Jordana Bier aposta no chopp engarrafado

A Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro, o growler

Da Redação

Guarapuava – O chopp em garrafa é a nova aposta da Jordana Bier. Lançada nesta semana, a proposta destina-se ao público que deseja consumir a bebida de uma forma mais tranquila, em casa, com amigos, num churrasco de final de semana, com poucas pessoas, ou até mesmo sozinho, longe do agito das festas onde a bebida precisa ser comprada em grande quantidade.

Junto com essa novidade, a Jordana Bier traz também a mais nova tendência do mercado cervejeiro. O chopp está engarrafado em growler, embalagem prática, que conserva o sabor e outras propriedades do saboroso chopinho.

De acordo com o empresário Renato Mocellin Lopes, trata-se de um recipiente de vidro, com tampa flip-top, própria para manter o frescor e a qualidade da bebida. E o melhor de tudo é que a embalagem é retornável e, por isso, obedece o conceito de sustentabilidade. “Em vez de gastarmos água lavando a garrafa, vamos utilizar para fazer cerveja”, diz Renato, numa referência ao slogan que marca o lançamento do novo produto.

Já colocado no mercado, inicialmente, numa parceria com o Empório do Lúpulo, o chopp pode ser escolhido entre duas opções: Burning Heart Red Lager e Bark at the Moon Witbier.

Mixando o antigo e o moderno, a nova mistura do Jordana Bier – o chopp e o growler – recupera uma tradição americana do século 19, quando esse tipo de embalagem era muito popular. Porém, com o surgimento das garrafas de cerveja, o growler perdeu espaço, mas voltou na década de 80, espalhando-se pela Europa até chegar ao Brasil.

Para não perder o gás, Fruki lança energético

Nova bebida da empresa de Lajeado é vendida em RS e SC

15/05/2017 – 05h01min | Atualizada em 15/05/2017 – 05h01min

Para não perder o gás, a gaúcha Fruki aposta no mercado de energéticos. Lança nesta segunda-feira (15) o Elev Energy Drink, disponível em pontos de venda no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Com parque industrial de 25 mil metros quadrados em Lajeado, a fabricante de refrigerantes promete outras novidades, mas evita detalhes.

O que informa são os R$ 80 milhões do investimento inicial na unidade de Paverama, com previsão de abertura até 2020. No local, serão produzidos sucos e chás, além de bebidas energéticas e funcionais. A conclusão da segunda fase do projeto, que prevê fabricação de cerveja, é estimada para 2025.

Além da estrutura em Lajeado, a Fruki tem centros de distribuição em Canoas, Pelotas, Caxias do Sul e Santo Ângelo. A capacidade de produção é de até 420 milhões de litros de bebidas por ano.

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Cresce oferta de ‘papinhas gourmet’ que remetem à comida da mamãe

Acompanhamento nutricional a partir dos 6 meses de vida ajuda a desenvolver alimentação saudável

por Celina Machado, especial para O GLOBO
14/05/2017 4:30

RIO — Legumes e verduras orgânicos, sal rosa e frutas frescas são apenas alguns dos ingredientes das novas papinhas comercializadas para crianças. Depois dos 6 meses de vida — quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde é o aleitamento materno exclusivo —, só cresce a oferta de versões gourmet para a alimentação dos pequenos. E segundo a nutricionista Débora Marques, mães e pais buscam cada vez mais acompanhamento nutricional para os filhos nessa fase, o que alimenta esse mercado.

— Muitos pais trabalham fora e têm dificuldade em organizar uma alimentação variada e equilibrada. Vimos surgir um mercado de papinhas, uma verdadeira “gastronomia para lactentes” — comenta.

O pediatra Marcus Renato de Carvalho, professor da UFRJ e coordenador de especialização em saúde materno-infantil, salienta que é nessa fase que a criança forma seu paladar, e pode levar bons hábitos cultivados desde cedo pelo resto da vida.

— Estudos mostram que uma alimentação saudável nos dois primeiros anos é capaz de prevenir doenças crônicas na vida adulta, como obesidade, diabetes e hipertensão — explica ele.

MERCADO EM EXPANSÃO

A maioria das marcas de papinha hoje no mercado começou com o nascimento dos filhos de seus fundadores e a constatação de que havia essa necessidade no mercado. Foi exatamente o que aconteceu com Karin Paciulo, mãe de Maria Lorena, de 4 anos e Maria Luisa, de 2 anos, proprietária da 2Marias Comidinhas Orgânicas.

— Estamos crescendo em número de pontos de venda, com distribuição em vários estados e acabamos de iniciar um projeto de lancheira com uma escola em São Paulo — conta.

Mais antiga, a Empório da Papinha começou em 2008 e, segundo seu sócio-diretor, Rafael Mendonça, o aumento de vendas entre 2015 e 2016 foi de 62%. Para o empresário, as mães preferem pagar mais para garantir que os filhos tenham acesso à qualidade.

— Nossa comida é feita com ingredientes orgânicos, sem aditivo ou conservante e transportada em embalagem livre de bisfenol — garante a nutricionista Gislaine Donelli, da Empório de Papinha.

No Rio e em Niterói, a Papinha Saudável Delivery, do casal Tatiana e Leandro Borba, o segredo está no tempero caseiro:

— Fazemos papinhas só com o sabor dos alimentos e colocamos o mínimo de sal nas comidinhas indicadas para crianças a partir de 1 ano. No mais, é cebola, alho e a gordura é azeite, que acrescentamos depois de feito o refogado, direto na panela — diz a nutricionista Tatiana.

Outra empresa que começou em casa é a Gourtmetzinho, do chef Amílcar Azevedo e sua mulher, Karol.

— Produzimos seis toneladas de alimentos por mês. Começamos num espaço de 20 metros quadrados, que seis meses depois já estava 15 vezes maior. O Amílcar faz uma comida saudável, aprovada por nutricionistas, pediatras, sem conservantes e saborosa — afirma Karol, acrescentando que a empresa tem o selo SisOrg (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) do Ministério da Agricultura.

Como deve ser a alimentação do bebê

Até os 6 meses de idade, somente leite materno.
A partir do 6º mês, introduzir água, qualquer fruta, ovo (clara e gema), alimentos com glúten como macarrão, carnes (inclusive de peixe e porco) e vísceras (fígado, por exemplo).

Fonte: Nutricionista Alice Carvalhais, especializada em alimentação infantil

Como deve ser a alimentação do bebê

Até os 6 meses de idade, somente leite materno. A partir do 6º mês, introduzir água, qualquer fruta, ovo (clara e gema), alimentos com glúten como macarrão, carnes (inclusive de peixe e porco) e vísceras (fígado, por exemplo).

Fonte: Nutricionista Alice Carvalhais, especializada em alimentação infantil

O mercado de “alimentos de transição” para bebês e crianças de primeira infância é bem regulamentado e a líder, Nestlé, informa que segue rigorosamente todas as portarias, tem os registros, certificações, passa por auditorias.

— Nenhuma Papinha Nestlé possui conservantes, corantes ou estabilizantes — diz Fernanda Syuffi, da coordenação de marketing da Baby Foods.

Isso é possível por causa da tecnologia de fechamento a vácuo e do tratamento térmico de esterilização, que elimina bactérias e garante a validade de um ano na prateleira. E a marca também aderiu aos consensos do setor e informa que não adiciona sal nas papinhas das etapas 1 e 2 (para bebês a partir do sexto mês) e inclui pequena quantidade a começar da etapa 3 (a partir do oitavo mês).

Dentre os tipos de introdução alimentar hoje presentes, está o método BLW (Baby Led Weaning, algo como desmame guiado do bebê), uma nova forma de apresentar os alimentos sólidos, uma técnica na qual você não fica oferecendo com a colher, coloca no prato e a criança pega os alimentos com a mão.

— O objetivo é que a criança explore, conheça as diferentes texturas, cheiros e gostos — explica Marcus Renato, adepto de não forçar a criança a comer, nem estimular com “aviãozinho”. — Já vi mãe com o celular e a criança assistindo a “Galinha Pintadinha”: o bebê abre a boca e ela enfia a comida. Não pode ser assim.

Segundo o pediatra, essa é uma fase de risco nutricional, porque a criança tem uma necessidade muito grande de nutrientes e o crescimento muito acelerado.

— Sozinha, a criança pode não ter ainda o desenvolvimento motor necessário para pegar a comida e colocar na boca, e pode ficar sem suprir suas necessidades nutricionais — explica.

E para quem enfrenta dificuldades com uma criança resistente a um bom prato, uma dica: até os 2 ou 3 anos, bebês saudáveis comem tudo o que é oferecido, mas é preciso tentar de oito a dez vezes até considerar que a criança não gosta de um alimento.

— Às vezes é só uma questão de coordenar a deglutição. A criança vem do aleitamento, peito ou mamadeira, tem uma maneira de sugar. Quando é apresentada à colher, é diferente — assinala a nutricionista Débora Marques.

Na casa da Ana Paula Edelman da Luz, a pequena Maitê, de 11 meses, vomitou uma banana inteira na primeira vez que provou a fruta.

— No dia seguinte dei de novo e ela quase não comeu, mas insisti — relata a mãe. — Quando retornei ao trabalho e já era hora de começar com as proteínas, passei a dar as “papinhas naturais”, que compro prontas e me salvaram. Hoje, Maitê almoça na creche e Ana Paula manda o lanche da manhã e o da tarde:

— Compro as frutas, faço misturas como inhame com manga, banana com abacate e congelo. Não quero que ofereçam biscoito ou suco de caixinha — diz.

Para a pediatra Fabíola Suano, professora do serviço de Nutrologia das Faculdades de Medicina das Universidades do ABC e Federal de São Paulo (Unifesp), a preocupação dos pais também deve estar voltada para cozinhar. Um novo estudo realizado no Canadá e publicado em março pelo “Internacional Journal of Obesity Advance” concluiu que há uma importante associação entre a comida “de casa”, a diversidade alimentar no primeiro ano de vida e o acúmulo de gordura no corpo. Os pesquisadores acompanharam 132 lactentes que recebiam alimentação complementar e as avaliaram aos 3, 6, 9, 12 e 36 meses de vida, tendo observadas a quantidade de massa gorda e de massa magra dentro do seu peso total. Ao final, a quantidade de nutrientes que os bebês ingeriram não mudou muito, mas o grupo que recebeu papinha “de casa” ficou menos gordinho que o que recebeu a papinha comercial.

— A criança vê os pais na cozinha, sente o cheiro, a comida não fica nunca igual. O bebê precisa ter no seu prato características que são únicas de cada família, fazem parte da cultura daquela casa — explica. — Ninguém precisa ficar escravo, mas, quando chega uma criança, da mesma maneira que os pais se preparam para dar banho, trocar fralda, é preciso que tenham um olhar para a alimentação a ser feita em casa. Isso vai ser uma vez por semana? Já é um passo inicial para não perder a sua marca, uma herança que passa de geração para geração e que precisa ser praticada. Não precisa fazer nada complicado, pode ser uma comida simples.

Hershey promete ter mais informações em suas embalagens

A Hershey anunciou novas medidas que aumentarão a visibilidade de informações nutricionais em suas embalagens, além de ajustes nos tamanhos de porções de seus produtos. As mudanças baseiam-se no compromisso da companhia em promover melhores escolhas para seus consumidores e mais transparência na venda de seus produtos.

Até 2022 a Hershey pretende ter, no mundo todo, 50% de seu portfólio de impulso e de porções individuais com no máximo 200 calorias. Além disso, até a data estipulada, 100% destes produtos terão uma adaptação nos rótulos frontais, com inclusão de informações calóricas de fácil leitura.

No Brasil, 85% do portfólio local já é produzido em porções de até 200 calorias e 75% dos produtos contam com a informação de teor calórico no painel frontal das embalagens.

Barra de chocolate Hershey’s Ao Leite com informação calórica no painel frontal

Anvisa proíbe molho de tomate por conter “corpos estranhos”

Após exames feitos em laboratório, a Heinz se prontificou em retirar o produto dos supermercados

Por Redação VEJA São Paulo

12 maio 2017, 16h21

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a suspensão de um lote do molho de tomate com pedaços da marca Heinz. O motivo foi o resultado de um exame de laboratório mostrando excesso de “corpos estranhos” no produto, acima do limite previsto na diretriz RDC nº14/14.

De acordo com o órgão, a Heinz se dispôs a recolher todos as unidades do lote 25 20:54 M3-1 dos supermercados. A empresa também está orientando os consumidores a entrar em contato com a empresa pelo site oficial ou telefone (0800-773-7737), para troca sem custo, e afirmou em nota que “constantemente monitora e investe em novas tecnologias e na capacitação do seu pessoal, atuando fortemente na melhoria dos processos de qualidade e na segurança de alimentos alinhada às melhores práticas internacionais”.

Copacol lança linha de aperitivos de Frango Apimentados

Para oferecer mais opções em produtos saborosos, práticos e de qualidade, a Copacol lança de novos produtos de peixe e frango. Um dos lançamentos foi a linha de Aperitivos de Frango Apimentados, que conta com petiscos, coxinha da asa, meio da asa e linguiça de frango fina.

Está linha que é uma exclusividade da Cooperativa, é ideal para os aperitivos de churrasco ou para aquele momento de happy hour com os amigos, ou familiares. Para os apreciadores de alimentos apimentados, é uma excelente e saborosa dica, que não pode faltar no seu cardápio.

A previsão de chegada da Linha Apimentados nas gôndolas dos supermercados parceiros é para meados do mês de maio. Apenas no Copacol Supermercado de Cafelândia, já tem o produto para comercialização.

Avicultura Industrial

Festival oferece cervejas artesanais produzidas em Varginha, MG

Evento acontece a partir desta quarta-feira (10) em frente à Concha Acústica.

Por G1 Sul de Minas

10/05/2017 09h01

A partir desta quarta-feira (10), Varginha (MG) recebe um encontro de cervejeiros artesanais da cidade. O 4º Festival de Cerveja Artesanal será realizado em frente à Concha Acústica, no Centro da cidade, com entrada gratuita. O evento segue até o sábado (13) e terá ainda shows ao vivo com músicos da cidade.

Todas as cervejas oferecidas durante o evento são produzidas por cervejeiros da cidade. Segundo um dos organizadores do evento, Silvio Beato, desde o ano passado, alguns amigos se uniram pra divulgar e apoiar a produção de cervejas artesanais da cidade. No início, eram apenas 10 pessoas, e atualmente, são mais de 50, a maioria com produção para consumo próprio.

As cervejas artesanais que já estão no mercado são divulgadas em eventos da cidade, como a Feira do Livro de Varginha e a Feira Natalina. “Neste evento [que começa nesta quarta-feira] são quatro cervejeiros e cada um vai oferecer dois tipos de cerveja que produz”, explica Beato.

Entre as opções, estão bebidas que levam ingredientes da região, como o café, e outras com toques de frutas como banana, laranja e plantas como o capim-limão. Os copos de 330 ml são vendidos a R$ 6 e R$ 7 no local.

Músicos da cidade convidados para o evento irão se revezar no palco tocando em todos os estilos, do rock ao sertanejo.

O evento acontece das 17h às 22h, de quarta-feira a sexta-feira (12), e no sábado, das 14h30 às 18h. Mais informações podem ser encontradas na página do evento.

Mercado de Saudabilidade

WNutritional Projeta Faturar 8 Vezes Mais

10/05/2017

A WNutritional, fabricante de bebidas saudáveis e funcionais como Luminus Life e Luminus Kids, projeta multiplicar por 8 o faturamento da companhia até o final de 2017, de acordo com o CEO da marca, Daniel Feferbaum, em entrevista exclusiva ao jornal Giro News. Em 2016, a empresa registrou um faturamento de R$ 3 milhões. "O mercado de produtos saudáveis tem crescido de 20 a 22% ao ano. Por isso, para este ano, nós temos a meta de multiplicar por 8 o faturamento, devido aos lançamentos das novas linhas, consolidação da linha Luminus Kids e investimentos no mercado externo", afirma. Segundo o executivo, atualmente, a linha focada em crianças representa até 60% das vendas da empresa. "A linha é muito relevante, pois abre a porta das casas para a marca. A mãe compra a bebida para a criança, conhece o produto e começa a consumir também a linha life.", completa.

Mercado de Chás Prontos
Para 2017, a fabricante de bebidas aposta em uma nova categoria, com as linhas de chás Luminus Tea e Poder da Terra. "Dentro da marca Luminus nós vimos que ainda havia uma grande oportunidade no mercado de chás, que cresce mais de dois dígitos ao ano no Brasil.", conta Feferbaum. Segundo dados do estudo Brasil Beverage Trends 2020, elaborado pelo ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos) em parceria com a ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), no Brasil, entre 2010 e 2015, houve um aumento de 40% no consumo de chás prontos para beber.

Lançamentos
A linha de chás Luminus Tea está disponível nos sabores Matchá e Hibisco, fabricado sem adição de açúcar. Já a linha de chás Poder da Terra Mate Orgânico são feitos com ingredientes naturais, possuem 50% menos açúcar que um mate regular e sem conservantes. Disponíveis nos sabores mate tradicional, mate com limão e mate com pêssego, em embalagens de 1 litro e 200 ml, as bebidas já estão sendo comercializadas nos pontos de venda pelo País pelo preço médio sugerido de R$ 9,30 (1 litro) e R$ 2,70 (200 ml). "A gente acredita que, até o final desse ano, a linha Luminus Tea deverá representar em torno de 20 a 25% do nosso faturamento. Já o Poder da Terra terá uma participação em torno de 25 a 30% do faturamento do ano", revela. Atualmente, a WNutritional possui 22 itens em seu portfólio, disponíveis em todo Brasil, para varejo e food service.

Ampliação de Canais e Ativação nos PDV's
Daniel Feferbaum argumenta que a empresa estabeleceu como meta para 2017 entrar nos 30 principais varejos do Brasil. "Por isso, nossa estratégia está muito focada em degustação, trabalhos no ponto de venda, reposição, exposição de gôndola dos produtos, com um espaço maior e uma exposição bem feita.", explica. Com uma distribuição nacional, o CEO revela que o foco de distribuição é a região Sudeste do País. "Hoje a região que mais tem representatividade nas vendas da companhia é o Sudeste, que continua sendo o nosso foco dentro do mercado interno", conclui.

Urbano lança cerveja com lactose

Estadao Conteudo: Joyce Rouvier

Publicação: 10-05-2017, 07:00

A Cervejaria Urbana lançou comercialmente uma de suas receitas mais clássicas : a Teta, cerveja do estilo Milk Brown Ale, que desde os primórdios da cervejaria já fazia sucesso entre os apreciadores de chope artesanal. "É com muito prazer que trazemos a notícia deste lançamento, pois há muito tempo esperávamos a liberação do Ministério da Agricultura para fabricarmos esta bebida", conta o sócio-proprietário da Cervejaria Urbana, André Cancegliero.

Elaborada com malte, cevada, lúpulo e lactose, a Teta leva ainda flocos de milho e tem final levemente adocicado. "Ela também possui notas de café e chocolate e não é enjoativa. Na verdade, é bem diferente do que se espera à primeira vista", explica André.

O laboratório que desenvolveu a bebida optou pelo envase em lata, que protege a cerveja da luz e impede a oxidação do produto. Inicialmente, serão produzidos 1,8 mil litros da artesanal, que, por exigências técnicas, será classificada como bebida alcoólica mista. A Teta tem 6,9% de teor alcoólico e amargor na casa dos 40 IBUs. A cerveja será vendida em embalagem de 473 ml (latão).

Referência:

http://www.brasilalimentos.com.br/lan%C3%A7amentos/2017/urbano-lan%C3%A7-cerveja-com-lactose

Concurso premia cervejeiros artesanais com produção em larga escala

Empresa atua como uma aceleradora de startups, auxiliando microcervejeiros com a burocracia e a produção industrial das cervejas

10 maio 2017 | 20:07 por Leonardo Ribeiro

Na dificuldade de encontrar sabores diferentes para as cervejas que bebiam, a publicitária Rebeca Barreto e o designer Cássio Sanches resolveram colocar a mão na massa, ou melhor, no malte, no lúpulo, no fermento, para fazer a própria bebida. Começaram com uma panela de 5 litros e hoje, cinco anos depois, viram sua receita de American Blonde Ale com capim-limão ser produzida em larga escala, como prêmio de um concurso organizado por uma aceleradora (como as de startups) de microcervejarias artesanais.

“Começou como um hobby, mas fui percebendo que o produto que tinha era bom, que poderia fazer parte do mercado da cerveja artesanal e, por isso, meu marido e eu decidimos investir na nossa cervejaria”, conta Rebeca. Ao novo projeto deram o nome de Tribal. Cássio deixou o emprego como designer no mercado editorial para se dedicar exclusivamente à função de mestre cervejeiro. Rebeca é a sommelière, mas ainda trabalha em uma importadora de insumos para cervejarias. Foi lá que ela conheceu Marcelo Saraiva, sócio da Bier Hub, a aceleradora de microcervejeiros, que provou a receita da Tribal e a levou para a etapa final do concurso.

No evento mensal promovido pela Bier Hub, cinco cervejas caseiras (inscritas no site bierhub.co) são selecionadas, levadas a voto popular e avaliadas por um júri especializado. A vencedora recebe auxílio com a burocracia e tem a primeira produção financiada pela aceleradora. A comercialização é feita por um clube de assinatura da WBeer com a Bier Hub, em que a cada mês cervejas selecionadas são entregues na casa de assinantes. “A cerveja vendida no clube é um termômetro. Se o público gostou e tem um potencial mercadológico, nós podemos fazer um plano de aceleração a longo prazo”, diz Marcelo.

A cerveja de Rebeca e Cássio, batizada de Xamã, é a comercializada no mês de maio (R$ 28 para não assinantes). Na primeira vez que fizeram a receita, tiraram o capim-limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim-limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, que são pouco expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. “É muito caro ter uma cervejaria. Ver a cerveja na fábrica é ver o nosso sonho se tornando realidade”, diz Rebeca.

Mindubier, da Mindu

Criada em Salvador, na Bahia, foi a cerveja de estreia no clube de assinaturas. Gustavo Martins, um dos criadores da cerveja, queria uma receita que agradasse ao próprio paladar. Precisou de cinco testes para fazer os ajustes necessários e acertar na combinação de lúpulos americanos e australianos. Com 6% de álcool, é uma bebida bem feita, equilibrada, e que vai cair nas graças dos fãs de India Pale Ale.

Negra como la muerte, da El Roboto

Desenvolvida em São Paulo, a cerveja foi comercializada em fevereiro. A ideia do nome, segundo Igor Preciso, um dos criadores, veio quando a garrafa foi colocada contra luz e nada passava pela escuridão. “Nunca testei, mas dizem que a morte é escura, e aí veio a inspiração”, brinca. Do tipo Stout, 9% de álcool, a cerveja tem cacau na receita, mostrou um aroma bom de café, e surpreendeu por ter certa doçura na boca, apesar de seu amargor intenso. 

Coconut IPA, da Krok Jaw

Os sócios da Krok Jaw sempre buscaram adicionar ingredientes pouco usuais nas criações das cervejas. Nesta India Pale Ale, 5,6% de álcool, adicionaram coco, e o aroma da fruta é muito presente. A bebida tem um amargor, e ao engoli-la é possível sentir um gosto de prestígio, a sobremesa feita com coco e chocolate.

Xamã, da Tribal

Na primeira vez que fizeram a receita, Rebeca Barreto e Cássio Sanches tiraram o capim limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado, e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, não sendo tão expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. 

A próxima edição do festival da Bier Hub é neste sábado, 13, às 15h, no bar Capitão Barley (R. Cotoxó, 516, Vila Pompeia). Neste mês, apenas cervejas do interior de São Paulo foram selecionadas para a votação