Heineken terá agora versão zero álcool

Mercado de cervejas sem álcool cresceu 5% no continente entre 2010 e 2015. Novo produto visa colocar a Heineken dentro dessa tendência

Publicado em 15/05/2017, às 22h29

De acordo com a Reuters, no princípio, a "Heineken 0.0" será vendida em 17 mercados espalhados pela Europa, além de Rússia e Israel

JC Online

A Heineken decidiu mergulhar no ramo das cervejas sem álcool. A cervejaria holandesa aproveitou a parceria existente com a Fórmula 1 para lançar, durante o Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, a "Heineken 0.0", com o objetivo de se tornar a líder mundial nesse setor de mercado.

De acordo com a Reuters, no princípio, a "Heineken 0.0" será vendida em 17 mercados espalhados pela Europa. Rússia e Israel também devem receber o produto logo no início de sua comercialização.

O novo produto visa colocar a empresa dentro de uma nova tendencia na Europa quanto ao consumo de cerveja. De acordo com uma pesquisa realizada pelo grupo de pesquisadores Canadean, o mercado de cervejas sem álcool cresceu aproximadamente 5% no continente durante o período de 2010 a 2015, enquanto que a venda geral de cervejas presenciou uma queda.

As cervejas sem álcool também podem representar uma importante estratégia para obtenção de receitas no futuro. A carga tributária em cima desse tipo de produto é relativamente menor, possibilitando que as cervejarias tenham uma margem de lucro maior com suas vendas. Além disso, o produto pode se apresentar como uma opção mais saudável em comparação com os refrigerantes. A Heineken 0.0 possui metade das calorias que a Coca-Cola ou a Heineken convencional.

Fruki apresenta ao mercado o energético ELEV – Energy Drink. Novo produto já está à disposição dos consumidores gaúchos e catarinenses

15/05/2017 Novidades no Mercado

A Fruki está apresentando ao mercado o seu mais novo produto. Disposta a marcar uma forte presença no concorrido mercado de energéticos, a empresa lança o ELEV Energy Drink, uma novidade que reforça a linha de bebidas oferecida por uma das mais tradicionais fabricantes regionais do país. O ELEV estará disponível nos pontos de venda do Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina. O novo produto chega em embalagens de 269ml, com sabor marcante e a qualidade superior que sempre foi uma das características da Fruki.

O lançamento do ELEV dá sequência ao planejamento da empresa, que também prepara outras novidades para breve. “Esta novidade resume a nossa coragem, determinação e empenho em continuar crescendo e gerando desenvolvimento. Quando lançamos um produto, é pra valer”, ressalta o diretor-presidente Nelson Eggers. É neste ritmo de entusiasmo que o ELEV chega para proporcionar muita energia e deixar o consumidor “ligado”, a qualquer momento: no trabalho, no estudo, na ginástica, na balada, na caminhada, enfim, no dia a dia.

NOVA FÁBRICA – A Fruki pretende colocar em operação, até 2020, no município gaúcho de Paverama, uma nova fábrica para a produção de bebidas energéticas e funcionais, sucos e chás, que irá se somar à estrutura atual. O projeto desta nova fábrica já está sendo desenvolvido. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 80 milhões nesta primeira etapa. A segunda fase, que prevê a fabricação de cerveja, deverá ser concluída até 2025.

SOBRE A FRUKI – A Fruki tem sua matriz e parque industrial localizados numa área de 25.000 m² em Lajeado, além de Centros de Distribuição em Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Santo Ângelo e também junto à matriz. Contando com modernos equipamentos e tecnologia de ponta, suas sete linhas de produção automatizadas têm capacidade para fabricar até 420 milhões de litros de bebidas por ano. A empresa produz refrigerantes da marca Fruki, os suplementos energéticos Frukito, a linha Sabores Intensos, com Água Tônica e Citrus, e engarrafa a água mineral Água da Pedra. Saiba mais pelo www.fruki.com.br.

A indústria da alimentação

A indústria da alimentação do Brasil representa um elo fundamental para o agronegócio brasileiro, exatamente por ser ali onde ocorre a agregação de valor, e mais ainda, lançamento de produtos, marketing e a educação alimentar do consumidor final.

Essa indústria é a maior empregadora industrial dentre todos os demais segmentos, com 1,7 milhões de empregos diretos e com um potencial gigantesco para as micro e pequenas empresas, sendo que os Estados Unidos e a Europa possuem três vezes mais empreendedores nessa área do que nós.

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), na pessoa do seu presidente Luis Madi, atua agora querendo destruir mitos que perambulam em torno da indústria da alimentação.

Que a comida no passado era muito melhor, não é um fato, pois antigamente havia muito mais contaminação microbiológica e o alimento era mais inseguro.

Luis Madi acrescenta que o chocolate já foi um vilão e hoje é bom para o coração. O ovo já foi um problema, agora já não é mais; o café da mesma forma, o camarão também. E no consumo do açúcar, só 25% vem dos processados e 75% ocorrem nos alimentos não processados. Mitos que vão sendo desmistificados com o conhecimento científico.

Luis Madi ainda adiciona que 50% da população brasileira está com sobrepeso e isso tem muito mais a ver com a forma da alimentação do que com outro mito, o de que o alimento processado faz mal pra saúde. Ao contrário, segundo o ITAL. E para esclarecer a opinião pública sobre a segurança alimentar dos alimentos da indústria brasileira, foi criado o portal www.alimentosprocessados.com.br.

Segundo as pesquisas, o brasileiro afirma acreditar nas informações que vem dos amigos e das pessoas. 83% se informam com sua base de relacionamento sobre os alimentos. Confiamos nas pessoas e assim como no futebol, acabamos todos virando nutrólogos e engenheiros de alimentos.

A indústria da alimentação significa praticamente 60% de todo o PIB do agronegócio no país, e com um potencial gigantesco de crescimento, permite muito empreendedorismo e cooperativismo.

O agro não é só agro, é indústria, é supermercado, é restaurante, é 25% do PIB do país, quando somamos tudo isso. E será cada vez mais cidade, uma agrossociedade agrourbana.

. Por: José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM. | website: http://agriculturasustentavel.org.br| http://www.facebook.com/agriculturasustentavel.

Anvisa proíbe a venda de lote de pimenta preta moída e molho de tomate; produtos estão contaminada com pelo de roedor

Após exames feitos em laboratório, a Heinz se prontificou em retirar o produto dos supermercados

Por C. Campelo

15/05/2017 às 17h02

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comunicou, por meio da resolução 1.250, a proibição da distribuição e comercialização em todo território nacional da pimenta do reino preta moída da marca Alheiro, do lote 3; que foi fabricado no dia 1º de março de 2016.

No produto, segundo a Anvisa, foi encontrada uma quantidade acima do limite legal de pelo de roedor. De acordo com as normas técnicas, o limite tolerado é de um fragmento por 50g do produto. A própria empresa fez a comunicação recolhimento voluntário à Anvisa.

Pimenta proibida pela ANVISA

A empresa Alheiro, especializada no ramo de condimentos, existe desde 1981 e tem fábrica na cidade de Contagem (MG). A empresa atende o mercado mineiro, abrangendo a capital, região metropolitana e a cidade de Aracaju (SE).

O lote onde foi constatada a irregularidade tem validade até dezembro de 2019.

O MOLHO DE TOMATE

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão de um lote do molho de tomate com pedaços da marca Heinz. O motivo foi o resultado de um exame de laboratório mostrando excesso de “corpos estranhos” no produto, acima do limite previsto na diretriz RDC nº14/14.
De acordo com o órgão, a Heinz se dispôs a recolher todos as unidades do lote 25 20:54 M3-1 dos supermercados. A empresa também está orientando os consumidores a entrar em contato com a empresa pelo site oficial ou telefone (0800-773-7737), para troca sem custo, e afirmou em nota que “constantemente monitora e investe em novas tecnologias e na capacitação do seu pessoal, atuando fortemente na melhoria dos processos de qualidade e na segurança de alimentos alinhada às melhores práticas internacionais”.

Não é primeira vez que a Heinz enfrenta sanções desse tipo. Em fevereiro, um lote de extrato de tomate da marca Quero, fabricada pela Heinz Brasil, foi recolhido depois que um laudo constatou excesso de pelos de roedor no produto. Em 2013, a mesma interdição tirou de circulação um lote de catchup da marca.

JBS reverte prejuízo em lucro de R$ 486,2 milhões no 1º trimestre

O Ebitda ajustado somou 2,14 bilhões de reais nos primeiros três meses do ano, acréscimo de 0,2% ante o mesmo período do ano anterior
Por Reuters
15 maio 2017, 20h31 – Atualizado em 15 maio 2017, 22h26

São Paulo – A gigante de alimentos JBS teve lucro líquido consolidado de 486,2 milhões de reais no primeiro trimestre, após prejuízo de 2,64 bilhões reais um ano antes, apesar da queda da receita no período.

O lucro atribuído à controladora foi de 422,3 milhões de reais de janeiro a março, também uma reversão ante o prejuízo de 2,74 bilhões de reais um ano antes. No primeiro trimestre de 2016, a empresa amargou fortes perdas com proteção cambial.

O resultado operacional da maior processadora de carne bovina do mundo medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 2,14 bilhões de reais no trimestre, alta de 0,2 por cento ano a ano.

Mas a receita líquida da JBS caiu 14,3 por cento no comparativo anual, a 37,6 bilhões de reais. A companhia atribuiu a queda à redução da receita da Seara e da JBS Mercosul, além da desvalorização do dólar, que passou de 3,91 reais no primeiro trimestre de 2016 para 3,14 reais neste ano, atingindo as receitas com exportações.

“A queda na receita resulta principalmente da redução de 4,7 por cento do preço de venda da carne in natura no mercado interno e de 16,4 por cento no mercado externo”, disse a empresa sobre a queda de 11 por cento na receita da JBS Mercosul.

A empresa não mencionou no resultado qualquer impacto nas vendas relacionado à operação Carne Fraca da Polícia Federal, deflagrada na segunda quinzena de março, que levou vários países a suspenderem temporariamente importações de carnes do Brasil.

A operação, que teve a JBS entre as investigadas, revelou um esquema de corrupção no qual empresas e inspetores sanitários conspiravam para vender produtos fora do padrão, falsificar documentos de exportação ou deixar de fiscalizar unidades.

A JBS também foi alvo de operação deflagrada na sexta-feira pela PF que investiga suspeita de fraudes e irregularidades na liberação de apoio de 8 bilhões de reais do BNDES à companhia.

A JBS fechou março com uma dívida líquida de 47,8 bilhões de reais. Em termos de alavancagem financeira, esse número equivalia a 4,2 vezes o Ebtida de 12 meses, índice superior às 4,16 vezes do fim de 2016 e aos 3,84 vezes de um ano antes.

Vigilância Sanitária oferece capacitação sobre rotulagem de produtos de panificação

A Prefeitura Municipal de Uberaba, por meio da Vigilância Sanitária, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e o Sindicato das Indústrias da Panificação e Confeitaria de Uberaba (SINDIPAN), realizam capacitação de rotulagem de alimentos nesta segunda (15) e terça-feira (16). A capacitação será das 8h às 13h e será oferecida para associados do SINDIPAN e alunos de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

Segundo a palestrante da capacitação e veterinária da Vigilância Sanitária de Uberaba, Patrícia Vanessa Vieira de Matos, o curso acontecerá em dois momentos, com um módulo teórico e outro prático, onde os participantes farão análise de rótulos. “Essa capacitação é para os panificadores se informarem da legislação atual de fabricação de rótulos e poderem adequar seus estabelecimentos de acordo com as leis atuais”, explica Patrícia.

Para o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Rannieri, a preocupação é principalmente com a identificação de alérgenos presentes nos produtos e que podem provocar uma reação exagerada do sistema imunológico. “Com as informações bem colocadas nos rótulos, as pessoas com alergia ficam cientes do que têm naquele produto e podem evitar acidentes”, pontua Nelson.

A capacitação acontecerá na FIEMG, na Praça Frei Eugênio, 365.

Jordana Bier aposta no chopp engarrafado

A Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro, o growler

Da Redação

Guarapuava – O chopp em garrafa é a nova aposta da Jordana Bier. Lançada nesta semana, a proposta destina-se ao público que deseja consumir a bebida de uma forma mais tranquila, em casa, com amigos, num churrasco de final de semana, com poucas pessoas, ou até mesmo sozinho, longe do agito das festas onde a bebida precisa ser comprada em grande quantidade.

Junto com essa novidade, a Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro. O chopp está engarrafado em growler, embalagem prática, que conserva o sabor e outras propriedades do saboroso chopinho.

De acordo com o empresário Renato Mocellin Lopes, trata-se de um recipiente de vidro, com tampa flip-top, própria para manter o frescor e a qualidade da bebida. E o melhor de tudo é que a embalagem é retornável e, por isso, obedece o conceito de sustentabilidade. “Em vez de gastarmos água lavando a garrafa, vamos utilizar para fazer cerveja”, diz Renato, numa referência ao slogan que marca o lançamento do novo produto.

Já colocado no mercado, inicialmente, numa parceria com o Empório do Lúpulo, o chopp pode ser escolhido entre duas opções: Burning Heart Red Lager e Bark at the Moon Witbier.

Mixando o antigo e o moderno, a nova mistura do Jordana Bier – o chopp e o growler – recupera uma tradição americana do século 19, quando esse tipo de embalagem era muito popular. Porém, com o surgimento das garrafas de cerveja, o growler perdeu espaço, mas voltou na década de 80, espalhando-se pela Europa até chegar ao Brasil.

Para não perder o gás, Fruki lança energético

Nova bebida da empresa de Lajeado é vendida em RS e SC

15/05/2017 – 05h01min | Atualizada em 15/05/2017 – 05h01min

Para não perder o gás, a gaúcha Fruki aposta no mercado de energéticos. Lança nesta segunda-feira (15) o Elev Energy Drink, disponível em pontos de venda no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Com parque industrial de 25 mil metros quadrados em Lajeado, a fabricante de refrigerantes promete outras novidades, mas evita detalhes.

O que informa são os R$ 80 milhões do investimento inicial na unidade de Paverama, com previsão de abertura até 2020. No local, serão produzidos sucos e chás, além de bebidas energéticas e funcionais. A conclusão da segunda fase do projeto, que prevê fabricação de cerveja, é estimada para 2025.

Além da estrutura em Lajeado, a Fruki tem centros de distribuição em Canoas, Pelotas, Caxias do Sul e Santo Ângelo. A capacidade de produção é de até 420 milhões de litros de bebidas por ano.

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Cresce oferta de ‘papinhas gourmet’ que remetem à comida da mamãe

Acompanhamento nutricional a partir dos 6 meses de vida ajuda a desenvolver alimentação saudável

por Celina Machado, especial para O GLOBO
14/05/2017 4:30

RIO — Legumes e verduras orgânicos, sal rosa e frutas frescas são apenas alguns dos ingredientes das novas papinhas comercializadas para crianças. Depois dos 6 meses de vida — quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é o aleitamento materno exclusivo —, só cresce a oferta de versões gourmet para a alimentação dos pequenos. E segundo a nutricionista Débora Marques, mães e pais buscam cada vez mais acompanhamento nutricional para os filhos nessa fase, o que alimenta esse mercado.

— Muitos pais trabalham fora e têm dificuldade em organizar uma alimentação variada e equilibrada. Vimos surgir um mercado de papinhas, uma verdadeira “gastronomia para lactentes” — comenta.

O pediatra Marcus Renato de Carvalho, professor da UFRJ e coordenador de especialização em saúde materno-infantil, salienta que é nessa fase que a criança forma seu paladar, e pode levar bons hábitos cultivados desde cedo pelo resto da vida.

— Estudos mostram que uma alimentação saudável nos dois primeiros anos é capaz de prevenir doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, diabetes e hipertensão — explica ele.

MERCADO EM EXPANSÃO

A maioria das marcas de papinha hoje no mercado começou com o nascimento dos filhos de seus fundadores e a constatação de que havia essa necessidade no mercado. Foi exatamente o que aconteceu com Karin Paciulo, mãe de Maria Lorena, de 4 anos e Maria Luisa, de 2 anos, proprietária da 2Marias Comidinhas Orgânicas.

— Estamos crescendo em número de pontos de venda, com distribuição em vários estados e acabamos de iniciar um projeto de lancheira com uma escola em São Paulo — conta.

Mais antiga, a Empório da Papinha começou em 2008 e, segundo seu sócio-diretor, Rafael Mendonça, o aumento de vendas entre 2015 e 2016 foi de 62%. Para o empresário, as mães preferem pagar mais para garantir que os filhos tenham acesso à qualidade.

— Nossa comida é feita com ingredientes orgânicos, sem aditivo ou conservante e transportada em embalagem livre de bisfenol — garante a nutricionista Gislaine Donelli, da Empório de Papinha.

No Rio e em Niterói, a Papinha Saudável Delivery, do casal Tatiana e Leandro Borba, o segredo está no tempero caseiro:

— Fazemos papinhas só com o sabor dos alimentos e colocamos o mínimo de sal nas comidinhas indicadas para crianças a partir de 1 ano. No mais, é cebola, alho e a gordura é azeite, que acrescentamos depois de feito o refogado, direto na panela — diz a nutricionista Tatiana.

Outra empresa que começou em casa é a Gourtmetzinho, do chef Amílcar Azevedo e sua mulher, Karol.

— Produzimos seis toneladas de alimentos por mês. Começamos num espaço de 20 metros quadrados, que seis meses depois já estava 15 vezes maior. O Amílcar faz uma comida saudável, aprovada por nutricionistas, pediatras, sem conservantes e saborosa — afirma Karol, acrescentando que a empresa tem o selo SisOrg (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) do Ministério da Agricultura.

Como deve ser a alimentação do bebê

Até os 6 meses de idade, somente leite materno.
A partir do 6º mês, introduzir água, qualquer fruta, ovo (clara e gema), alimentos com glúten como macarrão, carnes (inclusive de peixe e porco) e vísceras (fígado, por exemplo).

Fonte: Nutricionista Alice Carvalhais, especializada em alimentação infantil

Como deve ser a alimentação do bebê

Até os 6 meses de idade, somente leite materno. A partir do 6º mês, introduzir água, qualquer fruta, ovo (clara e gema), alimentos com glúten como macarrão, carnes (inclusive de peixe e porco) e vísceras (fígado, por exemplo).

Fonte: Nutricionista Alice Carvalhais, especializada em alimentação infantil

O mercado de “alimentos de transição” para bebês e crianças de primeira infância é bem regulamentado e a líder, Nestlé, informa que segue rigorosamente todas as portarias, tem os registros, certificações, passa por auditorias.

— Nenhuma Papinha Nestlé possui conservantes, corantes ou estabilizantes — diz Fernanda Syuffi, da coordenação de marketing da Baby Foods.

Isso é possível por causa da tecnologia de fechamento a vácuo e do tratamento térmico de esterilização, que elimina bactérias e garante a validade de um ano na prateleira. E a marca também aderiu aos consensos do setor e informa que não adiciona sal nas papinhas das etapas 1 e 2 (para bebês a partir do sexto mês) e inclui pequena quantidade a começar da etapa 3 (a partir do oitavo mês).

Dentre os tipos de introdução alimentar hoje presentes, está o método BLW (Baby Led Weaning, algo como desmame guiado do bebê), uma nova forma de apresentar os alimentos sólidos, uma técnica na qual você não fica oferecendo com a colher, coloca no prato e a criança pega os alimentos com a mão.

— O objetivo é que a criança explore, conheça as diferentes texturas, cheiros e gostos — explica Marcus Renato, adepto de não forçar a criança a comer, nem estimular com “aviãozinho”. — Já vi mãe com o celular e a criança assistindo a “Galinha Pintadinha”: o bebê abre a boca e ela enfia a comida. Não pode ser assim.

Segundo o pediatra, essa é uma fase de risco nutricional, porque a criança tem uma necessidade muito grande de nutrientes e o crescimento muito acelerado.

— Sozinha, a criança pode não ter ainda o desenvolvimento motor necessário para pegar a comida e colocar na boca, e pode ficar sem suprir suas necessidades nutricionais — explica.

E para quem enfrenta dificuldades com uma criança resistente a um bom prato, uma dica: até os 2 ou 3 anos, bebês saudáveis comem tudo o que é oferecido, mas é preciso tentar de oito a dez vezes até considerar que a criança não gosta de um alimento.

— Às vezes é só uma questão de coordenar a deglutição. A criança vem do aleitamento, peito ou mamadeira, tem uma maneira de sugar. Quando é apresentada à colher, é diferente — assinala a nutricionista Débora Marques.

Na casa da Ana Paula Edelman da Luz, a pequena Maitê, de 11 meses, vomitou uma banana inteira na primeira vez que provou a fruta.

— No dia seguinte dei de novo e ela quase não comeu, mas insisti — relata a mãe. — Quando retornei ao trabalho e já era hora de começar com as proteínas, passei a dar as “papinhas naturais”, que compro prontas e me salvaram. Hoje, Maitê almoça na creche e Ana Paula manda o lanche da manhã e o da tarde:

— Compro as frutas, faço misturas como inhame com manga, banana com abacate e congelo. Não quero que ofereçam biscoito ou suco de caixinha — diz.

Para a pediatra Fabíola Suano, professora do serviço de Nutrologia das Faculdades de Medicina das Universidades do ABC e Federal de São Paulo (Unifesp), a preocupação dos pais também deve estar voltada para cozinhar. Um novo estudo realizado no Canadá e publicado em março pelo “Internacional Journal of Obesity Advance” concluiu que há uma importante associação entre a comida “de casa”, a diversidade alimentar no primeiro ano de vida e o acúmulo de gordura no corpo. Os pesquisadores acompanharam 132 lactentes que recebiam alimentação complementar e as avaliaram aos 3, 6, 9, 12 e 36 meses de vida, tendo observadas a quantidade de massa gorda e de massa magra dentro do seu peso total. Ao final, a quantidade de nutrientes que os bebês ingeriram não mudou muito, mas o grupo que recebeu papinha “de casa” ficou menos gordinho que o que recebeu a papinha comercial.

— A criança vê os pais na cozinha, sente o cheiro, a comida não fica nunca igual. O bebê precisa ter no seu prato características que são únicas de cada família, fazem parte da cultura daquela casa — explica. — Ninguém precisa ficar escravo, mas, quando chega uma criança, da mesma maneira que os pais se preparam para dar banho, trocar fralda, é preciso que tenham um olhar para a alimentação a ser feita em casa. Isso vai ser uma vez por semana? Já é um passo inicial para não perder a sua marca, uma herança que passa de geração para geração e que precisa ser praticada. Não precisa fazer nada complicado, pode ser uma comida simples.

Hershey promete ter mais informações em suas embalagens

A Hershey anunciou novas medidas que aumentarão a visibilidade de informações nutricionais em suas embalagens, além de ajustes nos tamanhos de porções de seus produtos. As mudanças baseiam-se no compromisso da companhia em promover melhores escolhas para seus consumidores e mais transparência na venda de seus produtos.

Até 2022 a Hershey pretende ter, no mundo todo, 50% de seu portfólio de impulso e de porções individuais com no máximo 200 calorias. Além disso, até a data estipulada, 100% destes produtos terão uma adaptação nos rótulos frontais, com inclusão de informações calóricas de fácil leitura.

No Brasil, 85% do portfólio local já é produzido em porções de até 200 calorias e 75% dos produtos contam com a informação de teor calórico no painel frontal das embalagens.

Barra de chocolate Hershey’s Ao Leite com informação calórica no painel frontal