Medicamentos são abandonados às margens de rodovia em Toledo

Sacos plásticos com remédios foram jogados em uma área vizinha à PR-317. Material foi recolhido e levado para o escritório do IAP.

Por RPC Cascavel

10/05/2017 13h32

Vários remédios são encontrados jogados na região de Toledo

Vários sacos plásticos com medicamentos foram encontrados abandonados às margens da PR-317 em Toledo, no Oeste do Paraná. Segundo a Polícia Militar, uma denúncia levou os agentes ao local onde os remédios foram jogados.

Muitos dos produtos estão no prazo de validade e só vencem em 2018. Os medicamentos foram recolhidos e levados para o escritório do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

A Polícia Civil deve investigar o caso.

OSs terão de apresentar contas

Rio de Janeiro – Existem leis que muita gente nem sabe que existe. E outras que muitos dariam como certa. Mas só agora as Organizações Sociais (OSs) estão obrigadas a informar valores sobre medicamentos ao governo.

A Assembleia Legislativa (Alerj) aprovou e o governador Luiz Fernando Pezão sancionou a Lei 7.571/17, que determina que as OSs que atuam na área de saúde declarem os valores dos medicamentos e serviços contratados. O informe deve ser encaminhado à Secretaria estadual de Saúde (SES) a cada dois meses.

De acordo com o texto, as entidades terão que informar custo por posto de trabalho, mão de obra, custo total das contratações, valor unitário e valor total das compras com os medicamentos. Já a SES terá de comparar os preços informados com os praticados pela pasta na gestão de hospitais e postos de saúde que estão sob sua administração direta.

As informações deverão ser publicadas no Diário Oficial, no Portal de Transparência e no site da secretaria. As metas e os resultados alcançados pela parceria dessas OSs com o estado serão avaliadas por uma comissão, nomeada pelo secretário de Saúde e pelo Conselho Estadual de Saúde.

Da redação

Justiça na Máfia dos remédios

10/05/17 – 05:15

Por: Cláudio Humberto, do Diário do Poder

Pode ser muito mais ampla do que aparenta a Operação Cálice de Hígia, que investiga a Máfia dos Remédios, esquema que obrigava governos federal e estaduais a comprar remédios caríssimos sem registro na Anvisa e fora da Lista dos Medicamentos de Alto Custo do SUS. O esquema pode envolver agentes públicos ligados ao Judiciário e ao Ministério Público. Há remédios que custam mais de R$ 30 mil.

Advogados pagos por fabricantes de remédios de alto custo pagavam o “serviço gratuito” de advogados de doentes, presas fáceis do esquema.

Diante do alto valor do remédio, doentes aceitavam patrocinar ações, com pareceres favoráveis – sempre – dos mesmos agentes públicos.

A Operação Cálice de Hígia identificou que apenas o remédio Soliris custou R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos desde 2010.

Defesa do Consumidor debate eficácia de remédio chinês contra leucemia

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza hoje uma audiência pública para debater a eficácia do remédio contra a leucemia produzido na China, o asparaginase.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, é o convidado da audiência, requerida pelo deputado Aureo (SD-RJ).

O deputado cita dados de especialistas mostrando que quatro mil crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil. Os remédios utilizados aqui, desde a década de 1970, são produzidos por laboratórios dos Estados Unidos e da Alemanha, importados pelo governo e distribuídos aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Nos últimos meses, segundo Aureo, o governo começou a comprar a asparaginase chinesa, de laboratório representado no Brasil pela empresa uruguaia Xetley S.A. O problema, diz o deputado, é que órgão não fez licitação, valendo-se da lei que permite a dispensa em caso de emergência ou calamidade pública.

Há também muitas dúvidas entre os especialistas em tratamento de câncer infantil sobre a eficácia do remédio e a forma como é adquirido, afirma Aureo.

O debate está marcado para as 9 horas, no plenário 8.

Outro debate
O assunto também será discutido nesta quinta-feira (11), às 9h30, em audiência da Comissão de Seguridade Social e Família com representantes do ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de laboratórios e médicos, atendendo a requerimento do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

A reunião poderá ser acompanhada ao vivo pela WebCâmara.

Da Redação – MB

Ministro afirma que medicamento importado para leucemia é eficaz

Billy Boss/Câmara dos Deputados

Ricardo Barros citou estudo da Fiocruz sobre o medicamento comprado da China

O ministro da saúde, Ricardo Barros, disse, na Câmara, que é eficiente o medicamento chinês asparaginase, importado pelo governo brasileiro para tratamento de leucemia. O ministro participou, nesta quarta-feira (10), de audiência pública conjunta das comissões de Defesa do Consumidor e de Seguridade Social e Família.

A asparaginase é utilizada para o tratamento de leucemia linfoide aguda, que atinge principalmente crianças.
No Brasil, quatro mil pacientes do SUS recebem o medicamento. Porém, desde 2010 o Ministério da Saúde vem enfrentando problemas na importação do produto. Neste ano, o ministério comprou o remédio da China, o que foi alvo de críticas veiculadas por meios de comunicação.

Ricardo Barros rebateu as críticas de que o medicamento não teria garantia, afirmando que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto Nacional de Qualidade em Saúde, já realizou testes que comprovam a eficácia do medicamento chinês.

"[A asparaginase] pode ser usada com tranquilidade; a Fiocruz entregou os testes do medicamento e disse que são satisfatórios dentro de sua especificação", afirmou.

Ricardo Barros disse que a importação vinha sendo feita de outros laboratórios por um preço maior e sem respaldo jurídico. Segundo ele, foi feita cotação de preços, ganhando a empresa que ofereceu o menor preço. “Não há nada de excepcional nesse processo, a não ser o fato de que o ministério estava comprando, com dispensa de licitação, de um laboratório que não tinha registro da Anvisa."

Mais estudos
Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Aureo (SD-RJ) afirmou que o ministro conseguiu demonstrar que não houve superfaturamento na compra da asparaginase da China. Mas, para o parlamentar, são necessários mais estudos para comprovar a eficácia do produto. "A economia para o ministério é importante. Mas o que discutimos aqui é a qualidade do medicamento", ressaltou.

A Comissão de Defesa do Consumidor realiza nesta quinta-feira (11), em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família, outra audiência sobre a compra da asparaginase da China. Foram convidados para o debate representantes do Ministério da Saúde, da indústria farmacêutica, da Anvisa e médicos.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Sandra Crespo

Moradores reclamam de demora e falta de remédios na Farmácia Cidadã de Vila Velha

Eles dizem que esperam horas no local e, às vezes, saem sem o que queriam. Governo diz que problemas pontuais estão relacionados a fornecedores.

Por Tatiane Braga, TV Gazeta

09/05/2017 15h46

VC no ESTV: clientes da farmácia cidadã na Grande Vitória reclamam de desorganização

Aqueles que precisam pegar remédio na Farmácia Cidadã de Vila Velha, Grande Vitória, reclama da falta de respeito quanto à espera de horas, a falta de lugar para sentar e, muitas vezes, a ausência de medicamentos.

O aposentado Darcy Lenke é diabético e sofre de anemia grave. Ele está à espera de um transplante de rins e depende de medicamentos para contornar os problemas de saúde, mas, há 40 dias, está sem um deles, porque não consta na farmácia cidadã.

“Eles alegam que estão aguardando o remédio, mas não chega. Se quiser comprar, tem que ter dinheiro, porque custa caro, em torno de R$ 1,6 mil cada ampola. Eu não tenho condições de comprar”, disse.

Quem aguarda atendimento garante que a espera dura horas. “A minha senha é a 150 e, agora, está na faixa de 42. Eu não saio daqui antes das 14h. Lá dentro, tem gente de cadeira de rodas, gente de muleta, gente com fome, está entupido, os banheiros não têm papel, falta copo descartável e, principalmente, falta respeito a quem precisa”, falou o autônomo Ângelo Correa.

Mesmo depois de esperar, muitas pessoas saem do local em o que foram buscar. “É a terceira vez que está em falta. Eu não posso comprar esse remédio, que é para depressão. O jeito é aguentar”, disse o aposentado José Freitas.

A corretora de saúde Zenilda Gomes apela às autoridades. “Semana passada, eu não consegui. O da minha mãe, mês passado, tive que comprar, porque não tinha a medicação. Eu acho que os nossos governantes deveriam olhar mais pra gente, porque, se a gente está aqui nessa fila, é porque a gente não tem condições de comprar medicação cara”, declarou.

Governo

A gerente de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), Gabriele Freitas, falou que os problemas pontuais estão relacionados ao Ministério da Saúde e a fornecedores.

“Eles não têm entregado as medicações na data correta. A gente pede, notifica, multa esses fornecedores, mas, mesmo assim, a gente não consegue a resposta em tempo hábil. A gente está fazendo uma programação ainda maior para essas medicações, mandando para o ministério, de fato, qual é nossa necessidade. E a gente também tem feito ações internas, de tentar remanejar com outros locais, ver com outros estados se tem a possibilidade de fazer o empréstimo”, explicou.

Quanto às reclamações sobre a estrutura dos locais, a gerente disse que já há conversas em andamento para a substituição dos espaços físicos.

“A secretaria tem ciência e, por isso, estamos correndo atrás, junto aos secretários de saúde municipais. De Vitória e da Serra, a gente já está conseguindo uma conversa para tentar trocar o espaço físico. Quanto a Vila Velha, existem boas notícias, porque a gente já conseguiu preparar todo o esboço da troca do lugar e a gente acredita que até o final do ano a gente consiga fazer essa troca”, afirmou Gabriele.

Ela disse ainda que, para não perder a viagem procurando o medicamento, é só telefonar ou entrar no site da farmácia. Os telefones são 3636-8417 e 3636-8418 e o site é www.farmaciacidada.es.gov.br. As informações no site são atualizadas duas vezes por semana.

Governo de PE tem 72 horas para comprar rol de medicamentos contra HIV e Aids

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 09/05/2017 13:22
A Justiça de Pernambuco concedeu uma liminar de ação civil pública proposta pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), determinando que o governo do estado de Pernambuco realize, no prazo de 72 horas, a compra imediata do rol de medicamentos constante no Programa de Infecções Oportunistas da Secretaria Estadual de Saúde, em quantidade suficiente para atender às pessoas vivendo com HIV/Aids da rede do Sistema Único de Saúde em Pernambuco (SUS/PE) para 30 dias; bem como, no prazo de 15 dias, a providência do estoque suficiente para 180 dias.

A decisão, tomada nesta segunda-feira, determina ainda que a empresa ALCLOG Serviços e Consultoria LTDA cumpra, no prazo de 48 horas, os termos do contrato celebrado com o Poder Público, no que diz respeito à gestão, armazenamento e distribuição dos medicamentos antirretrovirais (ARV), sem prejuízo do cumprimento das demais cláusulas contratuais, sob pena de multa, além da já fixada no referido contrato.

Os antirretrovirais e demais remédios do rol de medicamentos constante no Programa de Infecções Oportunistas da Secretaria Estadual de Saúde são essenciais ao tratamento das pessoas vivendo com HIV/Aids e a falta de sua dispensação pode inclusive levar os pacientes a óbito.

O MPPE, por meio das 11ª e 34ª Promotorias de Justiça com atuação na Defesa da Saúde da Capital, ajuizou na sexta-feira passada, na 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital, a referida ação civil contra o Estado de Pernambuco, ALCLOG Serviços e Consultoria LTDA e CEASA-PE/OS – Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco, objetivando a regularização da distribuição de medicamentos antirretrovirais e aqueles destinados a doenças oportunistas que acometem os pacientes portadores de HIV/Aids em Pernambuco.

No entendimento das promotoras de Justiça Helena Capela (34ª) e Maria Ivana Botelho (11ª), os medicamentos em questão não têm sido corretamente dispensados aos pacientes, em função de falhas e equívocos no planejamento e distribuição das entregas por parte do Estado de Pernambuco e pela empresa ALCLOG. Foi constatado, por meio do inquérito civil instaurado em 2014 (para apurar a falta de distribuição desses medicamento), que a falta da medicação não se daria pela ausência de repasse do Ministério da Saúde, uma vez que enviou todos os pedidos feitos pelo Estado de Pernambuco.

O MPPE constatou ainda que a inexistência de vários remédios se daria por falha técnica no próprio requerimento dos pedidos, através da alimentação do sistema usado para a requisição, bem como por erros no sistema logístico de distribuição, além do extravio de medicamentos, dada a divergência entre o número que o Ministério da Saúde informou ter remetido e aquele que consta como efetivamente recebido pela segunda ré, responsável pela sua distribuição.

Medicamento de uso domiciliar deve ser coberto por plano de saúde

8 de maio de 2017, 9h45

O plano de saúde não pode se recusar a custear um tratamento prescrito pelo médico se a doença for coberta pelo plano. Esse foi o entendimento da juíza Andrea de Abreu e Braga, da 10ª Vara Cível de São Paulo, ao obrigar o plano de saúde a custear medicamento de uso domiciliar.

No caso, o homem foi submetido a um transplante de fígado, e o médico prescreveu o uso contínuo do medicamento Everolimo. Contudo, o plano de saúde do paciente se negou a garantir a cobertura da medicação sustentando que, conforme estipulado em contrato, o remédio de uso domiciliar não é coberto pelo plano de saúde.

Segundo o convênio, a Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde, isenta a operadora de custeio de medicação administrada em ambiente domiciliar, o que levou o paciente a discutir a questão na Justiça. Representado pelo advogado Luciano Correia Bueno Brandão, do escritório Bueno Brandão Advocacia, o paciente alegou que esse tipo de negativa é abusivo.

O advogado explicou que o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado no sentido de que o local da administração do medicamento é irrelevante para definir o dever de cobertura pelo plano de saúde. "Coberta a doença, o tratamento, incluindo a medicação necessária, deve ser garantido, sendo que o Código de Defesa do Consumidor permite concluir pela nulidade de eventual cláusula contratual em sentido contrário", afirmou.

Ao julgar o pedido, a juíza Andrea de Abreu e Braga seguiu o entendimento do STJ, classificando como abusiva a recusa do plano de saúde. "Negar o procedimento curativo ou que traga maior qualidade de vida ao paciente é o mesmo que retirar a cobertura da moléstia, o que se mostra abusivo. A tese de que o custeio deve se dar pela forma de reembolso não prospera, por se tratar de fórmula prejudicial ao consumidor", afirmou a juíza.

Processo 1001183-87.2017.8.26.0100

Revista Consultor Jurídico, 8 de maio de 2017, 9h45

Comissão obriga SUS a oferecer tratamento para câncer de mama metastático

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3169/15, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para o câncer de mama metastático – ou seja, aquele que se espalhou para além de seu foco inicial para outros órgãos do corpo.

A autora da proposta, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), destaca que recentemente houve um grande avanço medicamentoso com uma terapia genética especial para os casos mais graves de câncer de mama, mas que as pacientes do SUS não têm acesso a esse tipo de tratamento.

O parecer da relatora, deputada Ana Perugini (PT-SP), foi favorável à proposta. “Nessas circunstâncias, a paciente necessita de drogas mais potentes e tratamento imediato para que se evite a proliferação metastática e o atingimento de outros órgãos e tecidos além dos já atingidos”, disse.

Suprimento obrigatório
Pela proposta, o medicamento para o tratamento do câncer de mama metastático fará parte da lista dos medicamentos de suprimento obrigatório pelos gestores de unidades de tratamento oncológico do SUS. A autoridade sanitária competente regulamentará o uso desse tratamento, por meio de protocolos clínicos.

Ainda conforme o texto, as despesas decorrentes da implementação da medida serão financiadas com recursos do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, conforme regulamento.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-3169/2015
Reportagem – Lara Haje
Edição – Pierre Triboli

Operação da PF investiga irregularidades na compra de medicamentos de alto custo

08/05/2017 12h01 Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (8), por determinação da Justiça, dois mandados de busca e apreensão: um em Campinas e outro em São Paulo, no âmbito da Operação Cálice de Hígia, que investiga irregularidades na compra de medicamentos de alto custo. De acordo com a PF, nos últimos sete anos, o setor público gastou R$ 1,2 bilhões em negociações do gênero.

Em nota, o órgão informou que, em Campinas, funciona uma associação responsável por ajuizar uma série de medidas solicitando, em caráter liminar, o fornecimento de um medicamento que ainda não conta com aprovação definitiva pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O comunicado relata que, só no Distrito Federal, foram identificados pelo poder Judiciário 900 pedidos de compra. No ano passado, até setembro, tinham sido gastos mais de R$ 560 milhões com a aquisição do medicamento.

Uma parte expressiva das solicitações foram feitas por uma associação de pacientes, que é responsável por captar tanto portadores da Síndrome Hemolítica Urêmica atípica (SHUa) como casos de diagnóstico inconclusivo ou negativos da doença. Há suspeita de que o representante da indústria farmacêutica detentora dos direitos de exploração do medicamento repasse valores a advogados para eles defenderem pacientes ou supostos pacientes na aquisição dos medicamentos.

O nome da Operação é uma referência a um dos símbolos da farmácia, o cálice dourado com uma serpente enrolada.

Edição: Denise Griesinger