Merck expande o acordo de distribuição com a Saúde Pública da Inglaterra

Por PRNewswire
15 jun 2017, 09h00

DARMSTADT, Alemanha, 15 de junho de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, uma das principais empresas de ciência e tecnologia do mundo, anunciou hoje uma expansão da sua aliança de distribuição com a Saúde Pública da Inglaterra (PHE, na sigla em inglês) para incluir o Banco Europeu de Células-Tronco pluripotentes induzidas (EBiSC) – um banco de células iPS abrangente com mais de 300 linhas IPSC humanas derivadas de pacientes com doenças relevantes e de qualidade controlada.

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/523010/Merck_iPS_Cell_Bank.jpg  

A Merck fornece uma solução completa para o fluxo de trabalho iPSC, incluindo novos kits de reprogramação, mídia de cultura iPSC, anticorpos de células-tronco e kits de caracterização. A adição do portfólio EBiSC fortalece a relação de distribuição existente da Merck com a PHE como distribuidora do portfólio da Coleção Europeia de Culturas de Células Autenticadas (ECACC).

“Essa parceria dará aos clientes um maior acesso a um conjunto abrangente de iPSCs humanos para modelagem de doenças”, disse Udit Batra, membro da Diretoria Executiva e CEO da Merck, Life Science. “É uma excelente adição ao nosso portfólio de linhas de células autenticadas e fortalece nossa oferta em todo o fluxo de trabalho da iPSC”.

Pelos termos do acordo, a Merck empregará seus conhecimentos de venda, marketing e comércio eletrônico para distribuir o Banco de Células EBiSC iPS Humano. O acordo de distribuição inclui todas as geografias, exceto o Japão. Os detalhes financeiros não foram divulgados.

Após a aquisição da Sigma-Aldrich pela Merck em 2015, o acordo de distribuição global se tornou uma parte importante do negócio de ciências da vida da Merck, gerando crescimento nas ciências da vida e oferecendo ferramentas de qualidade para a modelagem de doenças e a seleção de drogas.

O EBiSC é um projeto de parceria público-privado europeu projetado para atender à crescente demanda dos pesquisadores de células-tronco por serviços e dados de células, linhas IPSC de qualidade, com doenças relevantes e de qualidade controlada. O objetivo é estabelecer um banco europeu centralizado de células que forneça aos pesquisadores da academia e da indústria acesso a ferramentas de alta qualidade, escaláveis, econômicas e consistentes para o desenvolvimento de novos medicamentos.

Todos os press-releases da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são publicados no site da Merck. Vá a www.merckgroup.com/subscribe para se registrar online, mudar suas escolhas ou descontinuar este serviço.

Sobre a Merck
A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia na área de saúde, ciência da vida e desempenho de materiais. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver mais tecnologias que melhoram a vida – de terapias biofarmacêuticas para tratar câncer e esclerose múltipla, sistemas inovadores para pesquisa e produção científica, até cristais líquidos para smartphones e televisões LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora continua como a principal dona do grupo corporativo de capital aberto. A Merck possui os direitos globais para o nome e a marca “Merck”. As únicas exceções são Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Bepantol® Baby lança versão de 30 gramas

E adicional de 15% do produto na mesma embalagem. Edição limitada do produto já esta à venda nas farmácias e drogarias de todo o país.

Quanto mais protegidos os bebês estão contra assadura – inflamação causada pelo contato prolongado da pele com fezes e urina que ficam na fralda, favorecendo a proliferação de bactérias e fungos devido à umidade e ao abafamento da região – mais tranquilos seus pais ficam por saberem que os filhos estão bem, livres desse incômodo que pode evoluir se não houver o tratamento adequado.

Pensando na importância desse cuidado extra, Bepantol® Baby, o creme antiassadura da Bayer, e um dos líderes da categoria, acaba de trazer uma novidade: Bepantol® Baby de 30 gramas com mais 15% do produto.

Em edição limitada e promocional, o produto, que é ideal para os cuidados preventivos diários com os bebês, tem o mesmo custo da embalagem com 30 gramas, com valor sugerido de R$19,90.

À venda nas farmácias e drogarias de todo o país, Bepantol® Baby hidrata, protege e ajuda na recuperação da pele sensível dos pequenos, mantendo-os livres de assaduras, também conhecidas como dermatite de fralda.

Passar uma camada fina de creme antiassadura após cada troca ajuda a proteger o bumbum do bebê contra possível inflamação na pele, já que esse tipo de irritação é comum entre bebês e crianças pequenas que possuem a pele sensível e delicada.

A Linha Bepantol® Baby — Sempre pensando no bem-estar da mãe, do pai e, claro, dos bebês, a Bayer oferece Bepantol® Baby, creme antiassaduras com tripla proteção: protege, hidrata e ajuda na recuperação da pele dos pequenos. Contém pró-vitamina B5, que cria uma barreira transparente, protegendo o bumbum do bebê e deixando-o mais resistente contra as assaduras. Além disso, o antiassaduras da Bayer é fácil de ser espalhado e retirado, evitando assim fricções desnecessárias. Sua fórmula hipoalergênica não contém agentes potencialmente irritantes, como fragrâncias, corantes e conservantes, que podem irritar a pele sensível do bebê. Bepantol® Baby é a evolução dos antiassaduras.

Preço médio sugerido de Bepantol® Baby: 30 gramas – R$ 19,90; 60 gramas – R$ 34,90; 100 – R$ 49,90.|www.bepantolbaby.com.br | www.bayer.com.br | SAC: 0800 723 1010 | sac@bayer.com.

Laboratórios ampliam investimento em medicamentos sem prescrição

Empresas como Aché e EMS têm intenção de aumentar portfólio de produtos com publicidade liberada

por SUZI CAVALARI
publicado em 12 de junho, 2017 – 07:00

Com a possível ampliação, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da lista de medicamentos isentos de prescrição (MIP) pode haver incremento significativo na publicidade já em 2018, uma vez que é permitida a propaganda desses produtos. Laboratórios como Aché e EMS devem focar suas estratégias de crescimento na categoria.

Hoje o mercado de MIP representa 22% do faturamento da indústria farmacêutica brasileira, com quase R$ 17 bilhões movimentados no ano passado, de acordo com a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). Um exemplo da força do segmento é o mexicano Genomma, maior anunciante do Brasil, com quase R$ 4 bilhões (tabela cheia, sem descontos) aportados em mídia em 2016, segundo a Kantar Ibope Media.

Paulo Nigro, presidente do Aché, uma das maiores farmacêuticas do país, assumiu o cargo em 2014 com o objetivo de, até 2020, dobrar o faturamento da companhia, que gira em torno de R$ 6 bilhões, com meta de manter esse ritmo a cada cinco anos até 2030. Para tanto, um de seus focos são os MIPs, que representam somente 5% da receita atual da fabricante, detentora de marcas como Sorine, Biofenac e Flogoral.

A expectativa da indústria é de que, no próximo ano, a nova regulamentação libere mais 30 categorias de medicamentos para comercialização sem receita médica. Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, detentor da EMS, crê na medida para desenvolver o segmento dentro de sua companhia, que, segundo ele, está bem aquém do potencial, com apenas 3% da receita. A projeção é de chegar a 15% já em 2018.

“Nosso foco de crescimento acelerado está no MIP, estamos investindo na complementação do nosso portfólio porque não atuamos em todas as classes terapêuticas. Além disso, vamos fortalecer a área de nutracêuticos (nutrientes que agem como remédio), cosmecêuticos, alimentos funcionais, probióticos, mais ligados à prevenção”, afirmou Nigro, em entrevista ao PROPMARK durante o Fórum da Saúde e Bem-estar, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na semana passada, em São Paulo.

“O bônus demográfico brasileiro nos fez rever nossos negócios”, afirma. No ano passado, o Aché comprou a Nortis (PR), empresa de antibióticos, além de uma linha de isentos de prescrição e nutracêuticos. Adquiriu, ainda, o gaúcho Tiaraju, voltado à produção de fitoterápicos. O Aché tem 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos, produzidos nos três complexos industriais: Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon e na Bionovis, joint-venture dedicada ao desenvolvimento de biotecnológicos.

Em dezembro último, a empresa anunciou aporte de R$ 500 milhões para construção de uma fábrica e um CD na região metropolitana de Recife (PE). De acordo com Nigro, a marca ganhou 0,7% de share em medicamento sob prescrição e cresceu 20% em 2016. Ainda segundo o executivo, no acumulado até maio deste ano, a empresa cresceu 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em janeiro, lançou o e-commerce de dermocosméticos e funcionais. O Aché é atendido pelas agências Babel/Azza, RaeMP e TV1, entre outras.

Dicol discute fabricação e armazenagem de medicamentos

Diretores analisarão proposta de norma para atualizar procedimentos para concessão de CBPF e CBPDA. Reunião pública desta terça (13/6) começa às 10h.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 17:32
Última Modificação: 12/06/2017 17:44

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá realizar, nesta terça-feira (13/6), a partir das 10 horas, a 15ª Reunião Ordinária Pública deste ano. Confira a pauta completa da reunião.

Está prevista discussão sobre proposta de Consulta Pública para atualização da RDC n°39/2013. A norma trata dos procedimentos administrativos para concessão da Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) e da Certificação de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem (CBPDA).

A plenária também irá deliberar sobre Proposta de Iniciativa para regulamentar a priorização de agendamento de inspeção internacional de Certificação de Boas Práticas de Medicamentos e Insumos.

Durante o encontro, serão analisadas propostas de Consulta Pública que regulamentam ingredientes ativos de agrotóxicos. A Diretoria também irá julgar recursos administrativos interpostos pelo setor regulado.
Transmissão

Acompanhe a 15ª Reunião Pública, ao vivo, por um dos links abaixo.

Via Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/bb5409fb403240eca0b745eff6269676 (você também pode rever o vídeo após a reunião).

Via DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer).

Leucemia linfoblástica aguda ganha novo tratamento

Registro do produto biológico Oncaspar foi publicado nesta semana.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/06/2017 14:58
Última Modificação: 12/06/2017 17:38

O novo medicamento Oncaspar (pegaspargase) será mais uma opção para o tratamento de pacientes diagnosticados com leucemia linfoblástica aguda (LLA). O medicamento foi registrado como produto biológico novo, de acordo com a resolução RDC 55, de 16 de dezembro de 2010. A publicação do registro foi feita nesta segunda-feira (12/6).

Como Oncaspar atua?

Oncaspar contém pegaspargase, que é uma enzima que decompõe a L-asparagina, um componente importante das proteínas, sem o qual as células não podem sobreviver. As células normais podem fabricar asparagina para si próprias, ao passo que algumas células cancerígenas não o fazem. Oncaspar reduz o nível de asparagina nas células cancerígenas do sangue e impede as células cancerígenas de crescer.

Qual é a indicação do Oncaspar?

O produto Oncaspar (pegaspargase) foi aprovado para as seguintes indicações terapêuticas: “Oncaspar é indicado como um componente da terapia antineoplásica combinada de pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA)”.

Janssen Brasil anuncia novas lideranças

A Janssen, empresa farmacêutica da família de Companhias Johnson & Johnson, acaba de realizar três contratações para o board da companhia no Brasil. Cynthia Diaferia assume a posição de diretora Comercial e terá como desafio identificar potenciais oportunidades nas áreas de Imunologia e Neurociência. Tatiana Ianhez, à frente da recém-criada diretoria de Excelência Comercial, irá atuar na eficiência organizacional por meio da sinergia entre todas as células de operação da Empresa. Thatiana Levorato chega para ocupar o cargo de diretora de Recursos Humanos (RH) e terá como foco o desenvolvimento e a retenção de talentos, além da consolidação de uma cultura de diversidade e de alta performance.

As novas contratações acontecem após algumas movimentações internas. Betina Lacker, que era a diretora de Recursos Humanos da Janssen Brasil, assumiu o cargo de head de RH do segmento de Consumo da Johnson & Johnson na América Latina. Maria Fernanda Prado deixou a diretoria Comercial no Brasil para ser Managing Director da Janssen na Turquia.

Sobre a Janssen
Na Janssen, trabalhamos para criar um mundo sem doenças. Transformar vidas buscando maneiras novas e melhores de prevenir, interceptar, tratar e curar doenças nos inspira. Nós reunimos as melhores mentes e buscamos as mais promissoras inovações científicas. Somos a Janssen. Colaboramos com o mundo para a saúde de todos. Para saber mais acesse: www.janssen.com. Siga a Janssen no Facebook e LinkedIn, e a J&J Carreiras no Facebook.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
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Roche anuncia resultados positivos de medicamento para câncer de pulmão

Postado Em 12/06/2017 por Redação do Paranashop

A Roche, líder em inovação em oncologia, acaba de apresentar, no encontro anual da ASCO (American Society Of Clinical Oncology), os resultados do estudo ALEX de fase III sobre o uso do Alecensa® (alectinibe) como tratamento inicial em pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células avançado (CPNPC) – e positivo para a alteração do gene ALK. Os dados demonstram redução significativa do risco de progressão da doença ou morte em 53%, quando comparado ao tratamento de referência, hoje com crizotinibe. Este tipo de câncer geralmente acomete pessoas mais jovens, com baixo ou nenhum histórico de tabagismo.

“Alecensa reduziu em mais da metade o risco de progressão da doença, além de diminuir o risco de disseminação do câncer no cérebro. Tivemos um desfecho significativamente melhor comparado ao tratamento convencional para a doença, estendendo o tempo médio que os pacientes viveram sem o agravamento do câncer de menos de um ano para mais de dois anos. Apresentaremos estes dados às autoridades regulatórias em todo o mundo, para termos este medicamento registrado e disponível aos pacientes com esta doença”, afirma Lenio Alvarenga, diretor médico da Roche Farma Brasil.

A pesquisa também aponta que alectinibe reduziu o risco de progressão da doença no sistema nervoso central em 84%¹. O perfil de segurança de alectinibe foi consistente com o já observado em estudos anteriores¹.

Sobre Alecensa

Alecensa® é um medicamento oral criado pela Chugai, centro de desenvolvimento do Grupo Roche no  Japão, para o tratamento de pacientes com Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) cujos tumores são identificados como positivos para alteração do gene  ALK. Este tipo de câncer geralmente é constatado em pessoas mais jovens que apresentam um histórico de pouco ou nenhum tabagismo². Alecensa está atualmente aprovado nos Estados Unidos, Europa, Kwait, Israel, Hong Kong, Canadá, Coreia do Sul, Suíça, Índia, Austrália, Singapura e Taiwan para o tratamento de CPNPC avançado (metastático) positivo para ALK, cuja doença se agravou após outro tratamento ou para aqueles que não puderam tolerar o tratamento com crizotinibe; e no Japão já está disponível para pessoas com CPNPC positivo para ALK.

O estudo global de fase III ALEX, de Alecensa® , inclui um teste de acompanhamento desenvolvido pela Ventana. Alecensa é comercializado no Japão pela Chugai Pharmaceutical, membro do Grupo Roche.

Sobre a Roche em câncer de pulmão

O câncer de pulmão é uma importante área de foco e investimento da Roche e estamos comprometidos em desenvolver novas abordagens, medicamentos e testes que possam auxiliar as pessoas com esta doença fatal. Nosso objetivo é fornecer uma opção de tratamento eficaz para todas as pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão. Atualmente, temos quatro medicamentos aprovados para tratar determinados tipos de tumores e mais de dez novas moléculas em  desenvolvimento em  nossa linha de pesquisa para atingir os impulsionadores genéticos – ou mutações – mais comuns no câncer de pulmão ou que estimulam o sistema imunológico a combater a doença.

Sobre a Roche

A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços da ciência que melhorem a vida das pessoas. Combinando as forças das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, a Roche se tornou líder em medicina personalizada – estratégia que visa encontrar o tratamento certo para cada paciente, da melhor forma possível.

É considerada a maior empresa de biotecnologia do mundo, com medicamentos verdadeiramente diferenciados nas áreas de oncologia, imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. É também líder mundial em diagnóstico in vitro e tecidual do câncer, além de ocupar posição de destaque no gerenciamento do diabetes. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso dos pacientes às inovações médicas trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Vinte e nove medicamentos desenvolvidos pela Roche fazem parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos que podem salvar vidas, antimaláricos e terapias contra o câncer. Pelo oitavo ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como a empresa mais sustentável do grupo Indústria Farmacêutica, Biotecnologia e Ciências da Vida pelos Índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI).

Com sede em Basileia, na Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2016, empregou mais de 94.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 9,9 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 50,6 bilhões de francos suíços. A Genentech, nos Estados Unidos, é um membro integral do Grupo Roche. A Roche é acionista majoritária da Chugai Pharmaceutical, no Japão. Para mais informações, visite www.roche.com.br.

Referências

1. Shaw AT, et al. Alectinib versus crizotinib in treatment-naïve advanced ALK-positive non-small cell lung cancer (NSCLC): Primary results of the global phase III ALEX study. Presented at: ASCO Annual Meeting; 2017 Jun 2-6; Chicago, IL, USA. Abstract #LBA9008.

2. Gridelli C, et al. ALK inhibitors in the treatment of advanced NSCLC. Cancer Treatment Reviews. 2014;40:300-306.

3. FDA. FDA approves new oral therapy to treat ALK-positive lung cancer. [Internet; cited 2017 May 22]. Available from:https://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm476926.htm.

<giuliana.gregori@comuniquese2.com.br>

Medicamento diminui tempo de tratamento da malária de 7 para 1 dia

Tratamento novo foi apresentado durante conferência em Manaus. Se aprovado, medicamento deve ser comercializado em dois ou três anos.

Por G1 AM

12/06/2017 17h25

Um novo medicamento pode reduzir de sete para um dia o período de tratamento da malária. Resultados de um estudo realizado de 2014 a 2016 foram apresentados durante uma conferência em Manaus nesta segunda-feira (12). Segundo pesquisadores, a tafenoquina será usada em um único comprimido.

Na 6ª Conferência Internacional sobre Pesquisa de Plasmodium vivax, mais de 400 cientistas discutem os desafios e estratégias para o controle e eliminação do Plasmodium vivax, parasita transmissor do tipo mais incidente de malária no mundo. Segundo um levantamento apresentado por pesquisadores brasileiros, 90% dos casos registrados no Brasil são causados pelo Plasmodium vivax. Os primeiros meses de 2017 em Manaus finalizaram com registro de 1.631 casos da doença.

Medicamento

Wuelton Monteiro, pesquisador da Fundação de Medicina Tropical Doutora Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) explica que, atualmente, o tratamento da malária é com a combinação de duas drogas, a cloroquina e a primaquina, e dura sete dias. Com o novo medicamento, chamado tafenoquina, o tempo de tratamento pode passar de sete dias para um dia.

"A tafenoquina – se for introduzida -, será utilizada em um único dia após o diagnóstico. Essas são as duas únicas drogas conhecidas para uso em humanos que causam a chamada 'cura radical', que é a eliminação completa dos parasitas no organismo. Eliminam, inclusive, as formas latentes que ficam no fígado e são responsáveis pelas recaídas", afirma o pesquisador.

Monteiro diz que o estudo reuniu profissionais de vários países como Brasil, Peru, Índia e Tailândia e a maior parte dos 100 pacientes testados foram brasileiros, por meio da Fundação de Medicina Tropical, em Manaus.

"Mais uma vez Manaus está se destacando na área de pesquisa clínica e mostrando capacidade fazer pesquisas de ponta e drogas que vão revolucionar o tratamento da malária, o controle, e, quem sabe, a eliminação dessa doença", almeja.

A estimativa é que o medicamento esteja disponível para o uso em dois ou três anos, pois ele será registrado e o processo passa por várias fases até ser liberado para comercialização. O medicamento já completou as três fases requeridas de testes, e o próximo passo é o registro do produto.

Doença atinge milhares

Dados do Boletim Epidemiológico Anual de Malária, referentes a 2016, apontam que Manaus registrou 8.455 casos da doença no ano passado.A quantidade de pessoas contaminadas teve uma pequena queda em relação a 2015, quando foram 8.501 caso notificados.

O documento aponta que das 1.017 localidades ativas (áreas urbanas, assentamentos e áreas rurais) de Manaus, 450 apresentaram casos de malária. Destas, 68 concentraram até 80% dos casos e 24 foram responsáveis por 50% dos casos positivos da doença entre janeiro e dezembro do ano passado.

Somente em janeiro de 2017, 2,1 mil casos já tinham sido registrados no Amazonas, conforme levantamento da Fundação de Vingilância Sanitária. A pesquisa não mostrou quais cidades tinham o maior número dos casos registrados.

Tratamentos reduzem risco de morte por câncer

Medicamentos para três tipos de câncer apresentam resultados promissores e renovam esperança dos pacientes

10:23 · 12.06.2017

Pacientes com câncer de próstata, leucemia linfocítica crônica e mieloma múltiplo podem ter redução do risco de morte e mais tempo de vida.

Durante o 53º Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado em Chicago (EUA). Determinados achados mostraram-se tão promissores que a organização do evento destacou as evidências como “estratégias em oncologia que terão impacto direto na assistência ao paciente”.

Câncer de próstata metastático

O resultado mais proeminente diz respeito aos benefícios da adição do acetato de abiraterona (mais prednisona) ao tratamento atual para homens recentemente diagnosticados com câncer de próstata metastático.

Os achados de eficácia mais importantes desse estudo foram a redução significativa do risco de morte de 38%, o controle da progressão da doença em 53%, bem como a diminuição em 66% do risco de receber quimioterapia no futuro.

Aspectos relacionados à qualidade de vida do paciente também foram encontrados: redução em 30% do risco de aparecimento de dor, de fraturas e de outros episódios relacionados com o esqueleto.

"Esta é uma informação nova importante uma vez que nem todos os pacientes respondem bem ao tratamento padrão atual”, esclareceu o autor principal do estudo e chefe do Departamento de Oncologia Clínica do Instituto Gustave Roussy Karim Fizazi.

Leucemia linfocítica crônica

Também foi apresentado um acompanhamento de longo prazo que comparou eficácia e segurança do tratamento com ibrutinibe versus ofatumumabe, em pacientes com leucemia linfocítica crônica recidivados/refratários.

Os resultados mostraram que o tratamento prolongado com ibrutinibe nesses pacientes foi bem tolerado e continua a demonstrar sobrevida livre de progressão sustentada, independentemente de fatores genéticos que podem conferir um pior curso da doença.

“Essas descobertas demonstram o benefício contínuo do ibrutinibe para pacientes com leucemia linfocítica crônica previamente tratada”, explica John C. Byrd, médico e professor no Ohio State University Compreensive Cancer Center.

“Com mais de quatro anos de acompanhamento, continuamos impressionados com a durabilidade e controle da doença com o medicamento”, completa Peter F. Lebowitz, líder global de Oncologia na Janssen.

Mieloma Múltiplo

Outras duas atualizações demonstraram resultados animadores para daratumumabe, recentemente aprovado no Brasil para o tratamento do mieloma múltiplo recidivado e/ou refratário.

O daratumumabe demonstrou melhora da taxa de resposta global em comparação com a terapia padrão, independentemente do risco citogenético ou da idade dos pacientes.

A combinação de daratumumabe com bortezomibe e dexametasona proporcionou uma redução do risco de progressão de doença ou de morte de 81% quando utilizado de forma precoce, como segunda linha de tratamento, na comparação com a terapia padrão.

"Juntos, esses dados demonstram o potencial de daratumumabe em combinação com uma série de outros tratamentos padrão para pacientes em vários estágios da doença", esclareceu Peter F. Lebowitz, líder global de Oncologia na Janssen.

Conheça o Relatório de Atividades 2016 da Anvisa

A publicação, que está disponível no site da Agência, apresenta de forma clara as principais entregas realizadas último ano. Publicado:

12/06/2017 11:39
Última Modificação: 12/06/2017 11:44

Já está disponível, no site da Anvisa, o Relatório de Atividades 2016. A publicação foi construída a partir dos nove objetivos estratégicos da Agência e apresenta as principais entregas realizadas no período.

O Relatório revela, por exemplo, que 882 medicamentos foram registrados pela Anvisa em 2016. O número representa um aumento de 12% em relação à 2015. O total de dispositivos médicos registrados também foi expressivo no último ano: 1.594 produtos, sendo 400 relativos a materiais ortopédicos. O tempo médio de registro caiu de 865 para 222 dias.

Também em 2016, a Agência autorizou 262 ensaios clínicos para condução no Brasil. O número indica um aumento de 13% após a publicação da RDC nº 09/2015, o que contribuiu para agilizar o tempo de avaliação, aumentando a competitividade do país.

No ano passado, a Anvisa traduziu 100% dos compêndios da Farmacopeia Brasileira para o inglês e o espanhol. Além disso, com a instituição do Peticionamento Eletrônico para Importação (PEI), a Agência conseguiu eliminar o manejo em papel de 350 mil processos por ano.

Outro dado descrito no Relatório de Atividades é Gestão do Estoque Regulatório, que organizou cerca de 1.200 atos normativos, como Resoluções, Instruções Normativas e Portarias, em uma biblioteca de temas.

Para o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, os dados descritos no relatório evidenciam o compromisso dos servidores da Agência com o aperfeiçoamento do processo regulatório. “A redução dos tempos de análise em várias áreas é um dos melhores indicadores desse compromisso. A Anvisa também conseguiu, em 2016, maior reconhecimento internacional, consolidando-se como uma das autoridades regulatórias de maior prestígio no mundo. Essas ações realizadas contribuíram para ampliar a proteção à saúde da população e para garantir maior desenvolvimento das empresas nacionais”, relata.

Confira, em primeira mão, o Relatório de Atividades Anvisa 2016 clicando aqui.