Urbano lança cerveja com lactose

Estadao Conteudo: Joyce Rouvier

Publicação: 10-05-2017, 07:00

A Cervejaria Urbana lançou comercialmente uma de suas receitas mais clássicas : a Teta, cerveja do estilo Milk Brown Ale, que desde os primórdios da cervejaria já fazia sucesso entre os apreciadores de chope artesanal. "É com muito prazer que trazemos a notícia deste lançamento, pois há muito tempo esperávamos a liberação do Ministério da Agricultura para fabricarmos esta bebida", conta o sócio-proprietário da Cervejaria Urbana, André Cancegliero.

Elaborada com malte, cevada, lúpulo e lactose, a Teta leva ainda flocos de milho e tem final levemente adocicado. "Ela também possui notas de café e chocolate e não é enjoativa. Na verdade, é bem diferente do que se espera à primeira vista", explica André.

O laboratório que desenvolveu a bebida optou pelo envase em lata, que protege a cerveja da luz e impede a oxidação do produto. Inicialmente, serão produzidos 1,8 mil litros da artesanal, que, por exigências técnicas, será classificada como bebida alcoólica mista. A Teta tem 6,9% de teor alcoólico e amargor na casa dos 40 IBUs. A cerveja será vendida em embalagem de 473 ml (latão).

Referência:

http://www.brasilalimentos.com.br/lan%C3%A7amentos/2017/urbano-lan%C3%A7-cerveja-com-lactose

Concurso premia cervejeiros artesanais com produção em larga escala

Empresa atua como uma aceleradora de startups, auxiliando microcervejeiros com a burocracia e a produção industrial das cervejas

10 maio 2017 | 20:07 por Leonardo Ribeiro

Na dificuldade de encontrar sabores diferentes para as cervejas que bebiam, a publicitária Rebeca Barreto e o designer Cássio Sanches resolveram colocar a mão na massa, ou melhor, no malte, no lúpulo, no fermento, para fazer a própria bebida. Começaram com uma panela de 5 litros e hoje, cinco anos depois, viram sua receita de American Blonde Ale com capim-limão ser produzida em larga escala, como prêmio de um concurso organizado por uma aceleradora (como as de startups) de microcervejarias artesanais.

“Começou como um hobby, mas fui percebendo que o produto que tinha era bom, que poderia fazer parte do mercado da cerveja artesanal e, por isso, meu marido e eu decidimos investir na nossa cervejaria”, conta Rebeca. Ao novo projeto deram o nome de Tribal. Cássio deixou o emprego como designer no mercado editorial para se dedicar exclusivamente à função de mestre cervejeiro. Rebeca é a sommelière, mas ainda trabalha em uma importadora de insumos para cervejarias. Foi lá que ela conheceu Marcelo Saraiva, sócio da Bier Hub, a aceleradora de microcervejeiros, que provou a receita da Tribal e a levou para a etapa final do concurso.

No evento mensal promovido pela Bier Hub, cinco cervejas caseiras (inscritas no site bierhub.co) são selecionadas, levadas a voto popular e avaliadas por um júri especializado. A vencedora recebe auxílio com a burocracia e tem a primeira produção financiada pela aceleradora. A comercialização é feita por um clube de assinatura da WBeer com a Bier Hub, em que a cada mês cervejas selecionadas são entregues na casa de assinantes. “A cerveja vendida no clube é um termômetro. Se o público gostou e tem um potencial mercadológico, nós podemos fazer um plano de aceleração a longo prazo”, diz Marcelo.

A cerveja de Rebeca e Cássio, batizada de Xamã, é a comercializada no mês de maio (R$ 28 para não assinantes). Na primeira vez que fizeram a receita, tiraram o capim-limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim-limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, que são pouco expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. “É muito caro ter uma cervejaria. Ver a cerveja na fábrica é ver o nosso sonho se tornando realidade”, diz Rebeca.

Mindubier, da Mindu

Criada em Salvador, na Bahia, foi a cerveja de estreia no clube de assinaturas. Gustavo Martins, um dos criadores da cerveja, queria uma receita que agradasse ao próprio paladar. Precisou de cinco testes para fazer os ajustes necessários e acertar na combinação de lúpulos americanos e australianos. Com 6% de álcool, é uma bebida bem feita, equilibrada, e que vai cair nas graças dos fãs de India Pale Ale.

Negra como la muerte, da El Roboto

Desenvolvida em São Paulo, a cerveja foi comercializada em fevereiro. A ideia do nome, segundo Igor Preciso, um dos criadores, veio quando a garrafa foi colocada contra luz e nada passava pela escuridão. “Nunca testei, mas dizem que a morte é escura, e aí veio a inspiração”, brinca. Do tipo Stout, 9% de álcool, a cerveja tem cacau na receita, mostrou um aroma bom de café, e surpreendeu por ter certa doçura na boca, apesar de seu amargor intenso. 

Coconut IPA, da Krok Jaw

Os sócios da Krok Jaw sempre buscaram adicionar ingredientes pouco usuais nas criações das cervejas. Nesta India Pale Ale, 5,6% de álcool, adicionaram coco, e o aroma da fruta é muito presente. A bebida tem um amargor, e ao engoli-la é possível sentir um gosto de prestígio, a sobremesa feita com coco e chocolate.

Xamã, da Tribal

Na primeira vez que fizeram a receita, Rebeca Barreto e Cássio Sanches tiraram o capim limão do próprio quintal. Ao colocá-lo na panela, queriam uma cerveja equilibrada. Das propriedades terapêuticas e relaxantes da erva, lembraram do índio Xamã, homem mais equilibrado, e guia espiritual da tribo. Daí veio o nome. A cerveja é uma American Blonde Ale com capim limão, 5,2% de teor alcoólico, tem aromas cítricos intensos, não sendo tão expressivos no paladar. É uma cerveja leve e fácil de beber. 

A próxima edição do festival da Bier Hub é neste sábado, 13, às 15h, no bar Capitão Barley (R. Cotoxó, 516, Vila Pompeia). Neste mês, apenas cervejas do interior de São Paulo foram selecionadas para a votação

Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos será novamente em Goiânia, em junho

Evento reunirá 200 lideranças políticas e empresariais da cadeia da alimentação para debater o mercado mundial de alimentos industrializados

O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem Luiz Fernando Furlan como chairman, e o LIDE Agronegócios, liderado pelo ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, agendaram para o dia 9 de junho próximo, novamente em Goiânia, no Hotel Mercure, a quinta edição do Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos.

Desta vez, o Fórum – que deverá receber mais de 200 lideranças empresariais e políticas da cadeia da alimentação – focará temas ligados à internacionalização da indústria brasileira de alimentos; a alta qualidade de nossos produtos e agregação de valor, desafios do Brasil. Na abertura, são esperadas as presenças do governador de Goiás, Marconi Perillo, do presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), Edmundo Klotz, dos ex-ministros Roberto Rodrigues (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), além de André Rocha, presidente do SIFAEG – Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás.

SOBRE O LIDE – Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

Chega de embalagens. Vendas a granel estão de volta ao varejo

São Paulo, 11 de Maio de 2017 às 08:00 por Mariana Missiaggia

Lojas especializadas ganham espaço, enquanto supermercados aumentam a oferta de alimentos por quilo com o apelo "direto da roça"

Estamos longe ainda de nos tornarmos uma Berlim ou Paris, onde já funcionam supermercados 100% sem embalagens. Mas tudo indica que o país avança na mudança de comportamento em relação ao uso de descartáveis.

À medida que o consumo de castanhas, sementes e farinhas ganhou força na rotina dos brasileiros, a tendência de levar à mesa alimentos mais frescos e naturais impulsionou um tipo de venda muito comum até a década de 1980: a granel.

Isso porque quem sai em busca desses itens nas prateleiras dos supermercados se depara com embalagens de no mínimo 500 gramas, com maior índice de conservantes, data de validade estendida e preços bem mais salgados.

Pelo menos, essa é a constatação de quem entende do assunto. Galena Goulart, 47 anos, é proprietária da Rei dos Grãos, em Moema, uma loja com mais de 600 itens vendidos a granel.

Aberto há um ano e meio, o negócio foi criado com base na experiência da própria empresária, que tinha muita dificuldade de encontrar todo o sortimento que desejava em uma única loja.

Galena percebeu que conseguia comprar farinhas em um lugar, castanhas em outro, e ainda recorria a um terceiro para frutas e suplementos. “Queria dar fim a essa peregrinação”.

Durante um ano, ela procurou um imóvel, no qual pudesse dar destaque à ilha de produtos vendidos por quilo. Farinhas, frutas desidratadas, e até preparos para feijoada vegana, risoto e yakisoba são vendidos de acordo com a necessidade de cada cliente.

E é exatamente nessa característica que reside o maior interesse do brasileiro por esse tipo de compra, de acordo com Antônio Sá, professor de varejo na FAAP.

O acesso a alimentos frescos que causem a sensação de “direto da roça” – e na quantidade desejada – é o que mais atrai o brasileiro para esse tipo de estabelecimento, afirma o especialista. A queda na renda e o aumento do desemprego são outros aspectos que compõem esse cenário.

Sá explica que embora não existam estatísticas que comprovem, esse comportamento também vem se repetindo na compra de produtos de limpeza.

Sem certificação e sem aquelas embalagens especiais, podem custar até a metade do preço se comprados por litro – uma opção para o consumidor que está vivenciando os efeitos da crise.

Além disso, há ainda uma pequena parcela da população preocupada com o impacto da quantidade de embalagens no meio ambiente, aponta Sá.

Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que cerca de um terço do lixo doméstico gerado pelos brasileiros é composto por embalagens. Do total, 80% são descartadas depois de serem usadas apenas uma vez.

Alertado por essa pesquisa, o Pão de Açúcar implantou a campanha "Reutilizar" em algumas de suas lojas a fim de apoiar e realizar ações em defesa do meio ambiente.

Como parte do programa, a rede varejista desenvolveu uma espécie de carrinho com depósitos gravitacionais, que funcionam no sistema First In, First Out, ou seja, os itens que entram primeiro saem primeiro, para garantir a qualidade e o frescor dos 60 itens disponíveis, como chás, chocolates e pimentas.

Os colaboradores de cada loja foram treinados para operar o equipamento e ajudar os clientes na escolha e quantidade dos produtos.

Para aqueles que desejarem, também é possível utilizar uma embalagem levada de casa ou adquirir um vidro reutilizável que pode ser comprado na própria loja.

Embora a novidade seja vista com bons olhos pelos consumidores e acompanhe uma tendência mundial, trata-se de uma decisão delicada e difícil para a maioria das redes de supermercados, na opinião de Antônio Sá.

O especialista em varejo explica que tal modificação implica numa reformulação de operação, justamente, uma das maiores preocupações do varejo. Isso porque a venda a granel demanda manutenção, rotatividade, higiene, segurança, além de funcionários dedicados exclusivamento a isso. "A grande briga do varejo é ter a operação mais barata possível", diz.

Em Berlim, o Original Unverpackt é um supermercado 100% livre de embalagens plásticas e fundado em 2004 com a proposta de liquidar desde as bandejinhas de isopor aos frascos de xampu.

Tudo o que é vendido no supermercado aberto pelas sócias Sara Wolf e Milena Glimbovski é envazado em potes reciclados dos próprios consumidores, que escolhem a quantidade de produtos que querem.

A ideia é simplificar o processo de compra ao máximo, minimizando custos, desperdícios e processos – muito similar aos mini-mercados ou armazéns de antigamente, onde tudo era disposto em sacos abertos de arroz ou em grandes tulhas.

Os empresários Marco Antônio Nogueira e Uiatã Rocha Pires resgataram o conceito de um jeito diferente com a abertura da Oil & Vinegar Brasil, uma franquia holandesa.

Nas lojas de Campinas e Porto Alegre, é possível avistar de longe a vitrine da loja com grandes frascos de vidro. São diferentes cores e sabores de azeites, vinagres, massas e conservas – todos vendidos a granel.

O funcionamento é o mesmo. Quem quiser pode usar seu próprio frasco ou escolher entre as dezenas de opções de vidros vendidos pela própria marca, que são de diversos volumes e formatos, com opções verdes e transparentes.

Além disso, há também ânforas, barris e canecos de aço inox, pipetas de vidro e até uma embalagem econômica, um sachê de plástico – todos importados.

Ali, a quantidade mínima para compra de azeites, vinagres e óleos é de 50 ml, podendo chegar até a três litros. São mais de 30 opções de itens a granel, que variam de R$ 29,95 até R$ 80,95 a cada 100ml.

Por hábito, modismo ou ideologia, a compra de alimentos a granel está voltando com força e ganhando adeptos, especialmente no setor de produtos naturais. Na Itália, o Carrefour implantou recentemente um modelo de venda nessa modalidade.

“As coisas vão e voltam. Houve um tempo em que consumíamos orgânicos, mas para ganhar escala fomos para os agrotóxicos. Agora, estamos fazendo o caminho inverso", diz.

"Antigamente, o varejo era basciamente feito na feira, a pé. Mas, para proteger os alimentos, embelezar e atestar qualidade, críamos uma enorme indústria de embalagens e levamos mais lixo do que alimento para casa".

Reunião na Acimacar discute novas normas para embalar alimentos

10/05/2017 às 22:00 – Atualizado em 10/05/2017 às 08:59 – por Da Assessoria

Comprar alimentos fracionados no mercado é um costume comum. São poucas as famílias ou pessoas que levam, por exemplo, um quilo de presunto para casa de uma vez só. Por isso, há a necessidade de fracionar alimentos e vendê-los em gramas ou quantidades menores.

Desde o dia 25 de abril, entrou em vigor a Resolução nº 469/2016, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para novas normas que deverão ser seguidas por estabelecimentos como açougues, padarias, casas de frios, peixarias e supermercados que comercializam alimentos fracionados de origem animal.

Um dos principais pontos da Resolução determina que todo produto derivado de origem animal somente poderá ser fracionado, embalado, reembalado e rotulado, se o varejista contar com um responsável técnico qualificado para orientar a atividade de autosserviço (quando há o embalamento sem a presença do consumidor).

Para tratar sobre o assunto, a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) convida os associados do ramo afetados por essa resolução, para uma reunião na quinta-feira (11), às 7h30, com o médico veterinário do setor de Vigilância Sanitária do município Daniel Cotrim Garcia.

Segundo especialistas, a medida visa garantir a qualidade e as condições higiênico-sanitárias de alimentos fracionados comercializados no varejo, já que alguns estabelecimentos do estado não estavam adotando os cuidados necessários para o armazenamento.

O não cumprimento da Resolução configura em infração sanitária, passível de punição pelo Código Sanitário do Estado do Paraná e demais legislações de âmbito municipal.

Curso Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas está com inscrições abertas

Postado em: 09/05/2017 ás 14:49 | Por: Myrela Santana

O curso “Embalagens de Vidro para Alimentos e Bebidas” oferecido pelo Instituto de tecnologia de Alimentos (Ital) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, será realizado nos dias 24 e 25 de maio, das 8h às 18h, em Campinas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui

O evento será realizado no Auditório Sylvio Alves Ortiz e será destinado para profissionais ligados ao setor produtivo e usuários de embalagens de vidro, com objetivo de abordar os requisitos técnicos de qualidade de embalagens de vidro para alimentos e bebidas.

Programa Preliminar
Requisitos de proteção ao produto alimentício – princípios básicos Legislação Brasileira para embalagens de vidro e cerâmica para alimentos e bebidas Normas técnicas aplicadas a artigos de vidro de uso doméstico Resistência química, propriedade mecânica e térmica do vidro Introdução à técnica de diagnóstico de fratura Correlação entre as principais características físicas e dimensionais com o desempenho da embalagem Características, propriedades e requisitos associados aos diversos tipos de sistemas de fechamento Propriedades de barreira a gases e ao vapor d´água de embalagens de vidro Requisitos associados ao transporte e distribuição de embalagens para produtos alimentícios
Mais informações pelo e-mail eventos.cetea@ital.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3743-1907. O Auditório Sylvio Alves Ortiz fica na Avenida Brasil, 2880 – Jardim Brasil – Campinas – SP

Chocolate do Equador deve somar US$ 10 milhões

Cerca de 70% do chocolate consumido no mundo provém do Equador e o Brasil torna-se um grande consumidor do produto.

Atualmente o Equador exporta em torno de 260 mil toneladas de cacau e nos próximos três anos este volume deve chegar a 400 mil toneladas ao ano. Para se ter idéia da grandiosidade dos negócios gerados com o cacau equatoriano, em 2016 o volume de exportação de cacau chegou a US$ 8.550.000 milhões. Para 2017 a expectativa que este montante chegue a US$ 10.000.000 milhões. Em ascensão, o segmento de chocolate orgânico deve atingir nos próximos anos uma cifra superior a US$ 1 bilhão em 2022.

“Atraídas pelo crescimento do mercado de chocolates, no Brasil empresas como a paulista Bricake Chocolates e a sofisticada Casa Santa Luzia já aderiram ao chocolate do Equador”, conta afirma Alexis Villamar, diretor do ProEcuador Brasil, escritório comercial do Equador no Brasil, instituto responsável pela promoção das exportações e investimentos no pais.

O mercado brasileiro é bastante atrativo para a comercialização de produtos diferenciados como a linha gourmet e de chocolates orgânicos produzidos no Equador, um país com condições naturais de clima, solos e luminosidade que dão ao cacau sabor e aroma particularmente valorizados. As principais variedades são o cacau Sabor Arriba (ou Nacional) e o trinitário.

Há mais de 100 anos o Equador desenvolve a cultura de produção do cacau. Os habitantes da costa do país – em cidades como Los Rios, Babahoyo, Guayas- mantinham plantações de cacau e já faziam chocolate artesanal. O processo manual incluía etapas como: secar o cacau ao sol, tostar e depois passar a pasta num moinho de mão. Foi assim que o processo ficou conhecido como "chocolate de mão".

Um estudo da Market Research Future (MRFR), uma das maiores empresas mundiais em serviços de inteligência e pesquisa de mercado, revelou uma análise sobre os padrões globais de consumo de chocolate. Entre as dez maiores produtoras de chocolate orgânico no mundo está a equatoriana Pacari. A empresa é exportadora para todo o mundo e recentemente fechou contrato com a companhia aérea Emirates para distribuir barras de chocolate nos vôos internacionais.

Empresas equatorianas como Caoni e Hoja Verde, que fabricam produtos de chocolate com cacau acima de 70%, também tem interesse de ingressar ao Brasil.

Ambev tem reunião com Maia após ‘jabuti’ limitar crédito tributário a setor

Entidade responsável pelo setor afirma que renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015

SÃO PAULO E BRASÍLIA – O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tiveram uma reunião nesta terça-feira, 9. O encontro ocorre em meio a uma reação do setor de bebidas contrária à inclusão na medida provisória do Refis de medida que limita a utilização de créditos tributários relacionados ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricantes instalados na Zona Franca de Manaus.

Procurada, a Ambev não descartou que a pauta do encontro envolvia o "jabuti", como são chamados temas incluídos em medida provisória sem relação com assunto principal. A companhia evitou dar detalhes e disse que também foram discutidos temas relacionados às expectativas da empresa para o ano depois de a fabricante ter divulgado seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017.

Desde a semana passada, parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca de Manaus.

Eles já teriam em mãos requerimentos para a retirada do "jabuti", mas acreditam que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, possa eliminar o artigo – de ofício – para seguir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que questões alheias ao tema de uma Medida Provisória não podem ser "contrabandeadas" para dentro de uma MP.

Na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) já adiantou que combaterá a emenda que deflagrou a "guerra do refrigerante". Do Senado, o ex-ministro Eduardo Braga (PMDB-AM) já enviou um pedido à Mesa Diretora do Congresso para a retirada dos três artigos que tratam da tributação das bebidas.

Críticas ao tema da chamada "compensação cruzada" de créditos tributários pelo setor de bebidas têm sido levantados por pequenos produtores. Eles alegam que a indústria de bebidas carece de isonomia porque grandes fabricantes utilizam créditos gerados na produção de concentrado para refrigerantes na Zona Franca de Manaus para abater impostos relacionados a outros produtos que não refrigerantes: caso das cervejas ou sucos.

Do lado da defesa da inclusão do tema na medida provisória está a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), que reúne pequenos fabricantes e promete brigar pela manutenção do item na pauta.

A entidade afirma que a renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015.

Estadão Conteúdo

Rei do Mate aumenta presença no varejo com chás em garrafas de PET

Com o aumento da tendência de consumo de chás prontos para beber, a rede de franquias Rei do Mate investe nos canais de venda de autosserviço, como supermercados e lojas de conveniência, com o lançamento de chás em garrafa de PET. As bebidas são envasadas a quente (sistema hot fill). As embalagens são decoradas com rótulos termoencolhíveis.

“Dos R$ 10 milhões que o Rei do Mate irá investir em 2017, R$ 2 milhões serão destinados à linha de chá envasado. Devido à crise, muitas pessoas passaram a consumir dentro de casa e, pensando nisso, a empresa prevê ampliar as vendas de varejo no Sul e Nordeste do Brasil”, explica o diretor de Marketing e Comercial do Rei do Mate, Antonio Nasraui.

As opções oferecidas pela marca são Chá mate natural, chá mate com limão, chá mate com pêssego, chá verde com lima-limão e chá verde com maçã verde.

Setor de bebidas questiona inclusão no Refis

Parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca de Manaus

Dayanne Sousa e Eduardo Rodrigues, O Estado de S.Paulo

09 Maio 2017 | 22h42

BRASÍLIA – O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se reuniram nesta terça-feira, 9, por conta da reação do setor de bebidas contrário à inclusão no Novo Refis de medida que limita o uso de créditos tributários relacionados ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por fabricantes instalados na Zona Franca de Manaus.

Procurada, a Ambev não descartou que a pauta do encontro envolvia o “jabuti”, como são chamados temas incluídos em medida provisória sem relação com assunto principal. A companhia evitou dar detalhes e disse que também foram discutidos temas relacionados às expectativas da empresa para o ano depois de a fabricante ter divulgado seus resultados do primeiro trimestre de 2017.

Desde a semana passada, parlamentares da bancada do Amazonas na Câmara e no Senado têm prometido derrubar a emenda que prejudica a produção de extratos para refrigerantes na Zona Franca.

Eles já teriam em mãos requerimentos para a retirada do “jabuti”, mas acreditam que o presidente da Câmara, possa eliminar o artigo – de ofício – para seguir o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que questões alheias ao tema de uma medida provisória (MP) não podem ser “contrabandeadas” para dentro de uma MP.

Na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) já adiantou que combaterá a emenda que deflagrou a “guerra do refrigerante”. Do Senado, o ex-ministro Eduardo Braga (PMDB-AM) já enviou um pedido à mesa diretora do Congresso para a retirada dos três artigos que tratam da tributação das bebidas.

Críticas ao tema da chamada “compensação cruzada” de créditos tributários pelo setor de bebidas têm sido levantados por pequenos produtores. Eles alegam que a indústria de bebidas carece de isonomia porque grandes fabricantes usam créditos gerados na produção de concentrado para refrigerantes na Zona Franca para abater impostos relacionados a outros produtos que não refrigerantes: caso das cervejas ou sucos.

Do lado da defesa da inclusão do tema na medida provisória está a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebrás), que reúne pequenos fabricantes e promete brigar pela manutenção do item na pauta. A entidade afirma que a renúncia fiscal das multinacionais de concentrado localizadas na Zona Franca de Manaus foi de R$ 9,6 bilhões no ano de 2015.