Centro italiano ajudará a criar vacina contra câncer de mama

O tratamento de imunoterapia será voltado a casos mais graves

Agência ANSA

Do tumor no rim ao no pulmão e, agora, nos seios: a imunoterapia, cujo objetivo é provocar uma reação do sistema imunológico para combater o câncer, representa cada vez mais uma nova arma contra os neoplasmas mais mortais. E no próximo ano, vários centros de pesquisa internacionais, entre eles o Instituto Nacional do Câncer de Nápoles Fundação Pascale, o único italiano, farão seu último experimento para o desenvolvimento de uma vacina terapêutica contra os tumores de mama mais agressivos. A vacina anti Globo H-KLH será administrada após uma intervenção cirúrgica nos seios como terapia auxiliar em pacientes com tumores triplo-negativo, os mais perigosos deste tipo de câncer.

Com essa aproximação inovadora, a vacina terá como objetivo combater essa forma de câncer aumentando as taxas de cura. "O objetivo da vacina que testaremos é desencadear uma resposta imunológica específica contra o tumor nos seios", afirmou o diretor da Divisão de Oncologia Médica de Mastologia do Pascale, Michelino De Laurentiis. A imunoterapia costuma a ser mais usada para tratar outros tipos de câncer e não tanto para o de mama. Por isso, a criação dessa vacina pode ser em grande parte revolucionário para a medicina.

Segundo De Laurentiis, provavelmente, "falar de um tumor de mama é muito genérico já que existem tantos subtipos desta neoplasia, e para várias destas espera-se que a imunoterapia possa funcionar". O tipo de vacina que será experimentado, no entanto, é um pouco diferente das já desenvolvidas. "[Ela] não se destina ao sistema imunológico em geral, mas desencadeia as reações imunológicas de modo direto contra o tumor, ou seja, contra moléculas e antígenos específicos presentes nas células cancerígenas. Deste modo, [ela] se torna mais eficaz e tem menos efeitos colaterais", explicou o especialista italiano. Atualmente, esse tipo de tratamento já é utilizado em vários tipos graves de câncer com resultados eficazes e positivos. Um dos exemplos, é o melanoma, o tipo mais sério de câncer de pele.

Graças à imunoterapia, hoje, 20% dos pacientes vivem por mais 10 anos. Há alguns anos, esse resultado era impensável já que a sobrevivência do paciente no estado metastático era de apenas seis meses, com uma taxa de mortalidade ao ano de 75%. Também registram bons resultados com a imunoterapia o tratamento do câncer de pulmão. Na forma de adenocarcinoma em fase avançada, que até o momento apresentava poucas opções terapêuticas, 39% das pessoas vivem por mais 18 meses. E no tumor nos rins, o tratamento demonstrou uma redução do risco de morte de 27% na fase avançada.

Vacina contra o HIV imuniza mais de 50% dos macacos em testes

Pesquisa usou como base outra vacina produzida por equipe tailandesa, que já realizou testes em humanos e tem menos eficácia.

Por G1

08/06/2017 17h49

Baseada em uma vacina da Tailândia contra o HIV já testada em seres humanos, um grupo do Centro Médico da Universidade Duke, nos Estados Unidos, conseguiu ampliar os resultados e imunizar 55% dos macacos durante os testes. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira (8) na revista "Nature".

Foram adicionadas três cepas do vírus à vacina durante a pesquisa, formando um total de cinco. "O tipo de vacina testado na pesquisa tailandesa, conhecido como RV144, teve eficácia em 31% dos pacientes e foi o único tipo de vacina contra o HIV em investigação que demonstrou proteção, mesmo que modesta, contra a infecção", disse Barton F. Maynes, diretor da Universidade Duke e autor da pesquisa.

A vacina tailandesa foi usada como base e as cepas adicionadas já haviam provocado respostas de anticorpos. "Esses anticorpos foram bastante fáceis de induzir", disse Haynes. Ao adicionar esses outros três alvos do vírus, os pesquisadores melhoraram a eficiência da imunização.

LEIA MAIS: Pacientes que 'erradicaram' HIV voltam a apresentar sinais do vírus

Paciente curado

Em outubro do ano passado, pesquisadores do Reino Unido conseguiram a cura de um paciente portador de HIV. Ele usou uma combinação de medicamentos que erradicou o vírus, em poucas semanas.

Pesquisadores de cinco universidades do Reino Unido conduziram os estudos. Uma vacina ajuda o corpo a reconhecer as células infectadas com o HIV e uma droga ativa as células adormecidas. A ideia é dar ao sistema imunológico as ferramentas necessárias para o combate à doença.

De qualquer forma, eles admitiram que ainda é cedo para afirmar que a cura da Aids foi descoberta. Os cientistas falam, por enquanto, em "cura temporária", com outro tipo de tratamento. Houve um sucesso inicial, mas depois de um tempo a pessoa voltou a apresentar o vírus. Por isso, o paciente, que não foi identificado, está sendo acompanhado por alguns anos até que essa cura seja considerada definitiva.

Vale lembrar que já existe um caso de cura definitiva. O tratamento envolveu transplante de medula óssea, mutação genética. A questão é que seria difícil replicar o método em um grande número de pessoas.

Governo deixa caducar MP do reajuste de remédios

por Guilherme Amado
09/06/2017 08:25

Alexandro Auler | Agência O Globo

O governo deixou caducar esta semana a medida provisória amalucada que Michel Temer editou no fim do ano passado, autorizando o Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos a mexer no preço dos remédios a qualquer época do ano, "em casos excepcionais".

Depois de editado o texto, foram unânimes no Congresso e entre especialistas as críticas. Só faltou no governo quem confessasse ser o pai da criança.

Doril Enxaqueca apresenta nova campanha

Comercial mostra como Doril Enxaqueca ajuda as pessoas que sofrem de dores de cabeça intensas a saírem de seus dias de pesadelo.

Doril Enxaqueca apresenta nova campanha de mídia, dia 08 de junho, em horário nobre da TV aberta. Com o slogan “Tomou o novo Doril, até a enxaqueca sumiu”, o filme reforça as funcionalidades de Doril Enxaqueca: rápida ação e extrapoder analgésico contra dores de cabeça intensas.

Desenvolvida em parceria com a AD Studio, a campanha terá desdobramentos nas principais emissoras de TV, rádios, revistas, material de ponto de venda e nos mobiliários urbanos de São Paulo. Além disso, como estratégia de marketing para o digital, Doril Enxaqueca apresentará conteúdos informativos e interativos em sua nova fanpage. O objetivo da marca é promover conversas sobre o tema, para que as pessoas que possuem dores de cabeça intensas se sintam acolhidas, compreendidas e bem-informadas.

Segundo a OMS, estima-se que 78% da população brasileira sofre com cefaleias, sendo a dor que mais atrapalha a continuidade das atividades diárias. “Doril Enxaqueca é o primeiro medicamento OTC a se posicionar para dores de cabeça intensas porque realmente entende quem sofre com dor de cabeça forte. Para a maioria das pessoas que lida com essas dores, o dia realmente parece virar um pesadelo e, por isso, oferecemos rápida ação e extrapoder analgésico, para que elas possam retomar suas rotinas o quanto antes”, comenta Luiz Clavis, Diretor Executivo da Unidade de Negócios de Consumer Health da Hypermarcas.

A fórmula de Doril Enxaqueca conta a combinação de dois analgésicos para combater as dores de cabeça intensas. O medicamento está à venda em todas as farmácias do Brasil na apresentação blister, com quatro comprimidos e caixa com 18 comprimidos.

. Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lkNWAEiW_Ao Título.: Pesadelo | Anunciante: Hypermarcas S.A. | Produto: Doril Enxaqueca | Segmento de Mercado:Todos os segmentos de mercado | Agência:My Agência de Propaganda Ltda | Diretor de Criação:Woody Gebara | Direção de Arte: Daniel Rasello | Redação: Henrique Jabali | Digital: Joyce Oliveira | RTVC: Paula Cavalhere | Título:Pesadelo | Duração:15” | Anunciante: Hypermarcas S.A | Produto: Doril | Direção:Jarbas Agnelli | Tipo: Comum | Produtora: AD Studio | CNPJ:06.005.669/0001-52 | Áudio:AD Studio | Ano de Produção:2017 | Closed Caption | Sim: Doril Enxaqueca | Princípios Ativos: ácido acetilsalicílico, paracetamol e cafeína. | MS: 1.7817.0123.

Novartis estuda preço para tratamento inovador contra o câncer

James Paton e Caroline Chen

08/06/201713h35

(Bloomberg) — A Novartis, que deverá chegar antes que a Kite Pharma em uma das mais promissoras áreas novas da pesquisa contra o câncer, avalia como atribuir preço a um tratamento revolucionário a que os pacientes só precisarão se submeter uma única vez.

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) provavelmente tomará uma decisão no início de outubro sobre o tratamento experimental chamado CTL019, disse Vas Narasimhan, chefe global de desenvolvimento de medicamentos e diretor médico da Novartis, em entrevista. O órgão regulador deverá tomar uma decisão em relação ao produto da Kite, desenvolvido para outro tipo de câncer no sangue, por volta de 29 de novembro.

Os dois tratamentos disputam para se tornar os primeiros medicamentos de sucesso em um campo emergente conhecido como CAR-T, no qual as células imunes do paciente são extraídas e modificadas geneticamente para caçar e matar o câncer e depois são devolvidas ao corpo. A Novartis poderá vincular o preço de seu tratamento aos resultados obtidos em cada paciente, segundo Narasimhan. A empresa também está utilizando transplantes de células estaminais — que custam até US$ 800.000 cada — como padrão.

"Estamos analisando diversas opções criativas", disse Narasimhan. "Ainda estamos nos estágios iniciais para definir qual será a abordagem correta."

Os tratamentos provavelmente não poderão ter preços muito superiores aos dos transplantes de células estaminais, segundo David Nierengarten, analista da Wedbush Securities. A Kite e a Novartis provavelmente têm preços similares em mente, mas aquela que for aprovada primeiro pode vir a garantir os leitos nos centros médicos que farão os procedimentos CAR-T ou conseguir estruturas de reembolso vantajosas, disse ele.

'Recebemos algo'

Os medicamentos CAR-T podem "ser precificados a um nível no qual recebemos algo pelo risco que assumimos, mas também devolvemos um enorme valor", disse o CEO da Novartis, Joe Jimenez, a investidores, em Boston, em 31 de maio. "Esta possível nova plataforma pode vir a ser um negócio bastante grande e rentável."

Jimenez mencionou estudos realizados para as autoridades de saúde do Reino Unido que mostram que os tratamentos podem ter bom custo-benefício a cerca de 583.000 libras (US$ 750.000). Um preço hipotético desse tipo está no "patamar certo", mas é improvável que seja aceitável para um pagamento único, segundo Stephen Palmer, professor da Universidade de York que ajudou a compilar o relatório.

O medicamento da Novartis aguarda aprovação para uma forma severa de câncer em crianças e jovens adultos conhecida como leucemia linfoblástica aguda, enquanto o alvo principal da Kite é o linfoma difuso de células B grandes (DLBCL, na sigla em inglês), que aflige um grupo maior de pessoas.

A farmacêutica suíça se voltará na sequência a esse mesmo tipo de câncer no sangue. Um estudo de estágio intermediário divulgado na quarta-feira, que avalia o tratamento contra DLBCL, revelou que mais de um terço dos pacientes havia eliminado a doença. Essas pessoas também não apresentaram retorno da doença, informou a companhia. Entre os efeitos colaterais estão sintomas do sistema nervoso e baixa contagem de glóbulos brancos, que foram classificados como severos ou ameaças à vida.

Anvisa vai agilizar registros de medicamentos para doenças raras

por Clarissa Stycer
07/06/2017 08:25

A Anvisa vai criar um fast track — registro rápido de medicamentos — para aumentar a quantidade de produtos oferecidos para pessoas que sofrem de doenças raras. O primeiro passo foi tomado ontem, quando foi aprovada uma consulta pública para regulamentar o procedimento.

A aprovação pela Anvisa dos registros de remédios para doenças raras é difícil. O número limitado de pacientes faz o mercado ser menor, além de dificultar os testes feitos pela agência.

Tributação de benefícios indiretos no eSocial é abordada em workhsop no Sindusfarma

A convite do Sindusfarma o sócio das áreas trabalhista e previdenciárias da KPMG, Valter Shimidu, fez uma palestra para apresentar a visão da consultoria sobre a necessidade de se tributar no eSocial os benefícios indiretos (plano de saúde, ticket refeição, carro etc.), concedido pelas empresas aos funcionários.

O preenchimento do eSocial, segundo o governo Federal, será obrigatório a partir de janeiro de 2018 e os benefícios indiretos passarão a ter taxas de impostos em que as empresa deverão arcar com os custos.

eSocial

eSocial é o nome dado pela Receita Federal para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, por meio do qual as empresas precisam oferecer a órgãos do governo federal informações detalhadas, e praticamente em tempo real, sobre folha de salários, impostos, previdência e informações relacionadas aos trabalhadores, que vão desde a admissão até a exposição deles a agentes nocivos.

A palestra foi organizada pelo gerente de Relações Sindicais Trabalhistas, Arnaldo Pedace.

Workshop sobre Indústria 4.0 debate integração informatizada de fábricas e processos

Em um mundo conectado pela informática e pela internet, o grande desafio das indústrias é fazer com que equipamentos, processos produtivos e fábricas “conversem” entre si, com o objetivo de ser mais eficientes e seguros. Esta questão permeou as palestras do workshop “A Indústria Farmacêutica e a Era das Tecnologias Exponenciais – Indústria 4.0”, realizado pelo Sindusfarma nos dias 5 e 6, no auditório da entidade.
Élcio Brito e Jair Calixto durante a abertura do evento
O encontro foi organizado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação do Sindusfarma, Jair Calixto; e por Élcio Brito, da SPI Integradora e pesquisador do Grupo de Gestão em Automação e Gestão de Tecnologia da Informação (GAESI), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Internet das Coisas

O advento da Internet das Coisas (IoT) está criando sistemas físico-cibernéticos que vão conectar toda a cadeia produtiva e permitir a otimização de recursos, tempo, profissionais e economia de custos, disse Celso Placeres, da Volkswagen (VW). Para ele, digitalização significa produtividade e será obrigatória para a sobrevivência das empresas.
Celso Placeres, da Volkswagen, apresentou o projeto “Fábrica Digital” da montadora
Segundo Celso, há oportunidades “infinitas” de adotar a Indústria 4.0 na indústria farmacêutica, especialmente na cadeia de suprimentos. Ricardo Miranda, da Pfizer, concordou: “A logística é uma das maiores fragilidades da indústria farmacêutica no Brasil”. Jair Calixto, do Sindusfarma, acrescentou que o potencial de melhoria nesta área é muito grande.

O diretor da VW apresentou o projeto de “Fábrica Digital” da montadora, por meio do qual equipamentos e softwares das fábricas conversam e trabalham em coordenação num ambiente digital em nuvem (cloud computing).

Para Rodrigo Aoki, da Bayer, a arquitetura [de TI] das fábricas tem que ser repensada, diante da necessidade de conviver com os “legados” (diferentes equipamentos de diferentes épocas) que precisam estar conectados.

Computação Cognitiva

A experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas, como a aeronáutica, foi o tema da palestra de João Carlos Zerbini, gerente de Tecnologias de Manufatura e Automação Industrial na empresa. Zerbini mostrou como a Embraer está integrando em ambientes virtuais processos de desenvolvimento de projetos, simulação e automação de montagens, com o uso de Robótica, Computação Cognitiva (Inteligência Artificial) e Realidade Aumentada. “O alto índice de aproveitamento de ferramentas digitais levou à redução do tempo de desenvolvimento de projetos”, afirmou.
João Carlos Zerbini comentou experiência da Embraer em gestão digital de manufaturas complexas
O desenvolvimento do software Watson, exemplo mais famoso de Computação Cognitiva no mundo, foi descrito por Luís von Glehn, da IBM. Ele falou da experiência pioneira do supercomputador Deep Blue, nos anos 1990, até as aplicações atuais do Watson na análise de pesquisas clínicas, dossiês médicos e automatização de processos de atendimento ao consumidor por meio do processamento de dados não estruturados e da linguagem natural.

Segurança

A segurança das informações e dos sistemas de produção é um tema cada vez mais sensível. O recente ataque do vírus WannaCry, que infectou 350 mil computadores de empresas em todo o mundo, evidenciou a necessidade de reforçar e integrar os sistemas de segurança digital (cyber security). Segundo Bruno Zani, da Intel, a área de saúde é o segundo mercado mais atacado por hackers, ficando atrás somente do financeiro.

Participaram do encontro:
Bruno Zani – Gerente Engenharia de Vendas e Sistemas na IntelCelso Placeres – Diretor de Engenharia de Manufatura na VWDenis Pineda – Gerente de Desenvolvimento de Vendas na Universal RobotsÉlcio Brito – PHD – Sócio Diretor da SPI e Pesquisador do GAESI/USPFabio Scopeta Rodrigues – Diretor de Transformação Digital e Inteligência Artificial na MicrosoftGabriel Salvate – Gerente de Vendas – Latin America na Telit Wireless SolutionsHenrique Padial Ferri Holzhausen – CIO da Libbs FarmacêuticaJoão Emilio Gonçalves– CNI – Gerente ExecutivoJoão Roncati – People & StrategyJoão Zerbini – Embraer – Industrial Automation Senior ManagerJosé Borges Frias – Diretor de Estratégia na SiemensJosé Luis Gordon – Diretor de Planejamento e Gestão na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – EmbrapiiMaurício Casotti – Gerência de Marketing de Produto – CPqDLeandro Roldão Mauro de Oliveira – Gerente de Sistemas da Informação no Aché LaboratóriosLuis von Glehn – Arquiteto de Soluções para Indústria da IBM Brasil Ltda.Octávio de Barros – Sócio Diretor da B3A InovaçãoRicardo Miranda – Diretor de Tecnologia Farmacêutica na PfizerRodrigo Aoki – responsável pela área de IT Enterprise Architecture na Bayer

Vacina contra o vírus zika deverá ser testada no Brasil

A equipe brasileira pretende refazer os testes da fase 1 para verificar a segurança da vacina em pessoas que já contraíram dengue e participar da segunda etapa de avaliações ao lado de equipes dos Estados Unidos, Porto Rico, Peru, Costa, Panamá e México

Por meio de um acordo estabelecido com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid), dos Estados Unidos, no início deste ano, o Brasil deverá participar dos testes de avaliação da eficácia (fase 2) de uma vacina contra o vírus zika.

Formulada pelas equipes do Niaid e identificada pelo código VRC-ZKADNA085-00-VP, a vacina mostrou-se segura e capaz de ativar a produção de anticorpos contra o vírus em modelos animais e nos testes iniciais (fase 1) em pessoas saudáveis, não infectadas.

Os testes no País serão coordenados pelos médicos Jorge Kalil e Esper Kallas, professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP). “Começamos a discutir a participação brasileira há um ano, quando Barney Graham, do Niaid, o inventor dessa vacina, esteve no Brasil”, diz Kalil.

“É uma vacina bastante promissora e segura, que pode ser produzida rapidamente.” Segundo ele, o plano dos testes encontra-se em análise na Comissão de Ética e Pesquisa da FM-USP e, se aprovado, deverá seguir para a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Kalil espera começar os testes no segundo semestre deste ano em um grupo previsto de 120 pessoas. A equipe brasileira pretende refazer os testes da fase 1 para verificar a segurança da vacina em pessoas que já contraíram dengue e participar da segunda etapa de avaliações ao lado de equipes dos Estados Unidos, Porto Rico, Peru, Costa, Panamá e México.

Revista Pesquisa Fapesp

Unicamp seleciona voluntárias para estudo de novo anticoncepcional

Podem participar da pesquisa mulheres que tenham entre 18 e 40 anos, que tenham laqueadura ou que sejam usuárias de DIU de cobre.

Por G1 Campinas e região

07/06/2017 16h43

O Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), da Unicamp, em Campinas (SP), está selecionando voluntárias para o estudo de um novo medicamento anticoncepcional. Podem participar da pesquisa mulheres de 18 a 40 anos, que tenham laqueadura – cirurgia de esterilização definitiva – ou que sejam usuárias de Dispositivo Intra-Uterino (DIU) de cobre.

O projeto "Estudo para avaliar a supressão da ovulação pós-administração única subcutânea de várias doses de depo-provera" é desenvolvido pelo pesquisador Luis Guillermo Bahamondes e pretende selecionar 20 mulheres.

Segundo a Unicamp, o depo-provera é um dos anticoncepcionais injetáveis mais populares do mundo e têm duração de 3 meses, no entanto, traz diversos efeitos colaterais. Por isso, uma maior redução da dose contraceptiva continua a ser um objetivo para reduzir isso e aumentar a sua aceitabilidade.

As interessadas em participar de forma voluntária do estudo devem entrar em contato pelos telefones (19) 3289-2856 ou 3521-7087 das 8h às 16h30, a partir da próxima semana.