Linha de mixers voltada à coquetelaria é lançada no Brasil

27 de Abril de 2018

A indústria paulista Águas Prata, atenta às preferências do consumidor moderno e às tendências internacionais da indústria de bebidas, desenvolveu uma linha especial de mixers (bebidas para mistura) para drinques. A Premium Mixers é direcionada a profissionais e amantes da coquetelaria. A novidade chega ao mercado como a primeira linha brasileira de qualidade superior em um segmento abastecido por rótulos importados.

Os produtos estão disponíveis nas versões Tônica, Tônica Zero (sem açúcar), Citrus e Club Soda, e podem ser encontrados em garrafas de vidro de 200 ml, desenvolvidas com exclusividade pela Owens Illinois (O-I), líder global na fabricação de embalagens de vidro.

“A linha propõe uma experiência única ao consumidor. O formato ergonômico da garrafa facilita o manuseio durante o preparo e traz a medida exata para uma dose, evitando o desperdício”, explica Reinaldo Kühl, gerente da categoria de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas Latam South.

A Águas Prata decidiu empreender no segmento de mixers após ter um de seus produtos reconhecidos no World Gin Day 2016, evento especializado em gin. Na ocasião, a tônica Prata foi eleita a melhor do Brasil em um teste às cegas.

As opções da linha Premium Mixers foram lançadas no início de abril e já estão disponíveis nos principais pontos de venda de São Paulo e Rio de Janeiro.

Fonte: Ketchum

General Mills leva novos produtos à Apas Show

27/04/2018

A General Mills estará presente na Apas Show 2018. A feira, que reúne anualmente o setor supermercadista, acontece entre os dias 7 e 10 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo.

Durante o evento, a Yoki apresenta a edição limitada de snacks “Seleção de Sabores”, que completa seu tradicional portfólio de produtos na celebração do maior evento do futebol.

Ao todo, são seis inovações: pipoca micro-ondas salame (Espanha), pipoca micro-ondas nacho picante (México), batata provolone (Argentina), batata molho especial (Inglaterra), amendoim picante (Brasil) e amendoim cebola e ervas (França).

Além disso, alguns produtos contam com novas embalagens: pipoca micro-ondas mostarda (Alemanha), pipoca micro-ondas calabresa acebolada (Brasil) e pipoca grão Super Premium na edição verde e amarela.

No segmento de pipocas, a marca inova e reforça seu pioneirismo com a nova linha de pipocas para micro-ondas no tamanho de 50g. Disponível nos sabores Manteiga, Natural e Natural com Sal, o produto foi idealizado sob o conceito “Na Medida”, no qual a Yoki valoriza a demanda do consumidor single, que mora sozinho, além de famílias pequenas, que dão preferência a porções menores da pipoca de micro-ondas que normalmente é encontrada em embalagens de 100g.

Para que os consumidores encontrem o produto com facilidade no ponto de venda, as novas pipocas apresentam formato vertical e novo design com cores vivas e intensas, mas com os sabores e qualidade já tradicionais e reconhecidos de todo o portfólio Yoki.

A marca lança ainda as novas embalagens de sua linha de grãos e farináceos, formada por mais de 30 itens. Os novos packs foram modernizados e apresentam selo de garantia Yoki, que é tradicionalmente reconhecida por sua excelência em qualidade. O conceito das embalagens foi criado pela agência Raf Design e explora ainda uma melhor leitura e identificação do produto e reforço da saudabilidade evidenciado em imagens a origem natural de cada produto.

Na categoria de Batata Palha, a Yoki leva o novo sabor Parmesão. Crocante e sequinho, o produto traz o toque especial de queijo parmesão e estimula a utilização da batata palha em outras receitas além dos tradicionais estrogonofe e cachorro quente, incentivando combinações novas e diferentes com o produto. As embalagens de Batata Palha na versão de 280g também estarão expostas na feira.

Novas fórmulas de produtos também serão apresentadas ao público durante a Apas Show. Em continuação ao movimento de entregar maior naturalidade, sabor e saudabilidade em todo o seu portfólio de produtos, Kitano relança a linha de realçadores Mais Sabor, que agora apresenta 30% menos sódio do que a concorrência e novas embalagens mais modernas e chamativas, para todos os sabores – Para Aves, Carnes, Feijão, Arroz, Nordestino, Gaúcho, Legumes, Massas e Saladas.

Já a linha de Sopas Kitano, que no último ano reduziu em 50% o sódio e ampliou em 80% as especiarias dos sabores Sopão Carne e Sopão Galinha, agora traz o mesmo benefício também para os outros sabores da categoria: Sopão Feijão, Sopão Legumes e Creme de Cebola.

Fonte: Redação Promoview.

Para escolher o melhor tipo de pão integral? Comece olhando os multigrãos

30/04/2018 04h00

Thais Szegö

Colaboração para o VivaBem

O pão integral oferece motivos de sobra para garantir seu lugar na lista de compras. Conta com mais nutrientes, como as vitaminas do complexo B, magnésio, cálcio, potássio e fósforo, e é mais rico em fibras, que proporcionam saciedade, estimulam o funcionamento do intestino e colaboram para o controle do colesterol. Além disso, é absorvido pelo organismo mais lentamente, evitando as perigosas flutuações nas taxas de açúcar no sangue e garantindo energia por mais tempo.

E de acordo com uma pesquisa divulgada no início deste ano pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), boa parte dos brasileiros têm consciência de que esse tipo de pão leva vantagem em relação ao branco. Dos 944 indivíduos entrevistados, 23,3% afirmou que procura a palavra integral na embalagem na hora da compra.

A má notícia é que não há uma regulamentação no país que determine o que é uma farinha integral. Ou seja, o fabricante pode misturá-la com uma refinada, fazendo com que haja chance de uma pessoa consumir um produto que não oferece os benefícios prometidos. A seguir, damos as dicas de como escolher o melhor tipo de pão integral.

Fique atento à integridade do pacote

No que diz respeito ao acondicionamento do produto, eles são similares, por isso a dica é verificar se ele não está danificado e se está bem fechado.

O local onde estão posicionados também conta

Os pães não devem estar em contato com o chão e nem em prateleiras muito elevadas. Além disso, é importante verificar se eles estão longe dos produtos de higiene e limpeza e se não estão amassados.

Existem várias opções diferentes no mercado, mas em geral elas são divididas em integral e multigrãos

Quanto mais tipos de grãos, melhor

Os multigrãos podem ser feitos com diversos ingredientes, como chia e linhaça. Por essa razão, têm uma quantidade maior de fibras, o que faz com que ele proporcione mais saciedade, melhorando o trânsito intestinal e prevenindo doenças cardiovasculares. Outra vantagem desse tipo de pão é que ele oferece uma quantidade e variedade maior de nutrientes.

Mas o integral simples também é uma boa aposta

Ele também oferece uma boa quantidade de fibras e nutrientes, cálcio, fósforo, potássio e magnésio, por exemplo. E de longe é mais saudável do que o produto refinado.

Nem sempre a palavra integral indica que o pão é realmente desse tipo

A legislação brasileira não define o que pode ser considerado farinha integral e nem a quantidade indicada desse ingrediente na receita, ou seja, os produtos encontrados no mercado podem ser feitos a partir de uma mistura de farinha refinada, integral, farelo de trigo e/ou outros cereais.

Além disso, as expressões rico em fibras e fonte de fibras também podem ser usadas diante de uma quantidade pequena dessa substância, 5 e 2,5 gramas, respectivamente.

Cheque sempre a lista de ingredientes

Como a palavra integral ou a expressão fonte de fibras nem sempre são garantias de que dentro do saquinho há um alimento de fato mais saudável, checar as informações nutricionais do produto é importantíssimo para verificar se a farinha integral está entre os primeiros itens da lista, o que indica que ela está em maior quantidade no produto. E quanto maior a quantidade de fibras, melhor. Pois, assim, fica mais fácil atingir a recomendação diária dessa substância, que é de 25 a 30 gramas.

Dê uma atenção redobrada ao prazo de validade

Os integrais costumam durar menos do que os brancos (sete dias após a abertura, em média), pois as fibras têm mais afinidade com a água, o que favorece o aparecimento de fungos e bolores. O seu prazo de validade depende de vários fatores, como a quantidade de água do produto, a temperatura no transporte e no armazenamento e o tipo de embalagem e isso pode ser conferido na data estampada no rótulo. Em casa, ele pode ser guardado na geladeira para garantir a sua durabilidade.

Mapa do rótulo
Tipo do produto: se o pão é integral ou multigrãos; Data de validade: o tipo integral dura menos que o pão que é feito apenas com farinha refinada. No contra-rótulo
Lista de validade para saber se a farinha integral está entre os primeiros itens; Tabela nutricional: opte, também, pelos que têm maior quantidade de fibras. Informações nutricionais
(porção de 50 gramas – 2 fatias)

Versão integral
Calorias: 125 kcal Carboidratos: 20 gramas Proteínas: 7 gramas Gorduras totais: 1,3 gramas Gorduras saturadas: 0 Fibras: 2,7 gramas Sódio: 180 mg

Versão multigrãos
Calorias: 116 kcal Carboidratos: 17 gramas Proteínas: 5,9 gramas Gorduras totais: 2,6 gramas Gorduras saturadas: 0,4 gramas Fibras: 3,5 gramas Sódio: 183 mg

Fontes ouvidas pelo VivaBem: Carlos Wanderlei Piler De Carvalho e Cristina Yoshie Takeiti, pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos, especialistas em cereais, tubérculos e raízes.

Coca-Cola Zero açúcar em embalagens PET retornáveis é lançada em Minas Gerais

27 de Abril de 2018

Depois de lançar no mercado de Minas Gerais as embalagens de PET retornáveis dos três sabores de Fanta (Guaraná, Uva e Laranja), a Coca-Cola FEMSA Brasil disponibiliza aos consumidores mineiros, a partir deste mês, a Coca-Cola Zero açúcar em Ref PET. Essa será mais uma opção de troca, que pode ser realizada em supermercados, mercearias e padarias em todo o Estado de Minas Gerais. As embalagens de PET retornáveis estão sendo envasadas na fábrica da Coca-Cola FEMSA Brasil em Itabirito.

Com a novidade, a empresa passa a comercializar cinco opções de refrigerantes em embalagens retornáveis: Fanta Guaraná, Uva e Laranja, Coca-Cola original e Zero açúcar. Com preços sugeridos de R$ 4,59 (sabores de Fanta e Coca-Cola Zero açúcar) e R$ 4,79 (Coca-Cola original), o Ref PET 2 litros é uma opção para consumidores que querem economizar.

A participação das embalagens retornáveis da Coca-Cola FEMSA Brasil tem crescido no mercado mineiro nos últimos anos. Em 2014, a Ref PET representava 2,7% do volume comercializado em pontos de venda –pequenos mercados, mercearias e padarias–, enquanto a PET descartável chegava a 45,4%. Já em 2017, a presença das embalagens em PET retornável nesses pontos de venda em Minas Gerais cresceu para 14,8%, enquanto a de descartável foi de 40,9%.

“Os consumidores terão mais uma opção para adquirir as embalagens retornáveis, o que possibilita praticidade da PET tradicional aliada ao retorno das garrafas”, explica a executiva Luciane Chimenti Alves, gerente de Categorias para Carbonatados da Coca-Cola FEMSA Brasil. Para manter o nível de qualidade do processo fabril, toda vez que retorna à fábrica, a Ref PET passa por um rigoroso sistema de higienização e seleção.

Fonte: Interface Comunicação Empresarial

Frango e ovo mais baratos para o consumidor, mas por péssimos motivos

Sem poder exportar para a Europa, grandes empresas como BRF e Aurora diminuem o alojamento de frangos e dão férias coletivas; com a crise, preço ao consumidor já caiu 11% no mercado interno
Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Brasil é o maior exportador mundial de frango

Carambeí, Castro e Ponta Grossa (PR) |
16/04/2018 | 08h34 | Estadão Conteúdo

Para evitar que uma superoferta de frango no mercado nacional derrube ainda mais o preço do produto, as empresas do setor se preparam para dar férias coletivas em diversas de suas plantas, reorganizar a cadeia de produção e repassar centenas de ovos, que seriam fecundados, para o comércio e para a indústria.

Os ovos não vão virar omelete por acaso. Desde março, o setor tem de lidar com um autoembargo imposto pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) aos países da União Europeia contra plantas brasileiras, a maioria delas da BRF, após denúncias de presença de salmonela em produtos.

Grande parte da produção que iria para o exterior ficou no Brasil e o impedimento às exportações ocorreu em um momento em que o consumo interno ainda não se recuperou completamente da recessão. Também tem pesado o aumento do preço do milho, um dos principais insumos do setor.

Dona das marcas Sadia e Perdigão, a BRF dará férias coletivas de 30 dias aos funcionários da linha de abate de aves da planta de Rio Verde (GO) e a todos os que atuam na linha de produção de Carambeí (PR), a partir de maio. As unidades de Mineiros (GO) e de Capinzal (SC) também sofreram ajustes. A Aurora anunciou férias coletivas em uma unidade de Santa Catarina, em junho.

“É uma tempestade perfeita. Ainda que esteja em níveis aceitáveis, a produção foi afetada pelo retorno do produto não exportado. As férias coletivas são um indicativo da apreensão”, diz Ricardo Santin, vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína animal (ABPA). As exportações caíram 8% em janeiro e 5% em fevereiro. O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo.

Com mais frango no mercado nacional, o preço do produto resfriado vendido no atacado caiu 17% no Estado de São Paulo desde novembro, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Para o consumidor, o preço do quilo da ave na cesta básica também caiu: está 11% mais barato, segundo o Procon-SP, fechando fevereiro a R$ 5,20.

“Esperávamos uma recuperação. Em 2017, o poder aquisitivo do brasileiro estava menor, mas o mercado parecia que iria ficar menos incerto este ano”, diz Marcos Iguma, do Cepea.

Quem nasceu primeiro

A crise no setor preocupa principalmente os produtores integrados – que recebem os pintinhos com um dia de vida, a ração e a assistência técnica para fazer a engorda dos animais até o abate. Como são remunerados pela produtividade, eles dependem de uma demanda forte do mercado pela carne de frango.

“Se perguntar para o produtor, ele vai dizer que já há uma hiperoferta”, diz Euclides Costenaro, integrado da BRF em Rio Verde. “A cadeia de frango é como um transatlântico: quando um mercado deixa de comprar, levam-se meses para mudar a rota e reajustar. A superoferta pode durar até o meio do ano.”

Costenaro, que tem 40 aviários com capacidade para produzir 1 milhão de aves por lote, vai ter a produção reduzida em um terço. Ele lembra que os problemas da cadeia de frango também acabam desorganizando outros setores. “Se o frango ficou barato, o consumidor reduz a compra de carne bovina ou suína. É um efeito cascata.”

“Em Carambeí, antes os lotes chegavam com um intervalo de 15 dias. Agora são 20”, diz Carlos Bonfim, presidente da Associação dos Avicultores de Campos Gerais, no Paraná. “O abate vai diminuir, estão falando de 50 mil frangos a menos por dia.”

Ele diz que os ovos, que seriam fecundados, estão sendo encaixotados para o comércio e a indústria, indo para a fabricação de empanados ou ovos líquidos, para confeitaria.

A tendência, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Estado, é que o preço do frango continue em queda pelos próximos dois meses. O dos ovos também pode cair, embora o impacto da oferta maior do produto seja menos significativo.

Retoma das exportações?

A Comissão Europeia deverá decidir em uma votação, na próxima quarta-feira, sobre as restrições às exportações de carne de aves do Brasil aos países do bloco, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Após a publicação da medida, ela será avaliada e serão tomadas as providências consideradas necessárias, para restabelecer o fluxo comercial”, disse o ministro da pasta, Blairo Maggi.

Há um mês, o Ministério da Agricultura decidiu, de maneira cautelar, interromper temporariamente a produção e certificação sanitária de produtos, sobretudo da BRF, para o bloco.

Dona das marcas Perdigão e Sadia, a BRF teve oito unidades com exportação suspensa de produtos de aves para a União Europeia. A medida foi adotada pelo Brasil para se antecipar aos países europeus, que já haviam ameaçado suspender todas as importações após a Operação Trapaça, que revelou um esquema de fraudes na análise da bactéria salmonela em lotes.

“O Brasil tem alguns quadros que favorecem a retomada das exportações. Há registros de gripe aviária em vários países da União Europeia e isso ajuda a favorecer a imagem do Brasil”, diz Marcos Iguma, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse esperar uma efetiva e rápida solução para a retomada das exportações. A entidade lembra que o Brasil exportou mais de 5 milhões de toneladas de carne de frango para o bloco nos últimos dez anos e “nunca houve qualquer registro de problemas de saúde pública relacionados à carne brasileira”.

Sobre as medidas a serem tomadas para a recuperação do setor, a BRF disse, em nota, que não comentaria a questão, por razões estratégicas. A Aurora Alimentos e a JBS também não quiseram se pronunciar.
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Com sucos funcionais, empresário fatura R$ 4 milhões

A WNutritional, do empreendedor Daniel Feferbaum, usa nutrientes como cálcio, fibras e ômega 3 em seus produtos
16.04.2018|Por Carina Brito

Na década passada, o empresário Daniel Feferbaum, 39, morava nos Estados Unidos. Passeando por um supermercado para fazer as compras do dia a dia, ele teve uma ideia de negócio.

“Eu percebi que haviam muitos sucos funcionais nas prateleiras, produtos que não existiam no Brasil”, diz o empresário.

Sucos funcionais, explica Feferbaum, são bebidas desenvolvidas por profissionais de saúde com adição de nutrientes como, cálcio, fibras, vitaminas e ômega 3. "Em tese, ele faz bem para o corpo", diz.

De volta ao Brasil, em 2011, o paulistano começou a fazer pesquisas e descobriu que o mercado de produtos saudáveis era promissor. Ele entrou em contato com médicos e nutricionistas para criar receitas do suco para o gosto do brasileiro. Foram três anos de pesquisa para criar os sucos e conseguir o registro do Ministério da Agricultura.

Os sucos da WNutritional foram lançados em fevereiro de 2014. “Como era um produto que muitas pessoas não conheciam, criamos jeitos de apresentá-lo para as pessoas, como degustação. Deu certo e as pessoas compraram a ideia”, afirma Feferbaum. Segundo o empresário, os pais gostaram muito dos sucos para dar aos filhos que estavam em fase de crescimento.

Atualmente, o principal canal de vendas dos sucos é o varejo, mas a empresa tenta levar o produto para instituições privadas, como escolas. “O processo é diferente e tem que ser aprovado por nutricionistas e alguns pais para ser vendido nas cantinas’, afirma o empresário.

Além das escolas, a empresa quer oferecer o suco em hospitais para pacientes que precisam de alimentos mais ricos em nutrientes.

Crescimento da empresa

Segundo Feferbaum, as pessoas estão mais interessadas em levar uma vida saudável, o que refletiu no aumento de vendas da WNutritional. Em 2017, a empresa teve um crescimento de 100% e faturou R$ 4 milhões.

Para este ano, o empresário espera expandir a comercialização para os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, já que, por enquanto, as vendas estão concentradas em São Paulo.

Outro plano é aumentar a linha de produtos, incluindo de chás, produto que Feferbaum acredita ser muito promissor.

Turma da Mônica

Uma das últimas conquistas da WNutritional foi uma parceria com a Mauricio de Sousa Produções. "A empresa estampa os personagens da Turma da Mônica nas embalagens dos sucos", diz.

“Nós procuramos a produção e coincidiu com o momento que eles estavam buscando produtos saudáveis para divulgar o novo desenho Bairro do Limoeiro”, diz Feferbaum. Não à toa, a linha de sucos, que é destinada às crianças, foi chamada de Life Mix Bairro do Limoeiro.

IST Alimentos e Bebidas leva laboratório de análise para feira de tecnologia em Dourados

16 de Abril de 2018 Daniel Susumura dos Santos

O IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas) terá, a partir desta terça-feira (17/04), um laboratório para fazer ensaios microbiológicos e físico-químicos de alimentos e bebidas durante a edição 2018 da Feira de Tecnologias e Conhecimentos para a Agricultura Familiar (Tecnofam), que prossegue até quinta-feira (19/04) na Embrapa Agropecuária do Oeste, em Dourados (MS). A iniciativa é para divulgar aos visitantes o portfólio de produtos e serviços técnicos e tecnológicos e consultorias disponibilizados pela unidade instalada no município da região sul do Estado.

Na avaliação do gerente do Senai de Dourados, Yashi Miranda, a participação do ISI Alimentos e Bebidas contribui para aproximar a instituição de novos clientes e fortalecer a parceria com a Embrapa Agropecuária do Oeste. “É importante nossa participação até para posicionar o Instituto perante o público que não é industrial, mas que pode demandar nossos serviços, transformando seu negócio em uma agroindústria”, afirmou.

A Tecnofam é um evento bienal realizado pela Embrapa Agropecuária do Oeste com o objetivo de criar um ambiente favorável para o conhecimento e a adoção de tecnologias que façam diferença no negócio agrícola de base familiar. A primeira edição foi realizada em 2014 e contou com 1.200 participantes, enquanto a segunda edição foi em 2016 e reuniu cerca de 1.500 pessoas e, para este ano, a expectativa é igualar o mesmo número do ano retrasado, incluindo visitantes de 11 Estados e do Paraguai e Bolívia.

Para a edição 2018, a Tecnofam contará com 23 estações de campo, seis oficinas, além de apresentação de casos de sucesso na organização de agricultores familiares e deve reunir agricultores familiares, técnicos de assistência técnica, estudantes, acadêmicos e professores, além da população urbana interessada em conhecer as tecnologias voltadas para o setor agrícola de base familiar.

O evento conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), da Prefeitura de Dourados e da APOMS (Associação de Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul).

Serviço – A Embrapa Agropecuária do Oeste fica no quilômetro 253 da BR-163, em Dourados (MS)

Alimento vendido como integral? Nem sempre!

Encontrar produtos disponíveis nos mercados com composição 100% integral é um desafio no Brasil devido à leis permissivas

Estadão Conteúdo 16 de abril de 2018 – 14:00

Encontrar produtos disponíveis nos mercados com composição 100% integral é um desafio, diz Angela Maria, 38 anos, paulista, mãe de dois filhos em idade escolar. “As pessoas aprenderam a comparar os rótulos dos produtos e as empresas precisam ser cada vez mais transparentes, pois o consumidor está atento”, enfatiza a nutricionista Michelle Cavalcante.

A lei que regulamenta o setor é de 1969, que originalmente exigia um mínimo de 50% de base integral na formulação de produtos considerados integrais. Mas essa lei foi alterada no ano de 2000, havendo um retrocesso na transparência junto ao consumidor, pois foi retirada a exigência de um produto possuir um percentual mínimo, de ingrediente integral, para ser considerado integral. Desta forma, apenas pode conter um único ingrediente integral, não importando sua quantidade.

“A legislação brasileira atual é muito permissiva e não obriga um percentual mínimo para a composição dos produtos integrais, por isso, buscamos uma certificação internacional”, diz Fernando Ramos, Diretor Comercial na Da Magrinha – fazendo referência a certificação WHOLE GRAIN, já amplamente reconhecida nos Estados Unidos e Europa.

Embora a legislação permita que empresas digam que seus produtos são integrais, quando na verdade podem conter 99,9% de ingredientes não integrais, essa falta de rigor pode significar uma oportunidade. O mercado de alimentação saudável já movimenta US$ 35 bilhões por ano e, por consequência, aumentou sua demanda por inovação, variedade e qualidade no setor.

Fundada em 1991, em Florianópolis, a Da Magrinha inovou sendo a primeira marca com a linha completa de produtos 100% integrais. “Integral de Verdade, essa é a nossa causa! E os números tem se mostrado favoráveis, crescemos 10 vezes nos últimos 5 anos e esse é só o começo”, complementa Fernando. A Da Magrinha se destaca por manter um toque artesanal mesmo com um mix abrangente de produtos, composto de Snacks de Granola, Pipoca Zero Gorduras, Multigrãos (cookies salgados), complementos alimentares e a Linha Amazônica, com snacks, cookies e granolas. Sua linha de produtos é amplamente encontrada em 10 estados brasileiros e esse ano a marca inicia uma forte expansão para o estado de São Paulo

Embora uma mudança na lei possa forçar as indústrias a revisarem suas linhas de produtos, esse seria um grande avanço para o consumidor. Pois, hoje, não há a obrigatoriedade de informar tudo nas embalagens e isso possibilita que muitas empresas não possuam um transparente controle de qualidade. Algo que pode mudar com o atual projeto de lei nº 6.797, que visa exigir que alimentos considerados integrais possuam um mínimo de 50% de ingredientes integrais em sua composição

A alimentação saudável já provou que não é apenas uma moda passageira, mas sim, uma forte tendência no setor de alimentos. De acordo com um estudo da Euromonitor, o mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu 98% no país de 2009 a 2014. Caminhando a passos largos, o setor mais do que dobrou de tamanho nos últimos 10 anos, com crescimento superior a 100%.

Mercado de alimentação saudável: consumidor brasileiro ainda relata dificuldade na busca por produtos 100% integrais

16 abr 2018
10h46

Encontrar produtos disponíveis nos mercados com composição 100% integral é um desafio, diz Angela Maria, 38 anos, paulista, mãe de dois filhos em idade escolar. "As pessoas aprenderam a comparar os rótulos dos produtos e as empresas precisam ser cada vez mais transparentes, pois o consumidor está atento", enfatiza a nutricionista Michelle Cavalcante.

A lei que regulamenta o setor é de 1969, que originalmente exigia um mínimo de 50% de base integral na formulação de produtos considerados integrais. Mas essa lei foi alterada no ano de 2000, havendo um retrocesso na transparência junto ao consumidor, pois foi retirada a exigência de um produto possuir um percentual mínimo, de ingrediente integral, para ser considerado integral. Desta forma, apenas pode conter um único ingrediente integral, não importando sua quantidade.

"A legislação brasileira atual é muito permissiva e não obriga um percentual mínimo para a composição dos produtos integrais, por isso, buscamos uma certificação internacional", diz Fernando Ramos, Diretor Comercial na Da Magrinha – fazendo referência a certificação WHOLE GRAIN, já amplamente reconhecida nos Estados Unidos e Europa.

Embora a legislação permita que empresas digam que seus produtos são integrais, quando na verdade podem conter 99,9% de ingredientes não integrais, essa falta de rigor pode significar uma oportunidade. O mercado de alimentação saudável já movimenta US$ 35 bilhões por ano e, por consequência, aumentou sua demanda por inovação, variedade e qualidade no setor.

Fundada em 1991, em Florianópolis, a Da Magrinha inovou sendo a primeira marca com a linha completa de produtos 100% integrais. "Integral de Verdade, essa é a nossa causa! E os números tem se mostrado favoráveis, crescemos 10 vezes nos últimos 5 anos e esse é só o começo", complementa Fernando. A Da Magrinha se destaca por manter um toque artesanal mesmo com um mix abrangente de produtos, composto de Snacks de Granola, Pipoca Zero Gorduras, Multigrãos (cookies salgados), complementos alimentares e a Linha Amazônica, com snacks, cookies e granolas. Sua linha de produtos é amplamente encontrada em 10 estados brasileiros e esse ano a marca inicia uma forte expansão para o estado de São Paulo.

Embora uma mudança na lei possa forçar as indústrias a revisarem suas linhas de produtos, esse seria um grande avanço para o consumidor. Pois, hoje, não há a obrigatoriedade de informar tudo nas embalagens e isso possibilita que muitas empresas não possuam um transparente controle de qualidade. Algo que pode mudar com o atual projeto de lei nº 6.797, que visa exigir que alimentos considerados integrais possuam um mínimo de 50% de ingredientes integrais em sua composição.

A alimentação saudável já provou que não é apenas uma moda passageira, mas sim, uma forte tendência no setor de alimentos. De acordo com um estudo da Euromonitor, o mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu 98% no país de 2009 a 2014. Caminhando a passos largos, o setor mais do que dobrou de tamanho nos últimos 10 anos, com crescimento superior a 100%.

Website: http://www.damagrinha.com.br/
Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

Nestlé inaugura Centro de Tecnologia Analítica de Qualidade em Araras

A Nestlé Brasil inaugura hoje seu novo Centro de Tecnologia Analítica de Qualidade – NQAC (Nestlé Quality Assurance Center) na cidade de Araras (SP). Com investimento de R$ 23 milhões, a unidade ampliará em 10% a atual capacidade de atendimento de análises.

O NQAC Brasil faz parte de uma rede global de Centros de Qualidade da Nestlé, que inclui 24 laboratórios ao redor do mundo, responsáveis pela realização de análises microbiológicas e físico-químicas para controle de qualidade de matérias-primas, embalagens, produtos finalizados e amostras ambientais. Também realizam análises de composição para aferir o conteúdo nutricional informado nos rótulos dos produtos, como no caso de substâncias adicionadas (vitaminas e outros nutrientes).

Araras, centro de Excelência

A Nestlé está presente em Araras desde 1921, quando inaugurou sua primeira fábrica no Brasil. Desde então, a região se tornou um polo de excelência e referência da companhia, seja na produção fabril, como em tecnologia e até na formação de pessoas. “Araras conta com um hub de engenharia da Nestlé Brasil, com equipe altamente especializada, que contribui diretamente para a alta performance em toda cadeia de produção, desenvolvimento e inovação da Nestlé no país”, destaca o Head da área Técnica da Nestlé Brasil, Luis Garcia. Atualmente, a cidade conta com fábricas da Nestlé para produção de NESCAFÉ® solúvel e achocolatado em pó NESCAU® que, em 2017, atingiu volume de produção de 130 mil toneladas.

Em Araras também opera uma unidade da DPA (joint-venture da Nestlé e Fonterra) para produção de refrigerados, além de um Centro de Distribuição, que juntos empregam mais de 2.100 colaboradores. A instalação do NQAC é mais um passo na consolidação da cidade como um grande centro de excelência da Nestlé Brasil, inclusive na qualificação de pessoas. “Por ser uma fábrica de alta complexidade, em porte, volume de produção e tecnologia, Araras se tornou um ponto de capacitação de profissionais da companhia”, reforça o gerente do NQAC Brasil, Frede Politi.

Ampliação de negócios

A nova operação irá potencializar a oportunidade de negócios para o NQAC no Brasil e na América Latina. Além de atender o mercado brasileiro, a unidade exporta produtos para mais de 40 países – entre eles, Colômbia, Venezuela, Argentina, Chile e Peru, além do Canadá e países do Leste Europeu. A partir da inauguração da nova sede, o NQAC terá também capacidade para atender novos mercados no continente e expandir os serviços para fornecedores de insumos das unidades.