M. Dias Branco Foca em Adria

Adria Recebe Investimentos da M. Dias Branco

08/05/2017

A fabricante de massas e biscoitos, dona de marcas como Adria, Isabella e Richester, anuncia que seus investimentos para 2017 serão focados, principalmente, em potencializar a marca Adria no Brasil. "Nossa intenção é potencializar a marca que já possui níveis de lembrança espontânea de até 90% só no Estado de São Paulo", afirma Martim Ibrahim Bernardara, diretor corporativo de marketing da empresa, em entrevista exclusiva ao jornal Giro News. Segundo ele, a principal aposta deste ano é a nova linha de biscoitos integrais da marca, chamada de Adria Plus Life. "A companhia conta com várias marcas fortes, mas entendemos que a Plus Life tinha maior probabilidade de vencer no mercado com a marca Adria. É uma linha que usamos metodologia de gerenciamento de categorias para escolher qual o portfólio, por isso, apesar de não sermos os primeiros a lançar, nós estamos trazendo para o consumidor e, consequentemente, para o supermercadista o que ele está realmente vendendo e consumindo no dia a dia. São produtos mais leves, com grãos, adição de fibras, adição de vitaminas.", ressalta Martim.

Reformulação das Embalagens e Ativações no PDV
O diretor informou, ainda, que a segunda aposta para este ano é a reformulação das embalagens de Adria. "Nós reformulamos o logo e trouxemos um tom mais nobre para as embalagens atendendo aos pedidos dos consumidores. Além disso, criamos uma estratégia de paredão azul. A ideia é de ajudar o consumidor a identificar os produtos da marca Adria quando passar pelo corredor de um supermercado. Todas essas ferramentas devem dobrar e até triplicar as intenções de compra da marca.", conta Martim Ibrahim. Para o lançamento da linha Plus Life, a companhia vai investir em PDV com materiais exclusivos e degustação de produto. "A Adria é uma marca focada na região sudeste e essa distribuição será nacional a partir do segundo semestre. A ideia é que Adria Plus Life seja um resgate da nacionalização da marca.", conclui.

Outras Novidades para 2017
Além da nova linha de biscoitos integrais Adria Plus Life, que conta com biscoitos doces, salgados e cookies, a marca conta com uma grande novidade: o Bits de Cereais, snacks feitos com flocos de arroz integral adicionados de frutas e castanhas. De acordo com Ibrahim, o produto tem formato inédito de "esferas" é uma inovação na categoria de snaks no Brasil. Todos os produtos têm opções de embalagens em porções individuais. Além da nova linha, a M. Dias Branco traz extensões de linhas de outras marcas, como Isabela e Vitarella. Em Isabela, a marca amplia seu mix de biscoitos doces e lança quatro novos produtos: Wafer Leite, Triwafer nos sabores Chocolate e Coco e Chocowaffer. Os produtos são oferecidos em embalagens individuais de 20g. Já em Vitarela, a linha de biscoitos Cracker, Maria, Maizena e Wafer da Vitarella ganharam novas embalagens, mais modernas e elaboradas, que intensificam o 'appetite appeal', dando maior destaque ao 'in-natura'.

Maricota vai ampliar presença no Canadá

Com fábrica instalada em Luz, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, a indústria de alimentos Maricota vive um momento de expansão em pleno período de crise econômica. Especializada em pratos e lanches congelados, a empresa está ampliando a atuação no Canadá, por meio de uma reestruturação de estratégia, adequando a receita mineira do pão de queijo ao paladar do canadense. Além disso, está investindo R$ 2,5 milhões no aumento da planta industrial e na implementação de uma nova linha de alimentos: empanados e espetos de carne.

O diretor comercial da Maricota, Ronaldo Evelande de Oliveira, um dos fundadores da empresa, destaca que a empresa segue crescendo, mesmo em um cenário de retração da economia. Segundo ele, os negócios saltaram 12% em 2016 em relação a 2015, alcançando faturamento de R$ 128 milhões. A expectativa é de que a receita avance mais de 17% este ano, na comparação com 2016, indo a R$ 150 milhões. "A Maricota continuou crescendo porque tem atuação forte tanto no mercado interno quanto no externo. Além disso, boa parte da receita é garantida pela terceirização de produção. Fabricamos produtos para grandes redes de supermercados", explica.

De acordo com Oliveira, a marca já está presente em diversos países, como Estados Unidos, Coreia, Dubai, Arábia Saudita, Peru, Angola, Espanha e França. A chegada ao mercado canadense é recente: a Maricota começou a exportar pão de queijo para o país no fim de 2015. Mas, apesar do pouco tempo no Canadá, o mercado apresentou oportunidades que despertaram na indústria mineira o interesse em investir mais.

No ano passado, a Maricota realizou uma pesquisa de mercado no país para entender melhor o perfil dos consumidores. Os resultados acabaram direcionando a empresa a duas principais mudanças: embalagem e receita do produto. "O canadense tem uma preocupação maior com a saúde, então adicionamos à receita um queijo mais maturado e reduzimos a quantidade de sódio. A gordura utilizada também foi modificada: em vez de ser hidrogenada, como no Brasil, é gordura de palma, mais saudável", explica.

A embalagem, por sua vez, ficou com uma melhor apresentação, incluiu uma quantidade maior de informações sobre a composição do produto e ficou mais prática com um dispositivo para abrir e fechar. Oliveira garante que as mudanças já estão trazendo resultados: entre agosto do ano passado e abril deste ano as vendas cresceram 40% em relação a agosto de 2015 e abril de 2016. O resultado positivo deve abrir portas para a comercialização de outros produtos no Canadá, como a chipa (biscoito de queijo), a broa e o pão de queijo sem lactose.

Além da expansão no mercado externo, a Maricota também planeja crescimento no Brasil. De acordo com o diretor comercial, a empresa está investindo R$ 2,5 milhões na ampliação da planta. A fábrica passará de 9 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados e ganhará um novo espaço de estocagem, frigorífico, além de uma nova linha de alimentos, com capacidade de produção de 360 toneladas por mês. "Vamos começar a produzir empanados e espetos de carne. A ideia surgiu a partir da demanda de um cliente e entendemos que era um bom mercado a ser explorado", explica. Segundo o executivo, as obras de ampliação já começaram e a expectativa é de que a nova linha seja inaugurada em outubro deste ano.

Fonte: Diário do Comércio de Minas

Consumo de farinha de trigo volta aos patamares pré-crise

O consumo de farinha de trigo no Brasil cresceu 6,2% em 2016, atingindo um total de 8.688 milhões de toneladas, retornando a um patamar semelhante ao registrado em 2014. A produção nacional de farinha respondeu por 8.225 milhões de toneladas em 2016 e a importação por 403 mil toneladas. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO) e baseiam em informações fornecidas pelos associados da entidade e sindicatos das indústrias do trigo, cruzadas com as do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior.

De acordo com o embaixador Rubens Barbosa, presidente da ABITRIGO, os números confirmam uma pequena e gradual recuperação da economia. “O crescimento na demanda por farinha de trigo reflete o movimento da indústria alimentícia já que a farinha é matéria-prima para uma série de produtos básicos na alimentação da população, como pães, macarrão e biscoitos. O conjunto da cadeia do trigo está voltando a ganhar fôlego”, diz.
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ITAL promove seminário sobre segurança de alimentos

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, promoverá o II Seminário Projeto Sanitário para Indústrias de Alimentos, no dia 18 de maio, no Auditório Décio Dias Alvim, na sede do Instituto em Campinas/SP.

O objetivo do seminário é apresentar inovações para o projeto de instalações e equipamentos sanitários para a indústria para garantir mais segurança aos alimentos. “É uma oportunidade de trocar conhecimento, experiências, e contribuir com o desenvolvimento do setor. Teremos profissionais de diferentes áreas, isso irá agregar muito na difusão de conceitos”, destaca Danielle Ito, Pesquisadora do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA) do ITAL.

O público-alvo são fabricantes e usuários de equipamentos e fornecedores de soluções sanitárias para a indústria alimentícia, atuantes nas áreas de engenharia, manutenção, projetos, qualidade, segurança e higienização.

“Este é um mercado muito exigente e as certificações de segurança de alimentos são cada vez mais necessárias, então o projeto sanitário se torna um requisito básico”, alerta a Pesquisadora.

O evento é realizado juntamente com a EHEDG (European Hygienic Engineering & Design Group), uma ONG europeia que agrega fabricantes de equipamentos, indústrias de alimentos, institutos de pesquisa e autoridades de saúde pública, cujo compromisso é promover o conceito de sanitariedade no processamento e envase de alimentos.

.Os interessados em participar poderão fazer a inscrição na página: http://eventos2.fundepag.br/pagina.php?link=506e4622536805770733546c5768

Pesquisa desenvolve biscoito de cereais integrais com recheio de polpa de frutas brasileiras

Em busca de alimentos mais saudáveis, uma equipe de pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) desenvolveu um novo tipo de biscoito recheado, utilizando a técnica conhecida como coextrusão. A base do biscoito é feita de uma farinha multicereais de milho, arroz e sorgo e o recheio é de abacaxi, açaí ou goiaba. O resultado é um produto sem glúten, sem adição de corante ou aroma e com teor reduzido de calorias. A Embrapa está em busca de parceiros para colocar no mercado os biscoitos de cereais integrais com recheio de polpa de frutas brasileiras.

O novo biscoito coextrudado utiliza grãos integrais de arroz, milho e sorgo, com casca e gérmen. “A farinha multicereais resultante é rica em fibra alimentar, fundamental para regulação intestinal. O recheio de frutas tropicais confere ao produto compostos antioxidantes, ampliando o potencial funcional do produto formulado”, conta Ana Carolina Almeida, doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRRJ e autora do trabalho.

O maior desafio tecnológico enfrentado pela equipe, contudo, foi obter estabilidade do recheio de frutas sem adicionar gordura. “Foi necessário mais de um ano de pesquisa só para encontrar a formulação ideal, já que não existe produto similar no mercado nacional. Testamos desde a mistura ideal de farinhas sem glúten até os ingredientes finais do recheio, em busca das melhores características sensoriais como crocância e sabor”, diz Ana Carolina.

A grande oferta de frutas tropicais no Brasil impulsiona não apenas o consumo in natura, mas também a sua utilização como ingrediente em alimentos. “O ponto alto desse biscoito é a utilização de frutas tropicais em seu recheio, como goiaba, abacaxi e açaí, em vez de chocolate e outros ingredientes calóricos, encontrados no mercado. Por serem frutas de grande aceitação, agregam aos biscoitos aroma e sabor, além de nutrientes como fibras, minerais e vitaminas”, afirma Virgínia da Matta, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos e co-orientadora da pesquisa.

Aceitação do consumidor

Pelo fato de o novo biscoito ser um produto diferenciado comparado aos ofertados no mercado, especialmente devido à ausência de gordura em sua formulação, foi realizada a avaliação de aceitação dos consumidores para os três sabores: goiaba, abacaxi e açaí. No total, 109 consumidores avaliaram os produtos frescos e armazenados por 45 dias, atribuindo notas de aceitação global em uma escala hedônica (grau de preferência), além de apontarem as características sensoriais que melhor descrevem os produtos.

O biscoito de goiaba apresentou o maior índice de aceitação dos consumidores em relação aos demais, seguido pelo biscoito de abacaxi e de açaí. Os consumidores foram capazes de perceber diferenças nos atributos sensoriais dos biscoitos, levando em conta principalmente os diferentes sabores dos recheios. De modo geral, não observaram diferença significativa entre as amostras frescas e armazenadas, indicando que o armazenamento de 45 dias dos biscoitos não causou alterações sensoriais perceptíveis.

As amostras de biscoito recheado sabor goiaba foram descritas como doce, crocante, de textura aerada, formato agradável, aroma e sabor de fruta e com recheio firme. “Essa preferência pode ser explicada pelas características mais familiares da goiaba, em comparação ao açaí e ao abacaxi. Os biscoitos com recheio de goiaba estão presentes no mercado, sendo um produto já aceito pelos consumidores, mesmo que não sejam processados por coextrusão. Além disso, o recheio de abacaxi conferiu acidez ao biscoito, o que foge do padrão desta categoria de produtos”, avalia a pesquisadora Daniela Freitas, do Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Além da preferência do consumidor, o biscoito de goiaba também ganha na característica funcional, já que conservou a vitamina C proveniente da fruta, da ordem de 11,3 mg a cada 100g de recheio.

Melhorando a nutrição

Os biscoitos recheados atualmente disponíveis no mercado encontram-se na categoria de alimentos de conveniência, porém com alta densidade calórica e pobre em nutrientes. Esse tipo de alimento está cada vez mais presente no hábito alimentar de crianças e adultos, apesar dos elevados índices de gorduras saturadas, açúcares e sais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem relacionando o crescimento do número de doenças crônicas não transmissíveis, como o aumento da pressão arterial, diabetes e obesidade, ao aumento do consumo desses tipos de produtos, associado ao baixo consumo de alimentos saudáveis e à falta de atividade física.

“Atualmente, nosso maior desafio é aliar a questão nutricional com a tecnologia de alimentos. Estamos pesquisando continuamente alternativas, em diálogo com a indústria, pois há sempre oportunidade para melhoria. Assim, identificamos que o biscoito desenvolvido reforça um nicho específico no mercado nacional, de alimentos processados mais nutritivos e saudáveis”, afirma o pesquisador Carlos Piler, da Embrapa Agroindústria de Alimentos e orientador da pesquisa desenvolvida por Ana Carolina que resultou no produto.

Há mais de 20 anos, pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos desenvolvem pesquisas na área de extrusão termoplástica, um tipo de processamento que contribui para melhorar a qualidade nutricional dos alimentos, com baixo consumo de água e reduzido espaço de produção quando comparado a outros processos industriais tradicionais. A aplicação dessa tecnologia na área de cereais e amiláceos é considerada uma tendência mundial inovadora, constituindo-se como uma das ferramentas mais versáteis no processamento de alimentos.

Mais informações à imprensa:
Aline Bastos (MTb 31.779/RJ)
Embrapa Agroindústria de Alimentos
agroindustria-de-alimentos.imprensa@embrapa.br
Telefone:  (21) 3622-9739

Anvisa revê norma sobre óleo de soja altamente refinado

Agência debaterá tema com produtores, sociedades de especialistas e associações de consumidores Por: Ascom/Anvisa

Publicado: 08/05/2017 00:12

Última Modificação: 08/05/2017 00:26

Após identificar a necessidade de ajuste do processo regulatório em torno da produção de óleos de soja refinado, a Anvisa publicou hoje (8/5), no Diário oficial da União, a Resolução – RE 1.231, que torna insubsistente a Resolução – RE 1.112, de 2 de maio de 2017, que tirava dos óleos de soja altamente refinados a obrigatoriedade de serem identificados, em seus rótulos e embalagens, como derivados de alergênicos. Com a revogação da RE 1.112, seguem em vigor para esses produtos as normas previstas na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 26/2015, que dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares.

A Anvisa decidiu revogar a RE 1.112 ainda que as evidências disponíveis atualmente demonstrem que os níveis de proteína no óleo de soja refinado (degomado, neutralizado, branqueado e desodorizado) são muito baixos e, portanto, há baixa probabilidade de reação alérgica severa em indivíduos suscetíveis. A Agência avalia que o debate em torno deste tema tem que ser amplo e incluir produtores, sociedades de especialistas e associações de consumidores.

Por fim, a Anvisa esclarece que a revisão de suas normas é praxe e visa a convergência com as melhores práticas internacionais. No caso dos alimentos alergênicos, a Agência avalia constantemente estudos clínicos, artigos científicos, dados analíticos e processos de produção. A evolução do conhecimento científico sobre os principais alimentos alergênicos enseja a permanente reavaliação do risco e segurança desses alimentos. Isso garante a qualidade, segurança e eficácia dos alimentos oferecidos à população.

Alimentos para festa junina estão mais caros e em falta no comércio

O amendoim, por sua vez, numa embalagem de 1 kg sairá por R$ 15
por
Matheus Fortes
Publicada em 08/05/2017 07:51:58

Em menos de três semanas, chegará o mês de uma das festas mais tradicionais do Nordeste, mas, quem procura alguns dos produtos mais comuns da época está tendo certa dificuldade de encontrá-los nas feiras e mercados da capital. Indissociáveis do São João, o milho e o amendoim está escasso no comércio, e quem consegue achá-lo, não adquire por um preço amigável.

Com uma volta pela feira das Sete Portas é possível notar o quanto o cereal – base da maioria dos pratos típicos da festa junina – faz falta no espaço. Pelas vias, onde é muito comum encontrá-lo, poucas barracas oferecem o produto, e, ainda assim numa quantidade pequena, e, quando encontrado, numa qualidade questionável. Quatro unidades, saem por até R$ 5. O amendoim, por sua vez, numa embalagem de 1 kg sairá por R$ 15.

Na Feira de São Joaquim, no Comércio, a oferta está ainda menor. Na manhã do último domingo (7), nenhum dos dois produtos estava disponível nas barracas que costumam ofertá-lo. “Não tem. Simples assim. Estamos esperando que chegue uma boa quantidade para amanhã, pois foi o fim de semana inteiro assim, sem nada”, explicava o feirante Daniel Rodrigues.

Na última vez que o amendoim chegou, a saca de 60 kg estava sendo vendida por até R$ 250. O preço é o triplo do que é aplicado em tempos de abundância do produto. O milho, por sua vez, a mão – equivalente a 50 milhos – sai por R$ 40, e para que se tenha lucro, é repassado ao freguês da feira por R$ 50.

O evento atípico responsável pela escassez e consequente encarecimento dos produtos é o mesmo do ano passado: a seca. Os carregamentos chegam de municípios como Irecê, Teixeira de Freitas e Camamu, onde as plantações foram muito afetadas pela falta de chuvas.

“Quando compramos, nós pagamos por tudo: pelo óleo, para a roça que produz, pelo carreto”, explica o feirante. Ainda que o preço esteja salgado, vende-se muito rapidamente. Em sua barraca, apenas a laranja é possível encontrar algumas sacas, vendidas por R$ 10, a saca com 25 unidades.

De acordo com Joseval Mendes – que vende o milho e o amendoim no período mais próximo das festas juninas, faltando apenas duas ou três semanas para as comemorações – o que tem acontecido é que as chuvas chegaram tardiamente este ano. Como o período de plantação de ambos os produtos levam aproximadamente três meses, os frutos ainda estão começando a nascer.

“A laranja, por exemplo, nós comprávamos das roças em Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Rio Real. A seca afetou muitos esses locais, e por isso, precisamos comprar de Sergipe, o que deixa o frete mais caro. Ainda assim, há poucas semanas, elas estavam chegando bem menores, parecendo limões”, detalhou Joseval.

A saca da laranja era para ser vendida por R$ 12, mas, para não sair no prejuízo, ele precisa revender por R$ 18. Este ano, o amendoim deverá ser revendido por R$ 8 o quilo – no ano passado, a mesma quantidade foi comercializada por um valor entre R$ 3 e R$ 4. A leguminosa está sendo comprada de roças de São Felipe e Maragogipe, cujos frutos só começaram a ser colhidos recentemente.

A esperança dos feirantes é que, nas próximas semanas, tanto o milho quanto o amendoim – os carros chefes do período junino –, possam chegar em maior quantidade, a fim de que também se possa vender mais. “Só esperamos que a chuva continue a cair e que o fruto possa se multiplicar nas plantações”, desejou Daniel Rodrigues, torcendo pelo sucesso do comércio, e também do São João.

Mundo Doce dobra faturamento com apoio da solução de gestão Jiva

Segunda, 08 Maio 2017 16:19 Escrito por Medialink Comunicação 

Sistema ERP da solução Jiva também ajudou a promover uma mudança no modelo tributário da distribuidora de doces, que resultou em uma redução de R$ 70 mil ao ano em tributos em geral

Desde que adotou a Jiva, especializada em soluções de gestão empresarial para pequenas empresas, em 2010, o Mundo Doce, principal distribuidora de doces da região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, que possui um mix de mais de 600 produtos, entre chocolates, balas e barras de cereal, viu seu faturamento saltar de forma expressiva ano a ano. Hoje, a empresa fatura duas vezes mais do que quando iniciou a implantação do projeto Jiva.

“Gradativamente, passamos a ganhar mais eficiência nos processos de venda, finanças, logística, além de reduzir custos e reestruturar o modelo de negócio para nos tornar mais competitivos”, afirma Felipe Di Lello, gestor do Mundo Doce, ressaltando que a avaliação diária dos resultados do negócio proporcionada pelo uso contínuo da solução impactou diretamente os tributos pagos pela empresa.

“Com uma visão geral de todas as áreas internas e os relatórios analíticos fornecidos pela Jiva, percebemos que o nosso modelo de tributação não era mais viável”. Foi então que o Mundo Doce migrou do modelo tributário de Lucro Presumido – forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda, para o modelo Simples Nacional. “Essa mudança gerou uma economia de 70 mil reais por ano em tributos”.

Além disso, a solução permitiu uma otimização do setor financeiro. “Não apenas adotamos um processo menos complicado e oneroso de declaração, como também automatizamos todo o procedimento, ganhando agilidade e menos interferência humana, minimizando erros”, afirma Di Lello.

Outras áreas da empresa também foram beneficiadas. O estoque, por exemplo, ganhou mais eficiência e dinamismo com informações mais detalhadas sobre os produtos, como tipo de mercadoria, quantidade, e também sobre a demanda dos clientes. Tanto que, hoje, o Mundo Doce trabalha com o conceito de estoque mínimo, no qual mantém apenas um volume suficiente de mercadorias para suprir eventuais pedidos, pois as entregas já são programadas através do sistema ERP da Jiva.

Já o setor de vendas ganhou agilidade. “No antigo sistema, o processamento dos pedidos levava um dia inteiro. Agora, conseguimos receber, processar e enviar os pedidos no mesmo dia. Esse foi um dos maiores benefícios do projeto”, ressalta Di Lello, completando que “Com isso, foi possível conquistar ainda mais clientes por conta da velocidade de entrega”.

“Não consigo enxergar a nossa gestão sem a Jiva. Queremos expandir o uso da solução Jiva no Mundo Doce e estudamos adotar, em um futuro próximo, a solução de Business Intelligence Avançado para agregar ferramentas de inteligência à nossa gestão e continuar fomentando a evolução contínua do nosso negócio. Também está em nossos planos criar uma loja virtual para vender nossos produtos, com toda a gestão da Jiva por trás”, finaliza Felipe Di Lello.

Sobre a Jiva – www.jiva.com.br

Com profissionais que acumulam mais de 25 anos de experiência, a Jiva atua no mercado de TI desde 2006 com a oferta de soluções de gestão empresarial para atender as necessidades específicas da pequena empresa.

Nossa expertise e experiência possibilitam entender o dia a dia de cada negócio e desenvolver soluções diferenciadas e completas (software de gestão empresarial + serviços agregados) que promovam a evolução da gestão e da operação das pequenas empresas.

De forma integrada e eficiente, as soluções Jiva proporcionam um melhor fluxo das informações entre os processos da empresa, a fim de garantir uma gestão mais segura para os nossos clientes.

Nossas soluções atuam desde a realização de um diagnóstico sem custo para mensurar o nível de maturidade da gestão das empresas, o compartilhamento das melhores práticas em processos, a implantação do sistema integrado de gestão empresarial – ERP, até o acompanhamento evolutivo dessa gestão, garantindo que os benefícios sejam usufruídos e se consolidem na cultura dos clientes.

Nossos números:

• Uma rede com mais de 300 colaboradores

• 22 franquias no território nacional

• Mais de 2.000 clientes usufruindo de uma gestão mais segura

• Mais de 7.000 usuários do Sistema ERP Jiva

• Movimentação de mais de R$ 14.000.000,00 em toda cadeia

Curitiba sedia a 3ª edição da ANUTEC BRAZIL em agosto de 2018

Evento é a melhor plataforma de negócios para o setor de processamento de alimentos e embalagem do Brasil e da América Latina

Por: Agrolink com inf. de assessoria
Publicado em 08/05/2017 às 12:51h.

A ANUTEC BRAZIL, feira inspirada no maior evento mundial de tecnologia de alimentos, a Anuga FoodTec, será realizada de 07 a 09 de agosto de 2018, em Curitiba (PR). Voltada para o setor de processamento, embalagens, segurança alimentar, ingredientes, serviços e soluções, o evento reúne toda a cadeia de abastecimento alimentar, com maior foco nas indústrias de proteína animal (bovino, frango, porco, peixe e embutidos).

A edição de 2018 da feira conta com duas grandes novidades. A primeira está relacionada ao potencial de crescimento do setor, que é a mudança de endereço para uma área de exposição de 9,273m² noExpo Trade Convention Center: um pavilhão com infraestrutura completa, melhor logística de acesso e mais espaço. “No ano passado tivemos um crescimento de 25% em espaço comercializado, o que mostra que a ANUTEC BRAZIL já é considerada um dos principais pontos de encontro do mercado.

Nossa expectativa é manter esse ritmo de crescimento e, para isso, precisávamos de um espaço maior”, ressalta Cassiano Facchinetti, diretor geral da Koelnmesse Brasil, organizadora do evento. O executivo destaca, ainda, outra novidade do evento, que é o lançamento do Ingredients Lounge, espaço exclusivo para o setor de ingredientes. “As indústrias têm investido cada vez mais nesse setor para conferir aroma, sabor, cor e maior vida útil aos produtos, por isso identificamos uma oportunidade de exposição específica para esse produto”, revela.

A terceira edição da ANUTEC BRAZIL já conta com a aceitação do mercado e garante a participação de grandes nomes do setor nacional e internacional. No ano passado, o evento teve um crescimento 40% em número de empresas expositoras, 25% em espaço comercializado e cerca de 3.000 visitantes. Para 2018 a expectativa é promissora: mais de 4 mil visitantes e mais de 130 expositores. “Esse resultado mostra a força do setor. Nosso papel é o de ouvir o mercado, avaliar o que precisa ser melhorado e entregar um ponto de encontro ainda melhor para nossos expositores, parceiros e visitantes”, Cassiano Facchinetti. Com mais de 90 anos de experiência organizando importantes feiras em todo o mundo, a Koelnmesse traz para a nova filial no Brasil uma vasta competência e relacionamento nacional e internacional para realização a ANUTEC BRAZIL.

A escolha pela capital paranaense como sede da feira revela a preocupação dos organizadores em atrair um público profissional de qualidade, uma vez que a cidade reúne tomadores de decisão de importantes indústrias e frigoríficos, justamente por ser o mais representativo polo de processamento de carne do Brasil. Para aprofundar o debate sobre assuntos relevantes procurados pelo segmento, como informações de mercado, desafios e perspectivas de crescimento da indústria agroalimentar, inovações em embalagens, tendências em produtos lácteos, logística, entre muitos outros, a feira conta também com parcerias como FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos).

Serviço:

ANUTEC BRAZIL 2018

Data: 07 a 09 de agosto de 2018

Local: Expo Trade Convention Center

Endereço: Rodovia Deputado Leopoldo Jacomel, 10454 – Vila Amelia, Pinhais – PR

Horário: 13h às 20h

Puro malte e sem transgênico, cerveja Fora Temer é sucesso na feira do MST

Publicado em: maio 5, 2017

Cida de Oliveira
Da RBA

Água, malte e lúpulo. Nada de cereais não-maltados, como o milho, que geralmente entra na composição das cervejas mais consumidas no país.  Assim é a composição da cerveja artesanal Fora Temer. “É puro malte, como toda cerveja que se preza tem de ser”, atesta Viviane Leal Dantas, que produz a bebida na cervejaria artesanal Latinoamericana, no assentamento Maria Lara, em Centenário do Sul, norte do Paraná.

Viviane, que entrou no ramo há dois anos, conta que começou a produzir a Fora Temer logo que o atual presidente assumiu o governo, em 12 de maio do ano passado, resultado do golpe parlamentar que levou à deposição da presidenta Dilma Rousseff. “O protesto bem humorado contra o novo governo foi bem recebido pelos amigos, que postaram nas redes sociais, muitos compartilhamentos. E a marca foi se espalhando”, conta.

Segundo ela, a produção da Fora Temer, limitada a 40 litros por semana, atende à freguesia em busca de um presente diferente, divertido e ao mesmo tempo engajado para amigos e parentes. Ou mesmo para “protesto próprio”. “Há amigos que compraram para levar de presente em viagens a outros estados. Podemos dizer que Fora Temer já chegou a São Paulo, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.”

A cerveja é sucesso na 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária do MST, que começou nesta quinta (4) e termina no próximo domingo (7), no parque da Água Branca, na zona oeste da capital paulista. Desde a abertura, já foram vendidas mais de 100 garrafas. A marca passará a ser vendida no Armazém do Campo, em São Paulo, ponto de vende de produtos do MST.
Democrática

Há quatro versões da bebida. Para bebedores iniciantes, que preferem algo mais suave, com menor graduação alcoólica, a mais indicada é a versão Weiss, feita à base de trigo.

Com maior concentração de lúpulo e mais amarga, a American Ipa tem 7% de teor alcoólico e combina aromas cítricos aos amadeirados.

Quem prefere cerveja preta vai gostar da Stout. Segundo Viviane, é mais encorpada e seu amargor é moderado.

Há ainda  a American Pale Ale (Apa). Parecida com a Ipa, com aromas cítricos, é um pouco menos amarga e de menor teor alcoólico.

“Mulher entende de cerveja, bebe cerveja e sabe fazer cerveja”, enfatiza a sergipana Viviane, que garante que até agora não viu ninguém cair depois de beber a Fora Temer. “A gente espera é que ele caia.”

À sua afirmação, um grupo de compradores logo emenda, em protesto bem humorado: “Que a gente beba e ele caia”.

Questionada sobre o impacto de um eventual fim do governo Temer sobre a produção, ela afirma tratar-se da produção limitada de um selo especial. E sorri, concordando com um visitante que sugere, para esse caso, a criação do um selo comemorativo: Foi-se Temer.