4 mudanças importantes na indústria de alimentos

Por Redação SM – 11/04/2018
Para as grandes empresas, torna-se arriscado se concentrar demais em escala e em relançar produtos antigos

Até bem pouco tempo atrás, a maior parte das pessoas confundia grandes marcas com alta qualidade. O principal objetivo de uma indústria de alimentos era ser grande o suficiente para poder bancar publicidade. Chegando aí, estava feita. Criava a imagem de grande empresa e isso bastava. As coisas, contudo, vêm mudando.

A crise de confiança pela qual as grandes corporações passam se aprofundou desde 2008. No foco, desta vez, está a indústria de alimentos, sobretudo a Big Food (os conglomerados transnacionais, que possuem negócios em diferentes setores e em muitos países).

Após ter trabalhado cerca de 15 anos dentro da indústria de alimentos, Cristina Leonhardt, engenheira de alimentos, fundadora do site Sra. Inovadeira e diretora de inovação da Tacta Food School, empresa de educação e consultoria técnica para o setor de alimentação, há dois, vem observando esse mercado de um ponto de vista um pouco mais neutro. “Temos mapeado como se movimentam as áreas de inovação e pesquisa e desenvolvimento (P&D) desse setor, o que tem sido lançado e como todos têm se comunicado – entre si e com o consumidor”, conta Cristina.

Desse mapeamento, cinco áreas despontam como as principais zonas de mudança para as empresas interessadas em permanecer relevantes, explica Cristina. Veja quais são:

1) Foco em nutrição
A primeira delas é uma mudança de foco estratégico, da qual derivam todas as demais transformações. Quem produz alimentos deve ter foco em nutrição, não apenas disposição para rever eventuais erros passados. A indústria de alimentos precisa tomar para si a parcela de responsabilidade sobre a saúde da população (mesmo que a saúde da população não dependa apenas da indústria de alimentos). Um começo seria acolher o Guia Alimentar para a População Brasileira dentro do desenvolvimento de produtos. O Guia Alimentar, a despeito de críticas, oferece uma boa base para o que é uma alimentação saudável.

2) Mais transparência
A próxima mudança é uma das nossas grandes bandeiras: transparência. Alimentos e bebidas são dois dos únicos produtos cujo consumo se dá pela ingestão (adicione à mistura os fármacos) e são feitos, paradoxalmente, por uma das indústrias mais fechadas que há. Iniciativas que buscam dar mais clareza a como funcionam essas empresas e também a produção dos alimentos – como a Food Babe, nos EUA, e a Põe no Rótulo e a Do Campo à Mesa, no Brasil – costumam encontrar grande oposição entre grupos mais conservadores. Contudo, ser transparente já não é mais escolha – a internet democratiza o acesso à informação e permite também que se verifica a veracidade daquilo que é dito.

Propagandas, rótulos, reviews, reportagens: tudo está sob constante escrutínio. Será que este alimento é tão saudável quanto diz? Posso confiar nesta lista de ingredientes? Aqui se fala que a produção é local, mas quem garante?

Não basta apenas se comunicar, há que se comunicar sincera e empaticamente, inclusive assumindo falhas. É uma proposta dura para quem gasta muito mais em marketing do que em P&D. A comunicação é uma via de mão dupla – e a próxima mudança está no modo como os alimentos são criados.

3) Produtos mais inovadores e relevantes
A indústria precisa aprender a escutar o seu usuário, com SACs mais preparados e ativos, que forneçam respostas reais às perguntas. Precisam também da aplicação de metodologias de desenvolvimento de produtos centradas na criação de valor para o usuário. Com seus grandes parques fabris, a indústria tem um claro incentivo ao desenvolvimento de produtos ao redor das tecnologias já instaladas. É comum vermos a Big Food lançando variações de seus próprios produtos. É uma iniciativa muito tímida, pouco expressiva, sobretudo, quando considerado o tamanho das equipes de inovação envolvidas. Enquanto isso, uma miríade de pequenos novos negócios lança produtos relevantes e únicos marcados por crescente personalização. As soluções são direcionadas para usuários específicos, voltadas para aqueles cujo o valor extrapola o preço.

4) Foco em variedade e não em escala
A personalização dos alimentos, que se acentuará com o entendimento da genômica e da nutrição individualizada, se traduz numa outra e necessária transformação: parques fabris mais flexíveis e adaptáveis, com foco na variedade, e não na escala produtiva. Ser muito grande, nestes tempos de mudanças rápidas, frequentes e imprevisíveis, tende a ser um passivo, não mais um ativo. O consumidor clama por mudanças. A indústria de alimentos pode optar por acompanhar o processo – ou então resignar-se, aceitando que outros players, mais flexíveis e com ouvidos mais abertos, venham atender a essas novas demandas.

Fonte: Época Negócios

Mel falsificado está sendo comercializado em Sergipe

Vigilância Sanitária está realizando ações de combate à venda
11/04/2018 11:12

Em farmácias, mercearias e pequenos supermercados é fácil encontrar um produto que pode causar danos à saúde dos consumidores: é o mel falsificado, apresentado em algumas marcas, inclusive com certificado adulterado. Para combater a comercialização ilegal e discutir estratégias de ação, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu no Centro Administrativo dirigentes da Federação Apícola de Sergipe e da Confederação Brasileira de Apicultura para discutir estratégias de ação, na manhã desta secretaria.

De acordo com informações do presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, Aragão Brito, Sergipe está tomado pelo comércio de mel falsificado, podendo ser encontrado de ponta a ponta do Estado. “Há uma contaminação generalizada de falsos méis e não é de apenas uma marca, são várias e precisamos combater esse tipo de crime contra o consumidor e contra nós produtores”, disse ele, salientando que esse fato vem ocorrendo há muito tempo.

O presidente da Federação Apícola de Sergipe, José Ivanilson Tavares, considerou a reunião o princípio de uma nova era no combate à irregularidade. “Eu estava esperando essa reunião desde novembro, quando mandei um ofício para a Vigilância Sanitária solicitando uma ação de combate a essa prática de falsificação do alimento, a essa água com açúcar que está sendo vendida como mel”, disse.

Ele crê que desta vez as ações de enfrentamento à falsificação do produto irão ocorrer, não apenas para o mel adulterado como também para reprimir o comércio de outros produtos que não tenham a certificação. “Nosso objetivo não é tirar ninguém do mercado, mas colocar as pessoas dentro da lei, seguindo as normas”, comentou.

Confiante de que sob o comando do médico sanitarista João Farias a Vigilância Sanitária vai agir com rigor contra os infratores, o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura saiu da reunião muito mais otimista do que quando entrou. “Vamos estar permanentemente interagindo com a secretaria sobre essa questão da venda de mel falsificado, subsidiando naquilo que for preciso para que gente possa erradicar os infratores de Sergipe”, comprometeu-se.

Para João Farias, a priori da Coordenadoria de Vigilância Sanitária da SES é promoção da saúde pública preventiva, segundo orientação do secretário de Estado da Saúde, Almeida Lima. “Nosso objetivo é o de prevenir e educar a população para que ela não venha adquirir gêneros alimentícios fraudados, que cause doenças para os consumidores. Nesse sentido, estamos com quatro projetos a serem lançados ainda esta semana, não só da área da apicultura, mas na piscicultura também, especificamente os crustáceos. Vamos trabalhar ainda nas áreas de cerveja artesanal e hambúrguer gourmet”, adiantou.

Sobre o mel falsificado, João Farias informou que irá entrar em contato com a Secretaria de Saúde da Barra dos Coqueiros – local da produção -, com os professores de Nutrição, com o Instituto Parreiras Horta, através do Laboratório Central (Lacen) para que todas as peças sejam juntadas, com vistas à análise de amostras e apreensão do produto para encaminhamento ao Ministério Público.

Fonte: ASN

Entressafra causa aumento dos preços do leite nas prateleiras

11/04/2018 07:12

Quem foi aos supermercados nos últimos dias notou um aumento no preço do litro do leite se comparado ao mês anterior. A alta está relacionada com a entressafra do alimento, período entre uma safra e outra, quando há uma redução na produção por conta da troca de pastagens, alterando a nutrição dos animais.

“Com o fim das pastagens de verão, a produção diminui e a procura continua se mantendo, provocando essa elevação. O preço deverá se manter ou aumentar durante o inverno” disse o médico veterinário da Epagri de Criciúma, Marcelo Pedroso.

Segundo Pedroso, a alta irá beneficiar os produtores. “Na verdade, o preço do mercado estava bem baixo e alguns produtores tendo prejuízos. Esse acréscimo será positivo para o produtor, que irá recuperar parte do que vinha perdendo, já o consumidor vai sentir um pouco mais”, acrescentou.

Preço nas prateleiras

Os supermercados já vêm notando a alta no preço desde o último mês. A estimativa é de que o valor do litro do leite tenha aumentado 10% nos últimos 30 dias. “Olhando as tabelas, notamos um acréscimo entre cinco e oito centavos a cada semana. Conversando com alguns de nossos fornecedores, eles já nos avisaram que a curva dos preços deve continuar subindo”, disse o vice-presidente regional sul da Associação Catarinense dos Supermercados (Acats), Nazareno Dorneles.

Lançamento de Toons marca a entrada de Isabela no segmento de biscoitos infantis

Quarta, 11 Abril 2018 15:27 Escrito por Damaris Ignácio
Nos sabores morango e chocolate, nova linha de recheados traz como atrativo extra os Minions, personagens de Meu Malvado Favorito

Líder em massas, biscoitos e torradas na região sul do País, a Isabela, marca da M. Dias Branco, anuncia a entrada no segmento de biscoitos recheados infantis. A marca lança a linha Toons, com o forte apelo comercial do licenciamento do filme Meu Malvado Favorito, da Universal Pictures. Os biscoitos recheados, no formato quadrado, estão disponíveis nos sabores morango e chocolate, os preferidos das crianças. Em embalagens de 130g, a novidade poderá ser encontrada na rede varejista dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul a partir de Maio de 2018.

Meu Malvado Favorito é a mais lucrativa franquia de animação da história. Os personagens Minions são as pequenas criaturas amarelas que integram o exército do vilão do filme, Gru. “Ao entrar neste segmento em ascensão, escolhemos para Isabela personagens que fazem parte do imaginário infantil. Os Minions fazem tanto sucesso que acabaram ganhando a sua própria saga”, destaca Karen Dall Alba, gerente de marketing da marca. O filme Minions, que conta a história dos personagens, foi lançado em 2015 e a Universal já anunciou que haverá uma sequência.

As embalagens da linha Toons foram criadas para ressaltar os simpáticos personagens amarelinhos e os sabores dos biscoitos. Além disso, cada biscoito recheado traz estampada a figura de um Minion, aumentando a diversão. Os biscoitos são enriquecidos com vitaminas do complexo B, além dos minerais ferro e zinco.

Sobre a Isabela

Líder em vendas na categoria de biscoitos na Região Sul do Brasil, a marca Isabela, que pertence ao portfólio da M. Dias Branco S.A Indústria e Comércio de Alimentos, atua no mercado há mais de 60 anos. A marca é Top of Mind de massas e biscoitos há 26 anos consecutivos segundo a Revista Amanhã (RS) e foi contemplada pela 18ª vez consecutiva como a marca preferida e mais lembrada na categoria Biscoitos do Prêmio Marcas de Quem Decide 2018 segundo o Jornal do Comércio. Com o slogan “A vida é mais com Isabela”, possui mais de 70 produtos em seu portfólio, entre eles as crocantes e fresquinhas Torradas e os deliciosos biscoitos Cookies Tradicional com gotas de chocolate, Cookies sabor Chocolate com gotas de chocolate, Leite sabor Chocolate, Leite Vitamina de Frutas e Maria Chocolate.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

Contando com mais de sessenta anos de existência, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa. A Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks e bolos, mistura para bolos e torradas. Sediada em Eusébio (CE), a empresa é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil, é a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento. Suas operações geram mais de 16,5 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do país.

Sua história começou ainda na década de 40 quando o comerciante e imigrante português, Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE).

Atualmente, a M. Dias Branco possui um moderno parque industrial com equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas no processo de produção de biscoitos e massas. Suas marcas são sinônimo de tradição e qualidade, estabelecendo um vínculo de confiança e respeito com o consumidor. A estrutura operacional da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, com sede no Estado do Ceará, conta com 12 unidades industriais e 29 filiais comerciais distribuídas em diferentes Estados do País, garantindo uma cobertura nacional que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional.

Sol Bebidas lança Alegria Fruit Hotel Transylvânia

Bebida poderá ser encontrada nos pontos de vendas até o final do ano. Licenciamento reforça os valores dos laços de família, diversão e amizade.

Goiás (GO) — A partir da segunda quinzena de abril a edição limitada de Alegria Fruit Hotel Transylvânia já estará disponível nos principais pontos de venda de todo o Brasil. A nova apresentação do produto da Sol Bebidas é fruto da parceria com a Sony, que lança o terceiro filme da saga de Drac e Mavis com novos personagens e novas aventuras.

Depois de estampar os Smurfs e desenvolver embalagens divertidas no formato de emotions, agora é a vez de Drac e Mavis. Alegria Fruit Hotel Transylvânia poderá ser encontrada nos pontos de venda até o final do ano.

O produto se alia a uma sequência de sucesso das telonas. Hotel Transylvânia está entre os filmes de animação favoritos do público e já gerou mais de 1 bilhão de dólares em bilheteria e entretenimento. A marca possui parque temático, uma série no canal fechado Disney Chanel e agora lança seu terceiro filme. Na nova saga, Mavis planeja uma viagem em família em um luxuoso cruzeiro – Atlantis – para que o pai, Drac, possa descansar. Mas, no passeio novos personagens – Capitã Ericka e Van Helsing – deixam a trama ainda mais animada e engraçada.

Alegria Fruit é uma bebida rica em Vitamina C nos sabores laranja e uva, com embalagens diferenciadas que provocam sensação de toque nos consumidores com texturas que imitam a textura da casca da laranja, no sabor laranja, e cachos no sabor uva. Pode ser encontrada nas versões 200ml, 310ml, 320ml, 500ml, 2 litros e 3 litros (apenas no sabor laranja). É destinada a todas as idades; deixa o lanche das crianças na escola saudável, é uma boa opção para matar a sede dos adultos no trabalho ou após a prática de atividades físicas, além de ser ideal para acompanhar as refeições de toda a família.

A SOL Bebidas atua no segmento de bebidas e alimentos desde 2003 é pioneira no segmento de bebidas energéticas dentro da produção nacional. Com cinco linhas de envase equipadas com tecnologia de ponta (envase ambiente, warm-fill e hot-fill) produz bebidas carbonatadas e não carbonatadas distribuídas por seus mais de 80 distribuidores em todo o território brasileiro. Todo o processo produtivo segue as Boas Práticas de Fabricação — com estrutura para análise, verificação e controle de todas as etapas de produção, além de laboratórios parceiros com certificação ISO 17025 e acreditado no Inmetro.

FAO destaca papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos

Publicado em 11/04/2018 Atualizado em 11/04/2018

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, participou na segunda-feira (9) do 3º Fórum do Agronegócio, que debateu o protagonismo do agronegócio brasileiro pelo mundo, as estratégias para consolidar novos mercados e as soluções para os problemas que atingem o setor, como infraestrutura, armazenamento, competitividade e logística.

Bojanic destacou o papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos. “Até 2024, 2027 temos certeza de que o Brasil estará produzindo 300 milhões de toneladas de grãos, o que é chave para nós que pensamos em segurança alimentar para a população de todo o planeta”, afirmou. Para Bojanic, o Brasil precisa exportar conhecimento, ser modelo de sustentabilidade e líder em empreendedorismo.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic, participou na segunda-feira (9) do 3º Fórum do Agronegócio, em Londrina (PR), que debateu o protagonismo do agronegócio brasileiro pelo mundo, as estratégias para consolidar novos mercados e as soluções para os problemas que atingem o setor, como infraestrutura, armazenamento, competitividade e logística.

Bojanic destacou o papel do Brasil na resposta à demanda global por alimentos. “Até 2024, 2027 temos certeza de que o Brasil estará produzindo 300 milhões de toneladas de grãos, o que é chave para nós que pensamos em segurança alimentar para a população de todo o planeta”, afirmou. Para Bojanic, o Brasil precisa exportar conhecimento, ser modelo de sustentabilidade e líder em empreendedorismo.

Segundo o representante da FAO no Brasil, discutir o agronegócio neste momento é extremamente oportuno. “O agronegócio tem potencial para alimentar e gerar emprego para boa parte da população brasileira”, afirmou.

Participaram do 3º Fórum, que aconteceu durante a 58ª edição da ExpoLondrina, produtores, instituições de pesquisa, cooperativas e alunos de universidades.

Empresário vai investir R$ 1,2 milhão em nova fábrica de bebidas

10/04/2018 12:

Por Ana Paula Dahlke

A indústria de bebidas Thomsen, tradicional pela comercialização de refrigerantes Thom, encerrou as atividades da fábrica em Blumenau na semana passada.

Porém, um dos ex-funcionários, Charles Rampelotti, que trabalhava na área comercial da empresa há 20 anos, decidiu seguir no ramo e abrir uma empresa inspirada na marca:

"A fábrica começa a funcionar em no máximo 60 dias em Itajaí. A produção inicial será de 10 mil garrafas, com constante aumento. Decidi investir nesse segmento justamente por carência de mercado".

O empresário da nomeada Blastifusion conta que o investimento inicial gira em torno de R$ 1.200.000,00

As máquinas estão sendo feitas pela empresa Toscano Comércio de Máquinas, de Caxias do Sul (RS).

Serão produzidas quatro marcas da empresa:

Linha de Capilé

Linha Concentrado

Linha Cápsulas, ainda em fase de desenvolvimento

Linha Conceito Cafés, que já atua em todo o estado

A linha de refrigerantes ficará para um estágio mais avançado.

Inicialmente serão 10 pessoas trabalhando diretamente com a marca, além dos serviços de logística.

O químico que também trabalhava na Thom já foi admitido por Charles na nova empreitada, além de integrar na equipe outros ex-funcionários.

Indústria busca reduzir açúcar sem perder sabor

Mudança de hábitos do consumidor alerta indústria de alimentos e bebidas.

O açúcar está presente na mesa dos brasileiros diariamente e seu uso tem sido observado por profissionais de saúde e por órgãos do governo, graças ao crescimento de doenças relacionadas ao consumo excessivo deste produto. No Brasil, o consumo médio de açúcares é de 16,3% do total de calorias diárias, enquanto a recomendação da OMS é de até 10%. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a maior parte do açúcar consumido no país vem do que é adicionado aos alimentos pelo consumidor em casa e representa cerca de 56%, enquanto o açúcar adicionado nos industrializados corresponde a 19,2%.

Existe um movimento latente que demanda por produtos mais saudáveis e adequados à uma alimentação balanceada, o que tem influenciando na criação de formulações de alimentos e bebidas com menos açúcar. É fato que o brasileiro tem vivido uma mudança nos hábitos relativos à alimentação. Em pesquisa divulgada pela PROTESTE – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, no ano passado, 80% dos pesquisados gostariam de mudar seus hábitos alimentares. O estudo apontou ainda que 37% dos respondentes afirmaram não resistir a alimentos considerados pouco saudáveis.

Para a aromista sênior da Takasago Brasil, Eliana Nogueira, o açúcar é um ingrediente essencial na indústria alimentícia em razão do paladar do brasileiro. “Trabalhamos com mercados internacionais e notamos que, quando temos que adaptar um produto ao paladar dos brasileiros, o açúcar é um ponto de extrema atenção”.

Ainda assim, diversas empresas têm adotado iniciativas de redução da quantidade de açúcar de seus produtos, o que configura um desafio para o setor. Segundo Eliana Nogueira, o açúcar dá corpo e sustentação aos aromas de diversos produtos e a retirada de qualquer percentual dele pode alterar a percepção do sabor. “Quando tiramos o açúcar de uma formulação, perde-se aquela sensação de preenchimento do produto na boca”, explica.

No entanto, problemas de saúde como a obesidade no Brasil chegam a 19% da população, segundo o Vigitel, levantamento do Ministério da Saúde realizado em 2016. O estudo apontou que, em dez anos (de 2006 a 2016), o diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9% e o crescimento do número de pessoas obesas foi de 11%. Já entre as crianças, o IBGE diz que uma em cada três ainda não chegou ao nível da obesidade, mas estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde

Diante desse antagonismo, novas alternativas surgem para resolver a equação. Trata-se de tecnologias que utilizam moléculas exclusivas na composição dos aromas, a fim de melhorar o sabor de produtos que tiveram redução de açúcar em sua formulação. As moléculas atuam pontualmente na percepção sensorial e realçam o dulçor do produto com menos açúcar. Com isso, evita-se a perda do efeito de preenchimento original entregando mais sabor para o consumidor.

“A Takasago desenvolveu uma tecnologia exclusiva, chamada INTENSATES® Flavor Modulator, cujas moléculas são derivadas de destilação, extração, reações, síntese e entendimento dos receptores de sabor. Identificamos os compostos de alto impacto importantes desses aromas específicos através da utilização de diferentes técnicas analíticas”, detalha a aromista.

A tecnologia é promissora e pretende resolver o impasse da indústria de alimentos brasileira que busca se posicionar de maneira mais competitiva frente à mercados internacionais. Além disso, pressões governamentais também têm atuado sobre o setor. Em 2017, o Ministério da Saúde iniciou, em parceria com Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), estudos para redução do açúcar nos alimentos processados. A primeira etapa consiste na análise das principais fontes de açúcar na dieta dos brasileiros, assim como o que foi realizado com o sal que, desde 2011, passou por um processo de redução que retirou mais de 14 mil toneladas de sódio dos alimentos.

Nos últimos cinco anos houve um aumento na procura e comercialização dos moduladores de sabor, que podem ser aplicados na composição de aromas para todos os tipos de alimentos e bebidas tais como refrigerantes, iogurtes, sucos, biscoitos e confeitos.

Nestlé quer tornar todas as embalagens 100% recicláveis até 2025

Da Redação A Nestlé anunciou sua ambição de tornar 100% de suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025. Sua visão é de que nenhuma de suas embalagens, inclusive as plásticas, seja descartada em aterros sanitários ou lixo. A Nestlé acredita que existe uma necessidade urgente de minimizar o impacto das embalagens no meio ambiente.

O CEO da Nestlé, Mark Schneider, disse: “O lixo plástico é um dos maiores problemas de sustentabilidade com que o mundo se depara atualmente. Isso só poderá ser enfrentado por uma abordagem coletiva. Estamos comprometidos em encontrar melhores soluções para reduzir, reutilizar e reciclar. Nossa ambição é alcançar 100% de embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025”.

A empresa se concentra em três áreas principais: eliminar plásticos não recicláveis; incentivar o uso de plásticos que permitam melhores índices de reciclagem; e eliminar ou alterar combinações complexas de materiais de embalagem.

Reconhecendo a necessidade de desenvolver uma economia circular, a Nestlé está empenhada em:

• Desempenhar um papel ativo no desenvolvimento de esquemas de coleta, triagem e reciclagem eficientes nos países onde opera;

• Trabalhar com parceiros da cadeia de valor e associações de classe para explorar diferentes soluções de embalagem e reduzir o uso de materiais plásticos, facilitar a reciclagem e desenvolver novas abordagens para eliminar o lixo plástico;

• Rotular as embalagens plásticas dos produtos com informações de reciclagem para ajudar os consumidores a descartá-las corretamente;

• Promover um mercado para materiais plásticos reciclados, contribuindo para aumentar a proporção de plásticos reciclados em nossas embalagens.

Impedir que os materiais de embalagem terminem como resíduos, inclusive em mares, oceanos e rios, é uma das principais razões por trás do compromisso da Nestlé.

Como reconhecimento de sua atuação global em busca de uma atitude mais sustentável, que visa o impacto zero, a companhia conquistou, em 2017, a 1ª posição na categoria Alimentos no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI). No Brasil, a Nestlé é uma das fundadoras do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre) e está engajada com as diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), trabalhando em conjunto com as demais empresas do setor para encontrar soluções para a questão da logística reversa.

Os resíduos dos processos industriais da companhia no País são enviados para algum tipo de reciclagem e todas as fábricas Nestlé no Brasil são Zero Descarte de Resíduos.

Entre os destaques está a fábrica de cápsulas Nescafé Dolce Gusto, instalada em 2015 na cidade de Montes Claros (Norte de Minas), a primeira unidade fabril da Nestlé no mundo a receber a certificação de Impacto Ambiental Neutro em três dimensões: água, resíduos e emissão de carbono. Com Nescafé Dolce Gusto, a empresa também possui no Brasil uma iniciativa inovadora na reciclagem de cápsulas pós-consumo, que são transformadas em novos materiais, como acessórios (porta-cápsulas) e tubetes para transportar mudas de café.

Tirolez distribui queijos A Vaca que Ri e Mini Babybel com exclusividade no Brasil

A Tirolez, uma das mais tradicionais marcas de laticínios do País, fechou acordo de exclusividade com a empresa de laticínios francesa Bel para ser a distribuidora exclusiva das suas marcas em todo o país. Atualmente, o grupo Bel exporta para o Brasil os queijos Mini Babybel, nas versões tradicional e light, os queijos processados A Vaca que Ri, também nas versões tradicional e light, e A Vaca que Ri Palitos, único do tipo disponível nos supermercados.

O acordo ampliará ainda mais o portfólio oferecido pela Tirolez, que já distribuía os produtos da Bel desde 2012, e agora passa a ter a exclusividade do negócio. “Os queijos da Bel são uma excelente opção de snacks gostosos, de alta qualidade e alto valor agregado. Os produtos vão ao encontro do desejo dos consumidores que buscam cada vez mais alimentos práticos e saudáveis, sem abrir mão do sabor”, explica Geraldo Manjella, Gerente nacional de vendas da Tirolez.

Fundada há 150 anos e presente em 130 países, o Grupo Bel é um líder mundial do setor de laticínios, com forte atuação no mercado de snacks saudáveis. A companhia fatura anualmente 3,3 bilhões de Euros (2017) e estima ter mais de 400 milhões de consumidores em todo o mundo.

Produtos:

Mini Babybel: lançado em 1977, o Mini Babybel hoje é a sexta maior marca de queijo do mundo, estando presente em 76 países ao redor do globo. O Mini Babybel não possui conservantes e corantes artificiais. Ele é o único que vem embalado individualmente com uma camada de cera que protege o produto. No Brasil ele é comercializado nas versões tradicional e light e está disponível para o consumidor em embalagens contendo 5 porções cada (sua embalagem contém 110g no original e 100g no light). Para essa linha, a Tirolez oferece materiais especiais de PDV, como displays aramados e cestas de basquete, que permitem a exposição na gôndola refrigerada com organização e destaque.

A Vaca que Ri: Criado em 1921, na França, foi o primeiro queijo processado do mundo oferecido em porções individuais. Oferecido no Brasil nas versões tradicional e light, cada caixinha, no formato redondo, vem com 8 porções embaladas individualmente (cada embalagem contém 128g no original e 140g no light). O produto não precisa de refrigeração e pode ser encontrado não apenas na seção de queijos, mas também em gôndolas de pães, biscoitos e torradas, ou até no caixa (checkout) da loja como sugestão de consumo. Para facilitar a exposição e estimular o consumo, foram desenvolvidos materiais de PDV – ponto de venda: display de balcão e clip strip.

A Vaca que Ri Palitos: Sem similar no Brasil, cada embalagem de A Vaca que Ri Palitos® vem com quatro porções de 35g cada, embaladas individualmente, com palitos crocantes que são consumidos depois de mergulhados em um queijo cremoso. O produto também dispensa refrigeração.