Anvisa suspende produtos com irregularidades

Fiscalização
Propagandas de propriedades não comprovadas, remédios reprovados em testes de qualidade e equipamentos sem registro foram alvo de sanções

por Portal Brasil publicado: 05/06/2017 15h43 última modificação: 05/06/2017 15h50

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu, nesta segunda-feira (5), diversos produtos irregulares no mercado.

Segundo a agência, as propagandas dos produtos Maca Peruana transmitiam informações falsas sobre supostas propriedades terapêuticas das cápsulas para regular a libido, a fadiga e a fertilidade, que não foram comprovadas. Por isso, a publicidade em todas as mídias foi proibida.

Outro alvo de recolhimento foi o monitor de batimentos cardíacos de fetos da Angel Sounds. O produto não tinha registro sanitário, e, por isso, a Anvisa determinou que a distribuição, divulgação e venda fossem suspensas.

Além disso, 29 lotes do medicamento Pharmaton também foram suspensos. A agência detectou irregularidades em testes de laboratório que apontaram valores do teste de desintegração fora das especificações nos estudos de estabilidade de acompanhamento. Assim, as cápsulas gelatinosas serão recolhidas das prateleiras.

Um remédio para tratamento de infarto e Acidente Vascular Cerebral também teve a distribuição e a venda de 45 lotes suspensas pela Anvisa. Os testes de laboratório do genérico bissulfato de clopidogrel foram insatisfatórios.

Segundo o comunicado encaminhado pela empresa fabricante Actavis Farmacêutica Ltda., os lotes em questão mostraram desvios fora de especificação para o teste de substâncias correlatas (impureza A). Além desse teste, o medicamento mostrou resultados questionáveis de dissolução durante a condução de estudos de estabilidade acelerada e de longa duração.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa

Anvisa proíbe lotes de medicamento contra infarto e AVC

Irregularidades nos lotes do medicamento genérico bissulfato de clopidogrel 75mg foram comunicados pela empresa fabricante Actavis Farmacêutica

Por Da Redação
5 jun 2017, 15h18

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e comercialização em todo o país de lotes do medicamento genérico bissulfato de clopidogrel 75mg fabricada pela empresa Actavis Farmacêutica. Em resolução publicada nesta segunda-feira, a agência comunicou que os 45 lotes do produto mostraram resultados laboratoriais insatisfatórios, apresentando possível risco à saúde.

O medicamento em questão age na prevenção de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Anvisa, a própria empresa fabricante alertou sobre os desvios nos testes de qualidade e comunicou recolhimento voluntário. Os lotes suspensos do medicamento bissulfato de clopidogrel 75mg comprimido revestido em blíster de alumínio plástico incolor são das versões com 14, 28 e 100 unidades e têm validade de agosto de 2017 a novembro de 2018.

Confira os lotes suspensos

Bissulfato de Clopidogrel 75mg comprimido revestido em blíster de alumínio plástico incolor com 100 unidades:

12256 Ago/17
12265 Ago/17
12323 Ago/17
12432 Out/17
12444 Out/17
12497 Dez/17
12645 Jan/18
12646 Jan/18
12678 Jan/18
12775 Mar/18
12776 Mar/18
12434 Out/17
12915 Mai/18
12916 Mai/18
13037 Jul/18
13090 Jul/18
13178 Jul/18
13179 Jul/18
13375 Nov/18
13416 Nov/18
13417 Nov/18
12255 Ago/17
12567 Out/17
12585 Out/17

Bissulfato de Clopidogrel 75mg comprimido revestido em blíster de alumínio plástico incolor com 28 unidades:

12486 Out/17
12496 Dez/17
12677 Jan/18
12754 Mar/18
12774 Mar/18
23798 Mar/18
12845 Mar/18
12872 Mar/18
12914 Mai/18
12928 Mai/18
13004 Mai/18
13005 Mai/18
13087 Jul/18
13089 Jul/18
13256 Jul/18
13180 Jul/18
13181 Ago/18
13366 Out/18
13379 Nov/18
13415 Nov/18

Bissulfato de Clopidogrel 75mg comprimido revestido em blíster de alumínio plástico incolor com 14 unidades:

12322 Ago/17 Posicionamento da empresa

A empresa fabricante não foi localizada até o fechamento desta nota.

Ministério da Saúde anuncia nova forma de repasse para Assistência Farmacêutica

5 de junho de 2017 Ray Santos

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia, nesta terça-feira (6), às 10h30, em Brasília (DF), a nova forma de repasse para o financiamento de medicamentos da Atenção Básica.

A coletiva será transmitida, ao vivo, pela Web Rádio Saúde (http://portalsaude.saude.gov.br/webradio) e pelo Twitter (www.twitter.com/minsaude).

Saúde anuncia nova forma de repasse para Assistência Farmacêutica
Data: 6 de junho (terça-feira)
Horário: 10h30
Local: Auditório Emílio Ribas – Ministério da Saúde, Brasília (DF).

Mais informações / Ascom-MS
(61) 3315-3580 / 2351

Tipo de insulina usada no tratamento de diabéticos está em falta em Belém

Medicamento está em falta há cerca de um mês. 1500 pacientes estão cadastrados na rede municipal de saúde para adquirir a insulina gratuitamente.

Por G1 PA, Belém

05/06/2017 21h01

Um tipo de insulina está em falta há cerca de um mês na rede municipal de saúde de Belém. Cerca de 1500 pacientes estão sem receber o medicamento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).

A insulina Lantus é um dos medicamentos distribuídos para o combate á diabetes pela rede municipal de saúde da capital. No entanto, de acordo com a Sesma, o medicamento está cerca de um mês em falta e a previsão de voltar a ser distribuído gratuitamente à população é de duas semanas.

Com isso, Alcilene Souza, que é portadora de diabetes tipo 1 desde de a infância, precisa pedir ajuda a familiares e amigos para conseguir comprar o medicamento em farmácias. O produto custa em torno de R$ 120 e dura apenas uma semana.

"Ai eu tenho que me virar, pedir para um tio, uma tia, para um amigo, para mim não ficar sem tomar insulina", disse a paciente.

Alcilene já perdeu a visão por causa da doença e agora está apresentando problemas renais. Ela possui insulina Lantus para aplicar até esta segunda-feira (5). A falta do medicamento pode deixa-la bastante debilitada.

"A gente tem crise. No meu caso, que é diabetes tipo 1, eu emagreço muito. Do dia pra noite eu fico muito debilitada, não tenho força. Eu já fiquei sem insulina e fui bater no hospital. Eu fiquei internada muitos dias por causa disso", contou Alcilene.

Falta de medicamento na saúde é preocupante, diz Marçal

05/06/2017 07h52 – Por: Da redação

Pacientes que dependem de alguns medicamentos estão tendo dificuldade de encontrá-los na farmácia municipal de Dourados. Alguns deles que dependem de remédios controlados estão recorrendo à Defensoria Pública para assegurar o direito a remédio gratuito. Aqueles que não podem esperar chegam a desembolsar mais de R$ 100, enquanto outros acabam ficando sem remédio, comprometendo o caso clínico e a saúde.

"Isso é muito preocupante porque esses pacientes, na maioria das vezes, usam medicamentos de forma contínua e o tratamento não pode ser interrompido por questão de orientação médica. É preciso que haja mais rigor no processo de aquisição dos remédios de forma que eles não faltem", diz o vereador Marçal Filho (PSDB).

Pacientes tem recorrido ao gabinete do vereador na tentativa de encontrar alguma solução. Eles dizem que o problema se arrasta a mais de dois meses e a falta de remédios estaria atingindo a saúde mental (controlados) e aqueles considerados básicos, para dores.

O vereador Marçal apurou na Secretaria de Saúde que pelo menos dois medicamentos da saúde mental, destinados a tratamentos de epilepsia e de convulsão estão em falta e que a entrega deve ser normalizada nos próximos dias. O problema estaria ocorrendo com as empresas fornecedoras dos remédios, que atrasaram o processo de envio à Secretaria de Saúde.

O processo de aquisição de medicamentos depende de licitação pública, processo burocrático e considerado demorado. Por conta disso, segundo Marçal, é preciso que haja um planejamento de forma que esse processo se inicie em tempo suficiente para que a nova remessa de remédios chegue antes de acabarem aqueles disponíveis nas farmácias públicas da prefeitura.

O vereador disse que continuará cobrando a saúde de forma que regularize a aquisição de medicamentos, bem como de insumos para as unidades de saúde, já que profissionais têm reclamado da falta de materiais básicos de trabalho no dia a dia.

29 lotes do complexo de vitaminas Pharmaton são proibidos pela Anvisa

Fabricante detectou desvios em testes laboratoriais do produto

por O Globo
05/06/2017 15:37 / Atualizado 05/06/2017 17:48

RIO – A empresa que fabrica o medicamento Pharmaton identificou desvios em testes laboratoriais de 29 lotes do produto, o que levou à suspensão imediata dos compostos vitamínicos assim que o problema foi reportado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Prefeitura de Ipatinga repõe 90% de medicamentos faltosos nas UBS’s

Administração de Ipatinga conseguiu reabastecer as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), suprindo-as com 90% de remédios essenciais à população

Logo que chegam ao Almoxarifado, os medicamentos são conferidos e direcionados para as farmácias das Unidades Básicas de Saúde

Cumpridas várias negociações com fornecedores de medicamentos com os quais o governo anterior tinha débitos desde 2016, a nova administração de Ipatinga já conseguiu reabastecer as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), suprindo-as com 90% de remédios essenciais à população.

Desde o final de maio, estão disponíveis nas farmácias públicas o Omeprazol (antiulceroso), Insulina NPH (antibiótico), Ácido Valpróico – 500 mg, comprimido (anticonvulsivante), Clonazepan (ansiolítico) e na Farmácia Popular, o Carbamazepina – 250 mg, comprimido.

A gerente da Seção de Assistência Farmacêutica, Ludiana Liberato, relatou que “no início do mandato tivemos diversos problemas, para o registro de preços dos itens que abastecem a rede farmacêutica. Devido a isso, a compra de 215 produtos ficou comprometida”.

A gerente esclareceu que, “superada essa dificuldade, a Secretaria de Saúde encontrou ainda, junto às empresas que ganharam o processo licitatório, vários débitos em aberto. Assim é que foi necessário ser concluído primeiro o processo de negociação desses pagamentos, para então posteriormente ocorrer a regularização para a entrega dos medicamentos”.

A diretora do Departamento de Administração do Fundo da Saúde, Vanessa Moura, destacou: “com muito esforço e, principalmente, muito planejamento, nós estamos conseguindo colocar a Prefeitura em ordem, pagando as dívidas herdadas do passado e voltando a garantir uma prestação de serviço na área da Saúde digna aos nossos munícipes. O nosso compromisso é trabalhar para que, daqui pra frente, nem os servidores e tampouco os usuários enfrentem situações semelhantes”, projeta a diretora.

Logo que chegam ao Almoxarifado, os medicamentos são conferidos pelos farmacêuticos e direcionados imediatamente para as farmácias das Unidades Básicas de Saúde do município, com sistema logístico estratégico para maior celeridade na reposição dos itens.

Remédio falta pela 2ª vez este ano e prejudica tratamento de pacientes com câncer no TO

Pacientes precisam tomar dezessete doses a cada 21 dias. Em abril, o herceptin também faltou e mais de 10 pessoas ficaram tiveram o tratamento interrompido.

Por TV Anhanguera

05/06/2017 07h31

Pacientes com câncer que precisam de medicamentos fornecidos pelo estado estão sofrendo para conseguir manter o tratamento regularmente. Eles relatam que esta é a segunda vez, em menos de 50 dias, que eles precisam lidar com a falta de um remédio, o 'herceptin'.

A dona de casa Maria Cecy descobriu o câncer há três anos. Ela e outras pacientes precisam da medicação herceptin. O medicamento é aplicado na veia. São dezessete doses a cada 21 dias. Ela conta que esta é a segunda vez no ano que o governo deixa falta o remédio. "Se a gente não tomar a dosagem certa que o médico passa, aí nosso tratamento fica inválido".

A situação da dona de casa Sônia Maria matos também é delicada. Ela mora em Conceição do Araguaia (PA) a 350 km de Palmas, e diz não ter condições de arcar com a compra do remédio. "Nossa vida está em risco. É a nossa saúde. Nós dependemos desse remédio, nós precisamos dele para continuar vivendo".

Em abril, pacientes também relataram a falta do herceptin. Mais de 10 pessoas dependem desse medicamento. Depois de uma reportagem exibida pela TV Anhanguera, o medicamento foi comprado, mas segundo os pacientes, o medicamento está em falta novamente há mais de uma semana, tempo demais para quem luta contra o câncer.

A Secretaria Estadual da Saúde informou que a compra do medicamento é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que garantiu que vai regularizar o fornecimento do remédio ainda nesse mês.

Juiz autoriza transferência de R$ 179 mil da conta do estado para compra de medicamento em MT

Laboratório deve entregar medicamentos para portadores de fibrose cística no estado em 15 dias, diz MP. Ação não cabe mais recurso por parte do governo.

Por G1 MT

04/06/2017 12h27

A Justiça estadual autorizou a transferência de R$ 179,7 mil das contas do governo do estado para a aquisição de medicamentes aos portadores de fibrose cística em Mato Grosso. O valor já havia sido bloqueado por determinação judicial e a transferência atendeu a um requerimento feito pelo Ministério Público estadual.

De acordo com o MP, a ação já transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. O G1 não conseguiu contato com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Segundo consta na ação, o valor bloqueado deverá ser repassado imediatamente para a conta de um laboratório que é o único no país a produzir enzimas pancreáticas para o tratamento de pacientes portadores de fibrose cística. Os medicamentos devem ser entregues à Secretaria Estadual de Saúde dentro de 15 dias e devem ser suficientes para atender por seis meses todos os pacientes cadastrados na farmácia especializada do estado.

No requerimento feito à Justiça, o promotor de Justiça Alexandre Guedes afirmou que o estado trata com "descaso e despreocupação" a situação e não cumpre com seu dever de garantir o direito à saúde aos portadores da doença que dependem do poder público.

De acordo com o MP, a luta dos portadores de fibrose cística para ter acesso aos medicamentos em Mato Grosso existe há mais de dez anos na Justiça. Conforme o promotor, a falha no uso contínuo do medicamento impede o desempenho adequado das funções pulmonares e da digestão dos nutrientes ingeridos.

Alagoas receberá 27 kits de medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde

Sesau fez a solicitação de medicamentos para atender desabrigados

Assessoria

Reprodução Sesau também mantém o envio regular de vacinas contra hepatite B, influenza, difteria e tétano aos municípios atingidos pelas chuvas
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) garantiu, junto ao Ministério da Saúde (MS), o envio de 27 kits com medicamentos e insumos para atender os 27 municípios inclusos no decreto de situação de emergência, em razão chuvas. O material foi garantido após videoconferência entre técnicos da Sesau e o Comitê de Operações Especiais do MS, que presta apoio aos estados em situações de desastres.

Cada um dos kits que o Ministério da Saúde irá enviar é abastecido com 30 tipos de medicamentos e 18 tipos de insumos, que poderão atender até 1.500 pessoas ao mês. Quando o material chegar a Alagoas será encaminhado para as Secretarias de Saúde dos municípios afetados, que ficarão responsáveis por disponibilizá-los à população desalojada e desabrigada.

“Com a entrega desse material poderemos atender cerca de 40 mil pessoas que estão sofrendo com as enchentes. No kit constam antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, ataduras, seringas e sais para reidratação oral. Eles serão fundamentais nos municípios com ocorrência de casos de diarreia aguda, onde o paciente perde muita água e precisa repor os nutrientes perdidos”, destacou Elisabeth Rocha, gerente de Vigilância em Saúde Ambiental da Sesau.

Qualidade da Água

Além da falta de remédios nos municípios, outra preocupação da Sesau está na qualidade da água que será consumida pela população, que pode estar contaminada. “O nosso laboratório móvel de análise de água está em Pilar para verificar a potabilidade da água para o consumo e se existem riscos de transmissão de doenças de veiculação hídrica, como hepatite, febre tifoide, leptospirose e a diarreia”, afirmou a gerente da Sesau.

Devido a essa escassez de água potável para o consumo humano nos municípios atingidos, a Sesau está disponibilizando hipoclorito de sódio. “O hipoclorito de sódio irá ajudar na desinfecção da água, para que a população possa utilizá-la sem medo de se contaminar. Mas vale ressaltar que ele deve ser utilizado apenas em alimentos e na água a ser consumida”, orientou Elisabeth Rocha.

Vacinas

Além desse equipamento para a prevenção de doenças hídricas, a Sesau também está enviando doses das vacinas contra hepatite B, influenza, difteria e tétano. Também foi solicitado ao Ministério da Saúde o envio de 30 mil doses da vacina contra hepatite A para reforçar o quantitativo já existente em Alagoas.