No dia 26, encontro da Anvisa com entidades setoriais vai discutir IFAs em Brasília

Questões relacionadas aos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs), como registro, pós-registro e harmonização com normas internacionais, serão discutidas pela Anvisa com as entidades representativas das indústrias farmacêutica e farmoquímica no próximo dia 26, no auditório da Agência, em Brasília.

O workshop contará com a participação de técnicos da Coordenação de Insumos Farmacêuticos Ativos (COIFA), da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED).

O encontro está sendo coordenado por Sindusfarma e Anvisa, em conjunto com Abifina, Abifisa, Abimip, Abiquifi, Abrifar, Alanac, GrupoFarmaBrasil, Interfarma, PróGenéricos, Sindifar, Sindifargo e Sinfar-RJ.

Workshop debate novas tecnologias para produção de medicamentos biológicos

Inovações na produção de medicamentos biológicos, nas etapas de upstream e downstream, foram apresentadas em workshop realizado pelo Sindusfarma e pela GE Healthcare Life Sciences na terça-feira (13).

Foram abordados temas como as tendências tecnológicas na área de biotecnologia e produção de vacinas e novidades em resinas usadas para purificar anticorpos monoclonais. Desenhos experimentais na elaboração de métodos de alto rendimento para a produção de medicamentos também foram expostos.

Segundo o diretor de Negócios da GE, Gyvair Molinari, o uso de equipamentos descartáveis, técnica conhecida como Single Use Technology, é uma importante tecnologia para aprimorar os processos produtivos na indústria farmacêutica. “Com isso você tem uma série de vantagens em relação ao custo inteiro da produção, além de maior segurança para o produto que é colocado no mercado”.

Em 2015, a Single Use Technology foi um dos tópicos discutidos no Workshop: O Futuro Tecnológico da Produção Farmacêutica, realizado pelo Sindusfarma.

Tratamentos reduzem risco de morte por câncer

Medicamentos para três tipos de câncer apresentam resultados promissores e renovam esperança dos pacientes

10:23 · 12.06.2017

Pacientes com câncer de próstata, leucemia linfocítica crônica e mieloma múltiplo podem ter redução do risco de morte e mais tempo de vida.

Durante o 53º Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado em Chicago (EUA). Determinados achados mostraram-se tão promissores que a organização do evento destacou as evidências como “estratégias em oncologia que terão impacto direto na assistência ao paciente”.

Câncer de próstata metastático

O resultado mais proeminente diz respeito aos benefícios da adição do acetato de abiraterona (mais prednisona) ao tratamento atual para homens recentemente diagnosticados com câncer de próstata metastático.

Os achados de eficácia mais importantes desse estudo foram a redução significativa do risco de morte de 38%, o controle da progressão da doença em 53%, bem como a diminuição em 66% do risco de receber quimioterapia no futuro.

Aspectos relacionados à qualidade de vida do paciente também foram encontrados: redução em 30% do risco de aparecimento de dor, de fraturas e de outros episódios relacionados com o esqueleto.

"Esta é uma informação nova importante uma vez que nem todos os pacientes respondem bem ao tratamento padrão atual”, esclareceu o autor principal do estudo e chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Gustave Roussy Karim Fizazi.

Leucemia linfocítica crônica

Também foi apresentado um acompanhamento de longo prazo que comparou eficácia e segurança do tratamento com ibrutinibe versus ofatumumabe, em pacientes com leucemia linfocítica crônica recidivados/refratários.

Os resultados mostraram que o tratamento prolongado com ibrutinibe nesses pacientes foi bem tolerado e continua a demonstrar sobrevida livre de progressão sustentada, independentemente de fatores genéticos que podem conferir um pior curso da doença.

“Essas descobertas demonstram o benefício contínuo do ibrutinibe para pacientes com leucemia linfocítica crônica previamente tratada”, explica John C. Byrd, médico e professor no Ohio State University Compreensive Cancer Center.

“Com mais de quatro anos de acompanhamento, continuamos impressionados com a durabilidade e controle da doença com o medicamento”, completa Peter F. Lebowitz, líder global de Oncologia na Janssen.

Mieloma Múltiplo

Outras duas atualizações demonstraram resultados animadores para daratumumabe, recentemente aprovado no Brasil para o tratamento do mieloma múltiplo recidivado e/ou refratário.

O daratumumabe demonstrou melhora da taxa de resposta global em comparação com a terapia padrão, independentemente do risco citogenético ou da idade dos pacientes.

A combinação de daratumumabe com bortezomibe e dexametasona proporcionou uma redução do risco de progressão de doença ou de morte de 81% quando utilizado de forma precoce, como segunda linha de tratamento, na comparação com a terapia padrão.

"Juntos, esses dados demonstram o potencial de daratumumabe em combinação com uma série de outros tratamentos padrão para pacientes em vários estágios da doença", esclareceu Peter F. Lebowitz, líder global de Oncologia na Janssen.

Conheça o Relatório de Atividades 2016 da Anvisa

A publicação, que está disponível no site da Agência, apresenta de forma clara as principais entregas realizadas último ano. Publicado:

12/06/2017 11:39
Última Modificação: 12/06/2017 11:44

Já está disponível, no site da Anvisa, o Relatório de Atividades 2016. A publicação foi construída a partir dos nove objetivos estratégicos da Agência e apresenta as principais entregas realizadas no período.

O Relatório revela, por exemplo, que 882 medicamentos foram registrados pela Anvisa em 2016. O número representa um aumento de 12% em relação à 2015. O total de dispositivos médicos registrados também foi expressivo no último ano: 1.594 produtos, sendo 400 relativos a materiais ortopédicos. O tempo médio de registro caiu de 865 para 222 dias.

Também em 2016, a Agência autorizou 262 ensaios clínicos para condução no Brasil. O número indica um aumento de 13% após a publicação da RDC nº 09/2015, o que contribuiu para agilizar o tempo de avaliação, aumentando a competitividade do país.

No ano passado, a Anvisa traduziu 100% dos compêndios da Farmacopeia Brasileira para o inglês e o espanhol. Além disso, com a instituição do Peticionamento Eletrônico para Importação (PEI), a Agência conseguiu eliminar o manejo em papel de 350 mil processos por ano.

Outro dado descrito no Relatório de Atividades é Gestão do Estoque Regulatório, que organizou cerca de 1.200 atos normativos, como Resoluções, Instruções Normativas e Portarias, em uma biblioteca de temas.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, os dados descritos no relatório evidenciam o compromisso dos servidores da Agência com o aperfeiçoamento do processo regulatório. “A redução dos tempos de análise em várias áreas é um dos melhores indicadores desse compromisso. A Anvisa também conseguiu, em 2016, maior reconhecimento internacional, consolidando-se como uma das autoridades regulatórias de maior prestígio no mundo. Essas ações realizadas contribuíram para ampliar a proteção à saúde da população e para garantir maior desenvolvimento das empresas nacionais”, relata.

Confira, em primeira mão, o Relatório de Atividades Anvisa 2016 clicando aqui.

Anvisa promove seminário sobre probióticos

Evento tratará do cenário mundial da regulação e das divergências para o enquadramento desses produtos nas categorias de medicamentos e alimentos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 15:23
Última Modificação: 12/06/2017 16:26

O auditório da Anvisa, em Brasília, sediará o Seminário sobre Probióticos. O encontro ocorrerá no dia 19 de junho e conta com a parceria do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), da Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad).

O seminário tem como objetivo discutir o cenário mundial da regulação de probióticos e as divergências para o enquadramento desses produtos nas categorias de medicamentos e alimentos. Durante o encontro, serão debatidos os requisitos para o desenvolvimento, uso de alegações e produção dos probióticos.

O evento é voltado para profissionais que trabalham direta ou indiretamente na regulação, no desenvolvimento, na produção e na comercialização de probióticos.
Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 15 de junho. Para isso, basta preencher o formulário clicando aqui. As inscrições ficam condicionadas a confirmação por e-mail.

Anvisa reduz tempo médio para registro de dispositivos médicos

Fonte: Portal Brasil com Anvisa | Publicado em: 12/06/2017 às 16:50

O tempo médio de registro de dispositivos médicos caiu de 865 dias, em 2015, para 222 dias, em 2016. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou 1.594 aparelhos usados por médicos para diagnosticar, prevenir e tratar enfermidades, sendo 400 relativos a materiais ortopédicos.

Ainda em 2016, 882 medicamentos foram registrados pela Anvisa. O número representa um aumento de 12% em relação a 2015. Os dados estão disponíveis no Relatório de Atividades 2016, divulgado nesta segunda-feira (12).

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, os dados descritos no relatório evidenciam o compromisso dos servidores da agência com o aperfeiçoamento do processo regulatório.

“A redução dos tempos de análise em várias áreas é um dos melhores indicadores desse compromisso. A Anvisa também conseguiu, em 2016, maior reconhecimento internacional, consolidando-se como uma das autoridades regulatórias de maior prestígio no mundo. Essas ações realizadas contribuíram para ampliar a proteção à saúde da população e para garantir maior desenvolvimento das empresas nacionais”, afirmou Barbosa.

Também em 2016, a Anvisa autorizou 262 ensaios clínicos para condução no Brasil. O número indica um aumento de 13% após a publicação da resolução de pesquisas clínicas, que contribuiu para agilizar o tempo de avaliação.

No ano passado, a Anvisa traduziu 100% dos compêndios da Farmacopeia Brasileira para o inglês e o espanhol. Além disso, com a instituição do Peticionamento Eletrônico para Importação (PEI), a Agência conseguiu eliminar o manejo em papel de 350 mil processos por ano.

No Sindusfarma, workshop sobre Indústria 4.0 debate integração informatizada de fábricas e processos

Em um mundo conectado pela informática e pela internet, o grande desafio das indústrias é fazer com que equipamentos, processos produtivos e fábricas “conversem” entre si, com o objetivo de ser mais eficientes e seguros. Esta questão permeou as palestras do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais – Indústria 4.0”, realizado pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) nos dias 5 e 6 de junho, no auditório da entidade.

O advento da Internet das Coisas (IoT) está criando sistemas físico-cibernéticos que vão conectar toda a cadeia produtiva e permitir a otimização de recursos, tempo, profissionais e economia de custos, disse Celso Placeres, diretor de Engenharia de Manufatura da Volkswagen (VW). Para ele, digitalização significa produtividade e será obrigatória para a sobrevivência das empresas.

Segundo Celso, há oportunidades “infinitas” de adotar a Indústria 4.0 na indústria farmacêutica, especialmente na cadeia de suprimentos. Ricardo Miranda, diretor de Tecnologia Farmacêutica da Pfizer, concordou: “A logística é uma das maiores fragilidades da indústria farmacêutica no Brasil”. Jair Calixto, do Sindusfarma, acrescentou que o potencial de melhoria nesta área é muito grande.

O diretor da VW apresentou o projeto de “Fábrica Digital” da montadora, por meio do qual equipamentos e softwares das fábricas conversam e trabalham em coordenação num ambiente digital em nuvem (cloud computing).

Para Rodrigo Aoki, responsável pela área de IT Enterprise Architecture da Bayer, a arquitetura [de TI] das fábricas tem que ser repensada, diante da necessidade de conviver com os “legados” (diferentes equipamentos de diferentes épocas) que precisam estar conectados.

Computação Cognitiva

A experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas, como a aeronáutica, foi o tema da palestra de João Carlos Zerbini, gerente de Tecnologias de Manufatura e Automação Industrial na empresa. Zerbini mostrou como a Embraer está integrando em ambientes virtuais processos de desenvolvimento de projetos, simulação e automação de montagens, com o uso de Robótica, Computação Cognitiva (Inteligência Artificial) e Realidade Aumentada. “O alto índice de aproveitamento de ferramentas digitais levou à redução do tempo de desenvolvimento de projetos”, afirmou.

O desenvolvimento do software Watson, exemplo mais famoso de Computação Cognitiva no mundo, foi descrito por Luís von Glehn, arquiteto de Soluções para Indústria da IBM. Ele falou da experiência pioneira do supercomputador Deep Blue, nos anos 1990, até as aplicações atuais do Watson na análise de pesquisas clínicas, dossiês médicos e automatização de processos de atendimento ao consumidor por meio do processamento de dados não estruturados e da linguagem natural.

Segurança

A segurança das informações e dos sistemas de produção é um tema cada vez mais sensível. O recente ataque do vírus WannaCry, que infectou 350 mil computadores de empresas em todo o mundo, evidenciou a necessidade de reforçar e integrar os sistemas de segurança digital (cyber security). Segundo Bruno Zani, gerente Engenharia de Vendas e Sistemas da Intel, a área de saúde é o segundo mercado mais atacado por hackers, ficando atrás somente do financeiro.

O workshop foi organizado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação do Sindusfarma, Jair Calixto; e por Élcio Brito, da SPI Integradora e pesquisador do Grupo de Gestão em Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Participaram do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais – Indústria 4.0”:

Bruno Zani  –  Gerente Engenharia de Vendas e Sistemas na Intel
Celso Placeres – Diretor de Engenharia de Manufatura na VW
Denis Pineda – Gerente de Desenvolvimento de Vendas na Universal Robots
Élcio Brito – PHD – Sócio Diretor da SPI e Pesquisador do GAESI/USP
Fabio Scopeta Rodrigues – Diretor de Transformação Digital e Inteligência Artificial na Microsoft
Gabriel Salvate – Gerente de Vendas – Latin America na Telit Wireless Solutions
Henrique Padial Ferri Holzhausen – CIO da Libbs Farmacêutica
João Emilio Gonçalves– CNI – Gerente Executivo
João Roncati  – People & Strategy
João Zerbini – Embraer – Industrial Automation Senior Manager
José Borges Frias – Diretor de Estratégia na Siemens
José Luis Gordon – Diretor de Planejamento e Gestão na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – Embrapii
Maurício Casotti – Gerência de Marketing de Produto – CPqD
Leandro Roldão Mauro de Oliveira -­ Gerente de Sistemas da Informação no Aché Laboratórios
Luis von Glehn – Arquiteto de Soluções para Indústria da IBM Brasil Ltda.
Octávio de Barros – Sócio Diretor da B3A Inovação
Ricardo Miranda – Diretor de Tecnologia Farmacêutica na Pfizer
Rodrigo Aoki  – responsável pela área de IT Enterprise Architecture na Bayer

Antibiótico e sedativo ganham versões genéricas

Com as novas opções de genéricos, o custo para adquirir os medicamentos será mais acessível.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 15:44
Última Modificação: 12/06/2017 17:29

A Anvisa publicou, nesta última segunda-feira (12/6), o registro de dois medicamentos genéricos inéditos: o genérico maleato de levomepromazina e o genérico limeciclina. De acordo com a lei dos genéricos, esses remédios devem entrar no mercado com um valor pelo menos 35% menor que o valor do produto de referência.

Para que serve o maleato de levomepromazina?

O novo genérico age no Sistema Nervoso Central (SNC) através de sua propriedade antidopaminérgica (que inibem a estimulação excessiva do SNC). O maleato de levomepromazina é um medicamento cuja ação esperada é a sedação e a melhora de quadros mentais, como por exemplo, a ansiedade em pacientes psicóticos.

O genérico maleato de levomepromazina comprimidos revestidos de 100 mg, cujo medicamento de referência é o Neozine, foi registrado pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.
Para que serve o limeciclina?

A indicação do limeciclina se dá para o tratamento de infecções sensíveis às tetraciclinas. Na dermatologia, o produto é indicado para o tratamento da acne vulgar e da rosácea. É inclusive um antibiótico eficaz contra micro-organismos sensíveis.

O genérico limeciclina cápsulas duras de 150 e 300 mg, cujo medicamento de referência é o Tetralysal, foi registrado pela empresa EMS S/A.

Confira a publicação do registro de ambos os genéricos no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (12/6).

Laboratórios ampliam investimento em medicamentos sem prescrição

Empresas como Aché e EMS têm intenção de aumentar portfólio de produtos com publicidade liberada

por SUZI CAVALARI
publicado em 12 de junho, 2017 – 07:00

Com a possível ampliação, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da lista de medicamentos isentos de prescrição (MIP) pode haver incremento significativo na publicidade já em 2018, uma vez que é permitida a propaganda desses produtos. Laboratórios como Aché e EMS devem focar suas estratégias de crescimento na categoria.

Hoje o mercado de MIP representa 22% do faturamento da indústria farmacêutica brasileira, com quase R$ 17 bilhões movimentados no ano passado, de acordo com a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). Um exemplo da força do segmento é o mexicano Genomma, maior anunciante do Brasil, com quase R$ 4 bilhões (tabela cheia, sem descontos) aportados em mídia em 2016, segundo a Kantar Ibope Media.

Paulo Nigro, presidente do Aché, uma das maiores farmacêuticas do país, assumiu o cargo em 2014 com o objetivo de, até 2020, dobrar o faturamento da companhia, que gira em torno de R$ 6 bilhões, com meta de manter esse ritmo a cada cinco anos até 2030. Para tanto, um de seus focos são os MIPs, que representam somente 5% da receita atual da fabricante, detentora de marcas como Sorine, Biofenac e Flogoral.

A expectativa da indústria é de que, no próximo ano, a nova regulamentação libere mais 30 categorias de medicamentos para comercialização sem receita médica. Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, detentor da EMS, crê na medida para desenvolver o segmento dentro de sua companhia, que, segundo ele, está bem aquém do potencial, com apenas 3% da receita. A projeção é de chegar a 15% já em 2018.

“Nosso foco de crescimento acelerado está no MIP, estamos investindo na complementação do nosso portfólio porque não atuamos em todas as classes terapêuticas. Além disso, vamos fortalecer a área de nutracêuticos (nutrientes que agem como remédio), cosmecêuticos, alimentos funcionais, probióticos, mais ligados à prevenção”, afirmou Nigro, em entrevista ao PROPMARK durante o Fórum da Saúde e Bem-estar, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na semana passada, em São Paulo.

“O bônus demográfico brasileiro nos fez rever nossos negócios”, afirma. No ano passado, o Aché comprou a Nortis (PR), empresa de antibióticos, além de uma linha de isentos de prescrição e nutracêuticos. Adquiriu, ainda, o gaúcho Tiaraju, voltado à produção de fitoterápicos. O Aché tem 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos, produzidos nos três complexos industriais: Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon e na Bionovis, joint-venture dedicada ao desenvolvimento de biotecnológicos.

Em dezembro último, a empresa anunciou aporte de R$ 500 milhões para construção de uma fábrica e um CD na região metropolitana de Recife (PE). De acordo com Nigro, a marca ganhou 0,7% de share em medicamento sob prescrição e cresceu 20% em 2016. Ainda segundo o executivo, no acumulado até maio deste ano, a empresa cresceu 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em janeiro, lançou o e-commerce de dermocosméticos e funcionais. O Aché é atendido pelas agências Babel/Azza, RaeMP e TV1, entre outras.

Dicol discute fabricação e armazenagem de medicamentos

Diretores analisarão proposta de norma para atualizar procedimentos para concessão de CBPF e CBPDA. Reunião pública desta terça (13/6) começa às 10h.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 17:32
Última Modificação: 12/06/2017 17:44

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá realizar, nesta terça-feira (13/6), a partir das 10 horas, a 15ª Reunião Ordinária Pública deste ano. Confira a pauta completa da reunião.

Está prevista discussão sobre proposta de Consulta Pública para atualização da RDC n°39/2013. A norma trata dos procedimentos administrativos para concessão da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e da Certificação de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA).

A plenária também irá deliberar sobre Proposta de Iniciativa para regulamentar a priorização de agendamento de inspeção internacional de Certificação de Boas Práticas de Medicamentos e Insumos.

Durante o encontro, serão analisadas propostas de Consulta Pública que regulamentam ingredientes ativos de agrotóxicos. A Diretoria também irá julgar recursos administrativos interpostos pelo setor regulado.
Transmissão

Acompanhe a 15ª Reunião Pública, ao vivo, por um dos links abaixo.

Via Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/bb5409fb403240eca0b745eff6269676 (você também pode rever o vídeo após a reunião).

Via DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer).