16010B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT744

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MT681

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MV905

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16012A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16011A

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16066B

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW427

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW185

Diprivan 20 mg/ml contendo 1frasco de 50 ml

T16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW187

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X16059B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013A

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m

MW773

Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

T16015B

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW186

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17014A

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml

K16003B

Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml

L16013B

Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml

X17015A

Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml

MW774

Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml

MY636

Solução de TI da Furukawa dá suporte ao Grupo Profarma

A facilidade de expansão de sua rede de comunicação é um diferencial importante para o Grupo Profarma, um dos principais players do setor farmacêutico no país, que vem crescendo em ritmo constante nos últimos anos. A necessidade de ter uma rede capaz de acompanhar – e suportar – sua rápida expansão foi um dos motivos que levou a Profarma a apostar na solução Laserway Furukawa, que oferece flexibilidade com base em uma infraestrutura de fibra óptica.

“Ainda na fase de projetos, fizemos um estudo comparativo entre uma infraestrutura com cabeamentos UTP (par metálico) e a de fibra óptica, no qual o LaserWay apresentou-se muito mais atrativo no investimento final (mão de obra, material e tempo de execução)”, conta Eduardo Oliveira, gerente de TI da empresa. “Outro ponto positivo é a devolução da área das antigas salas técnicas para as unidades de negócio, visto que, ao utilizar esta solução, essas salas são dispensáveis”, acrescenta.

Oliveira destaca também a facilidade de expansão da rede proporcionada pela solução Laserway – que possui uma infraestrutura capaz de suportar múltiplos usuários e elimina a necessidade de switches de rede de acesso e de distribuição. “Ganhamos velocidade na criação de novos postos de trabalho, uma vez que podemos utilizar uma única fibra principal entre a sala de telecom e o local destinado à expansão e desta ramificar para todos os novos pontos de rede. Além disso, o custo de implementação é baixo, se comparado a uma expansão tradicional”, afirma.

Foi o que aconteceu na sede corporativa do Grupo Profarma, no Rio de Janeiro, onde foi feita a primeira implantação da solução da Furukawa. Em operação desde setembro de 2016, com 560 pontos de rede instalados, a solução Laserway passou por uma expansão em abril de 2017, quando a rede aumentou para 800 pontos instalados – utilizados na transmissão de voz (VoIP) e dados. “Além de possibilitar à área de TI apresentar um projeto com prazo menor de conclusão, a solução atenderá nossas necessidades de expansão/utilização, no mínimo, pelos próximos 15 anos”, ressalta Oliveira.

A capacidade de atender futuros desafios – e demandas por expansão – também é destacada por Mauro Mitiue, diretor comercial da NetSite Shop, empresa parceira da Furukawa que foi responsável pelo projeto na Profarma, como uma das principais vantagens da solução Laserway. “Trata-se de uma infraestrutura pronta para atender necessidades a longo prazo e para suportar diversas aplicações”, afirma.

No Grupo Profarma, além da distribuidora de medicamentos – a segunda maior do país, com mais de 13 mil itens no mix de produtos, 38 mil farmácias abastecidas e 17 milhões de unidades comercializadas por mês -, a solução Laserway está implantada também na Profarma Specialty, joint venture com a AmerisourceBergen que atua na área de medicamentos especiais. Instalada em São Paulo, essa unidade do Grupo Profarma vem utilizando a solução da Furukawa desde o final do ano passado, com 200 pontos de rede para transmissão de dados e cem pontos dedicados a voz – no call center da empresa.

A solução Laserway foi adotada também como base da infraestrutura de comunicação do novo centro de distribuição do Grupo Profarma, no Rio de Janeiro. Inaugurado no início de novembro, o novo centro possui 850 pontos de rede para transmissão de dados e 500 para voz, todos suportados pela solução da Furukawa.

Sobre a Furukawa Electric LatAm

Pertencente ao grupo japonês Furukawa Electric, é fabricante de soluções completas para infraestrutura de redes de Comunicação e Energia, com unidades industriais em Curitiba/PR, Sorocaba/SP e Santa Rita de Sapucaí/MG. A empresa também possui fábricas de cabos ópticos em Berazategui, na Argentina, em Palmira, na Colômbia, e em Mexicali, no México.

Mais informações: http://www.furukawalatam.com

Faltam medicamentos para tratar crianças com câncer

De acordo com a Defensoria Pública, 11 substâncias utilizadas na quimioterapia estão com estoques zerados

A Defensoria Pública do Estado do Ceará denunciou, ontem (7), a falta de medicamentos para crianças em tratamento contra o câncer no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em Fortaleza. Em inspeção realizada na última segunda-feira (5), o órgão constatou que 11 substâncias utilizadas na quimioterapia estão com estoques zerados. Segundo pais e familiares de pacientes, a carência já dura meses e tem prejudicado, pelo menos, 150 meninos e meninas em atendimento na unidade. Com a ausência dos remédios, crianças estariam voltando para casa sem terapia.

Na lista de fármacos em falta levantada pela Defensoria, estão substâncias cujas demandas médias mensais chegam a 3.000 cápsulas. É o caso do imunossupressor Mercaptopurina, usado no tratamento contra leucemia. Outro remédio, Ondansetrona, que controla as náuseas provocadas pela quimio e pela radioterapia, tem demanda de 2.000 ampolas por mês. Para os demais medicamentos, as médias de consumo mensal variam entre 30 e 1.000 unidades.

Essenciais

Durante a visita feita ao Hospital, conforme afirma o supervisor do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública na Infância e Juventude (Nadij), Adriano Leitinho, funcionários relataram que a situação afeta de 60% a 70% das crianças atendidas. "Conversando com uma médica, ela nos informou que, na segunda-feira passada, teve que mandar 12 pacientes para casa por falta de medicamentos", diz. "São remédios essenciais, sem os quais a quimioterapia não pode ser realizada", completa.

De acordo com as informações apuradas pelo órgão, a carência de fármacos começou em setembro do ano passado. Diante da apreensão de familiares dos pacientes, a Associação Peter Pan, que auxilia crianças com câncer, chegou a utilizar recursos próprios para a aquisição de um dos medicamentos indisponíveis à época.

Em nota pública divulgada no fim de fevereiro, a entidade, que trabalha em parceria com o Hias, afirmou esperar que "sejam o mais breve possível solucionados os óbices que têm entravado a disponibilização de medicações vitais".

Para os pais das crianças em tratamento, cada dia sem os medicamentos pode implicar na piora no quadro de saúde já preocupante dos filhos.

Abaixo-assinado

Na tentativa de pressionar a direção do Hospital e a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), a manicure Deisiane Henrique, cuja filha de três anos luta para tratar um tumor na glândula suprarrenal desde o ano passado, reuniu, em um abaixo-assinado, as assinaturas de cerca de 150 famílias em situação semelhante à sua.

"Quando elas não fazem o tratamento da forma adequada, piora a situação. Se a criança tem um tumor, ele cresce, e naquelas com leucemia, a medula fica comprometida mais gravemente, causando um risco muito grande. Sem falar que a nossa situação já é dolorosa por si só", desabafa a mãe.

No caso de Deisiane, o último ciclo de quimioterapia pelo qual a filha passou foi feito sem a administração de um medicamento necessário para evitar a queda de imunidade. "Acaba sendo um risco. Ela pode ficar sem defesa, mais suscetível a pegar uma doença. E se pegar, atrasa todo o tratamento", conta.

Segundo Deisiane, a última previsão dada pela direção do Hospital às famílias é de que os medicamentos serão reabastecidos até sexta-feira (9). "Se até sexta-feira não for feito nada, vamos chamar os diretores de novo e entrar com ação no Ministério Público, porque não tem mais como", afirma.

Procurada pelo Diário do Nordeste, a assessoria do Hias informou em nota que os medicamentos para tratamento oncológico estão em fase final de aquisição. De acordo com a assessoria, a expectativa é que os fármacos cheguem no dia 9.

Sobre um dos 11 remédios em falta citados pela Defensoria, o L-asparaginase, a unidade afirmou que o processo de aquisição da substância foi alterado sem aviso prévio pelo Ministério da Saúde em fevereiro deste ano e que a Sesa tenta agilizar a compra do remédio, "que voltará em breve a ser fornecido aos pacientes", comunicou na nota. "A Sesa ressalta que o prazo para aquisição envolve disponibilidade de medicamento por parte dos fornecedores", completou. O Ministério da Saúde também foi procurado pela reportagem, mas não emitiu posicionamento até o fechamento desta edição.