Alimentos para festa junina estão mais caros e em falta no comércio

O amendoim, por sua vez, numa embalagem de 1 kg sairá por R$ 15
por
Matheus Fortes
Publicada em 08/05/2017 07:51:58

Em menos de três semanas, chegará o mês de uma das festas mais tradicionais do Nordeste, mas, quem procura alguns dos produtos mais comuns da época está tendo certa dificuldade de encontrá-los nas feiras e mercados da capital. Indissociáveis do São João, o milho e o amendoim está escasso no comércio, e quem consegue achá-lo, não adquire por um preço amigável.

Com uma volta pela feira das Sete Portas é possível notar o quanto o cereal – base da maioria dos pratos típicos da festa junina – faz falta no espaço. Pelas vias, onde é muito comum encontrá-lo, poucas barracas oferecem o produto, e, ainda assim numa quantidade pequena, e, quando encontrado, numa qualidade questionável. Quatro unidades, saem por até R$ 5. O amendoim, por sua vez, numa embalagem de 1 kg sairá por R$ 15.

Na Feira de São Joaquim, no Comércio, a oferta está ainda menor. Na manhã do último domingo (7), nenhum dos dois produtos estava disponível nas barracas que costumam ofertá-lo. “Não tem. Simples assim. Estamos esperando que chegue uma boa quantidade para amanhã, pois foi o fim de semana inteiro assim, sem nada”, explicava o feirante Daniel Rodrigues.

Na última vez que o amendoim chegou, a saca de 60 kg estava sendo vendida por até R$ 250. O preço é o triplo do que é aplicado em tempos de abundância do produto. O milho, por sua vez, a mão – equivalente a 50 milhos – sai por R$ 40, e para que se tenha lucro, é repassado ao freguês da feira por R$ 50.

O evento atípico responsável pela escassez e consequente encarecimento dos produtos é o mesmo do ano passado: a seca. Os carregamentos chegam de municípios como Irecê, Teixeira de Freitas e Camamu, onde as plantações foram muito afetadas pela falta de chuvas.

“Quando compramos, nós pagamos por tudo: pelo óleo, para a roça que produz, pelo carreto”, explica o feirante. Ainda que o preço esteja salgado, vende-se muito rapidamente. Em sua barraca, apenas a laranja é possível encontrar algumas sacas, vendidas por R$ 10, a saca com 25 unidades.

De acordo com Joseval Mendes – que vende o milho e o amendoim no período mais próximo das festas juninas, faltando apenas duas ou três semanas para as comemorações – o que tem acontecido é que as chuvas chegaram tardiamente este ano. Como o período de plantação de ambos os produtos levam aproximadamente três meses, os frutos ainda estão começando a nascer.

“A laranja, por exemplo, nós comprávamos das roças em Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Rio Real. A seca afetou muitos esses locais, e por isso, precisamos comprar de Sergipe, o que deixa o frete mais caro. Ainda assim, há poucas semanas, elas estavam chegando bem menores, parecendo limões”, detalhou Joseval.

A saca da laranja era para ser vendida por R$ 12, mas, para não sair no prejuízo, ele precisa revender por R$ 18. Este ano, o amendoim deverá ser revendido por R$ 8 o quilo – no ano passado, a mesma quantidade foi comercializada por um valor entre R$ 3 e R$ 4. A leguminosa está sendo comprada de roças de São Felipe e Maragogipe, cujos frutos só começaram a ser colhidos recentemente.

A esperança dos feirantes é que, nas próximas semanas, tanto o milho quanto o amendoim – os carros chefes do período junino –, possam chegar em maior quantidade, a fim de que também se possa vender mais. “Só esperamos que a chuva continue a cair e que o fruto possa se multiplicar nas plantações”, desejou Daniel Rodrigues, torcendo pelo sucesso do comércio, e também do São João.

Mundo Doce dobra faturamento com apoio da solução de gestão Jiva

Segunda, 08 Maio 2017 16:19 Escrito por Medialink Comunicação 

Sistema ERP da solução Jiva também ajudou a promover uma mudança no modelo tributário da distribuidora de doces, que resultou em uma redução de R$ 70 mil ao ano em tributos em geral

Desde que adotou a Jiva, especializada em soluções de gestão empresarial para pequenas empresas, em 2010, o Mundo Doce, principal distribuidora de doces da região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, que possui um mix de mais de 600 produtos, entre chocolates, balas e barras de cereal, viu seu faturamento saltar de forma expressiva ano a ano. Hoje, a empresa fatura duas vezes mais do que quando iniciou a implantação do projeto Jiva.

“Gradativamente, passamos a ganhar mais eficiência nos processos de venda, finanças, logística, além de reduzir custos e reestruturar o modelo de negócio para nos tornar mais competitivos”, afirma Felipe Di Lello, gestor do Mundo Doce, ressaltando que a avaliação diária dos resultados do negócio proporcionada pelo uso contínuo da solução impactou diretamente os tributos pagos pela empresa.

“Com uma visão geral de todas as áreas internas e os relatórios analíticos fornecidos pela Jiva, percebemos que o nosso modelo de tributação não era mais viável”. Foi então que o Mundo Doce migrou do modelo tributário de Lucro Presumido – forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, para o modelo Simples Nacional. “Essa mudança gerou uma economia de 70 mil reais por ano em tributos”.

Além disso, a solução permitiu uma otimização do setor financeiro. “Não apenas adotamos um processo menos complicado e oneroso de declaração, como também automatizamos todo o procedimento, ganhando agilidade e menos interferência humana, minimizando erros”, afirma Di Lello.

Outras áreas da empresa também foram beneficiadas. O estoque, por exemplo, ganhou mais eficiência e dinamismo com informações mais detalhadas sobre os produtos, como tipo de mercadoria, quantidade, e também sobre a demanda dos clientes. Tanto que, hoje, o Mundo Doce trabalha com o conceito de estoque mínimo, no qual mantém apenas um volume suficiente de mercadorias para suprir eventuais pedidos, pois as entregas já são programadas através do sistema ERP da Jiva.

Já o setor de vendas ganhou agilidade. “No antigo sistema, o processamento dos pedidos levava um dia inteiro. Agora, conseguimos receber, processar e enviar os pedidos no mesmo dia. Esse foi um dos maiores benefícios do projeto”, ressalta Di Lello, completando que “Com isso, foi possível conquistar ainda mais clientes por conta da velocidade de entrega”.

“Não consigo enxergar a nossa gestão sem a Jiva. Queremos expandir o uso da solução Jiva no Mundo Doce e estudamos adotar, em um futuro próximo, a solução de Business Intelligence Avançado para agregar ferramentas de inteligência à nossa gestão e continuar fomentando a evolução contínua do nosso negócio. Também está em nossos planos criar uma loja virtual para vender nossos produtos, com toda a gestão da Jiva por trás”, finaliza Felipe Di Lello.

Sobre a Jiva – www.jiva.com.br

Com profissionais que acumulam mais de 25 anos de experiência, a Jiva atua no mercado de TI desde 2006 com a oferta de soluções de gestão empresarial para atender as necessidades específicas da pequena empresa.

Nossa expertise e experiência possibilitam entender o dia a dia de cada negócio e desenvolver soluções diferenciadas e completas (software de gestão empresarial + serviços agregados) que promovam a evolução da gestão e da operação das pequenas empresas.

De forma integrada e eficiente, as soluções Jiva proporcionam um melhor fluxo das informações entre os processos da empresa, a fim de garantir uma gestão mais segura para os nossos clientes.

Nossas soluções atuam desde a realização de um diagnóstico sem custo para mensurar o nível de maturidade da gestão das empresas, o compartilhamento das melhores práticas em processos, a implantação do sistema integrado de gestão empresarial – ERP, até o acompanhamento evolutivo dessa gestão, garantindo que os benefícios sejam usufruídos e se consolidem na cultura dos clientes.

Nossos números:

• Uma rede com mais de 300 colaboradores

• 22 franquias no território nacional

• Mais de 2.000 clientes usufruindo de uma gestão mais segura

• Mais de 7.000 usuários do Sistema ERP Jiva

• Movimentação de mais de R$ 14.000.000,00 em toda cadeia

Curitiba sedia a 3ª edição da ANUTEC BRAZIL em agosto de 2018

Evento é a melhor plataforma de negócios para o setor de processamento de alimentos e embalagem do Brasil e da América Latina

Por: Agrolink com inf. de assessoria
Publicado em 08/05/2017 às 12:51h.

A ANUTEC BRAZIL, feira inspirada no maior evento mundial de tecnologia de alimentos, a Anuga FoodTec, será realizada de 07 a 09 de agosto de 2018, em Curitiba (PR). Voltada para o setor de processamento, embalagens, segurança alimentar, ingredientes, serviços e soluções, o evento reúne toda a cadeia de abastecimento alimentar, com maior foco nas indústrias de proteína animal (bovino, frango, porco, peixe e embutidos).

A edição de 2018 da feira conta com duas grandes novidades. A primeira está relacionada ao potencial de crescimento do setor, que é a mudança de endereço para uma área de exposição de 9,273m² noExpo Trade Convention Center: um pavilhão com infraestrutura completa, melhor logística de acesso e mais espaço. “No ano passado tivemos um crescimento de 25% em espaço comercializado, o que mostra que a ANUTEC BRAZIL já é considerada um dos principais pontos de encontro do mercado.

Nossa expectativa é manter esse ritmo de crescimento e, para isso, precisávamos de um espaço maior”, ressalta Cassiano Facchinetti, diretor geral da Koelnmesse Brasil, organizadora do evento. O executivo destaca, ainda, outra novidade do evento, que é o lançamento do Ingredients Lounge, espaço exclusivo para o setor de ingredientes. “As indústrias têm investido cada vez mais nesse setor para conferir aroma, sabor, cor e maior vida útil aos produtos, por isso identificamos uma oportunidade de exposição específica para esse produto”, revela.

A terceira edição da ANUTEC BRAZIL já conta com a aceitação do mercado e garante a participação de grandes nomes do setor nacional e internacional. No ano passado, o evento teve um crescimento 40% em número de empresas expositoras, 25% em espaço comercializado e cerca de 3.000 visitantes. Para 2018 a expectativa é promissora: mais de 4 mil visitantes e mais de 130 expositores. “Esse resultado mostra a força do setor. Nosso papel é o de ouvir o mercado, avaliar o que precisa ser melhorado e entregar um ponto de encontro ainda melhor para nossos expositores, parceiros e visitantes”, Cassiano Facchinetti. Com mais de 90 anos de experiência organizando importantes feiras em todo o mundo, a Koelnmesse traz para a nova filial no Brasil uma vasta competência e relacionamento nacional e internacional para realização a ANUTEC BRAZIL.

A escolha pela capital paranaense como sede da feira revela a preocupação dos organizadores em atrair um público profissional de qualidade, uma vez que a cidade reúne tomadores de decisão de importantes indústrias e frigoríficos, justamente por ser o mais representativo polo de processamento de carne do Brasil. Para aprofundar o debate sobre assuntos relevantes procurados pelo segmento, como informações de mercado, desafios e perspectivas de crescimento da indústria agroalimentar, inovações em embalagens, tendências em produtos lácteos, logística, entre muitos outros, a feira conta também com parcerias como FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos).

Serviço:

ANUTEC BRAZIL 2018

Data: 07 a 09 de agosto de 2018

Local: Expo Trade Convention Center

Endereço: Rodovia Deputado Leopoldo Jacomel, 10454 – Vila Amelia, Pinhais – PR

Horário: 13h às 20h

Empresas brasileiras elevam volume de negócios com compradores internacionais durante Apas

Reuters

SÃO PAULO (Reuters) – Cerca de 150 fornedores brasileiros e compradores de 23 países fecharam na semana passada acordos comerciais que devem totalizar ao redor de 96 milhões de dólares em 12 meses, conforme dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O montante superou a expectativa inicial de 82 milhões de dólares da Apex-Brasil, que promoveu 1.150 reuniões de negócios entre as companhias nacionais e os potenciais compradores, dentro do seu 'Projeto Comprado', durante a feira do setor supermercadista Apas Show, realizada na semana passada.

O grupo dos 37 compradores externos inclui participantes de países como Chile, Colômbia, Cuba, República Dominicana, Paraguai, Peru, Uruguai, Canadá e Estados Unidos, entre outros, enquanto, do lado brasileiro, as 150 empresas contemplam setores como o de bebidas, alimentos, material de limpeza.

No ano passado, 31 compradores estrangeiros e 100 empresas brasileiras participaram do projeto realizado no evento, quando foram negociados mais de 76 milhões de dólares.

O gerente de exportação da Apex-Brasil, Christiano Braga, afirmou que entre os desafios nas negociações está a qualificação. "O evento traz para o Brasil um conjunto de empresas de vários países e, portanto, existe uma concorrência com produtos de várias partes do mundo. É preciso que as empresas se apresentem com uma estratégia adequada para posicionar o seu produto, seja ela por preço, seja por diferenciação na qualidade para serem mais atrativos que os dos concorrentes", afirmou.

Do total de contratos fechados durante a feira neste ano, 3,5 milhões de dólares referem-se a negócios imediatos e o restante deve ser concluído nos próximos 12 meses.

(Por Paula Arend Laier)

Feiras Livres: Seminário capacita produtores de alimentos

Da assessoria
Publicação: 08-05-2017, 16:12

Da assessoria – A UTFPR em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Francisco Beltrão, promove nesta segunda-feira, 8, das 14h às 18h, seminário sobre boas práticas para feirantes dos bairros de Francisco Beltrão. O evento acontece no centro de eventos do Parque de Exposições Jayme Canet Junior.

O seminário tem por objetivo melhorar as práticas na manipulação de alimentos na região, abordando temas que reforçam e contribuem com a segurança dos alimentos oferecidos a população. A programação conta com os seguintes temas: Doenças veiculadas por alimentos; Higiene Pessoal; Higiene do ambiente; Higiene dos alimentos; Prática sobre contaminação microbiana dos ambientes e superfícies.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a cada ano cerca de dois milhões de pessoas no mundo morrem em decorrência de doenças veiculadas por alimentos. A forma de exposição e armazenamento inadequados dos alimentos, aliados às más condições de higiene, proporcionam a contaminação dos alimentos e o surgimento de doenças.

As feiras são uma modalidade de mercado varejista ao ar livre, dessa forma, é necessário atentar a respeito de questões como à higiene pessoal e do ambiente, armazenamento correto e conservação antes e durante a feira. Sendo esses os temas abordados por esse evento, destaca-se a importância que ele representa.

Temperos com alto teor de micotoxina são proibidos pela Anvisa

Pápricas das marcas Kitano e Mestre Cuca deverão ser recolhidas do mercado em todo o país

por Jéssica Lauritzen
08/05/2017 16:33 / Atualizado 08/05/2017 18:05

RIO – A Anvisa proibiu, nesta segunda-feira, a distribuição e comercialização de dois lotes de temperos das marcas Kitano e Mestre Cuca por apresentarem alto teor de micotoxina ocratoxina, formada por espécies de fungos prejudiciais à saúde (Aspergillus e Penicillium).

Em análise, tiveram resultado insatisfatório a páprica de 50g da Kitano (H2L-H6EJ, validade 14/05/17) e a páprica doce de 15g da Mestre Cuca (160815, validade 25/08/17).

As empresas FFAMM Comercial de Alimentos Ltda e General Mills Brasil Alimentos Ltda, responsáveis pelos produtos, deverão recolher o estoque dos lotes indicados que estiverem no mercado. A medida da agência sanitária vale para todo o território nacional.

Cervejaria Pratinha é destaque em evento internacional de cervejas nos Estados Unidos

Segunda, 08 Maio 2017 14:47 Escrito por Fonte Assessoria de Imprensa

A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), foi a única do país a ser case na 34ª Craft Brewers Conference (CBC 2017) & BrewExpo America, realizada em Washington, nos Estados Unidos, entre 10 e 13 de a abril. Seu projeto de realidade aumentada, que permite, por meio de um aplicativo de celular, “dar vida” aos porta-copos da Pratinha, chamou atenção de milhares de visitantes durante o evento, um dos maiores do mundo do setor cervejeiro, que reuniu 12 mil participantes e 800 expositores.

A tecnologia foi desenvolvida pela multinacional Daruma Tech a partir de uma demanda da Omni Labs, responsável pela criação de todo o layout e conteúdo do aplicativo da Cervejaria Pratinha, que pode ser baixado tanto na Apple Store quanto no Play Store (Android). Ao abrir o tópico “Realidade Aumentada”, basta colocar o porta-copo na tela, como se fosse tirar uma foto, para ver os desenhos em movimento.

Durante o evento, o diretor da Cervejaria Pratinha, José Virgílio Braghetto, encontrou-se com o presidente da Brewers Association, Charlie Papazianm, um dos maiores conhecedores do mundo em cervejas caseiras e artesanais.

Pioneirismo e tecnologia

Essas duas palavras estão no DNA da Cervejaria Pratinha, que tem, entre suas missões, testar protótipos e desenvolver técnicas e tecnologia em um processo um contínuo de inovação. Como resultado deste trabalho, a empresa é uma das poucas no país a ter uma centrífuga que substitui o filtro utilizado normalmente para deixar a cerveja cristalina. “O processo da centrífuga irá retirar as partículas em suspensão: malte, lúpulo e até fermento. Assim, a pasteurização poderá ser mais branda, já que não haverá tantas leveduras ainda na cerveja. Algumas cervejarias já usam centrífugas, mas seremos uma das primeiras a utilizá-la antes de mandar a cerveja para o tanque, onde haverá a fermentação e a maturação, e também depois da passagem pelo tanque, o que deixará a cerveja ainda mais cristalina”, explica Braghetto. Este equipamento é alemão, de uma empresa subsidiária da Mercedes Benz.

Sobre a Pratinha

Sediada em Ribeirão Preto (SP), a Cervejaria Pratinha conta com 11 receitas principais divididas em três grupos: lagers, com Vienna, Octoberfest e Rauchbier; as apelidadas de série do lobo, Wild IPA, Scotch Ale e uma Porter envelhecida (subtipo da Scotch Ale); e o terceiro grupo, mais diverso, com Trippel, WitBier, Weizenbock, Flanders e Saison. Destas, algumas estarão sempre presentes em linha e outras serão sazonais, principalmente devido ao tempo de maturação.

Idealizada pelo empresário José Virgílio Braghetto, nasceu da curiosidade e do interesse dele pelo assunto ainda na década de 90 quando passou uma temporada fora do Brasil, mais especificamente da Dinamarca, quando foi apresentado ao mundo das cervejas especiais. De volta ao Brasil, o empresário criou um portal para o mercado cervejeiro chamado República da Cerveja, o primeiro do gênero na América Latina. No site oferecia ferramentas on-line para auxiliar cervejeiros, tais como softwares que ajudavam a calcular o amargor da cerveja, a quantidade de álcool e o extrato. Para desenvolvê-lo, porém, precisou aprender alguns conceitos e as fórmulas propriamente ditas.

Com um vasto “background” profissional em tecnologia e inovação, Braghetto desenvolveu diversos aplicativos que o ajudam a fazer a cerveja. Alguns equipamentos hoje utilizados na Pratinha foram inspirados em processos vistos no exterior, especialmente na República Checa, como os tanques de fermentação abertos. No Brasil, com a ajuda de alguns parceiros, o empresário viabilizou a construção da cervejaria baseada em especificações próprias que desejava e com os avanços tecnológicos que queria empregar.

Ambev investe R$ 1,5 milhão para facilitar troca de garrafas retornáveis

08/05/2017

A cervejaria Ambev acaba de investir R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis, o que vai facilitar ainda mais a troca desses vasilhames para os consumidores. O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Com isso, a Ambev vai aumentar ainda mais a presença das máquinas nas ruas. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.

As máquinas de coleta permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar o primeiro vasilhame, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável. A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.

A Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte durante a troca dos vasilhames. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que dentre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte. A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas, como o Carrefour.

Essa mesma pesquisa mostrou ainda que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consome esse tipo de vasilhame por enxergar suas vantagens sustentáveis. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria neste canal já é retornável. Por isso, a companhia continua investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Máquina Cohn & Wolfe

M. Dias Branco Foca em Adria

Adria Recebe Investimentos da M. Dias Branco

08/05/2017

A fabricante de massas e biscoitos, dona de marcas como Adria, Isabella e Richester, anuncia que seus investimentos para 2017 serão focados, principalmente, em potencializar a marca Adria no Brasil. "Nossa intenção é potencializar a marca que já possui níveis de lembrança espontânea de até 90% só no Estado de São Paulo", afirma Martim Ibrahim Bernardara, diretor corporativo de marketing da empresa, em entrevista exclusiva ao jornal Giro News. Segundo ele, a principal aposta deste ano é a nova linha de biscoitos integrais da marca, chamada de Adria Plus Life. "A companhia conta com várias marcas fortes, mas entendemos que a Plus Life tinha maior probabilidade de vencer no mercado com a marca Adria. É uma linha que usamos metodologia de gerenciamento de categorias para escolher qual o portfólio, por isso, apesar de não sermos os primeiros a lançar, nós estamos trazendo para o consumidor e, consequentemente, para o supermercadista o que ele está realmente vendendo e consumindo no dia a dia. São produtos mais leves, com grãos, adição de fibras, adição de vitaminas.", ressalta Martim.

Reformulação das Embalagens e Ativações no PDV
O diretor informou, ainda, que a segunda aposta para este ano é a reformulação das embalagens de Adria. "Nós reformulamos o logo e trouxemos um tom mais nobre para as embalagens atendendo aos pedidos dos consumidores. Além disso, criamos uma estratégia de paredão azul. A ideia é de ajudar o consumidor a identificar os produtos da marca Adria quando passar pelo corredor de um supermercado. Todas essas ferramentas devem dobrar e até triplicar as intenções de compra da marca.", conta Martim Ibrahim. Para o lançamento da linha Plus Life, a companhia vai investir em PDV com materiais exclusivos e degustação de produto. "A Adria é uma marca focada na região sudeste e essa distribuição será nacional a partir do segundo semestre. A ideia é que Adria Plus Life seja um resgate da nacionalização da marca.", conclui.

Outras Novidades para 2017
Além da nova linha de biscoitos integrais Adria Plus Life, que conta com biscoitos doces, salgados e cookies, a marca conta com uma grande novidade: o Bits de Cereais, snacks feitos com flocos de arroz integral adicionados de frutas e castanhas. De acordo com Ibrahim, o produto tem formato inédito de "esferas" é uma inovação na categoria de snaks no Brasil. Todos os produtos têm opções de embalagens em porções individuais. Além da nova linha, a M. Dias Branco traz extensões de linhas de outras marcas, como Isabela e Vitarella. Em Isabela, a marca amplia seu mix de biscoitos doces e lança quatro novos produtos: Wafer Leite, Triwafer nos sabores Chocolate e Coco e Chocowaffer. Os produtos são oferecidos em embalagens individuais de 20g. Já em Vitarela, a linha de biscoitos Cracker, Maria, Maizena e Wafer da Vitarella ganharam novas embalagens, mais modernas e elaboradas, que intensificam o 'appetite appeal', dando maior destaque ao 'in-natura'.

Bebida gera R$ 13,5 bi em crédito tributário; fabricante diz que benefício é legal

06/05/17 às 06:25 Folhapress

JULIO WIZIACK E MAELI PRADO BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A medida provisória que cria o "novo Refis" trouxe à tona uma distorção tributária que somente nos últimos seis anos gerou ganhos de R$ 13,5 bilhões para os grandes fabricantes de refrigerantes, praticamente o que o governo gasta por ano com o programa Bolsa Família. Estudo da Receita Federal a que a Folha de S.Paulo teve acesso mostrou que esse ganho vem sendo usado pelos grandes fabricantes para pagar menos imposto e, assim, ganhar vantagem competitiva sobre marcas concorrentes de menor porte. Esse levantamento revela que líderes do mercado chegaram a pagar somente 0,1% do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) devido, em 2011. Na média, pagaram 7% do que era devido. A situação hoje é mais grave, segundo pessoas com conhecimento do mercado, porque mais empresas passaram a adotar a mesma sistemática. Isso vem acontecendo há décadas porque a legislação permite que fabricantes instalados na ZFM (Zona Franca de Manaus) acumulem créditos de IPI na venda de insumos produzidos na região para engarrafadores instalados em outros Estados. Esses créditos equivalem a 20% do valor da venda. Somente em 2016 os fabricantes geraram crédito de R$ 2 bilhões. O imposto devido pela venda de refrigerantes no país produzidos com insumos da região amazônica foi de R$ 767,3 milhões. Mas uma interpretação da lei que ainda não foi julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) vem permitindo que esses créditos possam ser usados pelas empresas para o abatimento do IPI devido de outros produtos (como sucos, isotônicos e cervejas) e até do Imposto de Renda. Em 2016, as empresas puderam usar o crédito de R$ 2 bilhões para abater os R$ 767,3 milhões de IPI devido com refrigerantes e ainda contaram com a diferença de R$ 1,2 bilhão para compensar outros tributos. REFIS Os benefícios tributários oferecidos pela Zona Franca para os fabricantes de refrigerantes podem, no entanto, acabar se o Congresso Nacional aprovar a medida provisória que cria o PRT (Programa de Regularização Tributária), o "novo Refis". No relatório da MP aprovado em uma comissão especial do Legislativo na terça-feira (3), foram incluídas emendas que alteram essas regras. Uma delas reduz a compensação do IPI de 20% para 4% do valor de venda do insumo. Outra delas proíbe o uso do crédito para abater outros tributos. Embora a Receita seja contrária à sistemática que hoje favorece as empresas instaladas na ZFM, as emendas foram apresentadas por deputados que atenderam ao pleito de fabricantes que não têm fábrica em Manaus. A MP ainda tem de passar por votações na Câmara e no Senado. OUTRO LADO A Abir (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas) afirma que a geração de créditos na venda de insumos produzidos na ZFM (Zona Franca de Manaus tem amparo legal e vem sendo utilizada como forma de desenvolver a região. "É por isso que muitas fabricantes se instalaram na Zona Franca", diz Alexandre Jobim, presidente da Abir. "O setor emprega 17 mil pessoas, e a maior parte da arrecadação do Amazonas sai de lá." A Abir representa fabricantes como a Coca-Cola, a Pepsi e a Ambev. Jobim afirma que o uso de créditos de IPI para o abatimento de outros tributos é permitido até que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue o mérito de uma ação que abriu precedente para essa prática. Ele critica a tentativa de parlamentares de pôr fim aos incentivos por meio da medida provisória que cria o "novo Refis". Para ele, as emendas são inconstitucionais. "Se a medida for adiante vai acabar com a Zona Franca", afirma. "É preciso ter segurança jurídica para que os fabricantes não saiam de lá."