Seara Alimentos é nova formadora de mercado para contratos futuros de milho

Estadão Conteúdo
09.05.17 – 16h05

São Paulo, 9/5 – A B3 informou que a Seara Alimentos, da JBS, é o novo Formador de Mercado para o contrato futuro de milho (CCM). A empresa, acrescentou a B3, em nota, é a instituição selecionada para atuação diária obrigatória neste mercado a partir desta quarta-feira, 10, até dezembro de 2017, nos vencimentos de maio e setembro de 2018.

Durante esses períodos, deverá ter 80% de tempo de presença diária em pregão, ampliando a formação de preços. A quantidade mínima para o lançamento de ofertas de preço é 25 contratos, respeitando o spread máximo de 2%, definido a partir do intervalo entre as ofertas de compra e venda.

O Itaú Unibanco também atua como Formador de Mercado para o contrato de milho com os mesmos parâmetros de atuação.

O Programa de Formador de Mercado da B3 é uma iniciativa importante que tem como objetivo garantir referências de preço aos produtos listados e, assim, estimular a liquidez de negociação do portfólio de produtos.

Os contratos futuros de Boi Gordo, Etanol Hidratado, Milho, Petróleo e Soja também possuem Formadores de Mercado.

Brandt investe no potencial de crescimento da agricultura brasileira e dobra de tamanho em dois anos  

Terça, 09 Maio 2017 15:14 Escrito por Monique Oliveira

O aumento da produção brasileira de alimentos e as condições para um consistente salto de produtividade das principais culturas levaram a norte-americana Brandt, líder mundial em especialidades para a agricultura, a investir no Brasil. Menos de dois anos depois, a empresa mostra o acerto desse investimento e já dobrou de tamanho. “No primeiro ano, crescemos 50%. Estamos perto de atingir o mesmo percentual no segundo ano de presença da Brandt no país”, informa Wladimir Chaga, presidente da empresa no país.

“O Brasil já é um gigante em produção agrícola. A expectativa é colher safra de 230 milhões de grãos em 2017, um recorde histórico. Mas acreditamos em aumento ainda mais expressivo nos próximos anos”, ressalta Chaga. “Nossa expectativa é que o consumo médio de fertilizantes foliares cresça à taxa de 5,5% ao ano pelo menos nos próximos cinco anos”, complementa Antonio Coutinho, diretor de marketing da Brandt do Brasil.

Esta expectativa de Coutinho é respaldada pela FAO, órgão para alimentação da Organização das Nações Unidas, que prevê crescimento de 40% da produção de alimentos no Brasil até 2050, para atender à crescente população global, que deve superar 9 bilhões de habitantes até lá. “O Brasil é um dos poucos países do mundo com potencial para aumento da agricultura tanto em área quanto em produtividade. E para crescer em produtividade é preciso utilizar insumos de alta qualidade, resultados da mais moderna tecnologia disponível. A Brandt traz para o Brasil os fertilizantes foliares líderes na maior agricultura do mundo, a norte-americana”, destaca o presidente Wladimir Chaga.

Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produtividade do milho nos EUA é duas vezes maior que a do grão no Brasil. “Os Estados Unidos produzem perto de 400 milhões de toneladas de milho, com cerca de 180 sacas por hectare. No Brasil estamos em torno das 80 sc/ha. No caso da soja, a diferença de produtividade é de cerca de 10%, mas ainda representativa pois a oleaginosa é o principal produto da pauta de exportações do agronegócio brasileiro”, contabiliza Antonio Coutinho. “Melhorar a produtividade dessas culturas no Brasil representa mais lucro para os produtores e mais receita para a balança comercial do país”.

Coutinho entende que o agricultor pode ajustar melhor o seu planejamento de compra dos insumos, como fertilizantes. “É possível reduzir os custos de produção simplesmente comprando melhor. Os agricultores não podem deixar para adquirir os insumos somente quando precisam. Obviamente, a lei de mercado os punirá, com aumento dos fretes, por exemplo. Esse é um fenômeno bem brasileiro, mas deve ser evitado”.

Ainda com foco na produtividade e no melhor resultado econômico, Antonio Coutinho destaca a necessidade de os agricultores conhecerem melhor o solo de suas propriedades. “Análises periódicas da composição da terra ajuda muito no planejamento da adubação. Os indicadores de produção mostrarão que essa estratégia é viável economicamente”, explica o diretor de marketing da Brandt do Brasil.

Curso Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas está com inscrições abertas

Postado em: 09/05/2017 ás 14:49 | Por: Myrela Santana

O curso “Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas” oferecido pelo Instituto de tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, será realizado nos dias 24 e 25 de maio, das 8h às 18h, em Campinas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

O evento será realizado no Auditório Sylvio Alves Ortiz e será destinado para profissionais ligados ao setor produtivo e usuários de embalagens de vidro, com objetivo de abordar os requisitos técnicos de qualidade de embalagens de vidro para alimentos e bebidas.

Programa Preliminar
Requisitos de proteção ao produto alimentício – princípios básicos Legislação Brasileira para embalagens de vidro e cerâmica para alimentos e bebidas Normas técnicas aplicadas a artigos de vidro de uso doméstico Resistência química, propriedade mecânica e térmica do vidro Introdução à técnica de diagnóstico de fratura Correlação entre as principais características físicas e dimensionais com o desempenho da embalagem Características, propriedades e requisitos associados aos diversos tipos de sistemas de fechamento Propriedades de barreira a gases e ao vapor d´água de embalagens de vidro Requisitos associados ao transporte e distribuição de embalagens para produtos alimentícios
Mais informações pelo e-mail eventos.cetea@ital.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3743-1907. O Auditório Sylvio Alves Ortiz fica na Avenida Brasil, 2880 – Jardim Brasil – Campinas – SP

Chocolate do Equador deve somar US$ 10 milhões

Cerca de 70% do chocolate consumido no mundo provém do Equador e o Brasil torna-se um grande consumidor do produto.

Atualmente o Equador exporta em torno de 260 mil toneladas de cacau e nos próximos três anos este volume deve chegar a 400 mil toneladas ao ano. Para se ter idéia da grandiosidade dos negócios gerados com o cacau equatoriano, em 2016 o volume de exportação de cacau chegou a US$ 8.550.000 milhões. Para 2017 a expectativa que este montante chegue a US$ 10.000.000 milhões. Em ascensão, o segmento de chocolate orgânico deve atingir nos próximos anos uma cifra superior a US$ 1 bilhão em 2022.

“Atraídas pelo crescimento do mercado de chocolates, no Brasil empresas como a paulista Bricake Chocolates e a sofisticada Casa Santa Luzia já aderiram ao chocolate do Equador”, conta afirma Alexis Villamar, diretor do ProEcuador Brasil, escritório comercial do Equador no Brasil, instituto responsável pela promoção das exportações e investimentos no pais.

O mercado brasileiro é bastante atrativo para a comercialização de produtos diferenciados como a linha gourmet e de chocolates orgânicos produzidos no Equador, um país com condições naturais de clima, solos e luminosidade que dão ao cacau sabor e aroma particularmente valorizados. As principais variedades são o cacau Sabor Arriba (ou Nacional) e o trinitário.

Há mais de 100 anos o Equador desenvolve a cultura de produção do cacau. Os habitantes da costa do país – em cidades como Los Rios, Babahoyo, Guayas- mantinham plantações de cacau e já faziam chocolate artesanal. O processo manual incluía etapas como: secar o cacau ao sol, tostar e depois passar a pasta num moinho de mão. Foi assim que o processo ficou conhecido como "chocolate de mão".

Um estudo da Market Research Future (MRFR), uma das maiores empresas mundiais em serviços de inteligência e pesquisa de mercado, revelou uma análise sobre os padrões globais de consumo de chocolate. Entre as dez maiores produtoras de chocolate orgânico no mundo está a equatoriana Pacari. A empresa é exportadora para todo o mundo e recentemente fechou contrato com a companhia aérea Emirates para distribuir barras de chocolate nos vôos internacionais.

Empresas equatorianas como Caoni e Hoja Verde, que fabricam produtos de chocolate com cacau acima de 70%, também tem interesse de ingressar ao Brasil.

Ambev tem reunião com Maia após ‘jabuti’ limitar crédito tributário a setor

Entidade responsável pelo setor afirma que renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tiveram uma reunião nesta terça-feira, 9. O encontro ocorre em meio a uma reação do setor de bebidas contrária à inclusão na medida provisória do Refis de medida que limita a utilização de créditos tributários relacionados ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricantes instalados na Zona Franca de Manaus.

Procurada, a Ambev não descartou que a pauta do encontro envolvia o "jabuti", como são chamados temas incluídos em medida provisória sem relação com assunto principal. A companhia evitou dar detalhes e disse que também foram discutidos temas relacionados às expectativas da empresa para o ano depois de a fabricante ter divulgado seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017.

Desde a semana passada, parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca de Manaus.

Eles já teriam em mãos requerimentos para a retirada do "jabuti", mas acreditam que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, possa eliminar o artigo – de ofício – para seguir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que questões alheias ao tema de uma Medida Provisória não podem ser "contrabandeadas" para dentro de uma MP.

Na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) já adiantou que combaterá a emenda que deflagrou a "guerra do refrigerante". Do Senado, o ex-ministro Eduardo Braga (PMDB-AM) já enviou um pedido à Mesa Diretora do Congresso para a retirada dos três artigos que tratam da tributação das bebidas.

Críticas ao tema da chamada "compensação cruzada" de créditos tributários pelo setor de bebidas têm sido levantados por pequenos produtores. Eles alegam que a indústria de bebidas carece de isonomia porque grandes fabricantes utilizam créditos gerados na produção de concentrado para refrigerantes na Zona Franca de Manaus para abater impostos relacionados a outros produtos que não refrigerantes: caso das cervejas ou sucos.

Do lado da defesa da inclusão do tema na medida provisória está a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), que reúne pequenos fabricantes e promete brigar pela manutenção do item na pauta.

A entidade afirma que a renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015.

Estadão Conteúdo

Temperos com alto teor de micotoxina são proibidos pela Anvisa

Pápricas das marcas Kitano e Mestre Cuca deverão ser recolhidas do mercado em todo o país

por Jéssica Lauritzen
08/05/2017 16:33 / Atualizado 08/05/2017 18:05

RIO – A Anvisa proibiu, nesta segunda-feira, a distribuição e comercialização de dois lotes de temperos das marcas Kitano e Mestre Cuca por apresentarem alto teor de micotoxina ocratoxina, formada por espécies de fungos prejudiciais à saúde (Aspergillus e Penicillium).

Em análise, tiveram resultado insatisfatório a páprica de 50g da Kitano (H2L-H6EJ, validade 14/05/17) e a páprica doce de 15g da Mestre Cuca (160815, validade 25/08/17).

As empresas FFAMM Comercial de Alimentos Ltda e General Mills Brasil Alimentos Ltda, responsáveis pelos produtos, deverão recolher o estoque dos lotes indicados que estiverem no mercado. A medida da agência sanitária vale para todo o território nacional.

Cervejaria Pratinha é destaque em evento internacional de cervejas nos Estados Unidos

Segunda, 08 Maio 2017 14:47 Escrito por Fonte Assessoria de Imprensa

A Cervejaria Pratinha, com sede em Ribeirão Preto (SP), foi a única do país a ser case na 34ª Craft Brewers Conference (CBC 2017) & BrewExpo America, realizada em Washington, nos Estados Unidos, entre 10 e 13 de a abril. Seu projeto de realidade aumentada, que permite, por meio de um aplicativo de celular, “dar vida” aos porta-copos da Pratinha, chamou atenção de milhares de visitantes durante o evento, um dos maiores do mundo do setor cervejeiro, que reuniu 12 mil participantes e 800 expositores.

A tecnologia foi desenvolvida pela multinacional Daruma Tech a partir de uma demanda da Omni Labs, responsável pela criação de todo o layout e conteúdo do aplicativo da Cervejaria Pratinha, que pode ser baixado tanto na Apple Store quanto no Play Store (Android). Ao abrir o tópico “Realidade Aumentada”, basta colocar o porta-copo na tela, como se fosse tirar uma foto, para ver os desenhos em movimento.

Durante o evento, o diretor da Cervejaria Pratinha, José Virgílio Braghetto, encontrou-se com o presidente da Brewers Association, Charlie Papazianm, um dos maiores conhecedores do mundo em cervejas caseiras e artesanais.

Pioneirismo e tecnologia

Essas duas palavras estão no DNA da Cervejaria Pratinha, que tem, entre suas missões, testar protótipos e desenvolver técnicas e tecnologia em um processo um contínuo de inovação. Como resultado deste trabalho, a empresa é uma das poucas no país a ter uma centrífuga que substitui o filtro utilizado normalmente para deixar a cerveja cristalina. “O processo da centrífuga irá retirar as partículas em suspensão: malte, lúpulo e até fermento. Assim, a pasteurização poderá ser mais branda, já que não haverá tantas leveduras ainda na cerveja. Algumas cervejarias já usam centrífugas, mas seremos uma das primeiras a utilizá-la antes de mandar a cerveja para o tanque, onde haverá a fermentação e a maturação, e também depois da passagem pelo tanque, o que deixará a cerveja ainda mais cristalina”, explica Braghetto. Este equipamento é alemão, de uma empresa subsidiária da Mercedes Benz.

Sobre a Pratinha

Sediada em Ribeirão Preto (SP), a Cervejaria Pratinha conta com 11 receitas principais divididas em três grupos: lagers, com Vienna, Octoberfest e Rauchbier; as apelidadas de série do lobo, Wild IPA, Scotch Ale e uma Porter envelhecida (subtipo da Scotch Ale); e o terceiro grupo, mais diverso, com Trippel, WitBier, Weizenbock, Flanders e Saison. Destas, algumas estarão sempre presentes em linha e outras serão sazonais, principalmente devido ao tempo de maturação.

Idealizada pelo empresário José Virgílio Braghetto, nasceu da curiosidade e do interesse dele pelo assunto ainda na década de 90 quando passou uma temporada fora do Brasil, mais especificamente da Dinamarca, quando foi apresentado ao mundo das cervejas especiais. De volta ao Brasil, o empresário criou um portal para o mercado cervejeiro chamado República da Cerveja, o primeiro do gênero na América Latina. No site oferecia ferramentas on-line para auxiliar cervejeiros, tais como softwares que ajudavam a calcular o amargor da cerveja, a quantidade de álcool e o extrato. Para desenvolvê-lo, porém, precisou aprender alguns conceitos e as fórmulas propriamente ditas.

Com um vasto “background” profissional em tecnologia e inovação, Braghetto desenvolveu diversos aplicativos que o ajudam a fazer a cerveja. Alguns equipamentos hoje utilizados na Pratinha foram inspirados em processos vistos no exterior, especialmente na República Checa, como os tanques de fermentação abertos. No Brasil, com a ajuda de alguns parceiros, o empresário viabilizou a construção da cervejaria baseada em especificações próprias que desejava e com os avanços tecnológicos que queria empregar.

Ambev investe R$ 1,5 milhão para facilitar troca de garrafas retornáveis

08/05/2017

A cervejaria Ambev acaba de investir R$ 1,5 milhão no desenvolvimento de uma máquina própria de coleta de garrafas retornáveis, o que vai facilitar ainda mais a troca desses vasilhames para os consumidores. O investimento na tecnologia, que antes era importada, vai gerar uma economia de até 70% nos custos logísticos dessa operação. Com isso, a Ambev vai aumentar ainda mais a presença das máquinas nas ruas. Hoje, a companhia já conta com cerca de 900 equipamentos em supermercados de todo o país. Até o final de 2017, mais 500 máquinas estarão disponíveis nas principais capitais do Brasil.

As máquinas de coleta permitem a troca das garrafas de vidro de maneira simples e prática: depois de comprar o primeiro vasilhame, o consumidor só precisa levar o casco vazio até a máquina e, assim, retirar um ticket de desconto para a compra de um outro retornável. A economia com essas garrafas pode chegar até 30%, já que, após a primeira compra, o cliente não paga por uma nova embalagem. Ou seja, com a retornável o consumidor economiza no preço da cerveja e ainda gera menos impacto no meio ambiente.

A Ambev também investiu no desenvolvimento de uma cesta, para facilitar o transporte durante a troca dos vasilhames. A ideia surgiu depois de uma pesquisa encomendada pela cervejaria indicar que dentre os consumidores que ainda não optam pela garrafa retornável no supermercado, 35% pontuam justamente a dificuldade na hora do transporte. A cesta ajuda o consumidor a reunir os seus cascos, trocar na máquina e levar novas cervejas para casa de um jeito ainda mais fácil. Os consumidores poderão adquirir suas cestinhas em grandes redes varejistas, como o Carrefour.

Essa mesma pesquisa mostrou ainda que 70% dos entrevistados já perceberam que as retornáveis são a opção mais barata e 21% consome esse tipo de vasilhame por enxergar suas vantagens sustentáveis. Esse resultado mostra que a ampliação da oferta de garrafas de vidro retornáveis é uma estratégia que tem dado certo.

No ano passado, a venda de cervejas da Ambev nessas embalagens cresceu 64% nos supermercados. Hoje, uma em cada quatro garrafas comercializadas pela cervejaria neste canal já é retornável. Por isso, a companhia continua investindo em processos que facilitem a troca e o transporte desses vasilhames e também na ampliação de seu portfólio, com a aposta nas minirretornáveis, as garrafinhas de 300 ml. Esse formato, que já contava com as marcas Skol, Brahma e Antarctica, ganhou agora mais um reforço: o consumidor já pode encontrar nos supermercados a nova Bohemia na versão mini.

Máquina Cohn & Wolfe

M. Dias Branco Foca em Adria

Adria Recebe Investimentos da M. Dias Branco

08/05/2017

A fabricante de massas e biscoitos, dona de marcas como Adria, Isabella e Richester, anuncia que seus investimentos para 2017 serão focados, principalmente, em potencializar a marca Adria no Brasil. "Nossa intenção é potencializar a marca que já possui níveis de lembrança espontânea de até 90% só no Estado de São Paulo", afirma Martim Ibrahim Bernardara, diretor corporativo de marketing da empresa, em entrevista exclusiva ao jornal Giro News. Segundo ele, a principal aposta deste ano é a nova linha de biscoitos integrais da marca, chamada de Adria Plus Life. "A companhia conta com várias marcas fortes, mas entendemos que a Plus Life tinha maior probabilidade de vencer no mercado com a marca Adria. É uma linha que usamos metodologia de gerenciamento de categorias para escolher qual o portfólio, por isso, apesar de não sermos os primeiros a lançar, nós estamos trazendo para o consumidor e, consequentemente, para o supermercadista o que ele está realmente vendendo e consumindo no dia a dia. São produtos mais leves, com grãos, adição de fibras, adição de vitaminas.", ressalta Martim.

Reformulação das Embalagens e Ativações no PDV
O diretor informou, ainda, que a segunda aposta para este ano é a reformulação das embalagens de Adria. "Nós reformulamos o logo e trouxemos um tom mais nobre para as embalagens atendendo aos pedidos dos consumidores. Além disso, criamos uma estratégia de paredão azul. A ideia é de ajudar o consumidor a identificar os produtos da marca Adria quando passar pelo corredor de um supermercado. Todas essas ferramentas devem dobrar e até triplicar as intenções de compra da marca.", conta Martim Ibrahim. Para o lançamento da linha Plus Life, a companhia vai investir em PDV com materiais exclusivos e degustação de produto. "A Adria é uma marca focada na região sudeste e essa distribuição será nacional a partir do segundo semestre. A ideia é que Adria Plus Life seja um resgate da nacionalização da marca.", conclui.

Outras Novidades para 2017
Além da nova linha de biscoitos integrais Adria Plus Life, que conta com biscoitos doces, salgados e cookies, a marca conta com uma grande novidade: o Bits de Cereais, snacks feitos com flocos de arroz integral adicionados de frutas e castanhas. De acordo com Ibrahim, o produto tem formato inédito de "esferas" é uma inovação na categoria de snaks no Brasil. Todos os produtos têm opções de embalagens em porções individuais. Além da nova linha, a M. Dias Branco traz extensões de linhas de outras marcas, como Isabela e Vitarella. Em Isabela, a marca amplia seu mix de biscoitos doces e lança quatro novos produtos: Wafer Leite, Triwafer nos sabores Chocolate e Coco e Chocowaffer. Os produtos são oferecidos em embalagens individuais de 20g. Já em Vitarela, a linha de biscoitos Cracker, Maria, Maizena e Wafer da Vitarella ganharam novas embalagens, mais modernas e elaboradas, que intensificam o 'appetite appeal', dando maior destaque ao 'in-natura'.

Maricota vai ampliar presença no Canadá

Com fábrica instalada em Luz, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, a indústria de alimentos Maricota vive um momento de expansão em pleno período de crise econômica. Especializada em pratos e lanches congelados, a empresa está ampliando a atuação no Canadá, por meio de uma reestruturação de estratégia, adequando a receita mineira do pão de queijo ao paladar do canadense. Além disso, está investindo R$ 2,5 milhões no aumento da planta industrial e na implementação de uma nova linha de alimentos: empanados e espetos de carne.

O diretor comercial da Maricota, Ronaldo Evelande de Oliveira, um dos fundadores da empresa, destaca que a empresa segue crescendo, mesmo em um cenário de retração da economia. Segundo ele, os negócios saltaram 12% em 2016 em relação a 2015, alcançando faturamento de R$ 128 milhões. A expectativa é de que a receita avance mais de 17% este ano, na comparação com 2016, indo a R$ 150 milhões. "A Maricota continuou crescendo porque tem atuação forte tanto no mercado interno quanto no externo. Além disso, boa parte da receita é garantida pela terceirização de produção. Fabricamos produtos para grandes redes de supermercados", explica.

De acordo com Oliveira, a marca já está presente em diversos países, como Estados Unidos, Coreia, Dubai, Arábia Saudita, Peru, Angola, Espanha e França. A chegada ao mercado canadense é recente: a Maricota começou a exportar pão de queijo para o país no fim de 2015. Mas, apesar do pouco tempo no Canadá, o mercado apresentou oportunidades que despertaram na indústria mineira o interesse em investir mais.

No ano passado, a Maricota realizou uma pesquisa de mercado no país para entender melhor o perfil dos consumidores. Os resultados acabaram direcionando a empresa a duas principais mudanças: embalagem e receita do produto. "O canadense tem uma preocupação maior com a saúde, então adicionamos à receita um queijo mais maturado e reduzimos a quantidade de sódio. A gordura utilizada também foi modificada: em vez de ser hidrogenada, como no Brasil, é gordura de palma, mais saudável", explica.

A embalagem, por sua vez, ficou com uma melhor apresentação, incluiu uma quantidade maior de informações sobre a composição do produto e ficou mais prática com um dispositivo para abrir e fechar. Oliveira garante que as mudanças já estão trazendo resultados: entre agosto do ano passado e abril deste ano as vendas cresceram 40% em relação a agosto de 2015 e abril de 2016. O resultado positivo deve abrir portas para a comercialização de outros produtos no Canadá, como a chipa (biscoito de queijo), a broa e o pão de queijo sem lactose.

Além da expansão no mercado externo, a Maricota também planeja crescimento no Brasil. De acordo com o diretor comercial, a empresa está investindo R$ 2,5 milhões na ampliação da planta. A fábrica passará de 9 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados e ganhará um novo espaço de estocagem, frigorífico, além de uma nova linha de alimentos, com capacidade de produção de 360 toneladas por mês. "Vamos começar a produzir empanados e espetos de carne. A ideia surgiu a partir da demanda de um cliente e entendemos que era um bom mercado a ser explorado", explica. Segundo o executivo, as obras de ampliação já começaram e a expectativa é de que a nova linha seja inaugurada em outubro deste ano.

Fonte: Diário do Comércio de Minas